Compilação de vereditos sobre os atos de adoração islâmicos

Este livro (Conceito das Adorações), tem várias compilações desde o ano de 1416H, isto é sua primeira compilação, nossos agradecimentos são endereçados ao estimado Professor Doutor Abdullahi bin Muhammad bin Ahmad al Tayyar – que Allah o recompense com o melhor -.
E pelo compromisso das regras, parâmetros e orientações instituídas pelo estimado Sheikh Muhammad bin Saleh al Uthaimin – que Allah tenha misericórdia com ele – para a preparação, compilação e distribuição dos seus livros, já está completa – louvores a Allah – a revisão do conteúdo desta edição à partir das auscultações (audios) gravadas, cujas perguntas foram preparadas e elaboradas pelo Sheikh Sulaiman bun Muham-mad al Shabanah- que Allah tenha misericordia com ele -. Nesse contex-to, esta é a compilação base deste livro.
Pedimos a Allah, O Altíssimo, que torne este trabalho sincero pela Sua causa generosa, benéfico para Seus servos, e que recompense o nosso estimado Sheikh pelo Islão e pelos muçulmanos a melhor das recompensas, e que faça o paraíso como sua habitação.

اسم الكتاب: فقه العبادات


تأليف: محمد بن صالح العثيمين

نبذة مختصرة: كتاب مترجم إلى اللغة البرتغالية لفضيلة الشيخ محمد بن صالح العثيمين - رحمه الله - يشرح فيه فقه العبادات وبعض ما يتعلق بمسائل التوحيد والطهارة، والصلاة، والزكاة، والحج، والصيام.

Compilação de vereditos    sobre os atos de adoração   islâmicos

 

[português - portuguese – برتغالي]

Muhammad bin Saleh Al Uthaimin
Tradução: Estêvão Fernandes da Silva
Correção: Faruque Juma Ibraimo



2014 - 1436
 
فقه العبادات
« باللغة الإسبانية »

محمد بن صالح العثيمين
تر جمة: إستيباو دا سيلفا
مراجعة : فروق جمعة إبراهيم


2014 - 1436
 
 
Esta tradução foi realizada com a supervisão do Instituto Islâmico e centro de cultura islamico
تمت الترجمة بإشراف
المعهد الإسلامي للدراسات الإسلامية والمركز الثقافي الإسلامي
 
EM NOME DE ALLAH BENEFICIENTE MISERICORDIOSO

PREFÁCIO
Louvado seja Allah, O louvamos, O pedimos ajuda, O pedimos indulgência e refugiamo-nos dEle das malícias das nossas almas e das malidades das nossas ações, quem Allah o guia já mais se desencaminhará, e quem Allah o desencaminha já mais se remendará, e testemunho que não existe nenhuma divindade merecedora de adoração exceto Allah, O único que não tem parceiros, e testemunho que Muhammad é Seu servo e mensageiro, que a paz e benção de Allah estejam sobre ele sua famíla seus companheiros e quem os segue da melhor forma até o Dia da Ressureição.
Este livro (Conceito das Adorações), tem várias compilações desde o ano de 1416H, isto é sua primeira compilação, nossos agradecimentos são endereçados ao estimado Professor Doutor Abdullahi bun Muhammad bun Ahmad al Tayyar – que Allah o recompense com o melhor -.
E pelo compromisso das regras, parametros e orientações instituidas pelo estimado Sheikh Muhammad bun Saleh al Uthaimin – que Allah tenha misericordia com ele – para a preparação, compilação e distribuição dos seus livros, já está completa – louvores a Allah – a revisão do conteúdo desta edição à partir das auscultações (audios) gravadas, cujas perguntas foram preparadas e elaboradas pelo Sheikh Sulaiman bun Muhammad al Shabanah- que Allah tenha misericordia com ele -. Nesse contexto, esta é a compilação base deste livro.
Pedimos a Allah, O Altíssimo, que torne este trabalho sincero pela Sua causa generosa, benéfico para Seus servos, e que recompense o nosso estimado Sheikh pelo Islão e pelos muçulamnos a melhor das recompensas, e que faça o paraíso como sua abitação.
Louvado seja Allah Senhor dos mundos, e que a oração, a paz e a benção de Allah estejam com o nosso Profera Muhammad, sua família, e todos seus companheiros.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO CARITATIVA DO SHEIKH MUHAMMAD BIN SALEH AL UTHAIMIN
5/3/1425H


O MONOTEÍSMO E A CONVICÇÃO


A RAZÃO DA CRIAÇÃO DO SER HUMANO
Pergunta (1): Prezado Sheikh, qual a razão da criação do ser humano?
Resposta: Em Nome de Allah, O Beneficiente, O Misericordioso, louvado seja Allah, O Senhor dos mundos, e endereço orações e paz ao nosso Profeta Muhammad, sua familia, e seus companheiros.
Por certo, antes de responder a esta questão, desejo advertir a uma regra geral quanto àquilo que Allah O Todo Poderoso cria e legisla. E esta regra é derivada do dito de Allah: “E Ele é O Onisciente, O Sábio” (Alcorão 66: 2), e o dito: “Por certo, Allah é Onisciente, Sábio” (Alcorão 33:1), e de outros versículos que indicam a prova da razão de Allah O Todo Poderoso, naquilo que cria e legisla, isto é: nas Suas sentenças mundanas e na jurisprudência Islâmica. Certamante que Allah nada cria somente com uma causa, seja esta para sua existencia (criação) ou desaparecimento, e nada legisla somente com uma certa razão, seja esta para sua obrigação, ou ilicitação e ou permissão.
Mas estas sentenças compostas de sentenças mundanas e da jurisprudência Islâmica, podem ser por nós conhecidas assim como não, e podem ser conhecidas por algumas pessoas e outras não, dependendo do conhecimento e percepção que Allah agracia a cada um, com isto dissemos que: Allah Glorificado seja, O Altíssimo, criou os gênios e os humanos por uma causa muito grande, e uma razão louvável, que é a Sua adoração.
Conforme diz Allah: “E não criei os jinns e os humanos senão para Me adorarem” (Alcorão51:56), e diz ainda: “E suposestes que vos criamos, em vão, e que não seríes retornados a Nós?” (Alcorão 23:115), e diz ainda” O ser humano supõe que será deixado negligenciado?” (Alcorão 57: 36), e outros versículos que demosntram que a principal razão da criação dos gênios e dos humanos é a adoração de Allah.
Adoração é a submissão a Allah, O Todo Poderoso, no amor e no Seu engrandecimento na prática das Suas ordens e afastando-se das Suas proibições conforme veio a Sua legislação. Diz Allah O Altíssimo: “E não lhes foi ordenado senão adorar a Allah, sendo sinceros com ele na devoção, sendo monoteísta” (Alcorão 98:5), e esta é a razão da criação dos gênios e dos humanos, e coforme o supracitado, aquele cujo rebelar-se ao Seu Senhor e vangloriar-se sobre Sua adoração, por certo que é um insulador desta razão que por sua causa foram criadas as criaturas, e esta sua prática testemunha que Allah O Glorificado O Altíssimo criou as criaturas em vão, mesmo que ele não afirme tal coisa, mas esta sua rebelião e vanglorização na obediência do seu Senhor demonstra isso.
Pergunta (2): Prezado Sheikh, será que a adoração tem uma percepção que possamos conhecer? Será que tem uma percepção generalizada e outra especificada?
Resposta: sim, a sua percepção generalizada é a que citamos a pouco tempo, que significa a submissão a Allah, O Todo Poderoso no amor e no Seu engrandecimento na prática das Suas ordens e afastando-se das Suas proibições conforme veio a Sua legislação. E quanto a sua percepção especificada - quero dizer, detalhadamente - diz o Sheikh al Islam ibn Taimiah (que Allah tenha misericordia com ele): é um nome que abrange tudo o que agrada a Allah, e que dá-Lhe satisfação em palavras e ações cognoscíveis e incognoscíveis, tais como o medo, o temor, a confiança, a oração, o zakat, o jejum, e outros. E se por acaso estejas te referindo da percepção especificada e generalizada que alguns Álimos citaram que a adoração pode ser mundana e ou legislada por Allah, isto é: o ser humano pode ser submisso a Allah uma submissão mundana e uma submissão religiosa (islamica), porém, a adoração mundana é generalizada abrangendo o crente e o não crente, o benfeitor e o malfeitor, conforme o dito de Allah, O Altíssimo: “Todo ser que está nos céus e na terra chegará aO Misericordioso apenas como servo” (Alcorão 19:93), tudo o que se encontra nos céus e na face da terra é submisso a Allah, O Glorificado O Altíssimo mundanamente, é impossível que contrariem a Allah naquilo que Ele quer – na vontade mundana.
Quanto a adoração especificada, que é a adoração religiosa (Islâmica), que é a submissão a Allah religiosamente e que é específica ou restrita aos crentes para com Allah O Glorificado O Altíssimo, praticantes das Suas ordens, e temos ainda adoração mais específica ou mais restrita que compreende a adorção dos Mensageiros( que a paz e a oração estejam com eles), por exemplo o dito de Allah: “Bendito Aquele Que fez descer o Critério sobre Seu Servo” (Alcorão 25:1), e o dito de Allah: “E, se estais em dúvida acerca do que fizemos descer sobre Nosso Servo” (Alcorão 1:23), e o dito de Allah: “E menciona Nossos servos Abrão e Isaque e Jacó” (Alcorão 34:45), e mais outros versiculos que decrevem a devoção dos Mensageiros(que a paz e a oração estejam com eles).
Pergunta (3): Prezado Sheikh, haverá recompensa para aquele que se limita da adoração mundana em vez da adoração religiosa (Islãmica)?
Resposta: esses não terão nenhuma recompensa porque são submissos a Allah O Glorificado O Altíssimo duma forma aleatória querendo como não, porém, o ser humano adoece, se torna pobre, perde seus familiares, sem que ele seja de acordo ou satisfeito com isso, mas sim detestando tais acontecimentos, mas esta submissão a Allah, O Todo Poderoso, é uma submissão mundana.

A PRIMEIRA OBRIGAÇÃO SOBRE OS SERVOS
Pergunta (4): Prezado Sheikh, qual é a primeira obrigação sobre os servos?
Resposta: a primeira obrigação sobre os servos é a primeira coisa em que eles são convidados para a sua prática. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) esclareceu isto ao Mu'dh bin Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele) quando o enviou ao Iemen, dizendo: “Por certo iras ter com um povo possuidor do livro, a primeira coisa que deves os convidar para ela é o testemunho NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH E QUE MUHAMMAD É MENSAGEIRO DE ALLAH” (1), porém, esta é a primeira obrigação sobre os servos que é de unificarem a Allah O Todo Poderoso e testemunharem que o Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) é o portador da mensagem (de Allah), e com o testemunho da unificação de Allah O Todo Poderoso, com o testemunho que o Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) é portador da Sua mensagem, concretiza-se a sinceridade( a Allah) e o seguimento (dos ensinamentos )do profeta Muhammad, que são as duas condicões para a aceitação de todas as adorações. Porém, o testemunho NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH compreende todo o tipo de unificação (de Allah).

RELAÇÃO DO TESTEMUNHO COM OS TIPOS DE UNIFICAÇÃO
Pergunta (5): Prezado Sheikh, o Testemunho compreende todos os tipos de unificação?
Resposta: o testemunho compreende todos os tipos de unificação, compreensão abrangente e compreensão imperativa, isto porque quando alguém diz: testemunho que NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH, percebe-se que esteja falando da Unificação de divindade, e esta unificação de divindade se faz acompanhar (imperativamente) ou seja abrange a unificação do Senhorio como também a unificação nos nomes e os atributos(de Allah), porque todo aquele que adora a Allah, não o adora somente estando ciente e consentindo o Seu Senhorio, como também não o adora somente com o conhecimento da existência dos Seus nomes e atributos, por isso que o Profeta Ibrahim ( que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse ao pai: “Ó pai!por que adoras o que não ouve nem vê e de nada te vale?” (Alcorão 19:42), neste contexto, a unificação da divindade compreende a unificação do Senhorio e a unificação nos Seus nomes e Seus atributos.

O SIGNIFICADO DA UNIFICAÇÃO
Pergunta (6): Prezado Sheikh, qual é o significado da unificação?
Resposta: a unificação (at Tauhid, na lingua Árabe, encontra-se na forma infinita do respectivo verbo “wahada - yuwahidu, isto é: unificou a coisa), e esta unificação não é concretizada exceto com a negação (de existência de outro deuses) e a provação (da existência de um e único Deus). A unificação de Allah porexemplo, não é provada até que a pessoa testemunhe que NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH, isto é: negar a divindade a tudo que não seja Allah, e em seguida provar esta divindade a Allah O único, isto é: esta pura negação é uma pura invalidação, e a pura provação não impede a associação doutrem na pena, por exemplo se alguém diz: fulano está em pé; aqui ele provou para para a pessoa esta posição, mas não o tornou único nesta posição (em pé), porque é permissível que outra pessoa além dele também o assocíe nesta posição. Mas se dizer, ninguém está em pé, fez uma negação pura, e não provou a posição em pé para ninguém, e se for a dizer, ninguém está em pé exceto Zaid, ou ninguém está em pé exceto fulano, nesse caso, o tornou único na posição em pé e negou a associação de outrem na mesma posição, e isto é que é a concretização da unificação na sua realidade, porque a unificação não se torna numa unificação exceto quando compreende a negação e a provação.

Pergunta (7): Prezado Sheikh, quais os tipos de unificação duma forma generalizada?
Resposta: os tipos da unificação conforme o citado pelos Álimos, são três:
A unificação do Senhorio; a unificação de divindade; e a unificação nos Nomes e nos Atributos. E estes concluir esta divisão seguindo e rastreando os versículos e os hadiths, concluindo que a unificação se vai além destes três tipos.

