A Visão do Islam quanto ao sexo

A Visão do Islam quanto ao sexo

A Visão do Islam quanto ao sexo
نظرة الإسلام للجنس باللغة البرتغالية
    

Abd Ar-Rahman bin Abd Al-Kareem Al-Sheha
د.عبد الرحمن بن عبد الكريم الشيحة

Traduzido para a Lingua Portuguesa por:
EUROPEAN ISLAMIC RESEARCH CENTER (EIRC)
المركز الأوروبي للدراسات الإسلامية
& Samir El Hayek
Revisão
Ali Momade Ali Atumane
 
©WWW.ISLAMLAND.COM


 
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso
Louvado seja Deus, que as benções e a paz estejam com o nosso Profeta Mohammad, com sua família e com seus companheiros.
O Islam considera o instinto sexual uma necessidade que deve ser satisfeita, alias, considera-o um ato desejável e exigido se for satisfeito na forma instituida pela lei de Deus e não algo sujo que deve ser evitado. Deus, Exaltado Seja, diz: “Aos homens foi abrilhantado o amor à concupiscência: mulheres, filhos, entesouramento do ouro e da prata, os cavalos de raça, o gado e as sementeiras. Tal é o gozo da vida terrena; porém, a bem-aventurança está ao lado de Allah.”
O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "As coisas mais queridas para mim são as mulheres e o perfume, e a oração constitui na menina dos meus olhos."
O Islam proíbe reprimir o instinto sexual por ser a religião inata, de senso comum, que não colide, mas se coaduna com ele e atende aos seus próprios desejos e necessidades de acordo com controles legais para assegurar a sua satisfação de forma correta, afastando-se da prática animalesca e da ociosa sensualidade. Esse instinto pode ser a causa da entrada das pessoas no Inferno se for satisfeito de forma ilegal. Abu Huraira (que Deus esteja satisfeito com ele) relatou: “Ao Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) foi perguntado: ‘Que é que mais faz entrar as pessoas no Paraíso?’ Respondeu: ‘O temor a Deus e a excelência de caráter.’ Foi também interrogado sobre o que mais faz entrar as pessoas no Inferno. Respondeu: “A boca e os órgãos genitais”.
Neste livreto, vamos tentar descobrir o método seguido pelo Islam na organização do instinto sexual e a sua sofisticação para torná-lo adoração - se satisfeito de forma legal – o muçulmano é recompensado por ele como é recompensado por outras boas obras. Abu Zar (que Deus esteja satisfeito com ele) relatou que alguns homens se dirigiram ao Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) e lhe disseram: “Ó Mensageiro de Deus, os ricos levam todas as recompensas; eles rezam tal como rezamos; jejuam como jejuamos, e, quanto à caridade, eles dão o que lhes sobra de seus bens.” Disse o Profeta: “Acaso não vos deixou Deus nada que possais oferecer como caridade? Pois sabei que o pronunciardes ‘Glorificado seja Deus!’ é uma caridade; e a proclamação de ‘Deus é o Maior!’ é uma caridade; e a pronuncia de ‘Louvado seja Deus!’ é também uma caridade; e a proclamação de ‘Não há outra divindade além de Deus!’ é uma caridade. A recomendação do bem é uma caridade, e o opor-se ao que é mal é uma caridade; inclusive, a relação sexual do indivíduo é uma caridade também.” Disseram-lhe: “Ó Mensageiro de Deus, o fato de que um satisfaça o seu desejo, isso também é merecedor de recompensa?” Respondeu o Profeta: “Porventura, se o tivesse satisfeito de modo ilícito, não teria cometido uma falta? Desse mesmo modo, será recompensado quando o satisfizer de modo lícito.”
O Islam  tornou o casamento à maneira correta através da qual o instinto sexual do muçulmano é satisfeito e o incentiva. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Ó jovens, quem de vocês tiver a capacidade de sustentar uma esposa, deve casar, pois isso é o melhor para preservar o olhar e a castidade. Quem não puder, deve jejuar, que lhe será proteção (contra o adultério)."
O Islam considera o casamento uma necessidade inata do indivíduo para sossegar a alma... Em relação à sociedade, um leito, que proporciona o amor, a compaixão e o altruísmo... Quanto à espécie humana uma maneira de conservá-la com a reprodução... E quanto a tudo isso, uma maneira de castidade, estabilidade, honra e dignidade privada e pública. Portanto, abster-se dele é abster-se de todas estas vantagens e o abandono aos métodos naturais e sociais que equilibram o instinto da pessoa na sua exigência.
O propósito do casamento no Islam é a convivência, a estabilidade psicológica e emocional para ambos os cônjuges. Deus, Glorificado e Exaltado Seja, diz: "Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisto há sinais para os sensatos."
O objetivo também é a acastidade, a proteção de cada um dos cônjuges de cair ou escorregar na lama da imoralidade. Deus, Exaltado Seja, diz: "Elas são vossas vestimentas e vós o sois delas."
Por isso, o Islam encontra quem se opõe a ele e se choca com ele daqueles que se degeneraram e apelam para a liberdade sexual sem a disciplina da religião e o controle da Chari’a. O Islam eleva os seus seguidores para não serem como animais, com a rédea solta para satisfazerem seus instintos sexuais como e onde quiserem. Que péssima culpa e crime horrível a pessoa colocar o seu esperma em órgão sexual ilícito. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Quando o adultério e a usura aparecerem num povo, isso permitirá que seja castigado por Deus".
O Islam educa seus seguidores na virtude, na pureza, e procura orientá-los na senda reta através da qual garante, com a anuência de Deus, garantir seu comportamento e traçar o caminho certo através do qual podem satisfazer seus instintos sexuais. Abu Umáma relatou: Um jovem foi ter com o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) e pediu: “Ó Mensageiro de Deus permita-me cometer fornicação!” As pessoas se aproximaram dele, censurando, dizendo: “Cale-se, cale-se.” O Profeta lhe disse: "Aproxima-se.” O jovem se aproximou e se sentou. O Profeta perguntou-lhe: “Você gostaria que alguém a fizesse com a sua mãe?” Ele disse: “Não, por Deus.” O Profeta lhe disse: “Nem as pessoas gostariam que a fizessem com suas mães.” Perguntou-lhe: “Gostaria disso para sua filha?” Respondeu: “Por Deus, não, ó Mensageiro de Deus”. Ele lhe disse: “As pessoas não gostam disso para suas filhas.” Perguntou-lhe novamente: “Você gostaria disso para a sua irmã?” Respondeu: “Não, por Deus.” Disse-lhe, o Profeta; “As pessoas não gostam disso para suas irmãs.” Perguntou-lhe, ainda: “Você gostaria disso para sua tia paterna?” Respondeu: “Não, por Deus.” O Profeta disse: “As pessoas não gostam disso para suas tias paternas.” O Profeta perguntou novamente: “Você gostaria disso para sua tia materna?” Respondeu: “Não, por Deus.” Disse-lhe, o Profeta; “As pessoas também não gostam disso para suas tias maternas.” Então, o Profeta colocou a mão no peito do jovem e disse: “Ó Deus perdoe seus pecados e purifique o seu coração e protege-o de cometer fornicação. Depois disso, o jovem nunca mais procurou algo assim.
Não há monasticismo no Islam nem isolamento do mundo, o deixar os belos prazeres que Deus permitiu. Anas (que Deus esteja satisfeito com ele) relatou que chegaram três homens a casa do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) inquerindo pelos atos dele quanto ao culto. E, uma vez informados, aquilo lhes pareceu insuficiente, e disseram: “Não estamos em condição de compararmo-nos ao Profeta, pois que lhe foram perdoadas as faltas, tanto anteriores como posteriores.” Um deles disse: “O que farei será levantar-me durante a noite, em oração, durante toda a vida.” O segundo disse: “E eu jejuarei durante o dia pelo resto da minha vida.” O terceiro disse: “Eu privar-me-ei de relacionar-me com as mulheres, e jamais me casarei.” Mais tarde, o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Foram vocês que disseram isto e aquilo? Se for assim, juro por Deus que sou o que mais teme a Deus e o mais devoto; mesmo assim, observo o jejum e o quebro, e me levanto para orar à noite, mas também me deito, e também me caso com as mulheres. Então, quem se recusar a seguir o meu exemplo não será dos meus.”
Nem é precipitação animalesca descontrolada a fim de satisfazer os desejos. Mohammad Kotb  diz: “Não encontramos no Islam algum problema quanto ao sexo. O Islam avalia todos os impulsos naturais - e o sexo não é inovação - barreiras que não bloqueiam os seus cursos, mas eleva-os e controla a sua disposição como pontes colocadas perante a corrente da água que não lhe fecha o curso, mas eleva o nível da corrente, ajusta o curso e lhe permite – depois de elevá-lo a atingir outras áreas não eram atingíveis antes, que, no mínimo, a mesma coisa que o Islam faz com os impulsos naturais. Estabelece para eles controles que não os bolqueiam, considerando-os sujos, mas determina para eles os cursos permitidos, que são os limites fixados por Deus ao dizer: "Não os ultrapasseis". Deus com Sua Onisciência e Prudência sabe que são os limites de segurança para a disposição da energia através da qual é conseguido o bem do indivíduo e da comunidade como um todo... A ignorância reconhece a necessidade de organização e de controle de todos os impulsos, menos do sexo!
É um dos impulsos humanos inatos. Deseja-se que seja incontrolável, ser o desejo ardente e a sede abrasadora!
A ignorância não permite a liberação do instinto de posse, sem controle, nem uma organização, que permite que o ser humano domine tudo que sua alma deseja de qualquer lugar que deseja e considera isso um roubo punível por lei... O mesmo faz com o instinto de comer, de vestir e de morar, não os deixando o objetivo do instinto.

