Sobre o Artigo

Autor :

www.islamhouse.com

Data :

Sat, Jul 30 2016

Categoria :

Biografias e Sábios

APÓS O HAJJ, E O ANO NOVO

 

O quarto Khalífah do Isslam , Aliy (Radia Allah Anhu)

PORTUGUÊS
قصة علي رضي الله عنه
        



Reviser's name:
:
مراجعة: Muhammad Fakir

 

 

    

 

 

 A biografia de Aliy(Radiallahu Anhu)

    
Áli Ibn Abi Tálib

Quarto Khalifa do Isslam

Nascimento: 17 de março de 599AD, Arábia Saudita

Assassinado em: 27 de janeiro de 661AD, Mesquita de Kufa, An-Najaf, Iraque

FILHOS:

Husayn ibn Ali (Filho)
Hasan ibn Ali (Filho)
Zaynab bint Ali (Filha)
Abbas ibn Ali (Filho)
Umm Kulthum bint Ali (Filha)
Muhammad ibn Abu Bakr (Filho)
Muhammad ibn al-Hanafiyyah (Filho)
Muhsin ibn Ali (Filho)
Umar bin Ali (Filho)
Abi Bakr bin Ali (Filho)
Muhammad al-Awsat ibn Ali (Filho)
Fatima bint Ali (Filha)
Jafar ibn Ali (Filho)
Abdullah ibn Ali (Filho)
Ubaid Allah bin Ali (Filho)
Jumana bint Ali (Filha)
Yahya ibn Ali (Filho)
Um al-Kiram bint Ali (Filha)
Ramla bint Ali (Filha)
Um Hani bint Ali (Filha)
Musa ibn Ali (Filho)
Um Salma bint Ali (Filha)
Um Jafar bint Ali (Filha)
Khadija bint Ali (Filha)
Ruqayah bint Ali (Filha)
Umamah bint Ali (Filha)
Nafeesa bint Ali (Filha)
Um al-Hasan bint Ali (Filha)
Maymūnah bint Ali (Filha)
Muhammad al-Asghar ibn Ali (Filho)
Awn ibn Ali (Filho)

Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso

Louvado seja ALLAH, Protetor dos temente e Ajudante dos enfraquecidos. Que a paz e a graça de ALLAH esteja com o derradeiro dos profetas e dos mensageiros, nosso Profeta Muhammad (ﷺ), com os seus familiares e com todos os seus companheiros

Esta é a última jornada dos Khalifas probos e líderes dos orientados. Vamos viver com ela com o quarto Khalifa probo, um dos dez auspiciados com o Paraíso, o primeiro menino a adotar o Islam, o Khalifa mais próximo em parentesco do Rassulullah (ﷺ). É o seu primo, tendo o mesmo avô, Abdul Mutalib, marido da filha do Profeta (ﷺ)

ÁLI IBN ABI TÁLIB (رضي الله عنه)

Um dos famosos sábios, dos ascetas conhecidos, os oradores lembrados, herói dos heróis, cavaleiro dos cavaleiros, forte, o mestre dos corajosos, o portador do estandarte no dia de Khaibar para educar todo covarde!

SOB A DOÇÃO DO PROFETA (ﷺ)

Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه) foi educado na casa do Profeta (ﷺ), isso antes do início da mensagem. Ibn Isaac relatou, com base em Mujáhid Ibn Jubair: “Foi da graça de ALLAH ao Áli Ibn Abi Tálib que uma crise se abateu sobre os coraixitas. Abu Tálib tinha uma família numerosa. O Profeta (ﷺ) pediu ao Abbás, um dos mais ricos entre o clã de Háchim, para aliviarem a carga familiar de Abu Tálib, adotando cada um deles um dos filhos dele. O Abbás aceitou e foram ter com Abu Tálib, expondo-lhe a questão. Este lhes disse: “Se vocês me deixarem ‘Aquil, podem fazer o que quiserem.” O Rassulullah (ﷺ) levou Áli e o Abbás levou Jaafar. Áli permaneceu com o Profeta (ﷺ) até o início de sua mensagem. Ele o seguiu, acreditando e tendo confiança nele.