TIPOS DE UNIFICAÇÃO
Pergunta (8): Prezado Sheikh, quais os tipos de unificação detalhadamente e seus respectivos exemplos?
Resposta: os tipos de unificação no que diz respeito a Allah O Todo Poderoso, são compreendidos numa única definição que é: unificação de Allah O Glorificado O Altíssimo no que se especifica a Ele, e são três tipos:
1- A unificação do Senhorio: é unificar a Allah O Altíssimo na Criação, no Reinado, e na Proveção, porém, Allah O Altíssimo é o único Criador, e não existe outro criador igual, diz Allah O Altíssimo: “Há criador outro que Allah, que vos dê sustento do céu e da terra? Não existe deuses senão Ele” (Alcorão 35), e diz ainda esclarecendo a invalidade de outros deuses: “Quem cria seria como quem não cria? Então, não meditais?” (Alcorão 16:17), Allah é o único Criador, Criou todas as coisas, Mediu devidamente em seu exato lugar e de forma correta, e Sua Criação compreende o que Ele faz e o que os servos fazem também, por isso que a fé no destino se torna completa quando a pessoa crê que Allah O Altíssimo é O Criador das ações dos servos, conforme diz Allah O Altíssimo: “Enquanto Allah vos criou e ao que fazeis” (Alcorão37:96). O sentido do versículo é: as ações do servo fazem parte do Seu atributo, e o servo é uma criatura de Allah, e o criador de algo é criador dos seus atributos.
Um outro sentido do versículo: por certo que as ações do ser humano acontecem por uma vontade inevitável e um poder completo, e a vontade e o poder são todas criaturas de Allah O Todo Poderoso, e o criador duma causa completa é o criador do praticador desta causa; e se alguém diz: porque se diz que Allah é o único Criador sendo que um outro ser além de Allah também pode criar? Conforme o dito de Allah: “Bendito seja Allah, O Melhor dos criadores” (Alcorão 23:14), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Lhes sera dito, deem vida ao qe vocês criaram” (2); a resposta desta questão é da seguinte maneira: a criação de outrem é uma criação diferente da criação de Allah, não é possivel o ser fazer existir o inexistente, e nem dar a vida ao morto, a criação do ser é uma criação de regeneralização (de mudanças), e inverção de algo duma forma para uma outra forma, e que este algo é criatura de Allah também, por exemplo o criador de imagens, por certo que não trouxe algo de novo, somente inverteu algo para outro, assim como inverte o barro para característica de pássaro ou característica de camelo, como também inverte uma superfície branca para uma outra através de cores, sendo estas substâncias todas criaturas de Allah, e ai reside a prova da diferença entre a criação de Allah e a criação do ser humano, porém, Allah é o único criador que se especifica a Ele.
Segundo: faz parte da unificação do Senhorio, a unificação de Allah no Reinado. Allah é o único Rei, conforme diz: “Bendito Aquele em cujas mãos está a Soberania – e Ele, sobre todas as cousas, é Oniputente -” (Alcorão 67:1), e diz ainda: “Dize: “Quem tem em Suas o reino de todas as cousas, e Quem a todos protégé e não precisa de ser protegido “(Alcorão 23:88), porém, O Rei, O Soberano de todas as coisas é Allah O Glorificado O Altíssimo, e quanto a atribuição de reinado para além de Allah, é uma atribuição especificada e ligada a uma dada coisa, conforme Allah prova o reinado para além Dele, diz Allah: “Ou em casas, cujas chaves possuís “(Alcorão24:61), e diz ainda: “Exceto com suas mulheres, ou com as escravas que possuem” (Alcorão23:6), e outros versículos (Alcorânicos) que indicam a atribuição de reinado para além de Allah, mas o tal reinado não é igual e semelhante ao reinado de Allah, pois, é um reinado restrito e não abrangente – na casa do Zaid por exemplo o Amru não reina lá, e na casa do Amri o Zaid não reina lá também, em seguida, neste reinado restrito é obrigatório ao ser humano a não explorar o que ele possui exceto de forma em que Allah ordenou, por isso o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “proibiu o esbanjamento da riqueza” (3), e diz Allah: “E não concedais aos ineptos vossas riquezas, que Allah vos fez por arrimo” (Alcorão 4:5), e esta é uma evidência que mostra que o reinado do ser humano é um reinado restrito ao contrario do Reinado De Allah que é abrangente e absoluto, Allah faz o que quer, não é questionado quanto ao que Ele faz, e eles (criaturas) são questionados.
O terceiro pilar dos pilares da unificação do Senhorio: Allah o Altíssimo é o único Provedor, Ele O Glorificado O Altíssimo é Quem provê suas criaturas, provê os assuntos dos céus e da terra, conforme diz Allah: “Ora, dEle é a craição e a ordem. Bandito seja Allah, O Senhor dos mundos!” (Alcorão 7:54), e esta proveção é abrangente, nada acontece sem o Seu consentimento e nada o contraria. E a proveção das criaturas como por exemplo, proveção da sua riqueza, seus filhos, seus trabalhadores, é uma proveção restrita e limitada, porém, revela-se aqui a realidade do nosso dito que a unificação do Senhorio significa a unificação de Allah na Criação, no Reinado e na Proveção.
2- A unificação da Divindade: que é a unificação de Allah O Glorificado O Altíssimo na adoracão, não tomando além de Allah alguém adorando-o e aproximando-se a ele, é neste tipo de unificação que muitos idólatras desencaminharam-se, aqueles cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) os combateu, licitou suas mulheres, seus filhos, suas riquezas, suas terras e suas habitações; e este tipo de unificação e é a causa de enviou dos Mensageiros e dos livros, e os outros dois tipos de unificação: unificação do Senhorio e Unificação nos Nomes e Atributos, mas a unificação com que os mensageiros remediaram mais os seus povos é a unificação da Divindade, fazendo com que a pessoa não desviasse nenhuma adoração para qualquer anjo de Allah ou qualquer profeta ou dileto além de Allah, porque todas as adorações não válidas somente quando feitas para Allah, e quem afastar-se desta unificação é um idólatra renegador da fé, mesmo consentindo e reconhecendo a unificação do Senhorio e a unificação nos Nomes e Atributos. Se alguém por exemplo, crê que Allah é O Criador, O Rei, e O Provedor de todas as coisas, e que é digno e merecem-Lhe todos os Nomes e Atributos, mas associa a Allah na sua adoração, de nada lhe beneficiará seu consentimento e reconhecimento da Unificação do Senhorio e a unificação nos Nomes e Atributos. Suponhamos que alguém consinta e reconheça por completo a unificação do Senhorio e a unificação nos Nomes e Atributos, em seguida suplica os habitantes das sepulturas, ou faz promessas em seus nomes aproximando-se a eles através das promessas, por certo que este é um idólatra renegador da fé e que permanecerá eternamente no fogo infernal. Diz Allah O Altíssimo: “Por certo, a quem associa outras devindades a Allah com efeito, Allah proíbe-lhe o Paraíso, e sua morada é o fogo” (Alcorão 5:72).
Todo aquele que lê o Alcorão, percebe que na verdade os idólatras cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) combateu, licitou seu sangue, suas riquezas, seus filhos, suas mulheres e suas terras, consentiam e reconheciam que Allah O Altíssimo é o único Senhor O Criador e não tinham mínimas dúvidas quanto isto, mas como eles O associavam na adoração, tornaram-se idólatras lícito seu sangue e suas riquezas.
3- Unificação nos Nomes e Atributos: é a unificação de Allah, O Glorificado O Altíssimo no que Allah nomeou e descreveu para Si mesmo no Seu livro ou foi descrito pelo Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele), provando o que Allah provou para Si mesmo sem distorção, desativação, adaptação e nem representação, porém, deve-se crer naquilo que Allah nomeou e caraterizou a Sí mesmo, duma forma real sem distorção, desativação, adaptação e nem representação.
Este tipo de unificação desencaminhou-se por ela muita gente desta nação dos adeptos do Qiblah, dos que se alegam ser muçulmanos de maneiras diferentes; alguns destes extremisaram na negação saindo por este motivo do Islam, outros foram mediános, e alguns mais próximos dos ahli sunnat (adeptos da Sunnat), mas o método dos Salafis(antecessores) concernente a esta unicificação é de nomear e descrever a Allah, O Todo Poderoso conforme Ele nomeou e descreveu a Sí mesmo duma forma real, sem distorção, desativação, adaptação e nem representação.
Exemplos do supracitado: por certo que Allah O glorificado O Altíssmo nomeou-se de O Vivente, Aquele que subsiste por Si mesmo, porém, é obrigatório para nós em crermos no Vivente, que é um dos nomes de Allah, e crermos obrigatoriamente no atributo que este nome compreende que é a vida absoluta nunca precedida de inexistência e já mais postergado pelo fim. Allah nomeou-se também de Oniovinte Onisciente devendo a nós acreditar o Oniovinte como nome dos Nomes de Allah, e a audição como um atributo dos Seus atributos e que Ele ouve, e esta é a sentença que implica esse Nome e Atributo, porque oniovinte sem ouvir ou ouvir sem conseguir escutar o conteúdo é algo impossível.
Outro exemplo, diz Allah: “E os judeus dizem: “A mão de Allah está atada. Que suas mãos fiquem atadas e que sejam eles amaldiçoados pelo que dizem! Ao contrário, Suas mãos estão estendidas: Ele despende seus dons como quer” (Alcorão 5:64), aqui Allah diz: “Ao contrário, Suas mãos estão estendidas” (5:64), provando para Si mesmo duas mãos estendidas de dádivas e graças, mas é obrigatório para nós não tentar com nossos corções, com as nossas liguas imaginá-las ou adaptá-las e nem representá-las com as mão das criaturas, porque Allah O Glorificado O Altíssimo diz: “Nada é igual a Ele. E Ele é O oniouvinte, O Onividente” (Alcorão 42:11), e diz ainda: “Dize: “Apenas, meu Senhor proibiu as obscenidades, aparentes e latentes, e o pecado e a agressão desarrazoada, e que associeis a Allah aquilo de que Ele não fez descer, sobre vós, comprovação alguma, e que digais acerca de Allah o que não sabeis” (Alcorão 7:33), e diz ainda Allah: “E não persigas o de que não tens ciência. Por certo, do ouvido e da vista e do coração, de tudo isso se questionará” (Alcorão 17:36).
Porém, quem representar essas duas mãos com as mão das criaturas desmentiu o dito de Allah: “Nada é igual a Ele. E Ele é O oniouvinte, O Onividente” (Alcorão 42:11), e desobedeceu o dito de Allah: “Então, não engendreis semelhantes a Allah” (Alcorão 16:74), e quem adaptálas e disser que elas são assim e assim, disse acerca de Allah o que não sabe.

A IMPORTÂNCIA DA UNIFICAÇÃO DOS NOMES E DOS ATRIBUTOS
Pergunta (9): Prezado Sheikh, desejamos um maior esclarecimento neste último tipo de unificação, que é a unificação nos Nomes e nos Atributos?
Resposta: certamante que neste tipo de unificação que é a unificação dos Nomes e dos Atributos, deve-se expalanar com muita clareza porque é muito importante e porque a Nação Islâmica separou-se muito por causa desta unificação, e Allah guiou os crentes Antecessoress e os que os seguiram naquilo que se descreparam da verdade por Sua vontade e Allah guia a quem lhe apraz para o caminho recto.
Citamos anteriormente uma regra concernente a esta unificação, que constava o seguinte: é obrigatório acima de nós, provar o que Allah provou para si mesmo entre Nomes e Atributos, ou o provou para Ele o Seu Mensageiro de forma real sem distorção, desactivação, adaptação e nem representação, e citamos para tal alguns exemplos dos Nomes de Allah e alguns dos Seus atributos que é das Suas duas mãos, e dissemos ainda no que se relaciona com os Nomes, devemos provar o que Allah qualificou a Sí mesmo como Seu Nome, e provar ainda o que este Nome compreende em atributos e compreende em sentença, e dissemos ainda que devemos crer nos Atributos que Allah caracterizou a Sí mesmo de forma real também, e citamos um exemplo que são as duas mãos, cujo Allah provou para Si mesmo e que estas duas mãos são evidentemente de Allah de forma real, mas, não é permissível a nós a sua representação em forma de comparação com as mãos das criaturas, e nem imaginá-las nos nossos corações, nem as proferir com as nossas linguas a adaptação destas duas mãos, isto porque certamante que a representação é uma forma de desmentir o dito de Allah O Todo Poderoso: “Nada é igual a Ele. E Ele é O Oniouvinte O Onividente” (Alcorão 42:11) e desobedecer a Allah conforme Seu dito: “Então, não engendreis semelhantes a Allah” (Alcorão 16:74), e quanto a adaptação, é cair no que Allah ilicitou e proibiu, por certo que Allah diz:: “Dize: “Apenas, meu Senhor proibiu as obscenidades, aparentes e latentes, e o pecado e a agressão desarrazoada, e que associeis a Allah aquilo de que Ele não fez descer, sobre vós, comprovação alguma, e que digais acerca de Allah o que não sabeis” (Alcorão 7:33), e diz ainda: “E não persigas o de que não tens ciência. Por certo, do ouvido e da vista e do coração, de tudo isso se questionará” (Alcorão 17:36).
Dando um outro exemplo concernente aos Atributos que é o estabelecimento de Allah sobre o Seu trono. Por certo que Allah provou para Si mesmo Seu estabelecimento no trono em sete lugares do Seu livro, em todos estes lugares provou com a palavra istiwaá “estabelecer”, e se voltarmos para a palavra istiwaá na Língua Árabe verificaremos que quando esta trânsita por meio da preposição ãla (sobre) não significa senão elevação e ascenção, sendo o significado do dito de Allah: “O Misericordioso estabeleceu-se no Trono” (Alcorão 20:5) e outros versículos que citam esta palavra, ascenção do Todo Poderoso sobre Seu trono, ascenção restrita a Ele, e difernte da ascenção de todas Suas criaturas, e esta ascenção está provada a Allah O Altíssimo de forma real, e Ele está elevado sobre Seu trono, elevação digna dEle, O Todo Poderoso, e não semelhante a elevação do ser humano sobre sua cama, ou sobre sua montada ou sobre um corpo celestial cujo Allah mencionou-o no Seu dito: “: “… e vos fez do barco e dos rebanhos aquilo em que montais – Para vos instalardes sobre seus dorsos; em seguida, para vos lembrardes da graça de vosso Senhor, quando vos instalardes neles e disserdes: “Glorificado seja Quem nos submeteu tudo isto, enquanto já mais seríamos capazes de fazê-lo – E, por certo, seremos tornados a nosso Senhor “(Alcorão 43:12,13,14), porém, o estabelecimento das criaturas sobre algo nunca se assemelhará ao estabelecimento de Allah sobre Seu trono, porque nada se assemelha a Ele.
Ja foram cometidos muitos erros por aqueles que interpretam o significado da palavra ISTIWAÁ (estabelecer-se sobre Seu trono) com a palvra ISTAWLAÁ (tomar o comando sobre o Seu trono), porque este ato é uma verdadeira distorção das palvras do seu verdadeiro sentido e contradição daquilo que os companheiros e os seus melhores seguidores estiveram unânimes, e é impossível que um crente profira estas palvras para Allah O todo Poderoso. O Alcorão Sagrado foi revelado em Língua Árabe sem dúvida nenhuma, diz Allah: “Por certo nós o fizemos um Alcorão árabe, para razoardes” (Alcorão43:3) e diz ainda: “Com o qual o Leal Espírito desceu – Sobre teu coração, Muhammad, para que sejas admoestador – Em língua árabe, castiça e clara” (Alcorão 26:193,194,195), e concernente a este contesto Istawaá(estabelecer-se) sobre algo na Língua Árabe significa ascenção e assentação. Porém o significado de estabelecer-se sobre Seu trono significa elevar-se sobre ele uma ascenção específica condigna da Sua Magestade e Grandeza, em seguida, todos os Antecessores(salafs) e os que os seguiram da melhor forma interpetam e estão unânimes nesta significação (estabelecer-se), isto por não constar dos Antecessores(salifs) uma única letra que contrarie esta interpretação. E se no Alcorão ou na Sunnat constar uma palavra, e não constar dos Antecessores(salafs) uma interpretação superficial (exterior) que a contrasta, porém, mantem-se essa interpretação e ficca-se convicto na sua significação original. Sendo assim, se alguém questionar-nos: vocês têm uma palavra directa que indique que os Antecessores(salafs) interpetaram a palavra Istiwaá(estabelecer-se) como ascenção? A resposta sera sim, consta isso dos Antecessores, e se supormos que não tenha constado dos Antecessoresi uma palvra directa, por certo que a essência é o que o Alcorão e a Sunnat indicam concernente a esta palavra, isto é: o significado da palavra mantem-se conforme o estabelecido na Língua Árabe.
Quanto ao que sujeita a invalidade de interpretação da palavra istwaá no significado de istaulaá é porque se a gente meditar o dito de Allah: “Por certo, vosso Senhor é Allah, que criou os céus e a terra em seis dias; em seguida estabeleceu-se no Trono” (Alcorão7:54) e mudarmos o significado de itawaá para istaulaá, sujeitará com isso que o trono já existia antes da criação dos céus e da terra e não pertência a Allah antes da criação dos céus e da terra e nem depois da criação dos céus e da terra.

A OBRIGATORIEDADE PARA CADA TIPO DOS TIPOS DA UNIFICAÇÃO
Pergunta (10): Prezado Sheikh, qual é a nossa obrigação para cada tipo de unificação?
Resposta: a nossa obrigação é de crer o que cada unificação compreende, e unificar a Allah O Todo Poderoso no que compreende o significado de cada unificação.