Abd Ar-Rahman bin Abd Al-Kareem Al-Sheha
 
©WWW.ISLAMLAND.COM
 
A visão do islam quanto ao instinto sexual:
O Islam considera o instinto sexual um impulso necessário que deve ser satisfeito e não reprimido, mas de forma legal, esclarecida por Deus, e que Ele criou (tudo) em pares: o masculino e o feminino, de uma gota de esperma, quando alojada (em seu lugar). Tornou o casamento o curso legítimo para drenar esse instinto e através dele satisfazer o instinto de ambas as partes. Ele advertiu veementemente contra o satisfazê-lo por outro meio além do casamento. Ele diz elogiando quem cumprir esta legislação: "É certo que prosperarão os crentes, que são humildes em suas orações. Que desdenham a vaidade, que são ativos em pagar o Zakat. Que observam a castidade, exceto para com os seus cônjuges ou cativas - nisso não serão reprovados. Mas aqueles que se excederem nisso serão os transgressores."
Deus, Glorificado e Exaltado Seja, explicou que o casamento é o método dos mensageiros e profetas (a paz esteja com eles) para incentivar e estimular o casamento. Deus, Exaltado Seja, diz: "Antes de ti havíamos enviado mensageiros; e lhes concedemos esposas e descendência."
O nobre Profeta incentivou o casamento e a procura da descendência a fim de aumentar o número e a continuidade da comunidade. O Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Casem com a amorosa e fértil, porque vou me orgulhar de seu número perante as outras nações (no Dia da Ressurreição)."
Mas ordenou seus seguidores a acelerar a realização do desejo daqueles que querem satisfazer esse instinto de forma legítima. Abu Huraira (que Deus esteja satisfeito com ele) relatou que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Se alguém se apresentar a vocês, com caráter, religião, concedam-lhe a mão de sua filha. Se não fizerem isso, haverá muita intriga e corrupção na terra.”
O Islam incentiva os pais a facilitar as questões de casamento. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Faz parte da benção das mulheres facilitar o seu noivado e seu dote, e Deus lhes facilitar a gravidez e a dor ao darem à luz.”
O Profeta ordenou seus seguidores a aceitarem o casamento e não se absterem dele por medo da pobreza e da necessidade. Deus, Bendito e Exaltado Seja diz: “Casai os celibatários, dentre vós, e também os virtuosos dentre seus servos e servas. Se forem pobres, Allah os enriquecerá com a Sua graça, porque é Abrangente, Sapientíssimo.”
O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Deus irá ajudar três tipos de pessoas: quem luta pela causa de Deus, quem deseja casar por preferir a castidade, e o escravo que quer comprar sua liberdade de seu mestre e quer pagar o valor acordado pela sua liberdade.”
O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) também ordenou especialmente aos jovens de se apressarem em casar. Ele orientou a quem não encontra meios para o casamento, a forma de aliviar a intensidade de seu desejo e controlar sua luxúria. Ele (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Ó jovens, quem de vocês tiver a capacidade de sustentar uma esposa, deve casar, pois isso é o melhor para preservar o olhar e a castidade. Quem não puder, deve jejuar, que lhe será proteção contra o adultério."
Quem não puder casar devido à falta de dinheiro e não for capaz de pagar os custos do casamento, o Islam ordenou-o a permanecer casto e virtuoso do instinto animalesco. Deus, Exaltado Seja, diz: "Aqueles que não possuem recursos para casar-se que se mantenham castos, até que Allah os enriqueça com a Sua graça."
O Alcorão mostra o exemplo ideal para a sublimação do instinto sexual e sobrepujar a luxúria, na história de José (que a paz esteja com ele) para ser um exemplo a ser seguido pelos jovens muçulmanos. Deus, Exaltado Seja, diz: "A mulher, em cuja casa se alojara, tentou seduzi-lo; fechou as portas e lhe disse: Agora vem! Porém, ele disse: Amparo-me em Allah! Ele (o marido) é meu amo e acolheu-me condignamente. Em verdade, os injustos jamais prosperarão. Ela o desejou, e ele a teria desejado, se não se apercebesse da evidência do seu Senhor. Assim procedemos, para afastá-lo da traição e da obscenidade, porque era um dos Nossos sinceros servos."
Mesmo que o resultado da falta da aceitação do desejo sexual ter sido a prisão e o sofrimento, Deus, Exaltado Seja, diz sobre a história de José (que a paz esteja com ele): "Então ela disse: Eis aquele por causa do qual me censuráveis e eis que tentei seduzi-lo e ele resistiu. Porém, se não fizer tudo quanto lhe ordenei, juro que será encarcerado e será um dos vilipendiados. Disse (José): Ó Senhor meu, é preferível o cárcere ao que me incitam; porém, se não afastares de mim as suas conspirações, cederei a elas e serei um dos tolos. E seu Senhor o atendeu e afastou dele as conspirações delas, porque Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo."
Embora o Islam proíba a descarga da energia sexual em qualquer curso ilegal, permitiu em casos extremos, para quem teme que possa cair em adultério, o uso da masturbação, no sentido de que não ocorra outra opção, o adultério ou a masturbação. Neste caso, comete o menor dos dois males. Certamente, o adultério é um pecado grave e a masturbação uma desobediência proibida.