A SUA CONVERSÃO

Áli (رضي الله عنه) disse: “O Rassulullah (ﷺ) foi comissionado na segunda-feira, e eu adotei o Islam na quarta-feira.” Foi o primeiro menino a se tornar muçulmano. Estava com oito anos de idade. Devido à sua pouca idade e a sua permanência na casa do Profeta (ﷺ), Áli Ibn Abi Tálib foi educado na boa conduta. Nunca foi pueril, nunca adorou ídolos, nunca ingeriu álcool, nem conheceu o caminho da diversão e da indecência.

DORMIU NO LEITO DO PROFETA (ﷺ)

No dia da Hégira, Áli Ibn Abi Talib (رضي الله عنه) dormiu no leito do Profeta (ﷺ), mesmo sabendo do perigo que estava correndo, uma vez que os politeístas estavam à espreita, do lado de fora, armados, querendo matar quem estavam dormindo no leito. A sua vida, porém, não era mais querida do que a vida do Rassulullah (ﷺ).

ENTREGA DOS DEPÓSITOS

Quando o Profeta (ﷺ) migrou para Madina, ordenou Áli (رضي الله عنه) a permanecer em Makka para devolver os depósitos que estavam sob a guarda do Profeta (ﷺ), e então o seguisse junto com a sua família, e ele o fez.

SUAS PARTICIPAÇÕES

Áli (رضي الله عنه) participou da batalha de Badr, e foi decisivo nela. Participou de Uhud, e estava do lado direito portando o estandarte depois de Mus’ab Ibn Umair. Participou da Batalha do Fosso e matou o herói dos árabes e um de seus famosos valentes, Amru Ibn Wad al Ámiri. Participou do pacto de Hudaibiya, da aclamação de Radhwan. Participou da expedição de Khaibar, tendo uma participação espantosa, conquistando a fortaleza e matando o seu comandante. Participou de Umratul Cadhá. Nela o Profeta (ﷺ) disse: “Você é de mim e eu sou de você.” (Bukhári).

Participou da conquista de Makka, da campanha de Hunain, de Taif. Em todas essas batalhas lutou com coragem ímpar. Ele acompanhou o Rassulullah (ﷺ) na Umra à partir de Ju’rána. O Rassulullah (ﷺ) o enviou como Amir e governador do Iêmen, juntamente com Khálid Ibn al Walid. Acompanhou o Rassulullah (ﷺ) na Peregrinação de Despedida, levando as oferendas, cumprindo os rituais que o Rassulullah (ﷺ) cumpria. Acompanhou-o na oferenda, permanecendo com o ihram (veste da peregrinação) até sacrificarem as oferendas após o término dos rituais da peregrinação.

SERÁ QUE O PROFETA (ﷺ) DESIGNOU ÁLI PARA A SUA SUCESSÃO?

Quando o Profeta (ﷺ) adoeceu, o Abbás disse para Áli (رضي الله عنه): “Pergunte ao Rassulullah (ﷺ) quem irá sucedê-lo?” Áli respondeu: “Por ALLAH que não irei perguntar. Se ele nos proibir, as pessoas não irão nos aceitar mais depois dele.” As tradições verdadeiras e sinceras mostram que o Rasssulullah (ﷺ) não indicou a ele ou a ninguém para sucedê-lo, mas aludiu ao Siddik e indicou de forma compreensível e visível a ele.

O que muitos ignorantes alegam que ele indicou Áli para o khalifado, estão mentindo, proferindo calúnias e falsidades, e cometem um grave erro, acusando os companheiros de traição e de parcialidade, deixando de executar o seu testamento, desviando-o para outro, sem sentido nem causa.

Cada crente em ALLAH e no Seu Mensageiro confirma que o Islam constitui na verdade e sabe que essa alegação é falsa, porque os companheiros do Rassulullah (ﷺ) eram pessoas melhores depois dos profetas, as melhores gerações dessa comunidade, a mais nobre das comunidades neste mudo e no Outro, de acordo com o texto do Alcorão, do consenso dos antecessores e dos sucessores, com a graça de ALLAH.

Alegar, também, que o Profeta (ﷺ) designou Áli (رضي الله عنه) para o khalifado e ele não o exigiu, mas exerceu a função de ministro e conselheiro dos khalifas anteriores, casou e concedeu sua filha em casamento, acusando-o de mudez e fraqueza, ALLAH está isento disso, pois ele foi o cavaleiro indomável, que não se furtava em pronunciar a verdade.