OS PERIGOS NA ADORAÇÃO PARA ALÉM DE ALLAH
Pergunta (11): Prezado Sheikh, qual a sentença de direccinonar algo de adoração para além de Allah, O Glorificado?
Resposta: nesta questão, talves conheça-se a resposta no que acabamos de citar, que a unificação da Divindade é unificar a Allah O glorificado O Altíssimo nas adorações e que ninguem deve tomar algo para sua adoração para além de Allah, e como é do conhecimento que o sacrifício (degolar animal) é um tipo de adoração em que o ser humano se aproxima atraves dela ao Seu Senhor, porque Allah ordenou a sua prática no Seu dito: “Então, ora a teu Senhor e imola as oferendas” (Alcorão 108:2), e toda aproximação (ao Senhor) é uma adoração, e se alguém faz um sacrifício (degolação) para uma criatura além de Allah, com o intuito de eleva-la, aproximar-se e humilhar-se perante ela conforme tem feito para se aproximar e elevar a Allah, este é um idólatra, e se for idólatra, por certo que Allah O Altíssimo já esclareceu que ilicitou para o idólatra a entrada ao Paraíso, e sua habitação sera no fogo infernal, e concernente ao citado, dissemos: por certo que algumas pessoas que têm feito sacrifícios para sepultaras que acham que sejam diletos de Allah, estão cometendo uma idolatria, idolatria essa que os tira do Islam. E como conselho para eles, que se arrependam diante de Allah O Todo Poderoso das suas práticas, e se se arrependerem diante de Allah e direccionarem seus sacrifíos somente para Allah assim como têm direccionado suas orações,e seus jejuns somente para Allah, por certo que serão perdoados seus pecados consumados conforme diz Allah: “Dize aos que renegam a fé que se se abstêm da descrença, ser –lhes-á perdoado o que já se consumou…” (Alcorão 8:38) sendo que Allah os dará algo melhor, convertendo suas más obras em boas obras conforme diz Allah: “E os que não invocam, junto de Allah, outros deuses, e não matam a alma que Allah pribiu matar, exceto se com justa razão, e não adulteram; e quem faz isso encontrará punição – O castigo duplicar-ser-lhe-á, no dia da Ressureição, e, nele, permanecerá, eternamente, aviltado. – Exceto quem se volta arrependido e crê e faz o bem: então, a esses, Allah trocar-lhes-á as más obras em boas obras. E Allah é Perdoador, Misericordiador” (Alcorão 25:68, 69,70), porém, o meu conselho é direccionado àqueles que fazem seus sacrifícios para os habitantes das sepulturas além de Allah, para que se arrependam dos seus atos, e alvisserá-los que se se arrependerem terão o perdão do Misericordioso o Beneficiente, por certo que Allah se apraz com o arrependimento do Seu servo arrependido.

O SIGNIFICADO DOS DOIS TESTEMUNHOS
Pergunta (12): Prezado Sheikh, qual é o significado dos testemunhos: testemunhar que não há divindade merecedora de adoração exceto Allah e que Muhammad é Seu Mensageiro?
Resposta: os dois testemunhos: testemunhar que não há divindade merecedora de adoração exceto Allah e que Muhammad é Seu Mensageiro, são as chaves do Islam, e impossivelmente se entra para o Islam exceto com os dois testemunhos, e é por esse motivo que o Profeta (que a Paz e Benção de Allah estejam com ele) ordenou a Mu'adh bin Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele) quando o eviou para o Yemen, que o testemunho     não há outra divindade que merece ser adorada exceto Allah, e que Muhammad é o Mensageiro de Allah, fosse a primeira coisa para tal ele os convidasse(4).
Quanto ao testemunho não há outra divindade a ser adorada exceto Allah, que é o reconhecimento com a lingual (proferir) e o coração que não existe merecedor de adoração exceto Allah O Todo Poderoso o único.
Esta frase compreende dois focus: negação e provação, e esta negação se acenta no dito “não há divindade”, e a provação se acenta no dito “exceto Allah”, e “Allah”: não há divindade verdadeira exceto Allah, que é o reconhecimento com a língua, depois do seu coração crer que não existe merecedor de adoração exceto Allah O Todo Poderoso, e isso compreende a sinceridade nas adorações somente para Allah o único, e negar adoração para além de Allah, e assim clarifica-se resposta da problemática daquelas pessoas que perguntam: porque vocês dizem que NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH, exestindo outros deuses a serem adorados além de Allah; Allah os chamou deuses e os seus adoradores os chamaram deuses também, Diz Allah: “E não fomos injustos com eles, mas eles foram injustos com si memos. E de nada lhes valeram os deuses, quando a ordem do teu Senhor chegou” (Alcorão 11:101), e diz ainda: “E não faças, junto de Allah, outros deuses” (Alcorão 18:39), e diz ainda: “E não invoques, com Allah, outro deuses” (Alcorão 28:88), porém, como é possivel dizerem que NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH, existindo provas de existência de divindades além de Allah O Todo Poderoso, e como podemos provar a divindade para Allah, sendo que os Mensageiros dizem para os seus povos: “…adorai a Allah: não tendes outro deuses que não seja Ele” (Alcorão 7:59). A resposta para esta problemática é a seguinte: fica claro somente conciecializando o sujeito subentendido (verdadeiro) no testemunho “NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH”, porém, dissemos: esses deuses que são adorados além de Allah são deuses inválidos não verdadeiros, e não têm nenhum direito de adoração, e demostra isso o dito de Allah O Altíssimo: “Isso, porque Allah, Ele é a verdade: e porque o que invocam, além dEle, é a falsidade; e porque Allah é O Altíssimo, O Grande” (Alcorão31:30) e indica ainda o dito de allah: “Vistes, então, al-Lãt e al-Uzzã – E a outra, Manat, a Terceira, que nada podem – E de vós o varão e dEle, a vaoa? – Esta é, nesse caso, uma partilha iníqua – Os ídolos não são senão nomes que nomeastes -vós e vossos pais – dos quais Allah não fez descer comprovação alguma” (Alcorão 53:19,20,21,22,23) e o dito de Allah no discurso de José( que a Oração e a Paz estejam com ele): “Não adorais,em vez dEle, senão nomes de ídolos que nomeastes, vós e vossos pais, dos quais Allah não fez descer comprovação alguma” (Alcorão 12:40), então, o significado do testemunho NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH isto é: não existe merecedor de adoração exceto Allah, O Todo Poderoso, e quando aos outros adorados dentre mensageiros, anjos, diletos de Allah, rochas, árvores, sol, lua, e outros, certamante o que seus adoradores pensam de suas divindades não é real, isto é: são divindades inválidas, restringindo-se a divindade real somente à Allah, O Todo Poderoso.

O SIGNIFICADO DO TESTEMUNHO “MUHAMMAD É MENSAGEIRO DE ALLAH”
Pergunta (13): Prezado Sheikh, esse (que acabaste de citar) é o significado do testemunho “NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH”, porém, qual é o significado do testemunho “Muhammad é Mensageiro de Allah”?
Resposta: o testemunho “Muhammad é mensageiro de Allah” significa reconhecer com a língual (proferir) e estar convicto (no coração) que Muhammad ibn Abdillah al Qurashi al Hashimi é Mensageiro de Allah O Todo Poderoso para toda a Humanidade: gênios e humanos, conforme diz Allah: “Dize, Muhammad: “Ó humanos! Por certo, sou, para todos vós, o Mensageiro de Allah de Quem é a soberania dos céus e da terra. Não esxiste deuses senão ELe. Ele dá a vida e dá a morte. Então, crede em Allah e em Allah e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que crê em Allah e em Suas palavras, e segue-o, na esperança de vos guiardes” (Alcorão 7:158), e este testemunho implica acreditar em tudo que o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) informou, cumprir suas ordens conforme ordenou, afastar-se das suas proibições, e não adorer a Allah somente da forma que ele legislou. E este testemunho implica também em não crer que o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tenha algum íntegro no Senhorio e na proveção do mundo, ou íntegro na Divindade, pois, ele(que a paz e benção de Allah estejam com ele) é senão um servo e não merece adoração, e o Mensageiro não mente, nem possui para sí mesmo ou para outrem algo de benefício ou prejuizo exceto o que apraz a Allah, conforme diz Allah: “Bendito Aquele Que fez descer o Critério sobre Seu Servo, para que seja admoestador dos Mundos” (Alcorão 25:1), porém, ele é um servo ordenado, segue o que lhe é ordenado, diz Allah: “Dize” não vos digo que tenho os cofres de Allah nem que conheço o Invisível, nem vos digo que sou anjo. Não sigo senão o que me é revelado” (Alcorão 6:50), e diz ainda: “Dize: “Por certo, não posuo, para vós, prejuízo nem retidão – Dize: “Por certo, ninguém me protegerá de Allah, e não encontrarei, fora dEle refúgio algum” (Alcorão 72:21,22), e diz ainda: “Dize: “Não possuo, para mim mesmo, nem benefício nem prejuízo, exeto o que Allah quer. E se soubesse do Invisível, multiplicar-me-ia os bens, e não me tocaria o mal. Não sou senão admoestador e alvissareiro para um povo que crê” (Alcorão 7:188), este é que é o signifado dos dois testemunhos, e com este significado ficamos a saber que nimguem merece a divindade, seja ele o Mensageiro (que a paz e benção de Allh estejam com ele) ou alguém inferior a ele das criaturas, e que por certo a adoração é restrita a Allah, e ao Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) devemos atribuir para ele a categoria que Allah atribuiu para ele que é Seu servo e mensageiro.
A DIFERNÇA ENTRE O RECONHECIMENTO COM A LINGUA E O RECONHECIMENTO COM O CORAÇÃO
Pergunta (14): Prezado Sheikh, que difereneça existe entre o reconhecimento (dos testemunhos) com a língua e com o coração? Será obrigatório associar entre eles?
Resposta: sim. A difernça entre o reconhecimento entre a lingual e o coração é visível. Por certo que algumas pessoas reconhecem com as suas línguas, mas seus corações não, assim como acontece com os hipócritas, sendo que dizem o seguinte: “Quando os hipócritas te chegam, dizem: Testemunhamos que, por certo, tu és O Mensageiro de Allah” (Alcorão 62:1), mas Allah diz: “E Allah sabe que, por certo, tu és Seu Mensageiro, e Allah testemunha que, por certo, os hipócritas são mentirosos” (Alcorão 62:1), estes hipócritas reconhecem com suas línguas mas os seus corações não, porém, a pessoa pode reconhecer com seu coração, mas não proferir com a sua língua, mas este reconhecimento visivelmente para nós aqui no mundo de nada lhe beneficiará e não é sentenciado como muçulmano exceto se estiver impossibilitado de as proferir com a sua língua, e quanto ao seu benefício perante Allah, so Allah é quem sabe.
O EQUÍVOCO E SUAS RESPOSTAS
Pergunta (15): Prezado Sheikh, o que nos leva a fazer esta Pergunta, é de existir um grupo de pessoas que quando convidadas às adorações dizem: por certo que Allah é O Senhor dos corações, porém, desejamos que comente isto?
Repsposta: sim, dissemos que Allah é O Senhor dos corações, das línguas também, não só dos corações. E se os corações estiverem sãos, todas as articulações estarão sãs, porque por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “por certo que no corpo humano existe um pedaço de carne, se este estiver são, todo o corpo estará são, e se estiver danificado, todo o corpo estará danificado, pois, é o coração” (5), este hadith ivalida todas escusas dessa gente que quando aconselhada a distanciar-se de algo que vai contra o mandamento do Islam dizem: “o temor está aqui” apontando para os seus peitos. Esta expressão é real, mas foi expressa com o intuito de invalidá-la, aprecie o dito de Allah: “…desmentiram a seus Mensageiros até experimentarem Nosso suplício” (6:148), dizem eles: se Allah quisesse, não idolatrariamos; suas palavras são reais, se Allah quisesse não idolatrariam, eles confirmam isso, mas não pretendem a realidade do que eles confirmam, mas sim usam estas expressões como pretexto, para persistirem nas suas idolatrias e esquivarem-se do castigo, por isso Allah disse: “Segue o que te foi revelado do teu Senhor. Não existe deuses senão Ele. E dá de ombros aos idólatras – E se Allah quisesse, não haveriam idolatrado” (Alcorão 6:106,107), porém, de nada os beneficiou as escusas quando disseram” se Allah quisesse não idolatrariamos”, conforme diz Allah: “E se Allah quisesse, não haveriam idolatrado “, mas há uma diferença entre as duas situações; Allah diz ao Seu Profeta: “Se Allah quisesse, não haveriam idolatrado”, isto para esclarecer a eles que suas idolatrias aconteceram por vontade de Allah.
A SIGNIFICAÇÃO DA FÉ
Pergunta (16): Prezado Sheikh, qual é a significação da fé, seus pilares de forma sintetizada?
Resposta: a fé tem duas significações:
1-Significadção na língua: que quer dizer reconhecimento e aceitação de qualquer coisa.
2-Significação Islâmica: que quer dizer reconhecimento que sujeita aceitação e submissão.
No Islão, não basta a pessoa reconhecer a abrigatoriedade da fé, até que a aceita e seja submisso (a esta fé). Se alguém por exemplo reconhece que Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) é Mensageiro de Allah, mas não aceita sua mensagem e não se submete as suas ordens, por certo que este não é um crente; neste contexto, existiram muitos idólatras que reconheceram o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) como portador da mensagem (de Allah), mas não o seguiram e nem se submeteram a ele, pois, permanecram na religião do seu povo, e de nada os beneficiou o reconhecimento desagregado da aceitação e submissão.
A perceptibilidade da fé no islam é mais restrita que a significação da fé na língua, como pode ser também a significação da fé no Islam mais ampla que a significação da fé na língua, a oração por exemplo faz parte da significação da fé no Islam, conforme diz Allah: “E não é possível que Allah vos faça perder as recompensas da fé” (Alcorão 2:143), isto é: vosso direccionamanto para o Jerusalém durante as vossas orações, mas na percptibilidade da fé na língua a oração não se chama fé porque faz parte das ações visíveis, e a percptibilidade da fé na língua compreende coisas incognoscíveis.
Se quisermos definir a fé na significação do Islam dissemos: que é o reconhecimento que sujeita aceitação e submissão, e se não sujeitar estas duas coisas não se considera como fé no Islam.

A RELAÇÃO ENTRE ESTA SIGNIFICAÇÃO (DA FÉ) COM O HADITH DO ANJO GABRIEL (que a Paz esteja com ele)
Pergunta (17): Prezado Sheikh, será que esta significação é a mesma que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse ao Anjo Gabriel (que a Paz esteaja com ele) quando lhe perguntou acerca da fé?
Resposta: sim, porque a fé real em Allah, Seus Anjos, Seus Livros e Seus Mensageiros sujeita a aceitação e submissão, porém, quem disser que crê em Allah, Seus Anjos, Seus Livros e Seus Mensageiros, em seguida não aceita e não se submete, de nada o beneficiará esse dito, e nem a fé que se encontra no seu coração também.
Pergunta (18): Prezado Sheikh, se alguém for questionado acerca da fé terá que dizer que a fé é o reconhecimento que sujeita aceitação e submissão ou terá que dizer que a fé é acreditar em Allah, Seus Anjos, Seus Livros e Seus Mensageiros, como respondeu o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele)?
Resposta: dissemos que a fé é aceitação e submissão, e se o questionador necessitar dum esclarecimento detalhado dissemos que é crer em Allah, Seus Anjos, Seus Livros e Seus Mensageiros. E a fé que citamos compreende a Religião toda.