As etapas que o islam seguiu para controlar o instinto sexual:
O Islam proíbe toda causa ou meio que estimula o instinto sexual, - ao contrário do que acontece entre o casal – por temor de que se caia no que o Islam advertiu e proibiu. Sabe-se que quando alguém tem o instinto provocado, e a vontade estimulada, tem de procurar uma forma de descarregar esta energia, mesmo por meio de relações sexuais ilegais, de sodomia consensul entre as partes, ou de estupro, ou em caso de masturbação proibida no Islam. O que o Islam estabeleceu para cortar o caminho perante o estímulo dos instintos sexuais:
• O Islam ordenou tomar precaução e se precaver, separando entre as crianças nos leitos. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Ordenem as crianças a praticar a oração aos sete anos, castigai-as se não a praticam aos dez anos, e separai-as nos leitos.”
Por receio do que possa acontecer com o contato entre eles durante o sono, podendo ser uma razão para o estímulo dos instintos e dos desejos.
• O Islam ordenou as mulheres muçulmanas de usarem o véu perante os homens estranhos, a fim de preservar sua modéstia e protegê-las, afastando-as de todas as luxúrias e dos estímulos do instinto. Deus, Exaltado Seja, diz: "Ó Profeta, dize às tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos crentes que (quando saírem) se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que se distingam das demais e não sejam molestadas; sabei que Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo."
O Islam permite que as mulheres idosas que não aspiram ao matrimônio, nem são atração para o desejo, nem têm desejos, despojarem-se de suas vestimentas exteriores como o manto e o véu. Deus, Exaltado Seja, diz: "Quanto às idosas que não aspirarem ao matrimônio, não serão recriminadas por se despojarem das suas vestimentas exteriores, não devendo, contudo, exporem os seus atrativos. Porém, caso se abstenham, no todo, será melhor para elas. Sabei que Allah é Oniouvinte, Sapientíssimo."
• Deus ordenou recatar os olhares do que não pode ser visto, no que pode ter o efeito da transição da fase de olhar inocente, como alguns gostam de chamar, para a fase de olhar com desejo e, em seguida, para a fase de pensamento e, em seguida, para a fase de execução e o cometimento do pecado. Deus, Exaltado Seja, diz: "Dize aos crentes que recatem os seus olhares e conservem os seus pudores, porque isso é mais benéfico para eles; Allah está bem inteirado de tudo quanto fazem. Dize às crentes que recatem os seus olhares, conservem os seus pudores e não mostrem os seus atrativos, além dos que (normalmente) aparecem."
Ibn al-Qayyim (que Deus tenha misericórdia dele)  disse: como o princípio disso parte da visão, então tornou o seu recato com antecedência para a proteção das partes íntimas, pois todos os incidentes começam com o olhar, como a maior parte dos fogos se inicia com pequenas faíscas. É uma olhada, em seguida, pensamento, então um passo e então o pecado. Por isso se diz: Quem proteger estes quatro assegura a sua religião: Os olhares, os pensamentos, as frases, e os passos.
Como o olhar é algo inadvertido, o que se proíbe é a continuação e a persistência. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse para ‘Ali Ibn Tálib (que Deus esteja satisfeito com ele): “Ó ‘Ali, não segue um olhar com outro, porque o primeiro é seu, mas o outro não é.”
A fim de o Islam encorajar os seus seguidores de recatarem o olhar de mirar o que é proibido, o Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) mostrou o que o muçulmano lucra ao recatar o olhar com temor a Deus e esperança em aprazê-Lo; ele disse: “Foi perguntado ao Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) sobre o olhar inadvertido, ele disse: Desvie o olhar.”
• Ordenou a necessidade de pedir autorização antes de se entrar, com receio que o olhar atinja o que a lei proíbe olhar. Deus, Exaltado Seja, diz: "Ó crentes, que vossos criados e aqueles que ainda não alcançaram a puberdade, vos peçam permissão (para vos abordar), em três ocasiões: antes da oração da alvorada; quando tirardes as vestes para a sesta; e depois da oração da noite – três ocasiões de vossa intimidade. Fora disto, não sereis, nem vós, nem eles recriminados, se vos visitardes mutuamente. Assim Allah vos elucida os versículos, porque é Sapiente, Prudentíssimo."
Ele diz: "Quando as vossas crianças tiverem alcançado a puberdade, que vos peçam permissão, tal como o faziam os seus predecessores. Assim Allah vos elucida os Seus versículos, porque é Sapiente, Prudentíssimo."
• O Islam proíbe os homens de imitar as mulheres e as mulheres aos homens. É narrado por Ibn 'Abbas: “O Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) amaldiçoou os homens que imitam as mulheres e mulheres que imitam os homens.”
• Proíbe ver o que estimula os desejos e os instintos das partes íntimas de ambos os sexos, bem como a depravação e a licenciosidade. 'Abd al-Rahman ibn Abi Sa'id narrou, baseado no pai, que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “O homem não deve olhar as partes íntimas de outro homem nem a mulher deve olhar as partes íntimas de outra mulher. Os homens não devem se deitar sob o mesmo manto, nem as mulheres devem se deitar sob o mesmo manto”.
• Proibiu ouvir o que estimula os instintos sexuais, de música licenciosa e seus semelhantes, que na maior parte incentiva a mente, de praticar o pecado e a induz a cometer o proscrito. Os antigos sábios muçulmanos falaram a verdade ao afirmarem que o canto excitante leva a “promoção de adultério”.
• Proibiu sentar com jovens imberbes e prolongar o olhar para eles, especialmente os atraentes entre eles. Abu Huraira relatou que o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "... O adultério dos olhos é o olhar, o adultério dos ouvidos é escutar, o adultério da língua é falar, o adultério da mão é oprimir, o adultério da perna é caminhar, o adultério do coração é tender, desejar, acreditar e desmentir aquelas partes íntimas."
• Proibiu ficar a sós com mulher estranha por ser a fonte de tentação de Satanás para cometerem imoralidades. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nenhum de vocês deve ficar sozinho com uma mulher, porque o terceiro é o diabo...”
• Proibiu a mistura entre os sexos, principalmente o que pode levar ao relacionamento proibido e suspeito porque tudo o que leva ao que é proibido é proibido. Mohammad Cotb  disse: “Esta mistura inocente foi o enorme mito inventado pelo Ocidente, no início de sua dissolução para tratar da repressão sexual. Os psicólogos e os sociólogos começaram a exagerar sobre o benefício de sua aplicação e seu bem geral... Depois o Ocidente voltou atrás, condenando-o, não mais o mencionado hoje em dia depois que foram descobertas as consequências naturais inevitáveis... Quanto aos cientistas e os neurologistas, eles negaram o seu parecer anterior sobre a mistura oral, incluindo a dança ao som da música, os encontros para o chá, os piqueniques sob a supervisão de pais ou de professores. Eles dizem hoje que toda a mistura estimula os sentimentos do instinto e não os apazigua. Se esses sentimentos silenciam ou faz silenciar em virtude das circunstâncias da sociedade não permite a aplicação prática, ou em virtude da modéstia de aparecer na frente dos presentes, homens e mulheres, com a aparência de faminto ou sedento ou por qualquer outro motivo, isso, de qualquer forma, causa uma espécie de ansiedade psicológica e nervosa que ocorre após a calma temporária causada por reuniões mistas. Em seguida, uma de duas coisas acontece: ou o jovem procura outro local sem barreiras, ou permanece com a sua ansiedade nervosa preocupante. Que coisa inocente e que educação é esta?”
O Islam proibiu a esposa de descrever qualquer mulher ao marido, temendo criar em seu coração ódio à família, porque há algumas qualidades que ele deseja na mulher descrita e não encontra na esposa, ou o diabo pode tentá-lo consegui-la. Abdullah Ibn Mas’ud relatou que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nenhuma mulher deve comparar as suas partes íntimas com as de outra mulher, para que não descreva as partes da outra ao marido, e fazer com que ele esteja olhando para elas.”
• O Islam proibiu que as mulheres saíssem sem véu, perfumadas, enfeitadas, porque esse é um motivo para chamar a atenção dos lobos humanos e estimula os instintos, de modo que é o meio de cair no proibido, Deus, Exaltado Seja diz: "E permanecei tranquilas em vossos lares, e não façais exibições, como as da época da idolatria."
Como proibiu a mulher de falar muito e suavemente, e esta proibição é prevenção contra a ganância de quem tem doença no coração de cometer adultério. A mulher deve falar apenas o necessário, sem delongas e palavreados sem utilidade. Deus, Exaltado Seja, diz: “Não sejais insinuantes na conversação, para evitardes a cobiça daquele que possui enfermidade no coração, e falai o que é justo.”
Deus, Exaltado Seja, também diz: "E se desejardes perguntar algo a elas (suas esposas), fazei-o detrás de cortinas; isso será mais puro para os vossos corações e para os delas."
Proibiu a nudez e a mostra dos atrativos íntimos, Deus, Exaltado Seja, diz: "Ó filhos de Adão, enviamos-vos vestimentas, tanto para dissimulardes vossas vergonhas, como para o vosso aparato; porém, o pudor é preferível! Isso é um dos sinais de Allah, para que meditem."
Abu Huraira relatou que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Há duas classes entre os moradores do Inferno: uma é a daqueles que portavam açoites com os quais flagelavam as pessoas a torto e a direito, sem nenhuma razão; e a outra é daquelas mulheres que usavam roupas sumárias e transparentes, provocadoras e indecentes; suas cabeças pareciam gibas de camelos. Esses dois grupos jamais entrarão no Paraíso, nem lhe sentirão o perfume que se lhe pode sentir a grande distância.”
• O Islam mostra a quem a mulher pode mostrar os seus atrativos de seus parentes do sexo masculino. Deus, Exaltado Seja, diz: “Não mostrem os seus atrativos, além dos que (normalmente) aparecem; que cubram o colo com seus véus e não mostrem os seus atrativos, a não ser aos seus esposos, seus pais, seus sogros, seus filhos, seus enteados, seus irmãos, seus sobrinhos, às mulheres suas servas, seus criados isentos das necessidades sexuais, ou às crianças que não discernem a nudez das mulheres; que não agitem os seus pés, para que não chamem a atenção sobre seus atrativos ocultos. Ó crentes, voltai-vos todos, arrependidos, a Deus, a fim de que vos salveis!”
• O Islam proíbe a mulher de viajar sozinha, sem algum parente (que não pode casar com ela). O Islam impede as mulheres de viajarem sozinhas, sem o marido ou o pai, ou o irmão, ou parente com quem ela é ilícita para casar com ele. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Que nenhum homem fique a sós com uma mulher, salvo se ela estiver acompanhada por um parente cujo parentesco lhes impeça casarem-se. Também, que a mulher não viaje, a não ser que esteja acompanhada por esse tipo de parente”. Porém, um homem disse: “Minha mulher acaba de sair de viagem para realizar a peregrinação, e eis que me inscrevi no exército para uma expedição. Que posso fazer?” Disse o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): “Vai ao encontro da sua mulher, e faz a peregrinação com ela!”
O Islam com isto quer salvaguardar a dignidade das mulheres e a sua proteção. Por outro lado, a viagem muitas vezes resulta em uma série de dificuldades e esforços, e as mulheres por sua natureza fraca em termos físicos, por uma emergência de surgir a menstruação, gravidez e aleitamento materno - e psicologicamente também pela facilidade de manipulá-la devido ao seu afeto, sua tendência em atuar rapidamente e afetada pelas influências ao seu redor. Ela necessita em sua viagem de quem pode protegê-la de quem está à espreita, de gente com almas maldosas, cobiçando o seu dinheiro ou a sua honra. Ela, na maioria das vezes, não consegue se defender por causa de sua fraqueza física. Ela também necessessita de quem garante os seus requisitos, supre as suas necessidades, sirva os seus assuntos, facilite total conforto a ela. O Islam exige dos acompanhantes das mulheres o exercício de tudo isso para que ela não precise de um homem estranho.
• O Islam ordena a quem ver uma mulher e gostar dela, que tenha relações com a esposa para descarregar o excitamento de forma correta, fechando o caminho para a tentação e os perigos de Satanás. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Se alguém de vocês vê uma mulher (que o ataraia), que tenha relações com a esposa, pois isso elimina o que ele tenha em mente.”
• O Islam ordena que se deve acelerar a satisfação do instinto sexual de cada um dos cônjuges no caso do desejo de um deles. Por isso, ele proibiu a mulher negar satisfazer o desejo sexual do marido, pelo que ela pode causar com esse ato, gerando pensamentos de dispor da energia no que Deus proibiu ou a repressão desse instinto, causando uma série de danos, sejam eles psicológicos ou físicos. Por isso, o Islam salientou esta questão. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Quando o marido chama a esposa para a cama e ela se nega, e ele passa a noite zangado com ela, os anjos continuarão a amaldiçoá-la, até de manhã.”
Isso se aplica também aos homens; a obrigatoriedade de satisfazer o instinto da esposa de modo a não soltar a rédea e considerar a satisfação por caminhos proibidos. Ibn Hazm afirma que o homem é obrigado a ter relações sexuais com a esposa no mínimo uma vez a cada término da menstruação, se puder fazer isso. Caso contrário, ele se torna desobediente a Deus. A prova disso são as palavras de Deus, Exaltado Seja: "Quando estiverem purificadas, aproximai-vos então delas, como Allah vos tem disposto."
É suficiente sabermos que é seu direito, no caso de negligência ou de deixar de satisfazer o instinto sexual, recorrer ao tribunal, se necessário, para ser justo com ela, e exigir o seu direito. Assim, o Islam protege a sociedade da proliferação da obscenidade.
• Deus, Glorificado e Exaltado Seja, ameaça quem gosta de difundir a imoralidade na sociedade muçulmana com castigo doloroso. Deus, Exaltado Seja, diz: "Sabei que aqueles que se comprazem em que a obscenidade se difunda entre os crentes, sofrerão um doloroso castigo, neste mundo e no outro; Allah sabe e vós ignorais."
Que dirá daqueles que cometem, ajudam, preparam os meios para difundir a imoralidade?