A SUA POSIÇÃO QUANTO AO KHALIFADO DOS QUE O ANTECEDERAM

Quando o Rassulullah (ﷺ) faleceu, Áli participou da preparação, banho e amortalhamento e sepultamento do corpo. Quando o Siddik foi aclamado, em Saquifa, Áli fazia parte dos que o aclamaram na mesquita. Estava ao lado do Siddik, com os outros líderes dos companheiros, consciente de seu dever de obedecê-lo e servi-lo.

Quando Abu Bakr (رضي الله عنه) faleceu e Umar (رضي الله عنه) assumiu o khalifado por designação de Abu Bakr, Áli (رضي الله عنه) participou de sua aclamação, e foi o seu fiel conselheiro. Diz-se que Umar (رضي الله عنه) lhe pediu para sentenciar durante o seu Khalifado, foi com ele e um grupo dos companheiros para a Síria, assistiu ao seu discurso em Jábiya.

Quando Umar foi apunhalado, e tornou a sucessão numa questão de consulta entre seis candidatos, com Áli (رضي الله عنه) sendo um deles, e a escolha ficou entre Osman e Áli e a escolha ficou com Osman, ele acatou a escolha.

Quando Oman foi assassinado, numa sexta-feira, as pessoas escolheram Áli e o acalmaram. Áli negou-se atendê-los em aceitar o Khalifado mesmo com a insistência no pedido. Ele se retirou para o pomar de Bani Ámru Ibn Mabdul e se fechou no local. As pessoas foram atrás dele, insistiram com ele, juntamente com Tal-há e Zubair. Disseram-lhe: “Não se pode ficar sem um governante.” Continuaram insistindo com ele até aceitar.

SUAS VIRTUDES

Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه) teve muitas virtudes e muitos méritos. O Imam dos sunnitas, Ahmad Ibn Hanbal (que ALLAH tenha piedade dele), disse: “Nenhum dos companheiros do Rassulullah (ﷺ) teve os méritos de Áli.” Isso indica o amor dos sunnitas a Áli (رضي الله عنه) e os familiares do Profeta (ﷺ), pois eles conservaram essas tradições e as narraram como as ouviram do Profeta (ﷺ), sem omitir nenhuma delas. Entre as tradições a respeito de seus méritos (رضي الله عنه), citamos:

Primeiro. Áli como Mártir:

Abu Huraira (رضي الله عنه) relatou que o Rassulullah (ﷺ) estava em Harrá juntamente com Abu Bakr, Umar, Osman, Áli, Tal-há e Zubair, e a rocha se moveu. O Rassulullah (ﷺ) disse: “Quita, está sobre você um profeta, ou Siddik ou mártir.”

Segundo. Áli no Paraíso.

O Rassulullah (ﷺ) disse: “Abu Bakr estará no Paraíso, Umar estará no Paraíso, Osman estará no Paraíso e Áli (رضي الله عنهما) estará no Paraíso.” (Ahmad).

Terceiro. Só o ama o crente e só o odeia o hipócrita:

Áli (رضي الله عنه) disse: “Por Aquele que criou a semente e fez soprar a brisa, que o Profeta iletrado (ﷺ) me afiançou que só me amará o crente e só me odiará o hipócrita.” (Musslim).

Quatro. Sua posição em relação ao Profeta (ﷺ):

Saad Ibn Abi Waccas relatou que o Rassulullah (ﷺ) deixou Áli em Madina durante a expedição de Tabuk. Disse-lhe: “Ó Rassulullah, está me deixando junto com as mulheres e as crianças”? Respondeu-lhe: “Você não ficaria satisfeito ser para mim o que Aarão foi para Moisés? Fique sabendo que não haverá qualquer profeta depois de mim” (Bukhári e Musslim).

Quinta. Familiares do Profeta (ﷺ).

Saad Ibn Waccas relatou que quando o seguinte versículo: “Vinde! Convoquemos os nossos filhos e os vossos” (3:61), o Rassulullah (ﷺ) convocou Áli, Fátima, Hassan e Hussein e disse: “Ó ALLAH, estes são os meus familiares” (Musslim)

Sexta. Áli ama ALLAH e Seu Profeta (ﷺ), ALLAH e Seu Profeta (ﷺ) o amam.