SIGNIFICAÇÃO DA FÉ E SEUS PILARES
Pergunta (19): Prezado Sheikh, desejamos esclareça detalhadamente a significação da fé, como também desejamos conhecer os seus pilares?
Resposta: apontamos uma definição da fé e apontamos também a definição da fé do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no hadtih de Gabriel (que a Paz esteja com ele). A definição que citamos que é: o reconhecimento que sujeita aceitação e submissão, é ampla e compreende a Religião toda, é desta fé que os Álimos falam nos livros dos princípios da fé (convicção). Quanto à fé citada no hadith do Anjo Gabriel (que a Paz esteja com ele) é mais restrita a sua significação, isso porque o Anjo Gabriel questionou ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) acerca do Islam e o Profeta esclareceu para ele, em seguida o Anjo questionou (novamente) ao Profeta acerca da fé cuja é uma convicção interior. E o Islam é ações cognoscíveis, senão, ninguém duvida que o testemunho de alguém que “NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH” faça parte da fé, mas como são palavras que se proferem, automaticamente se transformam em ações visíveis que são a oração, o pagamento do zakat, o jejum e a peregrinação.
Os pilares (da fé) que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) esclareceu ao aAnjo Gabriel (que a Paz esteja com ele) são seis; o Profeta na sua resposta ao Anjo Gabriel disse: “A fé é acreditar em Allah, Seus Anjos, Seus Livros, Seus Mensageiros, no dia da Ressureição, e acreditar na Predestinação, e que o bem e o mal provêm de Allah” (7).
A fé em Allah compreende quatro coisas: 1- acreditar na Sua existência; 2- acreditar no Seu Senhorio; 3- acreditar na Sua Divindade; 4-acreditar nos Seus Nomes e Atributos.
A fé na sua existência é reconhecimento completo na existência de Allah, e ninguém nega a existência de Allah exceto por vangloriar-se. Por certo que é impossível para todo sensato intitular-se dizendo que este mundo apareceu do nada, porque isso é impossível na unanimidade dos sensatos. A crença na existência de Allah é evidênciada com todas as provas: sensoriais, essênciais, perseptíveis e Islâmicas.
Evidências sensoriais: por certo que assistimos a existência deste mundo e as coisas que acontecem nele que não são do poder de qualquer criatura, como a existência do próprio mundo, o céu e a terra e o que existe neles como as estrelas, as montanhas, os rios, as árvores, os animais falantes, os rebanhos e outros, de onde apareceram? Sera que apareceu espontâneamente? Sera que apareceram sem um criador? Ou será que as coisas fizeram-se aparecer sozinhas? Destas três possibilidades o raciocínio não aceita uma quarta possibilidade, sendo que estas possibilidades todas são inválidas exceto a quarta possiblidade que é real.
Se deduzir-se que esses criaturas apareceram espontâneamente, por certo que o senso, o alarde repudiam isso, porque o exemplo dessas criaturas formidáveis é impossível que alguém (você) as faça existir espontâneamente, todo sinal deriva dum sinalizador, e essas criaturas formidáveis com esses regualamentos modernos e ligados que não se divergem nem se colidem, não é possível que seja espontâneo, porque geralmente as coisas que aparecem espontâneamente tem variações irregulares porque tudo é espontâneo.
Se deduzir-se também que essas coisas fizeram-se aparecer (tiveram um auto aparecimento) é impossível também, isso porque essas coisas antes de aparecerem eram inexistentes, e o inexistente não faz aparecer algo inexistente.
Se deduzirmos ainda que essas coisas apareceram sem nenhum criador, isso é o mesmo que dizer apareceram espontâneamente que é impossível como citamos antes.
Resta-nos dizer que essas coisas apareceram através dum criador que é Allah, O Todo Poderoso, comforme diz: “Ou foram eles criados do nada, ou são eles os criadores – Ou criaram os céus e a terra? Não. Mas não se convencem disso” (Alcorão 52:35:36), porém, este mundo demonstra a existência de Allah.
Evidências essênciais: esta evidência é mais visível para precisar de provas, porque o ser humano na sua essência cre no Seu Senhor, diz o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Todo recem-nascido nasce com a essência (na existência de Allah), seus pais tornão-o judeu ou cristão e ou majuss(adorador de fogo)” (8), por esse motivo, quando algo medonho surpreende alguém, sem este se aperceber proferi a palavra seguinte: Ó Allah, ou Ó Meu Senhor, ou algo semelhante que indica que o instinto natural fez com que este tenha fé na existência de Allah O Todo poderoso.
Evidências persceptíveis na existência de Allah, quão muito ouvimos das respostas das súplicas por Allah, das respostas das súplicas do próprio ser humano, quantas pessoas suplicam a Allah dizendo: Ó Allah e viu a resposta no piscar de olho, ora vejamos no Alcorão Sagrado muitos exemplos destes, diz Allah: “E Jó, quando chamou a seu Senhor: “O mal tocou-me, e Tu és O mais Misericordiador dos misericordiadores – Então, atendemo-lo e removemo-lhe o que tinha de mal” (Alcorão 21:83,84), e na Sunnat também existem muitos exemplos destes, um deles no hadith narrado por Anas bun Málik( que Allah esteja satisfeito com ele) disse: certo homem entrou na mesquita numa sexta feira enquanto o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fazia o sermão, e disse: ó Mensageiro de Allah, perdi a minha riqueza e não há meios de obtê-la novamente, peça a Allah para que nos provenha de chuva, no mesmo intante o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) levantou suas mãos e disse: “Senhor Nosso, nos provenha de chuva, Senhor Nosso, nos provenha de chuva, Nosso Senhor, nos provenha de chuva”, com o céu limpo sem nenhuma nuvem, e antes do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) descer do seu púlpito a água da chuva caia e escorria na sua barba, e a caida da chuva prolongou-se por uma semana até que na sexta feira seguinte um homem entrou na mesquita e disse: ó Mensageiro de Allah, a chuva está destruindo as habitações e os bens estão se perdendo, peça a Allah para que nos proteja dela, no mesmo instante o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele com) levantou suas mãos e disse: “Senhor Nosso, em nosso redor e não sobre nós” apontando com sua mão, e não apontava para uma direção logo notava-se um alívio (na caida da chuva) por vontade de Allah, as pessoas sairam para as ruas o sol brilhava.
Evidências Islâmicas: são inúmeras para enunciá-las, todo o Alcorão e tudo que consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) comprovam a existência de Allah O Todo Poderoso, conforme diz Allah no Alcorão Sagrado: “E não ponderam eles o Alcorão? E, fosse vindo de outro que Allah, encontrariam nele muitas discrepâncias” (Alcorão 4:82), isso é uma das coisas que compreende a fé em Allah, que é a fé na sua existência.

COMO DEVEMOS RESPONDER AOS ATEUS?
Pergunta (20): Deparamo-nos com os ateus, por certo que são muitos nestes últimos tempos e fazem parte dos sensatos, porque eles raciocinam e produzem, mas estão unânimes na inexistência de Allah O Todo Poderoso, como se pode responder a estes?
Resposta: antes desejo comentar o que disseste que eles são sensatos, se queres dizer com isso que eles percebem as coisas, sim eles percebem e conhecem as coisa, mas se queres dizer com isso um senso de orientação, por certo que não são sensatos, por isso que Allah descreveu os renegador da fés como surdos, mudos, cegos e que não raciocinam, mas têm um senso de percepção das coisas por isso serão penalizados, e quando eles dizem isso, não o dizem senão de forma a vangloriar-se, mas eles sabem que se uma porta está em pé, por certo que alguém a colocou naquela posição, e que ela precisou de um carpinteiro ou ferrero para a colocá-la em pé, sabem também que a comida que eles comem, a água que eles bebem, precisa de alguém que os abasteça, eles sabem tudo isso, mas orgulham-se, e por causa desse orgulho não há necessidade de os confronter, e nunca irá aceitar nada, por isso alguns Álimos dizem que o chamamento para estes deve ser feito de açoites e não por debates.

A FÉ E OS SEUS PILARES
Pergunta (21): Prezado Sheikh, ainda nos falta determaner os pilares da fé?
Resposta: a fé é como o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) citou dizendo: “crer em Allah, Seus Anjos que fazem parte do mundo incognoscível”, falamos da fé em Allah, e quanto a fé nos Anjos que fazem parte do mundo incognoscível, Allah os criou de luz, e fe-los submissos as Suas ordens “Glorificam-nO, noite e dia; não se entibiam jamais” (Alcorão 21:20), “…não desobedecem a Allah, a Sua ordem, e fazem o que lhes é ordenado” (Alcorão 66:6), e eles são de variedades diferentes nos seus trabalhos, funções e categorias. O Anjo Gabriel (que a oaz e oração estejam com ele) é o responsável pela revelação, desce com a revelação de Allah para os Mensageiros de Allah, conforme diz Allah: “Com o qual o leal Espírito dece – Sobre teu corção, Muhammad, para que sejas dos admoestadores – Em língua árabe, castiça e clara”, e diz ainda: “Dize: “O Espírtio Sagrado fê-lo descer, de teu Senhor com a verdade” (Alcorão 17:102). o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) viu por duas vezes o Anjo Gabriel na sua forma original em que Allah o criou, uma das vezes o viu, e que ele possuia 600 asas que cobriam todo o horizonte(10), o Anjo Miguel é um dos formidáveis Anjos, Allah o encarregou na chuva e nas plantas, e o Anjo isráfil também faz parte dos formidáveis Anjos e Allah o encarregou na sopragem da corneta e como também faz parte dos carregadores do trono de Allah, e estes três Anjos o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) os mencionava na abertura da oração noturna, dizendo: “Allahumma rabba jibráil wa míkáil wa isráfil, fatiral samáwáti wal ardhi, álimal ghaibi wal shahádati, anta tahkum baina ibádika fima cánu yakhtalifun, ihdni lima khtalafu fihi minal haqq bi idhnika innaka tahdi man tashaá ila ciratin mustaqim” – Senhor Nosso, Senhor de Gabriel e de Miguel e de Isráfil, erguedor dos céus e da terra, conhecedor do cognoscível e do incognoscível, Tu julgas entre os Teus servos no que se descreparam, guie-me para a verdade no que eles se decreparam, por certo que guias a quem te aparaz para o caminho certo”, e a menção destes três é por estarem encarregues nos assuntos que compreendem a vida, como também o despertar do sono também faz parte da vida, porém, estes três Anjos são os melhores dos Anjos pelo que sabemos, e faz parte deles o Anjo da morte incumbido a retirar as almas dos vivos, como fazem parte deste também os dois Anjos um a direita e outro a esquerda do ser humano incumbidos a registar as suas ações, como também fazem parte destes, os Anjos incumbidos a acompanhar as congregações para recordação (de Allah), e quem desejar inteirar-se mais deste conhecimento, que volte para os livros dos Álimos perítos na matéria.

A FÉ NOS ANJOS
Pergunta (22): Prezado Sheikh, será que falta algo relacionado com os Anjos que queiras te debruçar em torno dela ou podemos passar para os restantes pilares da fé?
Resposta: falta-nos citar neste pilar que é a “fé nos Anjos”, que certamante a fé nos Anjos( que a paz e a oração estejam com eles) pode ser generalizada como também pode ser detalhada, porém, o que nós conhecemos detalhadamente a respeito destas criaturas, devemos ter fé em elas detalhadamente como por exemplo dizendo: cremos em Allah, cremos em Gabriel, Michael, israfil, Anjo da morte, e assim sucessivamente, e o que não conhecemos detalhadamente, cremos nelas de forma generalizada, cremos nós em todos os Anjos de forma generalizada, e número de Anjos é muito grande não podemos determinar exceto Allah O Todo Poderoso. Diz o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “A casa visitada cuja se encontra no sétimo céu diariamente entram nela setecentos mil Anjos e quando saiem dela não retornarão a ela nunca mais”, nos informa ainda o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Que no céu não existe espaço para quatro dedos senão está lá um Anjo em pé ou genuflectido e ou prostrado para Allah” (13), mas não os conhecemos detalhadamente nem conhecemos seus trabalhos, suas ocupações, exceto o que a religião detalhou para nós, porém, o que a religião cita detalhadamente seus trabalhos e ocupações, devemos crer de forma detalhada assim como a religião citou, e o que não foi citado detalhadamente devemos crer nelas de forma generallizada.
Os poderes e forças que estes Anjos possuem cujo ser humano não as possue, são sinais de Allah O Todo Poderoso, sendo que tendo fé em eles é ter fé em Allah O Altíssimo e dos Seus formidáveis poderes, como também devemos amar estes Anjos porque são crentes cumpridores de ordens de Allah O Todo Poderoso, e quem for inimigo de um deles por certo que é incrédulo, conforme diz Allah: “Quem é inimigo de Allah e Seus anjos e de Seus Mensageiros e de Gabriel e de Miguel, por certo, Allah é inimigo dos renegadores da fé” (Acorão 2:98), “Dize, Muhammad,” Quem é o inimigo de Gabriel o é de Allah, pois, por certo, foi ele quem o fez descer sobre o teu coração, com a permissão de Allah, para confirmar o que havia antes dele, e para ser orientação e alvísseras para os crentes” (Alcorão 2:97).

A FÉ NOS LIVROS
Pergunta (23): Prezado Sheikh, falta o terceiro pilar da fé?
Resposta: o terceiro pilar é a fé nos Livros de Allah O Todo Poderoso enviados para para os Seus Mensageiros (que a paz e benção de Allah estejam com eles). Por certo que o Alcorão indica que nenhum Mensageiro foi enviado exceto Allah revelou para ele um livro, conforme diz Allah: “Com efeito, enviamos Nossos Mensageiros com as evidências, e por eles, fizemos descer o Livro e a balança, para que os homens observem a equidade” (Alcorão 57:25) e diz ainda: “A humanidade era uma só comunidade. Então, Allah enviou os Profetas, por alvissareiros e admoestadores. E por eles, fez descer o Livro, com a verdade, para julgar, entre os homens, no de que discrepavam” (Alcorão 2:213).
Temos que crer nesses Livros de forma generalizada, e o que conhecemos destes datalhadamente temos que crer detalhadamente, a Torá, o Evangelho, o Salmos, as Páginas de Moisés e Abrão, o Sagrado Alcorão, destes temos conhecimento detalhado, porém, devemos crer neles detalhadamente e os outros que não conhecemos com detalhes, devemos crer neles de forma generalizada, mas resta-nos saber como crer nestes Livros? É o seguinte: o que foi transferido deles para nós de notícias verdadeiras devemos crer nelas de todas as formas, porque são da parte de Allah, e quanto as suas regras, isto é: as regras que estes livros compreendem, não nos é obrigado a seguí-las exceto o que consta no Alcorão, as notícias que foram transferidas para nós e não conhecemos sua realidade detê-monos delas até que conheçamos a sua autencidade porque esses livros sofreram distorção, arranjos, diminuição, e aumentos.

A FÉ NOS MENSAGEIROS
Pergunta (23): Prezado Sheikh, o supracitado relaciona-se com o terceiro pilar, o que dizes em relação ao quarto pilar que é a fé nos Mensageiros?
Resposta: a fé nos Mensageiros (que a paz e benção de Allah estejam com eles) consiste em crer que Allah O Glorificado O Altíssimo enviou para a humanidade Mensageiros dentre eles, para recitarem para eles(humanidade) os versículos de Allah e os purificar, e que o primeiro destes Mensageiros é o Noé (que a paz e a oração estejam com ele) e o último deles é o Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele). Dizer ainda que antes de Noé não foi enviado nenhum Mensageiro, a partir disso podemos constatar o erro dos historiadores que dizem que o Mensageiro Idrisse foi envado antes do Noé (que a paz e a oração esteja com eles), isso porque Allah O Glorificado O Altíssimo diz no seu Livro: “Por certo, Nós te fizemos revelações, Muhammad, como fizemos a Noé e aos profetas, depois dele” (Alcorão 4:163), e num hadtih autêntico que fala da intercessão: “Por certo que as pessoas irão ter com Noé e dirão para ele: tu és o primeiro mensageiro de Allah para os habitantes da terra” (14), porém, não existe nenhum Mensageiro antes Noé e nenhum depois de Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), conforme o dito de Allah O Altíssimo: “Muhammad não é pai de nenhum dos vossos homens, mas o Mensageiro de Allah e o selo dos Profetas” (Alcorão 33:40).
Quanto a descida de Jesus filho de Maria nos últioms tempos, por certo que não irá descer com uma nova legislação, mas sim virá como governante através da legislação do Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) porque a obrigação de Jesus e outros Profetas(que a paz e a oração estejam com eles) é de crer em Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) conforme diz Allah: “Quando Allah firmou a aliança com os profetas: “Seja o que for que Eu vos haja concedido, de Livro e de Sabedoria, se, em seguida, vos chegar um Mensageiro, confirmador do que está convosco, deveis nele crer e deveis o socorrer”. Ele disse: “Reconheceis e firmais Meu compromisso com isso?” Disseram: “reconhecemos.” Ele disse: “Então, testemunhai, e sou convosco, entre as testemunhas” (Alcorão 3:81), e esse Mensageiro confirmador é Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), conforme consta da narração de Ibn Abbas e outros. Mas o importânte é a gente crer nos Mensageiros dessa maneira, e que o primeiro deles é o Noé e o último deles é o Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e a forma de crer nos Mensageiros é: crer e aceitar tudo o que consta de suas notícias e foi confirmado, porque são da parte de Allah O Todo Poderoso, e quanto as regras, não nos é obrigatório seguí-las exceto o que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) trouxe e compreende sua legislação
E quanto aos detalhes destes Mensageiros, aqueles que Allah ou o Seu Mensageiro denominaram para nós, devemos crer neles de forma detalhada, e os que não foram denominados para nós, cremos neles de forma generalizada, conforme mencionamos nos Livros e nos Anjos.