O Casamento no Islam:
Uma vez que o Islam só admite satisfazer o instinto sexual através do casamento , Deus não quis que o homem fosse como as outras espécies, deixando que seus instintos sejam satisfeitos inconscientemente, deixando descontrolado o contato do sexo masculino com o feminino. Ele estabeleceu um sistema adequado de sua soberania, que preserva sua honra e protege sua dignidade. Ele tornou a relação do homem com a mulher uma relação nobre, baseada na satisfação, na harmonia e na aceitação, como dois fenômenos desta aceitação, e a certificação de cada um pertencer ao outro. Com isso, estabeleceu para o instinto processo seguro, e protegeu a prole de ser perdida, protegeu a mulher de ser pasto e alimento permitido para cada um que vive na opulência e luxúria, colocou o núcleo da família coberto pelo instinto maternal e patrocinado pela emoção paternal, gerando plantas excelentes e produzindo frutos maduros. Este sistema é o estabelecido por Deus, mantido como base para o Islam, que elimina tudo que o contraria.
Talvez seja apropriado neste momento mostrarmos, ainda que com brevidade os passos do casamento no Islam. Dizemos, e em Deus reside o sucesso.

Identificação e seleção da esposa:
O Islam possui uma teoria na escolha da esposa. O assunto no Islam não é apenas uma questão de satisfazer o desejo sexual. O casamento é o núcleo para a constituição da família. Por isso, o Islam estimulou a escolha do que é a causa da permanência da convivência, a formação de uma família digna, cujos membros cumprem os direitos de sua religião e os direitos de sua comunidade. Isso só acontece através da esposa de excelência moral e religião, que teme a Deus e cumpre os direitos de quem Deus a colocou como responsável - sem negligenciar os outros aspectos, como a beleza, e outras qualidades pertinentes. Deus, Exaltado Seja, diz: "Casai os celibatários, dentre vós, e também os virtuosos dentre vossos servos e servas. Se forem pobres, Allah os enriquecerá com a Sua graça, porque é Abrangente, Sapientíssimo."
O nobre Profeta mostrou as coisas desejáveis no casamento e focou como já dissemos no que é importante e mais duradouro, que é a bondade e a religião. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Casa-se com uma mulher por uma de quatro razões: Pela sua riqueza, sua linhagem, sua beleza e sua religiosidade. Escolha a religiosa que a sua mão lucrará."
O Islam, com isso, visa o marido que o Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) descreveu, dizendo: “O crente mais íntegro é aquele que demonstra melhor caráter. E o melhor dentre vós é aquele que melhor trata a sua mulher.”
E visa a mulher sobre a qual o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) descreveu quando foi perguntado: “Qual é a melhor mulher?” Ele respondeu: "Aquela que o alegra quando a olha e o obedece quando a ordena, não o contraria nem gasta o seu dinheiro naquilo que não gosta"
O Islam quer que a casa muçulmana represente a comunidade muçulmana, que aconselhe a prática do bem e exorte que o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) informou a respeito, dizendo: “Que Deus tenha misericórdia do homem que se levanta à noite, oferece sua oração voluntária, e acorda a esposa para o mesmo propósito; e, se ela hesita, salpica-lhe água no rosto, para fazê-la levantar; do mesmo modo, que Deus tenha misericórdia e fique satisfeito com a mulher que se levanta à noite para oferecer sua oração voluntária, e acorda o marido para o mesmo propósito; e, se ele vacila, salpica-lhe água no rosto para fazê-lo levantar”.

A Visão legítima que o Islam ordena e incentiva:
O Islam visa a formação de casamentos com laços indissolúveis. Se a religião e a moral é o requisito básico na escolha, ele não negligencia a aparência exterior e a formação física para que ambas as partes se comprometam depois de plenamente convencidas de sua própria parte e satisfação de cada um com a aparência do outro. Por isso, permitiu a cada um deles olhar o par, de acordo com a lei islâmica, antes do casamento. Um homem foi ter com o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) e lhe informou que pediu uma mulher dos Ansar em casamento. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) lhe perguntou: "Você a viu?" Ele disse: “Não”. O Profeta lhe disse: "Vá e a olhe, pois os Ansar têm defeitos nos olhos."
O Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) mostrou a sabedoria de se olhar para a noiva. Anas relatou que o Mughira Ibn Chu’ba pediu uma mulher em casamento. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz), disse-lhe: "Vá e olhe para ela, porque é mais propício que o seu relacioamento perdure entre vocês"
Para que o Islam seja uma boa sociedade, distante, se Deus quiser, de todos os problemas sociais, e uma vez que o amor é natural e instintivo no Islam - o amor entre homem e mulher – é reconhecido enquanto for amor inocente, elevado, distante do cinismo e da imoralidade, educado e que mostra o caminho para fortalecer e fazer durar esse amor. O Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Não há nada melhor para os que se amam do que o casamento."
- O Islam incentiva a intercessão para reunir entre os que se amam quando são íntegros e por compaixão com eles, empenhando-se em reuni-los. Ibn Abbas relatou que o marido de escrava Barira, que era também escravo, chamado de Mughis, como se eu o tivesse vendo andando atrás dela, chorando, com as lágrimas molhando-lhe a barba. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) perguntou para Abbas: "Ó Abbas você não se admira do amor de Mughis pela Barira e do ódio de Barira a Mughis?” O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse a ela: “Volte para ele.” Ela perguntou: “Ó Mensageiro de Deus, você está me ordenando?” Ele disse: "Não, mas estou interferindo." Ela disse: “Não preciso dele.”
- O Islam também incentiva que o pai ofereça a filha ou de quem é responsável - depois do consentimento e aprovação dela - aos homens justos para pedirem-na em casamento, porque o responsável, muitas vezes, é mais zeloso pelos interesses de quem é responsável. Não há vergonha nisso ou diminuição. Deus, Exaltado Seja, diz na história de Moisés (a paz esteja com ele): "E quando chegou à aguada de Madian, achou nela um grupo de pessoas que dava de beber (ao rebanho), e viu duas moças que aguardavam, afastadas, por seu turno. Perguntou-lhes: Que vos ocorre? Responderam-lhe: Não podemos dar de beber (ao nosso rebanho), até que os pastores se tenham retirado, (e temos nós de fazer isso) porque o nosso pai é demasiado idoso. Assim, ele deu de beber ao rebanho, e logo, retirando-se para uma sombra, disse: Ó Senhor meu, em verdade, estou necessitado de qualquer dádiva que me envies! E uma delas se aproximou dele, caminhando timidamente, e lhe disse: Em verdade meu pai te convida para recompensar-te por teres dado de beber (ao nosso rebanho). E quando se apresentou a ele e lhe fez a narração da (sua) aventura, (o ancião) lhe disse: Não temas! Tu te livraste dos injustos. Uma delas disse, então: Ó meu pai, emprega-o, porque é o melhor dos que poderás empregar, pois é forte e crente. Disse (o pai): Na verdade, quero casar-te com uma das minhas filhas, com a condição de que me sirvas durante oito anos; porém, se cumprires dez, será por teu gosto, pois não desejo dificultar-te e, se Allah quiser, achar-me-ás entre os justos. Respondeu-lhe: Tal fica combinado entre mim e ti, e, seja qual for o término que tenha de cumprir, que não haja injustiça contra mim. Seja Allah testemunha de tudo quanto dissermos!”
Sálem Ibn Abdullah relatou que ouviu Abdullah Ibn Ômar (que Deus esteja satisfeito com ele) relatar que quando Hafsa (que Deus esteja satisfeito com ela), filha do Ômar Ibn al Khattab, ficou viúva, Ômar encontrou-se com Osman Ibn Affan (que Deus esteja satisfeito com ele) e lhe disse: “Se você quiser, posso lhe conceder a minha filha em casamento.” Osman respondeu: “Vou pensar no caso.” Ômar disse: “Depois de alguns dias Osman encontrou-se comigo e disse: ‘Pensei no caso e decidi que não devo casar nesses dias.’ Então fui ter com o Abu Bakr (que Deus esteja satisfeito com ele) e sugeri a ele: ‘Se houver interesse, posso lhe conceder a minha filha em casamento.’ Abu Bakr ficou em silêncio e nada respondeu. Essa atitude de Abu Bakr feriu-me mais do que a resposta de Osman. Somente poucos dias depois disso, o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) enviou uma proposta pela mão dela, e eu lhe concedi a mão dela. Depois de algum tempo, quando Abu Bakr encontrou-se comigo, ele me disse: ‘Talvez você tenha se sentido infeliz quando sugeriu o casamento com Hafsa para mim e eu não respondi.’ Disse-lhe: ‘Sim.’ Ele declarou: ‘Nada me vedou de aceitar a não ser o fato de que o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) havia expressado a intenção de casar-se com ela e eu não podia divulgar o seu segredo. Se o Profeta tivesse desistido eu teria aceitado a proposta de casar-me com ela.’”