Sahl Ibn Saad (رضي الله عنه) relatou que o Rassulullah (ﷺ) disse no dia de Khaibar: “Amanhã vou entregar o estandarte a um homem, por intermédio do qual, ALLAH irá conceder a vitória. Ele ama ALLAH e Seu Profeta (ﷺ) e ALLAH e Seu Profeta (ﷺ) o amam”. As pessoas foram dormir querendo adivinhar a quem daria o estandarte. Ao amanhecer, foram ter com o Rassulullah (ﷺ), cada um desejando ser escolhido. Ele perguntou: “Onde está Áli Ibn Abi Tálib”? Responderam-lhe: “Ele está se queixando dos olhos”. Pediu: “Mandem chamá-lo”. Áli chegou, o Rassulullah (ﷺ) pegou a sua saliva, passou nos olhos dele, fez uma prece e a vista de Áli ficou boa, sem dor. Deu-lhe o estandarte e ALLAH lhe concedeu a vitória. (Bukhári e Musslim).

Sétima. Áli, como juiz.

Áli (رضي الله عنه) relatou: “O Rassulullah (ﷺ) me enviou ao Iêmen, como juiz. Perguntei-lhe: ‘Ó Rassulullah, está me enviando a pessoas mais velhas do que eu para ser juiz deles’? Respondeu: ‘Vai, ALLAH, Altíssimo, firmará a sua língua e orientará o seu coração’. (Ahmad e Nissá-i).

Oitava. Você é meu e eu sou seu.

Bará Ibn ‘Azib (رضي الله عنه قال) relatou que o Profeta (ﷺ) disse a Áli: “Você é meu e eu sou seu”. (Bukhári).

Habachi Ibn Junáda relatou que o Profeta (ﷺ) disse: Áli é meu e eu sou dele e, só pagam as minhas dívidas, eu ou Áli”. (Ahmad e Tirmizi).

OS ELOGIOS DOS COMPANHEIROS E DE SEUS ANTECESSORES

Umar Al Khattab (رضي الله عنه) disse: “Áli é o nosso juiz”. Costumava pedir refúgio em ALLAH, quanto aos problemas em que não havia opinião de Abul Hassan, quer dizer Áli (رضي الله عنه). Ibn Abbás (رضي الله عنه) disse: “Quando era-nos apresentado um parecer de Áli, não objetávamos”.

Ibn Saad, baseado em Said Ibn Mussib relatou: “Nenhum dos companheiros se atrevia a dizer: ‘Perguntem-me’, a não ser Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه)”.

Ibn Mass’ud declarou: “O mais sensato e o maior juiz de Madina era Áli (رضي الله عنه)”.

Aicha (رضي الله عنها) declarou: “Era o mais conhecedor do que restou dos companheiros quanto a Sunna”.

Massruk declarou: “O conhecimento dos companheiros do Rassulullah (ﷺ) terminou em Umar, Áli e Ibn Mass’ud (رضي الله عنهما)”.

Abdullah Ibn Abbás (رضي الله عنه) disse: “Áli (رضي الله عنه) possuía um conhecimento vasto, foi um dos primeiros muçulmanos, genro do Profeta (ﷺ), jurisprudente da Sunna, aliado nas batalhas e muito generoso”.

Umar Ibn Al Khattab (رضي الله عنه) disse: “Foram concedidas a Áli pelo Profeta (ﷺ) três características, se uma deles fosse concedida a mim, eu a preferiria às coisas mais valiosas”. Perguntaram-lhe: “Quais são”? Respondeu: “O casamento com a sua filha, a sua residência na mesquita e o estandarte no dia de Khaibar”.

Áli (رضي الله عنه) disse: “Por ALLAH, nenhum versículo foi revelado sem que eu soubesse sobre o quê, onde e a respeito de quem foi revelado. Meu Senhor me concedeu um coração sensato e uma língua eloquente”.

CONDUTA DE ÁLI IBN ABI TÁLIB (رضي الله عنه)

Costumava varrer a casa da moeda, rezava nela, com a esperança de que ALLAH testemunhasse que não deixava de distribuir os bens entre os muçulmanos.

SEU ASCETISMO

Quando Áli (رضي الله عنه) assumiu o khalifado, não mudou a sua conduta ascética quanto ao mundo. Recusou-se a morar no palácio do khalifado. Abandonou-o dizendo: “É o palácio dos insânos, nunca irei morar nele”.

Jarmuz relatou: “Vi Áli (رضي الله عنه) vestindo roupas rústicas, a calça até metade da canela, camisa curta, com bastão na mão, andando pelo mercado, ordenando às pessoas temerem a ALLAH e serem honestas no seu comércio, dizendo-lhes: “Pesem e meçam devidamente”.