A FÉ NO ÚLTIMO DIA
Pergunta (25): Prezado Sheikh, como é a fé no último dia?
Resposta: a fé no último dia quer dizer, crer na chegada da hora, e foi denominado este dia como último dia porque depois dele não existe outro dia, por certo que o ser humano não existia, em seguida apareceu no ventre da mãe, posteriormente apareceu neste mundo e por último se trasferirá para a fase transitória (entre a morte e a ressureição), em seguida passará para o dia da ressureição, estas são as cinco sestações em que o ser humano passa por elas: “Com efeito, transcorreu, para o ser humano, um lapso de enorme tempo, em que não era cousa mencionada” (Alcorão 67:1), esta é a primeira estação e mostra que o ser humano não era coisa que se mencionava, em seguida encontrou-se no ventre da mãe e depois saiu: “E Allah vos faz sair do ventre de vossas mães, enquanto nada sasbeis” (Alcorão 16:78), em seguida desempenha suas tarefas neste mundo e trabalha, posteriormente passa a fase transitória (entre a morte e a ressureição), porém, a fé no dia da ressureição compreende isto – conforme disse o Sheikh al-Islam Ibn Taimiah (que Allah tenha misericordia com ele) no livro de Al-ãqidatil wássatiyah – acreditar em todos os processos depois da morte noticiados pelo Alcorão ou pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), acreditar no fitnatil kabri, os gozos do paraíso, no dia da resuureição, o toque da trombeta, o ajuste de contas, a balança, do lago, de tudo que veio do Profeta (que a paz benção de Allah estejam com ele) do Livro ou da sua Sunnat no que se relaciona com os processos após a morte. É benigno falarmos de fitnatil kabri: quando o cadáver é sepultado aparecem dois Anjos que irão lhe questionar acerca do Seu Senhor, sua religião e seu Profeta; ao crente Allah irá lhe pôr firme nas palavras firmes e reponderá: meu Senhor é Allah, minha Religião é o Islam, meu Profeta é Muhammad. E para o não crente dirá: ha.., ha.., não sei, escutei as pessoas dizendo algo e eu os emitei, e depois deste fitnat (teste) estará no gozo ou no castigo até no dia da ressureição. Os não muçulmanos estarão no castigo até no dia da ressureição, e os desobedientes dentre os crentes poderão ser castigados em suas sepulturas por um tempo que Allah só sabe e em seguida lhes é absorvido o castigo, portanto, este castigo atua directamente na alma, mas pode manisfestar-se algo de dor sobre o corpo, assim como na vida mundana o mau trato reflecte-se sobre o corpo mas pode manifestar-se na alma, angustiando-se, e quanto dentro da sepultura o processo é inverso sendo que o castigo ou o gozo atua directamente sobre a alma, mas sem dúvidas que o corpo sofre estas atuações. E quando chegar a hora as pessoas irão sair das suas sepulturas e apresentando-se diante o Senhor dos mundos descalços, nús e incircuncisos.
Descalços: porque não terão sapatos ou chinelos ou algo semelhante que proteja seus pés.
Nús: porque não terão nada de vestimentas sobre seus corpos.
Incircuncisados: isto é, a pêle que foi circuncisada no mundo voltará para o seu devido lugar, para que o ser humano saia da sua sepultura completo sem nenhuma diminuição, conforme diz Allah O Altíssimo: “Como iniciamos a primeira criação,repeti-la-emos” (Alcorão 21:104), depois sera o ajuste de contas conforme o livro de Allah e a sunnat do Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e por último sera o paraíso ou o inferno, e quem for a entrar para o paraíso irá permanecer eternamente la, e quem for a entrar no inferno e for (muçulmano) desobediênte, por certo que ira sair dele depois do castigo que merece caso não o abranja a intercessão ou misericórdia de Allah, mas não ficara eternamente no inferno, e quanto ao renegador da fé, por certo que permanecerá eternamnte no fogo infernal.

A FÉ NO DESTINO
Pergunta (26): Prezado Sheikh, falta a fé No destino, desejamos que nos fale dela, que Allah te recompense?
Resposta: a fé no destino é o sexto pilar da fé cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) os clarificou para o Anjo Gabriel quando questionou-o da fé, e a fé no destino é um assunto muito importante. Algumas pessoas desde os tempos remotos discutiram acerca do destino, mesmo na era do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) as pessoas discutiam em torno desse assunto e se desmentiam, até nesta nossa era as pessoas discutem em torno desse assunto, mas a realidade em torno dele está muito clara – lovores a Allah – e não precisa de discuções e de contradições, porém, a fé no destino consiste em acreditar que Allah O Glorificado O Altíssimo já determinou todas as coisas, diz Allah: “e Que criou todas as cousas e detrminou-as na justa medida!” (Alcorão 25:2), e esta determinação de Allah O Todo Poderoso segue a Sua causa, e o que implica os objectivos desta causa louvável e os seus respectivos retornos benéficos para os servos nas suas vidas e depois da morte.
A fé no destino consiste em crer em quatro coisas:
A primeira delas: que é crer de forma completa que o conhecimento de Allah abrange todas as coisas, passadas, presentes, e todas as coisas do futuro, sejam elas relacionadas com os fazeres de Allah O Todo Poderoso ou relacionadas com as ações dos servos, Ele as abrange com o Seu conhecimento característico a Ele, as abrange generalizadamente e detalhadamente, no Alcorão e na Sunnat existem muitas evidências relacionadas a esta categória, diz Allah: “Por certo, de Allah nada se esconde, na terra nem no céu” (Alcorão 3:5) e diz ainda: “E Ele tem as chaves do invisível: ninguém sabe delas senão Ele. E Ele sabe o que há na terra e no mar. e nenhuma folha tomba sem que Ele saiba disso, e não há grão algum nas trevas da terra nem algo húmido nem seco, que não estejam no evidente Livro” (Alcorão 6:59) e diz ainda: “E, com efeito, criamos o ser humano esabemos o que a alma lhe sussura” (Alcorão 50:16), diz ainda: “E Allah, do que fazeis, é Onisciente” (Alcorão 2:283), e mais outros versículos que indicam o conhecimento de Allah em todas as coisas. Esta categoria de fé no destino, quem a rejeitar é renegador da fé, porque desmente a Allah, Seu Mensageiro e a unânimidade dos Muçulmanos e fala mal da perfeição de Allah O Todo Poderoso porque o contrário do conhecimento é ignorância ou esquecimento, e Allah menciona acerca de Moisés (que a paz e a oração estejam com ele) quando foi questionado pelo faraó: “Faraó disse: “E que é das gerações anteriores – Moisés disse: “Sua ciência está junto de meu Senhor, em um Livro. Meu Senhor não se descaminha e nada esqueci” (Alcorão 20:51,52), Allah não se descaminha, isto é: não desconhece algo do future e não esquece algo passado O Glorificado O Altíssimo.
Quanto a segunda categoria: é crer que Allah O Altíssimo determinou todas as coisas até ao dia da ressureição, porque quando Allah O O Glorificado O Altíssimo criou a caneta disse para ela: “escreva”, a caneta questionou, Meu Senhor, o que devo escrever? Disse: “escreva o que existirá” (15), a partir daquele momento a caneta anotou tudo o que existe ate ao dia da ressureição de forma generalizada e detalhada, porém, Allah anotou a determinação de todas as coisas num Livro resguardao.
Evidências Alcorânicas indicam esta categória e à que a antecede: “Não sabias que Allah sabe o que há no céu e na terra? Por certo, isso está num Livro. Por certo, isso é fácil para Allah” (Alcorão 22:70),e diz: “Por certo, isso é fácil para Allah “, isto é: é conhecido por Allah O Todo Poderoso “num Livro” que é livro resguardado”Por certo, isso é fácil para Allah”, e esta anotação por vezes é detalhada, por certo que o feto quando completa quatro meses no útero da sua mãe lhe é enviado um Anjo com cinco mandamentos: escrever o seu sustento, seu destino, se será feliz ou infeliz conforme consta no Sahihi do hadith de Abdillah bin Mas’uud (que Allah esteja satisfeito com ele) narrado do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele(16).
Na noite de Qadr também anota-se o que acontecerá naquele ano, conforme diz Allah: “Por certo, Nós o fizemos descer em uma noite bendita, por certo, somos Admoestadores – Nela, decide-se toda sábia ordem – Como ordem da Nossa parte. Por certo, Somos Nós Que enviamos a Mensagem” (Alcorão 44:3,4,5)
Terceira categoria: consiste em crer que tudo que existe no mundo apareceu por vontade de Allah O Todo Poderoso, seja isso o que Allah faz ou o que as pessoas fazem, diz Allah: “E Allah faz o que quer” (Alcorão 14:27), e diz ainda: “E, se Ele quisesse, guiar-vos-ia, a todos vós” (Alcorão 16:9), e diz ainda: “E, se teu Senhor quisesse,haveria feito dos humanos uma só comunidade” (Alcorão 11:118), e diz ainda: “Se Ele quisesse, far-vos-ia ir e faria aparecer novas criaturas (Alcorão 35:16)”, e ainda outros textos que indicam que as ações de Allah acontecem por vontade dEle como também as ações das criaturas, conforme diz: “E, se Allah quisesse, não se haveriam entrematado os que foram depois deles, após lhes haverem chegado as evidências. Mas discreparam. Então, dentre eles, houve quem cresse, e, dentre eles, houve quem renegasse a Fé. E, se Allah quisesse, não se haveriam entrematado. Mas Allah faz o que deseja” (Alcorão 2:253), este texto francamente indica que as ações dos servos acontecem pela vontade de Allah, e se Allah não quisesse que eles as praticassem não as praticariam.
A quarta categoria: consiste em crer que Allah é o Criador de todas as coisas, as criaturas e tudo que é emitido por elas a partir de suas ações e suas falas são criaturas de Allah o Todo Podero, isso porque as ações e a fala são atributos do ser humano, e se o ser humano é uma criatura implica que seus atributos sejam criaturas de Allah O Todo Poderoso, conforme o dito de Allah: “Enquanto Allah vos criou e o que fazeis” (Alcorão 37:96)
A fé na predestinação não se torna completa senão acreditando nestas quatro categorias, vamos repetí-las: 1- acreditar que o conhecimento de Allah abrange todas as coisas de forma generalizada e detalhada; 2- acreditar que Allah anotou no Livro a determinação de todas as coisas; 3- acreditar que tudo acontece por vontade de Allah; 4- acreditar que Allah O Todo Poderoso é o Criador de todas as coisas.
Em seguida saiba que a fé no destino não impede a prática para a causa de algo, pois, por certo que a prática para a causa de algo é recomendada pelo Islão e esta causa acontecerá conforme o predestinado, isto porque a prática para a causa de algo produz suas conseqências, é por isso que o Líder dos muçulmanos Omar bun Khattab (que Allah esteja satisfeito com ele) quando ia para Síria, durante a viagem lhe foi dito que a Síria havia sido assolada por uma peste, em seguida Omar consultou os companheiros (do Profeta que Allah esteja satisfeito com eles) se deviam continuar com a viagem ou se deveriam voltar para Madinah? Os companheiros se descreparam quanto ao assunto e finalmente decidiram voltar para Madinah, e quando se preparavam para voltar aproximou-se a Omar Abu Ubeidat Amir bunul Jarráh, cujo Omar (que Allah esteja satisfeito com ele) tanto sublimava e estimava e disse: Ó Líder dos crentes, como pensas em voltar para Madinah como forma de fugir (esquivar) o destino de Allah? Respodeu o Líder dos muçulmanos (que Allah esteja satisfeito com ele): estamos a fugir do destino de Allah para o destino de Allah. E depois desta conversa apareceu Abdur Rahman bun Auf (que Allah esteja satisfeito com ele) e lhes informou que o Profeta (que a paz e benção de Allah esteja com ele) disse acreca da peste: “se escutarem que esta doença ataca numa terra não entrem nela” (17).
O dito de Omar (que Allah esteja satisfeito com ele): estamos a fugir do destino de Allah para o destino de Allah, indica que a prática para a razão de algo faz parte da predestinação de Allah O Todo Poderoso, e nós sabemos que se um homem disser: eu acreditarei na predestinação de Allah, e Allah irá me agraciar um filho sem que eu me tenha esposado? Por certo que será achado de diminuido mental, aconteceria o mesmo se dissesse eu acreditarei na predestinação de Allah e não vou sair a procura de sustento.
A fé no destino neste caso, não impede a prática para a razão Islâmica ou perseptivel real de algo, quanto as razões inspiratórias cujo seus possuidores intitulam-nas como razões, certemante que não são razões e nem podemos olhar para elas.
Saiba ainda que há muitos problemas relacionados com a fé no destino, mas na realidade não são nenhuns problemas, é como se alguém dissesse se as minhas ações foram predestinadas por Allah o Todo Poderoso então porque sou castigado pelas desobediências se foi predestinado por Allah O Todo Poderoso?
Respondemos a esta questão dizendo: não há nenhuma desculpa para esta pessoa na sua desobediência pela predestinação de Allah, porque Allah O Todo Poderoso não te obrigou a esta desobediência, porque quando desobedeces não sabes que esta prática foi predestinada por Allah porque o ser humano não sabe o que lhe foi destinado exceto depois da fatalidade do ato, e se soubesse porque não determinou antes da desobediência que Allah determinou para ele a obediência, assim como segues o bem em teus assuntos mundanos e te afastas das maldades, porque não fazes o mesmo com assuntos relacinados com a vida depois da morte? Eu não creio que quando é dito a alguém que para chegar a Meca há duas vias, uma delas segura e muito fácil e a outra muito tormentadora e dificil não creio que ele siga o caminho dificil e diga que esta via foi predestinada para mim, por certo que seguirá a via segura e fácil, isso é mesmo que dizer que o paraíso tem uma via de acesso e o inferno também, então, se seguires o caminho do inferno te assemelhas áquele que seguiu a via tormentadora e dificil que dá acesso a Meca, e por sua vez, condenas àquele que seguiu a via tormentadora e difícil, porém, porque te contentas em seguir o caminho que dá acesso ao fogo infernal, e deixas de seguir o caminho do paraíso? Se o ser humano tivesse alguma escusa na predestinação para a desobediência, esta escusa não acabaria com o envio de Mensageiros, Allah diz: “Mensageiros por alivessareiros e admoestadores, para que não houvesse, da parte dos humanos, argumentação diante de Allah, após a vinda dos Mensageiros” (Alcorão 4:165)