 
O contrato de casamento, o dote e a festa:
Entre os pilares do casamento no Islam e os termos de sua validade:
1.    O consentimento de ambas as partes de casarem, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "A mulher já divorciada só pode ser dada em casamento com a sua permissão. Não se concede a mão da virgem a não ser com o seu consentimento.” Perguntaram: “Ó Mensageiro de Deus: e qual é o seu consentimento?” Ele disse: “O seu silêncio”.  
Aquela que for dada a sua mão em casamento sem o seu consentimento tem o direito de pedir a anulação do casamento, de acordo com o hadice da ansarita, Khansá filha de Jusam que o pai concedeu a mão dela em casamento, quando ainda virgem, e ela não queria. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) anulou o casamento dela.
Tudo isto para preservar a família de ser demolida, bem como o receio da propagação da imoralidade por infidelidade conjugal resultante da falta de amor de um par pelo outro.
2. A presença do tutor e seu consentimento é uma condição da validade do casamento, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "Não há casamento sem um tutor e duas testemunhas, e todo casamento sem a presença de ambos é inválido. Se houver desentendimento, o governante é o tutor de quem não tem tutor."  a fim de manter as relações de parentesco que não sejam interrompidas, e porque o tutor muitas vezes sabe mais e se preocupa em manter o que é bom para a sua tutelada. Não vai escolher para ela, nem vai consentir a não ser aquele que ele pensa que ela será feliz com ele.
No caso em que a mulher não tenha um tutor ou seus tutores dificultam o seu casamento, o seu tutelo passa para o governante, devido à tradição anterior do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "... o governante é o tutor de quem não tem tutor."
Ibn Abbas (que Allah esteja satisfeito com ele) comentando o seguinte versículo: “Ó crentes, não vos é permitido herdardes as mulheres, contra a vontade delas, nem as atormentardes, com o fim de vos apoderardes de uma parte daquilo com que as tenhais dotado.” , disse: “Quando o marido morria os tutores tinham mais direito sobre ela. Se quisessem, casavam com ela, se quisessem casavam-na com outro, e se quisessem não a deixavam casar, pois tinham mais direito sobre ela do que seus parentes. Por isso, o versículo foi revelado a respeito do problema.”
3.    Quando todas as partes estão de acordo, o marido deve definir e pagar o dote para a esposa, de acordo com as palavras de Deus, Exaltado Seja: "Concedei os dotes que pertencem às mulheres e, se for da vontade delas conceder-vos algo, desfrutai-o com bom proveito."
 Não se deve exigir dotes altos, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "Faz parte da bênção da mulher facilitar o seu noivado, facilitar o seu dote e que Deus facilite a sua gravidez."
A este respeito, Ômar Ibn Al Khattab (que Deus esteja satisfeito com ele) disse: “Não exagerem no pedido de dote de uma mulher, pois se ela é louvada no mundo ou tem temor a Deus, vocês têm prioridade e direitos sobre ela. Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) nunca pagou pelas suas esposas, ou aceitou pelas suas filhas mais de Quinhentos dirham (ou 1150g de prata) de dote.”
- Como deve ser observada a execução das condições  acordadas entre as duas partes após o casamento, se houver, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "As condições que mais vocês devem cumprir são as estabelecidas para a efetivação do casamento."
- Para espalhar a alegria e o prazer e prevalecer a festa, o Islam ordenou oferecer um banquete para o qual se convida parentes e amigos, a fim de divulgar o casamento. Anas (que Allah esteja satisfeito com ele), disse: Abdul Rahman Ibn ‘Auf chegou a Madina e o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) irmanou entre ele e o Ansari Saad Ibn Rabi’ ofereceu-lhe a metade de seus pertences, tanto família como riqueza. Abdul Rahman Ibn ‘Auf disse-lhe: “Que Deus o abençoe com sua família e suas propriedades. Mostre-me o mercado.” Ele lucrou muito na venda de leite e manteiga. Alguns dias depois o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) o viu, com cheiro agradável. Ele lhe perguntou: “Como você está, ó Abdel Rahman?” Respondeu: “Ó Mensageiro de Deus, casei com uma mulher das ansar.” O Profeta perguntou: “Quanto você pagou pelo dote?” Disse: “uma quantia em ouro.” O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse-lhe: “Oferece um banquete, mesmo que seja com uma ovelha.”
Não se deve ser extravagante e fazer desperdício no banquete, devido as palavras de Deus, Exaltado Seja: "Concede a teu parente o que lhe é devido, bem como ao necessitado e ao viajante sem recursos, mas não sejas esbanjador, porque os esbanjadores são irmãos dos demônios, e o demônio foi ingrato para com o seu Senhor."
É dever dos convidados atenderem ao convite, a não ser que tenham desculpa, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): “Quando um de vocês for convidado para comer, que aceite o convite.”
Aquele que comparece ao banquete deve fazer preces pelos hospedadores, de acordo com as palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): “Ó Deus, perdoa-os, tem misericórdia deles e abençoa-lhes o que lhes concedes.”
Deve fazer preces pelos cônjuges, de acordo com as palavras do Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz): “Que Deus os abençoe, que os agracie e os una no bem.”
- O Islam permite nesta ocasião usar unicamente o tamborim e o canto, livre de obscenidade, da abominação explícita que incentiva os instintos das mulheres, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) para Aicha (que Deus esteja satisfeito com ela), que preparou uma mulher para casar com um homem dos ansar: “Ó Aicha, não havia diversão no casamento? Os ansar apreciam a diversão.”

A etiqueta na noite de núpcias:
O noivo deve ser bondoso com a noiva, ser sociável com ela, conversar com ela de forma que elimina a solidão e aproxima as almas, seguindo o método praticado pelo Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz). Assmá, filha de Yazid relatou: “Eu preparei Aicha para o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz). Então fui ter com ele e o convidei a ir vê-la. Ele foi, sentou-se ao lado dela, pegou um copo grande de leite, bebeu, então entregou para ela. Aicha baixou a cabeça sentindo-se envergonhada. Assmá disse: “Eu a censurei e lhe disse: Pegue da mão do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz).” Ela disse: peguei e tomei um pouco.” Então, o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse-lhe: “Dê à sua amiga.” Assmá disse: “Ó Mensageiro de Deus, pegue-o e tome um pouco dele e então me entregue.” Ele pegou-o, tomou um pouco, então me entregou.” Ela continuou: “Sentei-me, em seguida, coloquei-o no joelho, então comecei a movê-lo e segui-lo com meus lábios para conseguir acertar o local por onde o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) tinha bebido. Então ele disse às mulheres que estavam comigo: “Peguem-no.” Disseram: “Não nos apetece.” Ele (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Não combinem entre a fome e a mentira.”