SUA JUSTIÇA

Áli (رضي الله عنه) sentiu falta de um escudo quando estava em Siffin, encontrou-o na casa de um judeu. Queixou-se ao juiz Churaih, acusando-o de ter roubado o escudo. O judeu negou. Churaih pediu a Áli (رضي الله عنه) para que apresentasse testesmunhas. Áli (رضي الله عنه) apresentou o seu ajudante e Hassan (رضي الله عنه). O juiz lhe disse: “Testemunho de filho não é aceito” e sentenciou a favor do judeu. O judeu então disse: “Ó Amir dos crentes me levou perante o juiz e este o condenou”. Por isso declaro: “Presto testemunho de que não há outra divindade além de ALLAH e de que Muhammad é seu Mensageiro. O escudo é seu, ó Amir dos crentes”. Áli (رضي الله عنه) lhe deu o escudo de presente.

Dhirar Bin Dhamra Descreve Áli. Muáwiya pediu a Dhirar Ibn Dhamra: “Descreve-me Áli.” Respondeu-lhe: “Isente-me disso.” Pediu-lhe: “Peço-lhe por ALLAH que o faça.” Disse: Era, por ALLAH, de longa visão, muito forte, falava com eloqüência e sentenciava com justiça. O conhecimento brotava de seus flancos, sua língua pronunciava sabedoria, negava o mundo e suas flores e tinha intimidade com a noite e suas trevas. Era, por ALLAH, de lágrima fácil, de pensamento longo, gostava as vestes curtas e os alimentos simples. Era como nós, respondia quando era perguntado, atendia ao nosso convite e nós, por ALLAH, apesar de sua proximidade não conseguíamos lhe falar por respeito e reverência.

Ele valorizava os religiosos, se aproximava dos necessitados. O forte não cobiçava o sua ilicitude e o fraco não se desesperava pela sua justiça. Presto testemunho que o vi em algumas situações, tarde da noite, segurando a barba, agitado como se tivesse sido picado, chorando de tristeza e dizendo: “Ó mundo, tente outro, não adianta se expor ou se enfeitar. Sei de três coisas a seu respeito: A sua vida é curta, o seu perigo é grande. Temo a pouca provisão, a longa jornada e a solidão do caminho.” Muáwiya chorou e disse: “Que ALLAH tenha misericórdia de Abul Hassan. Por ALLAH, era realmente assim.”

SEU ASSASSINATO

Quando a disputa entre Áli (رضي الله عنه) e Muáwiya (رضي الله عنه) se agravou, três pessoas dos khawárij resolveram assassinar Áli, Muáwiya e Umar Ibn Al ‘As (Que ALLAH esteja Satisfeito com todos eles). Quanto ao encarregado de assassinar Áli (رضي الله عنه), foi Abdul Rahman Ibn Muljim (Que ALLAH o deteste). Foi ajudado por Chubaib Ibn ‘Ajra Achja’i (Que ALLAH o deteste).

Na noite de sexta-feira, 17 de Ramadan do ano 40 da Hégira, Áli (رضي الله عنه) acordou cedo para o Sahur, o Muézin foi ter com ele e o avisou do horário da oração. Áli (رضي الله عنه) saiu, chamando as pessoas à oração. Os dois criminosos estavam de tocaia. Chubaib o segurou, Áli (رضي الله عنه) o golpeou com a espada. A espada atingiu a porta. Então, Ibn Muljim o golpeou com a espada, atingindo-o na fronte e fugiu. Chubaib voltou para casa e um homem de Bani Umaiya o matou.

Quanto a Ibn Muljim, foi perseguido, preso e levado até Áli (رضي الله عنه) que o olhou e disse: “Vida por vida. Se eu morrer, matem-no como me matou. Se eu escapar, vou estudar o seu caso”.

Ibn Muljim ficou preso, enquanto Áli (رضي الله عنه) permaneceu vivo na sexta e no sábado, faleceu na noite de domingo. Hassan (رضي الله عنه) ordenou que cortassem a cabeça de Ibn Muljim.

Que ALLAH esteja satisfeito com Áli Ibn Abi Tálib (رضي الله عنه). Ó Senhor seja testemunha de que o amamos, a todos os khalifas probos e a todos os companheiros de Seu Profeta. Que ALLAH abençoe e dê paz ao nosso Profeta Mohammad (ﷺ), aos seus familiares e a todos os seus companheiros. Ámen