O AUMENTO E A DIMINUIÇÃO DA FÉ
Pergunta (27): Prezado Sheikh, sera que a fé aumenta e diminui? E desejamos saber de que coisa se obtem esse aumento e de coisa se diminui?
Resposta: algo faltou de mencionarmos na fé no destino, por certo que a fé na predestinação tem seus frutos sublimes na vida do ser humano e no seu respectivo coração, porque quando alguém crê que tudo esta sub-vontade de Allah e Sua detrminação, por certo que quando feliz iras agradecer a Allah O Todo Poderoso, não te maravilhas com a tua pessoa e reconheces que esta felicidade vem da parte de Allah e não do teu poder e força e que por certo todas as virtudes e as merces estão nas mãos de Allah O Todo Poderoso, diz Allah: “Eles consideram que te fazem mercê, por se islamizarem. Dize: “Não considereis vossa islamização mercê para mim. Ao contrário, Allah vos fez mercê, por haver-vos guiado à Fé, se sois verídicos” (Alcorão 49:17), como também quando assolado pela adversidade acreditas em Allah e te submetes a Ele, e não te arrependes para tal, a miséria não te iá alcançar, veja o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele)” O Crente forte é melhor e amado por Allah do que o crente fraco, acautêla-te no que é benêfico para ti e peça refugio a Allah e não desistas, e se te acontecer algo não digas: se eu tivesse feito seria assim e assim, mas sim diga: Allah predestinou e fez o que Lhe apraz, por certo que o dito” se eu tivesse” faz parte do trabalho de satanás(18).
Na fé no destino existe felicidade para as almas e para os corações, e afsta deles a tristeza das coisas passadas, afasta deles ainda a infelicidade das coisas que possam acontecer no futuro, diz Allah O Altíssimo: “Nenhuma desgraça ocorre na terra, nem vós mesmos, sem que esteja em um Livro, antes mesmo de Nós a criarmos. Por certo, isso, para Allah é fácil – Assim é, para que não aflinjais com o que perdestes nem jubileis com o que Ele vos concedeu” (Alcorão 57:22,23), e aquele cujo não acredita no destino não há dúvidas que ira sentir um aperto e arrependimento quando assolado por uma calamidade e o satanás abre para ele todas as portas e que irá se sentir confortável e feliz quando for assolado pela felicidade, mas a fé na predestinação impede tudo isto.
Quanto ao aumento e a diminuição da fé, por certo que os Seguidores da Sunnat definem a fé de seguinte maneira: consentir com o coração, proferir com a língua e praticar com as articulações(membros), porém, a fé compreende estas três coisas, e se for assim, por certo que ira aumentar e diminuir, isso porque o consentimento com o coração é oscilante, porque o consentimento duma notícia é diferente do consentimento de algo visível, como também o consentimento de notícia de um homem é diferente do consentimento da notícia de dois homens, e assim em diante. Por isso que Abrão (que a paz e a oração estejam com ele) disse: “E quando Abraão disse: “Senhor meu! Faz-me ver como dás a vida aos mortos. Allah disse: E não crês ainda? Abraão disse: Sim, mas é para que o meu coração se tranquilize” (Alcorão 2:260), porém, a fé aumenta consoante o consentimento do coração e sua tranquilidade, e a pessoa sente isto quando se encontra em sentadas de recordação onde se fala do paraíso e do fogo infernal, a sua fé aumenta porque parece estar a ver o acontecimento das passagens, e quando se atrapalha e sai de lugares como estes a sua fé diminui no seu coração. A fé aumenta também através de palavras, por certo que recorda Allah 10 vezes é diferente com aquele que recorda 100 vezes, porém, o que recorda Allah 100 vezes sua fé é maior que aquele que recorda 10 vezes, como também aumenta quando a pessoa pratica as adorações de forma completa sua fé é maior do que aquele que pratica as adorações de forma incompleta, assim como nas ações, aquele cujo pratica mais ações com as suas articulações em relação ao outro, sua fé é superior doque aquele que pratica menos, o Alcorão e a Sunnat fazem menção a este assunto, isto é, provam o aumento e a diminuição da fé, diz Allah: “E não fizemos por guardiães do fogo senão anjos. E não fizemos seu número senão como provação para os que renegam a Fé, para que aqueles aos quais for a concedido; e para que os que crêem se acrescentem em Fé” (Alcorão 74:31), e diz Allah ainda: “E, quando se faz descer uma sura, há dentre eles, quem diga: A quem de vós esta sura acrescentou a Fé? Então, quanto aos que crêem, esta lhes acrescenta fé, enquanto exultam – E quanto àqueles, em cujos corações há infermidade, ela lhes acrescenta abominação sobre sua abominação, e morrem, enquanto renegadores da Fé” (Alcorão 9:124,125)na Sunnat no hadith autêntico do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “Nunca vi gente com mente e religião diminuidas em relação a mente dos homens como vós(mulheres)” (19), então, a fé a aumenta e diminui, mas qual a causa do aumento e da diminução da fé?
Quanto as causas do aumento da fé são:
Primeira causa: conhecer a Allah O Altíssimo e os Seus respectivos Nomes e Atributos e quanto mais aumenta o conhecimento em Allah, Seus Nomes e Seus Atributos aumenta a fé sem dúvidas, por isso que observamos uma forte fé nos Álimos que têm muito conhecimento nos Nomes e Atributos de Allah em relação a outras pessoas nesta vertente.
Segunda causa: observação nos sinais de Allah mundanos e religiosos, e sempre que a pessoa observa os sinais mundanos que compreende as criatura – os céus, a terra, o ser humano, os rebanhos e outros – aumenta a sua fé, diz Allah: “E, na terra, há sinais para os que estão convictos da Fé – E há-os em vós mesmos. Então, não os enxergais?” (Alcorão 51:20,21), e versículos que indicam que quando o ser humano medita e observa este mundo a sua fé aumenta são vários.
Terceira causa: obediência excessiva, e sempre que a obediência do ser humano for excessiva sua fé aumenta, seja esta obediência em palavras ou em ações.
E quanto as causas da diminuição da fé são o inverso do supracitado:
Primeria causa: a ignorância nos Nomes e Atributos de Allah sujeita a diminuição da fé porque o ser humano quando não conhece os Nomes e os Atributos de Allah tem um desfalque neste conhecimento dos Nomes e Atributos que aumentam a fé.
Segunda causa: desdenhamento na meditação dos sinais mundanos e religiosos de Allah, por certo que que este ato causa a diminuição da fé, ou então, causa a permanência da fé e impede o seu aumento.
Terceira causa: a desobediência, por certo que a desobediência tem efeitos tremendos no coração e na própria fé, por isso que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Nenhum adúltero comete o adultério sendo naquele instante em que o comete um crente” (20).
Quarta razão: deixar de praticar as boas ações, por certo que é uma razão da diminuição da fé, mas se esta ação for obrigatória e deixou de a praticar sem nenhuma escusa sera castigado por isso, e se não for obrigatória, ou é obrigatória mas deixou de a praticar por uma razão, por certo que é uma diminuição mas não é condenado, por isso que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) caracterizou as mulheres de falta de mente e religião e em seguida comentou como a falta de religião dizendo que por certo que quando ela se encontra no seu cíclo menstrual, não observa a oração nem faz o jejum, sendo que mesmo assim não é condenada pelo facto de não observar a oração e não fazer o jejum quando está de menstruação, pois, ela é ordenada para tal (a não observação da oração e o jejum), mas como ela fica privada de praticar o que os homens continuam a praticar, tornou-se diminuida em relação ao homem nessa vertente.
Pergunta (28): Prezado Sheikh, concernente ao aumento e a diminuição da fé, algumas pessoas axam que a fé não aumenta e nem diminui, e que as desobediências destroem toda a fé e a pessoa se torna renegador da fé, como podemos responder a estes?
Resposta: respondemos a estes com os textos Alcorânicos e da Sunnat que mencionamos anteriormente e também com a lógica: dissemos para eles: se aparece alguém agora e vos informa que fulano chegou hoje, e o tal informador é confidente para vocês, por certo que acreditarão que o tal fulano chegou, e se aparece outro homem e vos confirma a tal informação a vossa crença não irá aumentar? Dirão eles: por certo que nossa crença irá aumentar; e se virem o tal fulano com os vossos olhos, vossa crença aumentará ainda, e este assunto ninguém desmente; em seguida dissemos: como nós concideramos que as palavras e as ações fazem parte da fé, porém, a divirgência das palavras e das ações concernente ao aumento e a diminuição é algo conhecido e ninguém rejeita. E esta é uma evidência clara do aumento e diminuição da fé.

REJEIÇÃO DO AUMENTO E DIMINUIÇÃO DA FÉ
Pergunta (29): Prezado Sheikh, qual é a sentença da rejeição do aumento e diminuição da fé?
Resposta: a senteça depende da posição do rejeitador, se sua rejeição basear-se em desmentir e desprezar, torna-se renegador da fé por desmentir e desprezar o que consta no Alcorão, e se basear-se em interpretação, por certo que as interpretações tem níveis que podem atingir a descredibilidade como também podem não atingir, porém, a senteça da rejeição do aumento ou diminuição da fé depende da interpretação de cada um.

DESCRIÇÃO DA SENTEÇA CONTRADITÓRIA AO QUE ALLAH ENVIOU
Pergunta (30): Prezado Sheikh, qual a característica da sentença contraditória ao que Allah enviou?
Resposta: a sentença contarditória ao que Allah enviou devide-se em duas partes:
Primeira parte: consiste em invalidar a lei de Allah e substituir-lhe por uma outra lei tirana, eliminando a lei Islâmica no seio das pessoas e implantando uma outra lei criada pelos homens, sendo como aqueles que apagam as sentenças Islâmicas nas transações das pessoas substituindo-as com leis humanas, isso sem dúvidas é substituição da lei de Allah O Altíssimo por outra lei, e isso é uma descrença, descrença essa que tira a pessoa do Islão, porque colocou sua pessoa ao nível do criador em legislar e achar melhor para os servos de Allah o que Allah não autorizou para eles, Allah O Altíssiomo denominou esta prática como descrença no Seu dito: “Ou têm eles parceiros que legislaram, para eles, o que, da religião, Allahh não permitiu?” (Alcorão 42:21).
Segunda parte: consiste em manter as leis de Allah assim como elas estão sendo autoritárias, mas aparece um governador governando ao contrário do que estas leis requerem, sentenciando ao contrário do que Allah enviou, e esta questão tem três situações:
Priemira situação: consiste em governar de forma contraditória às leis de Allah convicto de que são melhores e benéficas para os servos que as leis de Allah ou ainda convicto de que as suas leis são semelhantes as leis de Allah ou convicto ainda que é permissível governal em cotadição com as leis de Allah O Todo Poderoso, pois, isso é descrença, descrença essa que com ela o governador sai do Islam porque não se contentou com a lei de Allah O Todo Poderoso e que Allah não legislou nada para Seus servos.
Segunda situação: que consiste em governar de forma contrária ao que Allah enviou estando convicto que a lei de Allah é a melhor e benéfica para os Seus servos, mas ele sai destas leis sabendo que está sendo desobediênte a Allah O Todo Poderoso com inteção de injustiçar as pessoas por uma inimizade entre eles, porém, ele acaba por sentenciar ao contrário do que Allah enviou não por detestar ou tentar substituí-las ou por convicção de que as leis implementadas por ele sejam melhor que as leis de Allah ou semelhantes a elas, mas sim implementa suas leis como forma de injustiçar as pessoas, e quanto a esta situação não tomamos este governador como renegador da fé, mas sim dissemos: por certo que ele é injusto e opressor.
Terceira situação: consiste em governar de forma contrária ao que Allah enviou estando convicto que a lei de Allah é a melhor e a benéfica para os Seus servos, e reconhece que com a lei imposta por ele se torna desobediente a Allah, O Todo Poderoso, mas governa conforme seus desejos para benefícios próprios ou benefícios de outrem, porém, essa prática considera-se como perversidadee saida da obediência de Allah O Todo Poderoso. Os ditos de Allah fazem menção a estas três situações em três versículos: “E quem não julga conforme o que Allahfez descer, esses são renegadores da Fé” (Alcorão 5:44), este versículo desce para a primeira situção: “E quem não julga conforme o que Allah fez descer, esses são os injustos” (Acorão 5:45), e este desce para a segunda situação: “E quem não julga conforme o que Allah fez decer, esses são os perversos” (Alcorão 5:47)E este desce para a terceira situação.
Esta é uma das questões mais perigosas desta nossa era, certamenta que há pessoas que se afeiçoam e se impressionam com as leis não Islâmicas até ao ponto de se apaixonarem por elas e talvés as prefer em relação as leis de Allah e do Seu Mensageiro, pois, não sabe ele que as leis de Allah e Seu mensageiro são contínuas até ao dia da ressureição? Por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) foi enviado para toda a humanidade até o dia da ressureição e Allah cujo o enviou conhece a situação dos Seus servos até o dia da ressureição, é impossível que Allah legisle para Seus servos exceto o que é benéfico para eles nos seus assuntos religiosos e mundanos até o dia da ressureição, porém, quem alega ou suspeita que as leis que não sejam leis de Allah nesta nossa era sejam as benéficas para os servos de Allah do que as leis legisladas na era do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) por certo que está numa extraviação visível, que volte arrependido a Allah e a Sua orientação e que pense na sua situção.

A DIFERENÇA ENTRE O INJUSTO E O PERVERSO
Pergunta (31): Prezado Sheikh, mencionaste no injusto e perverso coisas semelhantes que podem ser interferentes cujo mencionam que o injusto governa ao contrário que Allah enviou sabendo que a lei de Allah é a melhor mas impose suas leis com o intuíto de injustiçar alguém. Quanto ao perverso governa conhecendo as leis de Allah e que são as melhores leis, mas impõe suas leis para o benefício próprio ou caprichos e ou para beneficiar alguém ao contrário ao que Allah enviou, porém, qual a diferença entre estes os dois?
Resposta: o que a gente descreve como injusto governa dessa forma somente por ódio que tem por algumas pessoas mesmo que este tipo de governação não lhe traga benefícios e muito menos para o seu povo, mas o importante para ele é injustiçar as pessoas, e quanto ao perverso, por certo que olha para os benefícios das pessoas, e não tenciona injustiçar a ninguém e não diferencia entre as pessoas preferindo alguns em relação aoa outros, porque o objectivo é beneficiar as pessoas ou beneficiar a sí mesmo, e ai se assentua a diferença entre os dois.

A REALIDADE DA ADVINHA
Pergunta (32): Prezado Sheikh, o que é a advinha?
Resposta: a advinha é impostura e asseguração real em factos infundados. E na era da ignorância esta era uma prática de povos que se comunicavam com os gênios que escutavam palavras do céu e informavam a eles, em seguida levavam esta palavra passada para eles por meio dos gênios e adicionavam a ela outras palavras e depois informavam as pessoas, e se algo acontecesse conforme o informado as pessoas os consideravam como fontes de sentenças entre eles, e no desvendamento do que será no futuro.
Porém, o advinho é aquele que informa assuntos incognoscíves do futuro. E os frequentadores nos advinhos se devidem em três tipos:
Primeiro tipo: consiste em ir ao advinho e questionar-lhe mas sem acreditar nas suas palavras, porém, este ato é ilícito, e tem como pena para o praticante, a não aceitação da sua oração por quarenta dias conforme consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no Sahihi Muslim: “Aquele que for a um advinho e questionar-lhe, sua oração não será aceita por quarenta dias ou por quarenta noites” (21).
Segundo tipo: consiste em ir ao advinho questionar-lhe e acreditar no que lhe diz, porém, esta prática constitui uma descrença a Allah O Todo Poderoso porque acreditou na alegação do advinho no conhecimento do incognoscível sendo que acreditar num ser humano no conhecimento do incognoscível é desmentir o dito de Allah O Altíssimo: “Dize: Ninguém daqueles que estão nos céus e na terra conhece o invisível, exceto Allah. E eles não percebem quando serão ressuscitados” (Alcorão 27:64), e desmentir o dito de Allah e Seu Mensageiro constitui uma descrença, e com isso consta no hadith autêntico: “Aquele que for ter com o advinho e acreditar no que ele diz, é renegador da fé daquilo que foi enviado para Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele)” (22).
Terceiro tipo: consiste em ir ter com o advinho somente para desvendar para as pessoas a realidade da sua extraviação, porém, esta prática não é condenável, e a evidência para tal é a seguinte: “Por certo que o Ibn Sayyad foi conduzido ao Profeta (que a paz a e benção de Allah estejam com ele), porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ocultou para ele algo no seu coração e em seguida o questionou “o que se ocultou para ti?” respondeu: Al dukh, quiz dizer Al dukhan( fumo), depois o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Cala-te, jamais ultrapassrás o limite do teu poder (de ver somente o cognoscível)” (23).