Etiqueta no acariciar e no afago entre os cônjuges:
O Islam, como dissemos, considera o instinto sexual como os outros instintos que devem ser satisfeitos por meios legais e de acordo com projetos e condições regulamentadas. Uma vez que este é o ponto de vista do Islam a respeito do instinto sexual ele o estimula e mostra o que o provoca entre o casal. Jaber relatou: “Eu estava andando num camelo meu no final da caravana. O Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) o cutucou. A partir de então ficava na dianteira da caravana, a não ser quando eu segurava as suas rédeas. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) foi ter comigo, e me perguntou: "Você o vende para mim por tal preço, e Deus vai perdoá-lo?" Eu respondi: “Ele é seu, ó Mensageiro de Deus”. Perguntou novamente: "Você o vende para mim por tal preço, e Deus vai perdoá-lo?" Eu respondi: “Eu lhe disse: Ele é seu, ó Mensageiro de Deus.” Salomão disse: “Eu não sei quantas vezes ele disse: "Você o vende para mim por tal preço?” Então ele perguntou: "Você casou após a morte de seu pai?" Eu Respondi: “Sim”. Ele perguntou: "Com virgem ou viuva ou divorciada?" Respondi: “Com não virgem.” Ele disse: "Deveria se casar com uma virgem com a qual brincaria e ela consigo, com a qual ria e ela consigo.”
O Islam deu muita consideração ao afago, à carícia e ao carinho entre o casal, que reforçaria a intimidade e o amor entre eles. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Tudo o que não seja a recordação de Deus Todo-Poderoso é vaidade, diversão ou distração, a não ser por quatro casos: A pessoa se empenhar entre dois objetivos, entre as duas finalidades, domar o seu cavalo, brincar com a esposa e aprender a nadar."
Como cada um deve se preocupar com a higiene pessoal, de cheirar bem, com bela aparência, porque isso aumenta o amor e a intimidade e afasta a desarmonia entre eles, devido à palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "... Deus é Belo e ama a beleza."
Aicha disse: Eu costumava perfumar o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) com o mais oloroso perfume que encontro. Costumava molhar com perfume sua cabeça e barba.”
Ibn Abbas (que Allah esteja satisfeito com ele), disse: “Eu me enfeito para a minha esposa como ela se enfeita para mim, gosto de exigir todo o meu direito que tenho sobre ela, assim ela exige o direito dela sobre mim, porque Deus, Bendito e Exaltado Seja, diz: “porque elas têm direitos equivalentes aos seus deveres”
 
A carícia e o afago entre o casal, que pode ser:
• As carícias e o afago sobre o leito conjugal.
- Cada um pode tirar a roupa na frente do outro e se deleitar com a visão do outro. Buhiz ibn Hakim, com base em seu pai e seu avô (que Allah esteja satisfeito com ele), perguntou: “Ó Mensageiro de Deus, as partes íntimas são as que mostramos e as que não mostramos?” Respondeu-lhe: “Protege suas partes íntimas, a não ser para a esposa, ou para as servas?” Eu disse: “E se as pessoas estiverem uma sobre as outras?” Ele disse: “Se você não conseguir ocultá-las, que não deixe apertá-las.” Eu disse: “E se não houver ninguém?” Disse: “Deus é mais digno de você se envergonhar perante Ele.”
- Porém, cada um deles deve sentir deleite durante a relação íntima, de forma que aprouver a cada um, contanto que a penetração seja na frente. Ibn Abbas relatou que Ômar Ibn Al Khattab foi ter com o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) e lhe disse: “Estou perdido.” Perguntou-lhe: "O que o fez se perder?" Ele disse: “Eu mudei meu costume esta noite.” O Profeta nada lhe disse. Deus inspirou o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) o seguinte versículo: "Vossas mulheres são vossas sementeiras. Desfrutai, pois, da vossa sementeira, como vos apraz." Então, lhe disse: "Pode ter relação pela frente e por detrás, mas evite o ânus e a menstruada."  
Esta tradição não significa isolamento da menstruada, não sentar com ela e não comer e beber com ela. Aicha relatou: “Eu bebia enquanto estava menstruada, então oferecia a vasilha ao Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz). Ele colocava a boca sobre o local que eu coloquei a minha. Ele bebia. Então eu comia a carne de um osso com os dentes, e eu estando menstruada e então o entregava para o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz), e ele colocava a boca no local que eu coloquei a minha.”
E em relação ao caso de o marido não desfrutar da esposa nem a esposa desfrutar do marido. Anas relatou que os judeus quando a mulher ficava menstruada não comiam com ela, não ficavam com elas nas casas. Os companheiros do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) perguntaram-lhe a respeito do caso. Deus, Exaltado Seja, revelou: “Consultar-te-ão acerca da menstruação; dize-lhes: É uma impureza. Abstende-vos, pois, das mulheres durante a menstruação e não vos acerqueis delas até que se purifiquem; quando estiverem purificadas, aproximai-vos então delas, como Allah vos tem disposto, porque Ele estima os que se arrependem e cuidam da purificação.” O Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Podem fazer tudo menos a relação sexual.” Isso chegou ao conhecimento dos judeus. Eles disseram: “O que esse homem quer? Qualquer coisa que nos diz respeito, ele nos contraria.” Ussaid Ibn Hudhair e Abbad ibn Bichr foram ter com o Profeta e disseram: “Ó Mensageiro de Deus: Os judeus dizem tal e tal coisa. Portanto nós não vamos sentar com elas. O rosto do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) mudou de cor, ao ponto de pensarmos que havia se zangado conosco. Eles saíram e se depararam com um presente trazido para o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz). Ele mandou chamá-los e deu-lhes de beber do leite. Por isso, concluíram que não havia ficado zangado com eles.
Jabir (que Allah esteja satisfeito com ele) relatou que os judeus diziam que se o homem tiver relação com a esposa, quando está prostrada, o filho nascia estrábico. Por isso, o seguinte versículo foi revelado: "Vossas mulheres são vossas sementeiras. Desfrutai, pois, da vossa sementeira, como vos apraz."  Quer prostrada ou não, contanto que seja em um só lugar.
- Faz parte da Sunna que se mencione o nome de Deus quando se deseja ter relação sexual, e fazer preces baseadas nas palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): “Se alguém deseja ter relações com a esposa dizer: Em nome de Deus. Ó Deus afasta de nós o diabo, e evita que o diabo intervenha no que Tu nos agraciaste, se tiverem um filho, pela anuência de Deus, nessa ocasião, o diabo nunca o prejudicará.”
- Ele também deve brincar com ela, ser carinhoso, beijá-la para estimular o desejo dela e aguardar o orgasmo dela, satisfazendo-a.
- Faz parte da sunna, quando quiser ter relações, que se banhe, ou se ablue como se fosse para a oração, de acordo com as palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): “Se algum teve relações com a esposa e quiser repetir, que se ablue” , por ser mais limpo e higênico e estimula a repetição da relação.
E assim por ser a mais limpa e pura e que estimula a retomada da relação sexual.
• As carícias e o carinho durante o banho. A carícia e o carinho proporcionados à esposa não se restringem ao leito conjugal, mas para serem uma causa para o prosseguimento da convivência e o fortalecimento dos laços de amor. Que as carícias, o carinho, a bondade em todas as situações, com a condição que seja distante da visão e audição dos outros. Aicha (que Deus esteja satiafeito com ela) disse: “Eu costumava me banhar junto com o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) com uma vasilha só. Ele disputava comigo até eu dizer: “Deixe para mim, deixe para mim,” estando um ao lado do outro.”
• A carícia e o afago na casa. Aicha foi perguntada a respeito do que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) fazia ao entrar em casa? Ela respondeu: “Usava o siwak (escova de dente de cerdas naturais). Talvez fizesse isso para limpar e perfumar a boca para receber a esposa”.
Aicha relatou que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) costumava beijar algumas das esposas e, em seguida, saia para a oração e não executava ablução. ‘Urwa relatou que perguntou a ela: “Não era a você?” Ela então riu.
• A carícia e o afago fora de casa e suas condições que nos referimos anteriormente, de modo que estejam longe da vista e dos ouvidos dos outros. Abu Salama ibn Abdul Rahman relatou que Aicha lhe informou que ela estava com o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) em uma viagem e ela era ainda jovem. Ele disse para os companheiros: “Avancem.” Então disse a ela: “Vem que vou apostar corrida com você.” Eu o venci na corrida. Em outra ocasião, estava eu com ele em viagem e ele disse aos companheiros: “Avancem”. Então me disse: “Venha vou apostar corrida com você.” Eu tinha me esquecido daquela vez, e tinha-me engordado. Eu disse: “Como vou apostar corrida com você estando eu nesta situação?” Ele disse: “Você tem de fazer.” Apostei a corrida e perdi. Ele disse: “Esta por aquela.”
Talvez devamos citar aqui que é proibido divulgar os segredos conjugais que acontecem entre o casal, transformando em contos repetidos nas reuniões, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): “No Dia do Julgamento, na estimativa de Deus, a pior posição entre os seres humanos será a do homem que coabita com a esposa, depois torna público esse ato secreto”
A fim de continuar a convivência entre o casal e o lar muçulmano seja construído, de maneira que abrigue os jovens da sociedade, longe de desentendimentos e brigas, a lei islâmica estabeleceu os direitos e os deveres de cada um dos cônjuges, para cada um saber quais são seus direitos e deveres.
Direitos da mulher sobre o marido:
É suficiente para mostrar esses direitos, fornecer alguns versículos e hadices que mostram os direitos da esposa, temendo prolongarmos, assim são:
1. Deus, Exaltado Seja, diz: "E harmonizai-vos com elas, pois se as menosprezardes, podereis estar depreciando seres que Allah dotou de muitas virtudes."
2. Deus Exaltado Seja, diz: "Elas têm direitos equivalentes aos seus deveres, embora os homens tenham um grau a mais sobre elas."
3. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “O melhor dentre vós é aquele que melhor trata a sua família e eu sou quem trata melhor a minha família.”
4. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “O crente mais íntegro é aquele que demonstra melhor caráter. E o melhor dentre vós é aquele que melhor trata a sua mulher.”
5. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Temem a Deus pelas mulheres. Vocês as tomaram pela segurança de Deus e tornaram seus órgãos íntimos legais pela palavra de Deus.”
6. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Que nenhum crente odeie uma crente, pois pode não gostar de algo nela, mas pode gostar de outro.”
7. E Hakim ibn Muawiya Quchayri, baseado no pai perguntou: “Ó Mensageiro de Deus, qual é o direito da esposa sobre um de nós?” Ele disse: "Alimentá-la do que se alimentar, vesti-la do que se vestir ou se tiver lucro."
A perfeição pertence somente a Deus, Glorificado e Exaltado Seja.

O direito do marido sobre a esposa:
Talvez alguns versículos e hadices proféticos mostrem o direito do marido sobre a esposa e não precisamos de delongas. Pode um sinal ser mais preciso de que uma frase?
1. Deus diz na descrição das boas esposas: “As boas esposas são as devotas, que guardam, na ausência (do marido), o que Allah ordenou que fosse guardado.”
2. Hussayn ibn Muhsin relatou que sua tia lhe disse: “Eu fui ter com o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) por causa de uma necessidade; ele disse: “Você tem marido?” Eu respondi: “Sim.” Ele disse: “Como você é para ele?” Ela disse: “Eu o obedeço em tudo, a não ser no que sou incapaz de fazer”. Ele disse: “Cuide bem dele, pois ele é a causa de sua entrada no Inferno ou no Paraíso.”
3. Abu Huraira disse que o Mensageiro de Deus (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Se praticar as cinco orações, jejuar durante o seu mês, conservar a sua castidade, obedecer ao marido, entrará no Paraíso pela porta que quiser.”  
4. Moaz Bin Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele) Foi para a Síria e viu os cristãos se prostrarem perante seus padres, bispos e patriarcas, e viu os judeus se prostrarem perante seus rabinos, monges, rabínicos, sábios e jurisprudentes; disse: “Por que vocês fazem isso?” Eles disseram: “Este é o cumprimento dos profetas (a paz esteja com eles). Ele disse: “Nós temos mais direito de fazermos isso com o nosso Profeta. Ele (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Eles mentiram para seus profetas e distorceram seu livro. Se tivesse de ordenar alguém para se prostrar, ordenaria a mulher para se prostrar perante o marido, devido a importância de seus direitos sobre ela. Nenhuma mulher encontrará o sabor da fé até cumprir os direitos do marido, mesmo se ele desejar ter relação com ela, estando no lombo de um camelo.”

O Divórcio no Islam:
O casamento no Islam é algo sagrado. Por isso, o Islam exorta decisivamente o que fortalece os vínculos entre os cônjuges, a fim de os laços não sejam rompidos. O que evidencia esta santidade a denominação de Deus, Glorificado e Exaltado Seja, o contrato de casamento de compromisso solene. Deus, Exaltado Seja, diz: “E elas tiveram, de vós, um compromisso solene”.
Basta como prova desta sagracidade que o Profeta Mohammad (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Quem enganar e corromper a esposa de outra pessoa, ou seu servo, não é de nós. Quem trair a confiança não é de nós.”  
Com esta sagracidade sobre o casamento que ele conferiu, o Islam, instituiu o divórcio, quando os problemas entre o casal chegam a um impasse, sem solução além do divórcio, para que não haja surto de infidelidade conjugal e consequente mistura de linhagem, de herança de quem não tem direito, da privação de quem tem direito à herança, espalhando a vileza na sociedade. No mínimo que seja, a existência do lar inconveniente para a educação dos filhos por causa da desarmonia, do distanciamento e do ódio entre o casal, que reflete seu impacto sobre eles.
Mas essa legitimidade é restrita e não absoluta, a fim de que o divórcio não seja um jogo nas mãos de tolos. Os sábios mostraram que o divórcio pode ser:
1. Obrigatório, no caso da decisão dos dois árbitros, em caso de discórdia entre os cônjuges, de acordo com as palavras de Deus, Exaltado Seja: "E se temerdes desacordo entre ambos (esposo e esposa), apelai para um árbitro da família dele e outro da dela. Se ambos desejarem reconciliar-se, Allah os reconciliará, porque é Sapiente, Inteiradíssimo."
2. O divórcio sem motivo é proibido sem necessidade ou razão ou justificativa, e isso é o que o amaldiçoado Satanás busca, devido às palavras do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz): "Satanás estabelce o seu trono na água. Em seguida, envia seus soldados. O mais próximo dele é quem causa as maiores sedições de separar as pessoas e afastá-las da verdade. Um deles volta e diz que fez tal e tal coisa. Ser-lhe-á dito: “Você nada fez.” Outro chega e diz: “Não os deixei sem separar entre marido e mulher.” Ser-lhe-á dito: “Aproxime-se, que você fez bem o seu trabalho.”
3. É permitido, em caso da esposa ter mau caráter, péssima convivência, sabendo-se que a paciência é necessária, especialmente se houver criança entre eles.
4. É ordenado, no caso da esposa não esteja comprometida com os ensinamentos da religião, ou não ser casta e for aconselhada e não corresponder.
Esse direito se aplica à mulher também. Ela tem o direito de pedir o divórcio na ausência de compromisso do marido com os ensinamentos da religião, ou se for desonesto, ou de péssimo caráter e péssima convivência, ou tiver defeitos congênitos que torna a vida com ele impossível, sendo incapaz de ter relação sexual, ou indesejar de ter relações sexuais.

O pedido de separação no Islam:
A vida conjugal, se você não for baseada no acordo, no amor e na boa convivência entre os cônjuges, neste caso, passa a ser de coabitação e misericórdia para discórdia e infelicidade quando um parceiro odeia o outro. O Islam, neste caso, ordena ter paciência e perseverança, Deus, Exaltado Seja, diz: “E harmonizai-vos com elas, pois se as menosprezardes, podereis estar depreciando seres que Deus dotou de muitas virtudes.”
Mas em caso de não haver mais resistência e paciência, nesta situação, a separação é instituida. Se o ódio for por parte do marido à esposa, o divórcio fica em sua mão. Mas se o ódio for por parte da mulher ao marido, ela tem o direito de separação dos vínculos conjugais através da separação, de modo que devolva o dote e arque com as despesas do casamento. Deus, Exaltado Seja, diz: “Está-vos vedado tirar-lhes algo de tudo quanto lhes haveis dotado, a menos que ambos temam contrariar as leis de Allah. Se temerdes (vós juízes) que ambos as contrariem, ambos não serão recriminados, se ela der algo pela sua liberdade.”
O objetivo do Islam por trás disso é a preservação da dignidade das pessoas de ser ofendida e humilhada, bem como a preservação da comunidade, com o fechamento de todas as portas que possam permitir a corrupção da sociedade, porque a presença de um homem com uma mulher que não ama ou a presença de uma mulher com um homem que não ama causa, se não houver forte impedimento religioso, a proliferação do surto de relações suspeitas e ilícitas. Por isso, o divórcio foi instituido. Deus, Grandioso, diz a verdade quando diz: "Todavia, se eles se separarem, Allah enriquecerá cada qual da Sua abundância."