SENTENÇA AOS FREQUENTADORES AOS ADVINHOS
Pergunta (33): Prezado Sheikh, gostariamos também conhecer a situação das pessoas que frequentam aos advinhos?
Resposta: a situação destas pessoas são três:
Primeira situação: consiste em ir ao advinho e questionar-lhe mas sem acreditar nas suas palavras e nem pretende com as questões expostas desvendar a sua realidade, porém, este ato constitui uma falha e sua sentença é a não aceitação da sua oração durante quarenta dias.
Segunda situação: consiste em ir ao advinho questionar-lhe e acreditar no que lhe diz, porém, esta prática constitui uma descrença porque desmente o dito de Allah: “Dize: Ninguém daqueles que estão nos céus e na terra conhece o invisível, exceto Allah “(Alcorão 27:65)
Terceira situação: consiste em ir ao advinho somente para o testar e desvendar a sua situação para as pessoas, e dissemos que este ato não é condenável, mas é conhecido que algo permissível quando conduz a ilicidez se torna ilícito. Suponhamos então nesta Terceira situação que consiste em ir ao advinho somente para desvendar sua situação, mas sendo que com esta ída algumas pessoas se afeiçoarem com isso, nesse caso não é permissível que vá ter com ele mesmo com essa pretença veridical, isso porque a regra diz: tudo o que conduz ao ilícito é ilícito.

A ASTROLOGIA E SUA SENTENÇA
Pergunta (34): prezado Sheikh, desejamos conhecer a astrologia e sua sentença?
Resposta: a astrologia deriva da palavra astro, que consiste em orientar-se através das situações austronauticas os acontecimentos da terra, isto é: o astrólogo relaciona os acontecimentos terrestres ou futuros acontecimentos com os movimentos ou aparecimentos ou desaparecimentos ou junções e ou separações dos Astros(estrelas), e a astrologia é um tipo de magia e é ilícito, porque fundamenta-se em suspeitas falsas sendo que não exsite nenhuma relação entre os acontecimentos terrestres e o que acontece no céu, e isso é como acontecia na convicção da era da ignorância em que achavam que o eclipse do sol e da lua não acontecia senão por morte de alguém, isto é um nobre. Na era do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) aconteceu o eclipse solar no dia em que faleceu seu filho Abrão (que Allah esteja satisfeito com ele), porém, as pessoas comentaram que o eclipse solar aconteceu por causa da morte de Abrão, dalí o profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fez um sermão para as pessoas e disse: “Por certo que o eclipse solar e lunar são sinais dos sinais de Allah, e este fenómeno não acontece por morte nem vida de ninguém” (24), porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) invalidou o relacionamento dos acontecimentos terrestres com com a situação dos Astros, e este tipo de astrologia é um tipo de magia como também é suspeita sem nenhum fundamento fazendo a pessoa cair no pessimismo sem fim.
Mas existe um outro tipo de astrologia que consiste em orientar-se através das estrelas combinando seu aparecimento com a chegada duma estação do ano por exemplo, porém, este tipo não é condenável, e é como se a pessoa dissesse que quando a estrela tal aparece é o sinal da época chuva, ou é o sinal de amadurecimento dos frutos, ou algo semelhante, porém, esse ato não é condenável.
Pergunta (35): Prezado Sheikh, isso acontece quando observado e rastreado os acontecimentos mundanos?
Resposta: sim, é como quando se diz: quando o sol atinge o meridian chegou o tempo da oração de dhuhr; e quando o sol se poe chegou o tempo da oração de maghrib.

RELAÇÃO ENTRE ASTROLOGIA E A ADVINHA
Pergunta (36): Prezado Sheikh, sera que existe alguma relação entre a astrologia e a advinha?
Resposta: sim, a relação existente entre as duas práticas é que tudo fundamenta-se em suspeitas e charlatísmos, e como forma de comer o dinheiro das pessoas ilicitadamente, e cultivar neles infelicidades e tristezas.

QUAL DAS DUAS PRÁTICAS É A MAIS PERIGOSA?
Pergunta (37): Prezado Sheikh, qual é a mais perigosa para os muçulmanos?
Resposta: a perigosidade do ato fundamenta-se no seu alastramento no seio das pessoas. Por certo que em certos locais não existe influência da astrologia de nenhuma das formas, nem conhecem esta prática e nem acreditam nela, mas ao contrário disso podemos encontrar a advinha alastrada no seio deles, tornando-se assim a advinha mais perigosa para eles. O mesmo pode acontecer ao contrário, mas de forma generalizada, por certo que a advinha é mais perigosa que a astrologia.

A REALIDADE DA MAGIA
Pergunta (38): Prezado Sheikh, mencionaste no supracitado que a astrologia faz parte da magia, o que é a magia?
Resposta: a magia conforme o que os álimos dizem: é algo suave e sua causa é desconhecida com efeitos desconhecidos e que as pessoas não conseguem notar, nesse caso ele compreende a astrologia e a magia, pois, compreende também a elequência comforme diz o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Por certo que a elequência faz parte da magia” (25), porém, tudo que dá efeitos e que os efeitos não são notáveis é um tipo de magia.
Pergunta (39): Prezado Sheikh, qual é o significado de suave conforme mencionaste que a magia é algo suave e sua causa é desconhecida?
Resposta: a suavidade significa algo escondido suave, por exemplo: o mágico faz algo para conseguir um relacionamento e amor forte de alguém ou para conseguir uma inimizade e distanciamento com alguém, sendo que a pessoa afectada por essa magia (feitiçaria) não sabe de nada e a causa fica desconhecida por ele.

A SENTEÇA DA MAGIA (FEITIÇARIA) E SUA APRENDIZAGEM
Pergunta (40): Prezado Sheikh, qual é a sentença da magia e a sentença de sua aprendizagem?
Resposta: aprendizagem da magia é ilícita, pois, é uma descrença se sua aprendizagem for por meio de imploração de ajuda aos demônios, diz Allah: “E seguiram o que os demónios receitavam acerca do reinado de Salomão. E Salomão não renegou a Fé, mas foram os demónios que a renegaram. Eles ensinaram aos homens a magia e o que fora descido sobre os dois anjos Harut e Marut, na Babilônia. E ambos a ninguém ensinaram, sem antes dizer: Somos, apenas, tentação; então, então, não renegues a Fé. E os homens aprenderam com ambos o com que separavam a pessoa de sua mulher. E eles não estavam com ela, prejudicando a ninguém senão com a permissão de Allah. E eles aprenderam o que os prejudicava e não os beneficiava. E com efeito, sabiam que quem a adquirisse não teria na Derradeira Vida, quinhão algum” (Alcorão 2:102)
Porém, aprendizagem deste tipo de magia é descrença e sua prática também é descrença, por isso que o mágico é morto por renunciação ou por transposição (as leis) se sua magia atingir a descrença é morto por renunciação, mas caso não atinja a descrença é morto por transposição (as leis) como forma de proteger aos demais muçulmanos de suas maldades e molestias.

SERÁ QUE A MAGIA É REAL?
Pergunta (41): Prezado Sheikh, será que a magia é algo real ou meras imaginações ou fanatasias nas pessoas?
Resposta: a magia é real e nisso não há dúvidas, e tem efeitos reias também. Mas o facto de reboliçar algo ou movimentar algo estático ou estabilizar algo móvel são fantasias e não realidade. Observemos o dito de Allah na história do povo de faraó, diz Allah: “enfeitiçaram os olhos dos homens e assombraram-nos. E chegaram com magnífica magia” (Alcorão 7:116) como é que eles enfeitiçaram os olhos das pessoas? Até que as pessoas olhavam para as cordas e as varas que se pareciam para eles serpentes se movimentando, conforme diz Allah no capitulo Taha: “eis suas cordas e suas varas que, por magia, lhe pareciam colear” (Alcorão 20:66), porém, considerando que a magia tem efeitos concernentes ao reboliço das coisas seus movimentos e sua estaática, e isso não tem nenhum efeito.

A RELAÇÃO ENTRE A ADVINHA E A MAGIA
Pergunta (42): Prezado Sheikh, falaste acerca da advinha e definiste o significado de advinho, como também definiste a magia, será que existe alguma relação entre a advinha e a magia?
Resposta: como dissemos antes que o advinho provoca alguns efeitos nas pessoas que faz nascer neles o charlatanísmo por causa da informação de assuntos do futuro, como acontece também com o mágico, por certo que seus atos afetam a consciêcia, pensamento e organismo das pessoas, até que o afetado pela magia imagine coisas que não sejam reais.

SERÁ QUE SE FEZ MAGIA PARA O PROFETA (QUE A PAZ E BENÇÃO DE ALLAH ESTEJAM COM ELE)?
Pergunta (43): Prezado Sheikh, consta que o Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) sofreu atos de magia, desejamos que nos falasse que magia foi feita para o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele)? O facto do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ter sido afectado pela magia, isso invalida a posição da Profecia?
Resposta: consta no Sahihain e em outros Livros, que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) foi afectado pela magia (26), mas esta magia não afectou a parte legislativa e muito menos a revelação, somente chegou ao nível de lhe fazer imaginar que fez algo para sua família enquanto não fez nada, e esta magia foi feita por um judeu de nome Labiid bunul Aãssam, mas Allah salvou-o dela revelando para ele acerca da magia, e foi tratado por dois capitulos: capítulo da Alvorada e capítulo dos Homens
E esta magia não afetou a posição da Profecia porque não afetou o comportamento do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no que se relaciona com a revelação e as adorações. Algumas pessoas negam a afectação do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) pela magia, escusando-se que a creça desse assunto sujeita acrediar nos renegador da fés, acreditar nos injustos cujos disseram: “Não segues senão um homem enfeitiçado” (Alcorão 17:47), por certo que isso não sujeita coordenação com os injustos naquilo que descreveram do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) porque alegam que o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tinha sido infeitiçado naquilo que ele falava da revelação e o que ele trouxe eram delirious como os delirious de alguém infeitiçado. Quanto a magia que foi feita ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não afectou em nada relacionado com a revelação e em nada relacionado com as adorações, e não é certo desmentirmos as notícias autênticas por causa da nossa má percepção dos textos.

A REALIDADE DO ALUDÍSMO
Pergunta (44): Prezado Sheikh, o que é aludísmo nos Nomes de Allah e Seus Atributos?
Resposta: o aludísmo na língua Árabe quer dizer inclinação, assim como no dito de Allah: “Ora, a língua daquele, a que aludem, é forânea, e este é de língua árabe, clara” (Alcorão 16:103), assim como o Lahd (a fenda que se faz dentro da sepultura) foi denominada de lahd por inclinar para o lado dela (sepultura), e para melhor conhecer a inclinação é so conhecer o seu antónimo “firme”, como se diz: “com a antonímia destingue-se as coisas”. Porém, a firmeza no capítulo dos Nomes e Atributos consiste em dar a esses Nomes e Atributos sua forma real digna de Allah, O Todo Poderoso sem a mínima distorção, desativação, adaptação ou representação, conforme a regra dos seguidores da Sunnat que mencionamos anteriormente neste capítulo. Se conhecermos a firmeza neste capítulo por certo que o seu contrário é o aludísmo. Os Álimos citaram vários tipos de aludísmo nos Nomes de Allah, sintetizando dissemos: é a inclinação neles no que sujeita sua convicção”.
Primeiro tipo: consiste em rejeitar algo deles ou o que indicam de atributos, por exemplo: rejeitar o nome Misericordioso, como se fazia na era da ignorância; ou então provar o Nome mas rejeitar o que ele compreende de Atributos, conforme dizem alguns inovadores: por certo que Allah é Misericordioso mas sem misericórdia, Oniouvinte sem ouvidos, Onividente sem olhos.
Segundo tipo: consiste em denominar a Allah com o que Allah não denominou a Sí Próprio, e isso é uma forma de aludísmo, porque os nomes de Allah são determinados por Ele, e não é lícito para ninguém atribuir nomes a Allah que Ele Próprio não atribui para Sí mesmo sendo que isso significa atribuir a Allah coisas sem nenhum conhecimento, como também é uma forma de inimizade para com Allah, O Todo Poderoso; assim como fizeram os filósofos em denominar a Divindade como causa executadora, e como fizeram os cristãos também em denominar a Allah com o nome de pai.
Terceiro tipo: consiste em acreditar que esses Nomes indicam atributos representam atributos das criaturas, fazendo nesse caso uma autêntica representação, e isso é uma forma de aludísmo porque quem crê que os nomes de Allah representam as suas criaturas fez que os ditos de Allah e do Seu Mensageiro indiquem uma descrença, porque a representação de Allah com as Suas criaturas é uma descrença porque desmente o dito de Allah: “Nada é igual a Ele. E Ele é O Oniovinte O Onividente” (Alcorão 42:11), e ainda diz: “Acaso, conhce-Lhe algum homónimo?” (Alcorão 19:65), diz Naim bun Hammadil khazái professor de Bukhari (que Allah tenha misericórdia com eles) aquele que assemelhar Allah com as Suas criaturas é um renegador da fé, e quem desprezar o que Allah atribuiu pra Sí mesmo é renegador da fé, e nada que Allah denominou e atribuiu a Sí tem semelhanças.
Quarto tipo: consiste em derivar a partir dos nomes de Allah nomes para os ídolos, como a derivaçao do nome al láta de Devindade, e uzza do Todo Poderoso, e manát do Beneficiente, e isso é uma forma de aludísmo porque os nomes de Allah são especias só para Ele, e não é permissível a tranferência de significados que Estes indicam para qualquer criatura para merecer de alguma adoração que se especifica somente a Allah O Todo Poderoso. Estes são os tipos de aludísmo nos Nomes de Allah O Glorificado O Altíssimo.

OS TIPOS DE IDOLATRÍA
Pergunta (45): prezado Sheikh, quais são os tipos da idolatría?
Resposta: mencionamos anteriormente que a unificação compreende a provação e negação, e aquele que apegar-se somente a negação faz uma desativação, e apegar-se somente a provação não impede a associação, porém, a unificação deve compreender negação e provação, e quem não provar a realidade de Allah dessa forma associou a Allah.
A idolatría divide-se em dois tipos: idolatría maior que tira a pessoa do Islão, e idolatría menor.
A idolatría maior, é toda aquela atribuida pela legislação e que sujeita a saida da pessoa do Islam, como por exemplo: direccionar um tipo de adoração para além de Allah como é rezar para além de Allah ou jejuar para além de Allah, ou sacrificar para além de Allah, como também faz parte da idolatría maior implorar ajuda para além de Allah, como implorar as sepulturas ou implorar alguém que não esteja presente para ajudar em algo que não pode além de Allah O Todo Poderoso, e os tipos de idolatría são conhecidos conforme as escrituras dos Álimos.
Segundo tipo: idolatría menor: que compreende toda obra verbal e ações, a legislação atribuiu-a como idolatría mas a pessoa não sai do Islam se a praticar, como por exemplo: jurar para além de Allah, por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Aquele que jurar para além de Allah é renegador da fé ou Idólatra” (28), porém, aquele que jura para além de Allah acredita que para além de Allah existem outros que possuem a grandeza semelhante a Allah, então dissemos: ele é idólatra, mas uma idolatría menor, seja esse ser venerado ou não, como também não se deve jurar em nome do profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), nem presidente ou ministro, nem jurar em nome do Kaaba e nem em nome do Anjo Gabriel ou do Anjo Miguel, porque isso faz parte da idolatría, mas idolatría menor, e que a pessoa não sai do Islam.
Dos tipos da idolatría menor: o riyah simples, como por exemplo: alguém observa a oração para Allah mas embeleza sua oração porque sabe que alguém está o observando, porém, embeleza sua oração para mostrar as pessoas, esse ato é idolatría menor, porque realizou a adoração para Allah mas incluiu nela este embelezamento para mostrar as pessoas; assim como se alguém faz uma caridade para aproximar-se a Allah, mas quer também que as pessoas o louvem por aquilo; os tipos da idolatría menor são muitos e conhecidos conforme as escrituras dos Álimos.