Alguns resultados do caos sexual:
O Islam proíbe o adultério e torna-o um grave pecado, como também proíbe tudo que o estimula. Sayyid Qutb  (que Allah tenha misericórdia dele) disse: “O Islam quis combater a animalosidade que não distingue entre um corpo e outro, não objetiva constituir um lar e um ninho, estabelece uma vida solene conjunta que não acaba com o fim do momento físico. Estabelece as relações entre os dois sexos, com base em emoções humanas sublimes que fazem da confluência dos dois corpos o encontro de duas almas e dois corações, dois espíritos, e com expressão abrangente, de dois seres humanos, vinculados por uma vida comum, esperanças conjuntas, dores compartilhadas, futuro comum, que proporcione uma descendência esperada e atende a nova geração que se forma no ninho comum constituido pelos pais, sentinelas, sem se separarem. Por isso, o Islam redobrou a pena pelo adultério, descrevendo-o como decadência animalesca que destroi todos esses valores, derruba todos estes objetivos e transforma o ser humano em monstro animal que não diferencia entre uma fêmea e outra, ou entre um macho e outro. Sua principal preocupação é saciar sua fome em um momento fugaz. Se separa e distingue não está por trás do prazer a construção na vida nem a habitação da terra, não está por trás da produção nem do desejo de produzir, aliás, não está por trás de um verdadeiro sentimento sublime, porque o sentimento possui uma qualidade de continuidade e isso é o que o distingue da emoção individual, intermitente que muitos consideram um sentimento de reiteração, mas uma emoção animalesca camuflada por uma vestimenta de sentimento humano, em alguns casos. O Islam não combate os instintos naturais nem os considera sujos, mas os organiza e purifica e os distingue do nível animal. Ele os promove até se tornarem o eixo ao redor do qual gira uma porção de educação psicológica e social. Quanto ao adultério, especialmente a prostituição ele elimina esta tendência inata de todas as agitações espirituais, dos anseios superiores e de todas as artes que se reunirem ao redor do sexo na longa história da humanidade, mostrando-o nu, rude, sujo, como é no animal, mas mais rude do que no animal, uma vez que muitos dos pares animais e aves levam uma vida conjunta conjugal organizada, distante da anarquia que o adultério dissemina em alguns ambientes humanos.
Vamos resumir as más consequências do caos sexual que resulta da disseminação inevitável de adultério:
• A disseminação de epidemias e doenças graves, cuja nocividade não se limita ao praticante individual, mas também inclui a comunidade como um todo. Deus, Exaltado Seja, diz: "Evitai a fornicação, porque é uma obscenidade e um péssimo exemplo!"
O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Ó imigrantes! Evitem que cinco coisas os assolem - peço refúgio em Deus que não permita que os atinja. Toda vez que um povo passa a praticar a concupiscência, a peste e as dores que seus antepassados não tiveram aparecerão neles. Se reduzirem, malversando, os pesos e as medidas, serão assolados pela angústia, pela pobreza, pela intensidade da necessidade e pela injustiça do governante sobre eles. Se deixarem de pagar o zakat, a chuva será retida do céu, e se não fosse o gado não choveria. Se quebrarem o pacto com Deus e Seu Mensageiro, serão assolados pelos seus inimigos que tomarão um pouco do que possuem. Se seus líderes não julgarem de acordo com o Livro de Deus, Deus estabelecerá o infurtúnio entre eles.”
A prática do vício elimina a beleza porque o praticante se priva da pureza da alma, de sua elevação e sublimidade das coisas sórdidas e desprezíveis que o transforma em animal humano, cuja principal preocupação é satisfazer seu desejo e sua luxúria, a consumação de sua luxúria como puder, fazendo herdar a pobreza pelo que o indivíduo gasta com esses prazeres ilícitos de dinheiro, esforço e tempo, o que acareta a angústia e o remorso neste mundo, e o pior tormento na Outra Vida. É uma das razões para a diminuição da idade. A prática e o cometimento dos vícios e a sua aceitação causam o estresse e as doenças que podem resultar na perdição.
• A disseminação de filhos ilegítimos. Não há dúvida, a presença de crianças privadas de carinho natural que lhes proporciona a bondade e o afeto familiar representado pelo pai e a mãe igualmente, onde encontram a orientação para o seu comportamento e ninguém mais pode fazê-lo, cria na sociedade uma classe indisciplinada, malévola, principalmente por causa da privação que ela sofre. Anna Freud disse em seu livro “Crianças Sem Famílias” sobre o transtorno psiquiátrico que a criação dos filhos em abrigos e os distúrbios emocionais resultantes e desvios anormais que a ciência psicológica não consegue avaliar a não ser com muito empenho, se puder.
• A disseminação de doenças psicológicas representadas pela ansiedade e pelo desconforto, pela sensação de inferioridade, de pecado e do desprezo resultantes de relações sexuais ilícitas. Deus, Exaltado Seja, diz a verdade ao afirmar: "Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisto há sinais para os sensatos."
• A disseminação do caos sexual é uma das razões para a disseminação do caos moral. Sabe-se que com dinheiro se seduz, se faz vítimas e se obtem a maioria dos prazeres. Quando o dinheiro desaparece das mãos dos donos dos prazeres proibidos, recorrem a todos os meios possíveis para obtê-lo, tanto por roubo, fraude no tráfico, com mentiras, enganos, subornos e etc., a fim de satisfazer os seus desejos e prazeres, mesmo à custa dos outros, ou através de estupro, se o dinheiro não estiver disponível em suas mãos.
• Estabelecimento do castigo que Deus prometeu às comunidades em que o adultério é desenfreado. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: "Minha nação continuará bem enquanto não houver a disseminação dos filhos de adultério. Se os filhos ilegítimos se disseminarem, Deus, Magnífico e Exaltado Seja, irá puni-la."

Conclusão
Apresentamos neste livreto sinais, extratos e dicas sobre a visão islâmica quanto ao instinto sexual com os quais objetivamos seja uma chave para aqueles que queriam saber mais sobre este aspecto importante na vida dos seres humanos e a forma que o Islam segue para educar o instinto e refiná-lo até alcançar a fase de adoração, pela qual o muçulmano será recompensado se praticá-la de forma correta estabelecida pelo Islam, para que seja também uma força motriz para se conhecer mais sobre esta grande religião que inclui e abrange todas as coisas que dizem respeito ao ser humano em sua vida, pública e privada, ou após a sua morte. Ele indica que o trabalho do muçulmano se for sério para alcançar o bem e a bondade de Deus, não cessa com a sua morte, mas permanece e a recompensa continua pelo que ficou de bom trabalho ou pelo indicado por ele. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse: “Quando morre o ser humano, suas obras deixam de ter continuidade, salvo em três casos: uma caridade permanente, um conhecimento benéfico e um filho virtuoso que implore a Deus por ele.”
E o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) disse “Aquele que indicar o caminho reto a alguém terá a mesma recompensa daquele que o tiver seguido, sem que isso lhe diminua em nada as suas próprias recompensas. E aquele que incitar alguém ao extravio incorrerá no mesmo pecado daquele que lhe ouviu o incitamento, sem que isso diminua em nada os seus próprios pecados.”
Uma indicação dessa abrangência é a sua preocupação pelo seu comportamento parcial que tem relação com a vida das pessoas. Salman disse: “Os politeístas nos disseram: Vemos que o seu companheiro os ensina mesmo como utilizar a toalete”. Ele disse: “Sim, ele nos proibiu de fazer a higiene íntima com a mão direita ou nos orientarmos para a quibla, de não utilizarmos esterco e ossos!” Ele também disse: “Vocês só terão higiene íntima com pelo menos o uso de três pedras."
Talvez seja oportuno citar a declaração de alguns juristas no mundo ocidental sobre os setores dos regimes islâmicos e sua abrangência a todos em todos os níveis da vida. O Dr. Hawking, professor de filosofia na Universidade de Harvard, em seu livro: “O Espírito da Política Global” disse: O motivo do desenvolvimento dos mamelucos islâmicos não foi o adotar os métodos ocidentais, que afirmam que a religião nada tem a dizer sobre a vida diária do indivíduo e sobre a lei e os regulamentos. Mas, o indivíduo encontrar na religião uma fonte de crescimento e progresso. Às vezes alguns deles perguntam se o sistema do Islam consegue gerar novas ideias e emitir julgamentos independentes conforme as exigências da vida moderna? A resposta para esta pergunta é a seguinte: “O sistema do Islam está preparado internamente para o crescimento. Alias, devido à sua aptidão e susceptibilidade para o desenvolvimento é preferido a muitos sistemas análogos, e a dificuldade não está na falta de meios de crescimento e renascimento na lei islâmica, mas na ausência da tendência de usá-los. Sinto que estou certo quando declaro que a lei islâmica tem em abundância todos os princípios necessários para o avanço”.
Que religião extraordinária é esta que acompanha o ser humano em seus movimentos e quietudes, regulando todos os seus negócios e assuntos. Esta religião é digna de ser seguida pelos próprios muçulmanos, de conhecerem seus direitos, conservarem-na devidamente, convoquem as pessoas para segui-la a fim de obterem o bem sob a sua bandeira. É dever dos não muçulmanos examiná-la e conhecerem os fatos, desprovidos da intolerância, para que conheçam suas distinções, desfrutem de sua beleza. Ela é a religião chave para todo o bem, que fecha tudo que é mal.


 
©WWW.ISLAMLAND.COM
 
Índice

A visão do islam quanto ao instinto sexual:
As etapas que o islam seguiu para controlar o instinto sexual:
O Casamento no Islam:
Identificação e seleção da esposa:
A Visão legítima que o Islam ordena e incentiva:
O contrato de casamento, o dote e a festa:
A etiqueta na noite de núpcias:
Etiqueta no acariciar e no afago entre os cônjuges:
A carícia e o afago entre o casal, que pode ser:
Direitos da mulher sobre o marido:
O direito do marido sobre a esposa:
O Divórcio no Islam:
O pedido de separação no Islam:
Alguns resultados do caos sexual:
Conclusão