DEFINIÇÃO DOS TIPOS DE IDOLATRÍA
Pergunta (46): Prezado sheikh, já conhecemos os tipos de idolatría, mas será que existe uma definição espeifica para cada um dos tipos?
Resposta: sim, citamos que a idolatría menor é toda aquela que a legislação lançou-a como idolatría ou a descreveu como idolatría, mas a pessoa não sai do Islão se a praticar, e a idolatría maior é toda aquela que a legislação atribuiu-a como idolatría ou a decreveu como idolatría e que a pessoa sai do Islão se a paraticar.

SERÁ QUE SE DENOMINA O ABANDONO DAS ADORAÇÕES DE IDOLATRÍA?
Pergunta (47): prezado Sheikh, consta do dito do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no que foi narrado por Muslim: “Por certo que entre um homem a idolatría e a descrença é o abandono da oração”, será que o abandono das adorações é uma idolatría?
Resposta: sim é uma idolatría num sentido geral, porque aquele que abandona a oração por preguiça a abandonou por suas paixões, porém, preferiu suas paixões em relação a obediência a Allah O Todo Poderoso com isso se torna um idólatra nesse sentido, conforme diz Allah, O Todo Poderoso: “E viste aquele que tomou por deuses sua paixão, e Allah descaminhou, com ciência” (Alcorão 45:23), todo aquele que segue suas paixões preferindo-as em relação a obediência a Allah, por certo que essa sua prática é um tipo de idolatría, e se for idolatría num sentido restrito não compreende o abandon.

A REALIDADE DO ISLÃO
Pergunta (48): prezado Sheikh, o que é a religião Islâmica?
Resposta: o Islão num significado geral é adoração de Allah conforme legislou nas adorações trazidas pelos Seus mensageiros, desde a adoração dos Seus servos conforme a Sua legislação até ao dia da ressureição, compreedendo dessa forma tudo que foi trazido por Noé(que a paz e a oração estejam com ele) de orientação e verdade, compreendendo também o que foi trazido por Abrão o lider dos monoteístas e o que foi trazido por Moisés e jesus, conforme diz Allah O Altíssimo, ou conforme menciona Allah isso em vários versículos que indicam que todas as legislações passadas compreendeam a submissão a Allah O Todo Poderoso.
O Islão num significado determinado especifica-se no que foi trazido pelo Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), isso porque apaga todas as religiões passadas tornando-se seu seguidor num muçulamano e o que contraria de não muçulmano, porque não se submeteu a Allah mas sim submeteu-se as suas paixões.
Os judeus foram muçulamnos na era de Moisés (que a paz e a oração estejam com ele), os cristãos foram muçulmanos na era de Jesus (que a paz e benção de Allah estejam com ele), mas quando o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) foi enviado, eles o descreram tornando-se não muçulmanos. Por isso é inadmissível que alguém tenha convicção que o judeísmo e o cristianísmo que eles professam hoje sejam religiões verdadeiras, aceitáveis perante Allah, e que são iguais ao Islão, quem estiver convicto nisso é renegador da fé e fora do Islão, porque Allah O Todo Poderoso diz: “Por certo, a religião, perante Allah, é o Islão” (Alcorão 3:19), e diz: “E quem busca outra religião que o Islão, ela não lhe será aceita” (Alcorão 3:85)
O Islão indicado por Allah é aqule cujo Allah escolheu para Seu Mensageiro Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e seu povo, conforme o dito de Allah: “Hoje, eu inteirei vossa religião, para vós, e completei Minha graça para convosco e agradei-Me do Islão como religião para vós” (Alcorão 5:3), e este texto é directo que além deste povo depois do envio de Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não são muçulmanos, e com isso o que eles professam não é aceitável perante Allah e de nada os beneficiará no dia da ressureição e é ilícito para nós as considerarmos como religiões, cometem-se ainda erros graves quando se decrevem os judeus e os cristãos como nossos irmãos, ou quando dizem que as suas religiões são válidas até hoje.
Se dissermos que o Islão é a adoração de Allah O Glorificado O Altíssimo conforme Sua legislação compreende isso a submissão cognoscíva e incognoscíva, compreendendo toda a religião, convicção, ações e palavras. Mas quando comparado o Islão com a fé, por certo que o significado do Islão centra-se nas ações cognoscíveis como as que a lingua as profere e o que os membros realizam, e o significado da fé centra-se nas ações incognoscíveis como a convicção e as ações do coração, e esta distinção é indicada pelo dito de Allah: “Os beduínos dizem: Cremos. Dize: Vós não credes, mas dizei: Islamizamo-nos; e, ainda a Fé não entrou em vossos corações” (Alcorão 49:14), e conforme o dito de Allah na história de Lot: “Então, fizemos sair dela quem nela estava dos crentes – E, nela não encontramos senão uma casa de moslimes” (Alcorão 51:35,36).
Houve aqui uma distinção entre crentes e muçulmanos, porque a casa que se encontrava na aldeia era uma casa islãmica por fora, isso por albergar a esposa de Lot que a traíu e que foi renegadora da fé, mas os que foram retirados dela (casa) e se salvarão foram crentes verídicos cuja fé penetrou em seus corações. E a difernça entre a fé e o Islão quando juntos foi indicado no hadith de Omar bun Khattab (que Allahesteja satisfeito com ele), onde o Anjo Gabriel questiona o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) acerca da do Islam e da fé. E o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) respondeu: “O Islão é testemunhar que NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH e que Muhammad é Mensageiro de Allah, estabaelecer a oração, pagar o zakat, jejuar o mês de ramadão, e a peregrinação a casa”, e respondeu que a fé é: “acreditar em Allah, em Seus Anjos, Seus livros, Seus Mensageiros, no último dia e no destino no seu bom e o seu mal” (29), nesse contexto, o Islão quando mencionado compreende a religião toda compreendendo também a fé, e quando comparado com a fé interpreta-se como ações cognoscíveis tais como as palavras proferidas e as ações dos membros, e interpreta-se a fé como ações incognoscíveis tais como as convicções do coração e suas ações.
Pergunta (49): prezado Sheikh, percebemos então, que temos duas definições do Islão, definição num sentido geral e definição num sentido determinado?
Resposta: sim, temos dois tipos de definições, a definição num sentido geral, e a definição num sentido determinado que quando cruzado com a fé toma o sentido conforme o hadth e os dois versículos supracitados.

O TIRANO E SEUS TIPOS
Pergunta (50): Prezado Sheikh, o que é tirano e qual é sua derivação?
Resposta: o tirano deriva-se da tirania que significa transpor os limites, nisso temos o dito de Allah: “Por certo, quando as águas transbordaram, carregamo-vos na corrente nau” (Alcorão 69:11), isso é: ultrapassou os limites habituais carregamo-vos na corrente, isso é: no barco; e a melhor das suas definições é a definição de Ibn Qayyim (que Allah tenha misericordia com ele): “Tirania é tudo aquilo com que o servo ultrapassa os limites, entre divindades ou o que ele segue ou a quem ele obedece.
Os ídolos que são adorados para além de Allah são tiranos; os álimos do mal que convidam as pessoas para a extravasão fazem parte dos tiranos, convidam para a inovação, convidam para a licitação do que Allah ilicítou ou embelezam para os lidres muçulmanos a fim de os tirarem da lei Islãmica substituindo-as com leis por eles estabelecidas contraditórias as leis Islâmicas, por certo que isso é uma transbordagem das leis, o Álimo deve limitar-se em seguir o que foi trazido pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porque os Álimos de verdade são os herdeiros dos Profetas, tomando como herança para os seus povos o conhecimento, trabalho, comportamento, pregação e ensinamentos, e se ultrapassa este limite torna-se num tirano.
Quanto a obediência no dito do Ibn Qayyim (que Allah tenha misericordia com ele) relaciona-se a obediência dos governantes que são obedecidos religiosamente e pelo seu poder. A abediência religiosa consiste em obedecer os dirigentes(muçulmanos) quando legislam sem contradizer as leis de Allah e do Seu Mensageiro, porque é obrigatório para o povo obedecer quando ele legisla algo que não contraria a lei de Allah, porém, a obediência aos governadores ou lideres nessa situação é obedecer a Allah O Todo Poderoso, com isso nos convêm observar que quando cumprimos uma ordem legislada pelo país é obrigatório sua obediência, observar também que o cumprimento dessa ordem é uma forma de adoração a Allah e aproximação a Ele para que a nossa obediência seja uma forma de aproximação a Allah O Todo Poderoso, porque Allah diz: “Ó vós que credes! Obedecei a Allah e obedecei ao Mensageiro e às autoridades, dentrevós” (Alcorão 4:59).
Quanto a obediência dos governantes pelo seu poder, por certo que quando seu poder é forte, as pessoas os obedecem pela força do seu poder, mesmo que esse poder não seja equivalente a sua fé, porque o lider pode ser obedecido por causa do seu elevado grau de fé, porém, este é o nível mais alto e benéfico na obediência dos lideres, benéfica também para as pessoas. Como se pode obedecer o lider pela sua cruelidade e castiga quem o contraria de maneira que ninguém possa fazer o mesmo, com isso dissemos que as pessoas quanto a esta questão dividem-se em vários tipos:
As vezes o lado da fé é forte assim como a crueldade do poder também é forte, e este é o nível mais completo e alto. Por vezes o lado da fé é fraco e o poder também, e este é o nível mais baixo e mais perigoso para a sociedade e seus lideres, porque pode gerar complicações sensacionais, comportamentais e profissionais. O terceiro nível consiste em fortificar-se o lado da fé e infraquecer-se o lado do poder, e este é o nível médio, porém, observa-se qual deles é melhor e completo quando e quando o lado do poder é mais forte que o lado da fé, externamente quando o lado do poder é forte é melhor para o povo, mas quando o povo sente o desaparecimento do lado do poder, por certo que sua situação e comportamento não se questionam porque o lado da fé é fraco, mas olado da fé fica forte e o lado do poder fica fraco por certo que a situação pode ser melhor em ralação a outra situação.
O importante é: quando a execução duma ordem do lider acreditarmos que com essa execução estamos nos aproximando a Allah. Diz Ibn Qayyim: a tirania é algo com que o servo ultrapassa os limites, dentre divindades ou o que se segue, ou o que se obedece, porque o lider ou autoridade que se obedece pode ordenar algo contraditório a leis de Allah e de Seu Mensageiro, e se caso isso aconteça não se deve escutar ou obedecer ao tal lider ou a tal autoridade, porque Allah fez a obediencia a eles como obediencia de Allah e Seu Mensageiro, conforme podemos perecebr no context do versículo: Ó vós que credes! Obedecei a Allah e obedecei ao Mensageiro e às autoridades, dentre vós” (Alcorão 4:59).

A CONVICÇÃO DOS MUÇULMANOS EM JESUS
Pergunta (51): Prezado Sheikh, qual é a convicção dos muçulmanos em Jesus filho de Maria (que a paz esteja com ele)? E qual é a sentença de quem diz que ele foi morto e crucificado?
Resposta: a convicção dos muçulmanos em Jesus filho de Maria (que a paz e a oração estejam com ele) é que ele é um dos nobres Mensageiros, pois, um dos cinco inflexíveis dentre os Profetas que são: Muhammad, Abrão, Moisés, Jesus e Noé (que a paz e a oração esteja com eles todos), Allah mencionou-os em dois sítios do Seu livro, disse no capítulo dos Partidos: “E quando firmamos a aliaça com os profeta, contigo e com Noé e com Abraão e com Moisés e com Jesus, filho de Maria. E firmamos sólida aliança com eles” (Alcorão 33:7), e disse no capítulo da Consulta: “da religião, Ele legislou, para vós, o que recomendara a Noé, e o que te revelamos, e o que recomendamos a Abraão e a Moisés e a Jesus: Observai a religião e, nela, não vos separeis “(Alcorão 42:13).
Por certo que Jesus (que a paz e a oração estejam com ele) é uma pessoa dos filhos de Adão criado com mãe e sem pai, e que é servo de Allah e Seu Mensageiro, porém, ele é um servo não merece adoração, Mensageiro e não mente, e não tem nenhuma particularidade de Senhorio, ele é somente como Allah disse: “Ele não é senão um servo, a quem agraciamos e de quem fizemos um exemplo para os filhos de Israel” (Alcorão 43:59)
Por certo que ele não ordenou seu povo para que o tomassem e a sua mãe divindades além de Allah, somente disse a eles o que foi ordenado por Allah: “Adorai a Allah, meu Senhor e vosso Senhor” (Alcorão 5:117), e que ele (Jesus que a paz e a oração estejam com ele) foi criado pela ordem de Allah O Todo Poderoso, conforme diz Allah: “Por certo, o exemplo de Jesus, perante Allah, é como o de Adão. Ele o crioude pó; em seguida disse-lhe: Sê, então foi” (Alcorão 3:59), e não existiu outro mensageiro entre Jesus e o Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), conforme diz Allah: “E quando Jesus, filho de Maria, disse: “Ó filhos de Israel! Por certo, sou para vós o Mensageiro de Allah, para confirmer a Tora, que havia antes de mim, e anunciar um Mensageiro que virá depois de mim, cujo nome é Ahmad. Então, quando lhes chegou com as evidências, disseram: Isso é evidente magia” (Alcorão 61:6).
Ninguém terá a fé completa somente acreditando que Jesus é servo de Allah e Seu Mensageiro e que está limpo e longe daquilo que lhe foi descrito pelos judeus, que disseram: por certo que que é um bastardo – refugios a Allah – Allah o distanciou disso, como também qualquer muçulmano o distância da convicção dos cristãos sobre ele, cujos estraviaram-se na percepção real em relação a Jesus filho de Maria, tomando-o e a sua mãe como divindades além de Allah, alguns deles disseram: ele é filho de Allah, outros falaram da trindade.
Quanto o que se relaciona com o seu assassínio e sua crucificação, Allah O Glorificado O Altíssimo repudia de todas as formas, diz Allah O Todo Poderoso: “Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado. E, por certo, os que descrepam a seu respeito estão em dúvida acerca disso. Eles não têm ciência alguma disso, senão conjecturas que seguem. E não o mataram, seguramente – Mas, Allah ascendeu-o até Ele. E Allah é Todo Poderoso, Sábio - E não há ninguém dos seguidores do Livro que, antes de morrer, deixe de nele crer. E no dia da Ressureição, ele será testemunha contra eles” (Alcorão 4:157,158,159). Porém, quem tiver a convicção que Jesus filho de Maria (que a paz e a oração estajam com ele) foi assassinado e crucificado desmentiu o Alcorão, e quem desmente o Alcorão é renegador da fé, nós acreditamos que Jesus(que a paz e a oração estejam com ele) não foi assassinado e não foi crucificado, mas sim dissemos: os judeus recorreram a irra de Allah, com o pecado do seu assassínio e sua crucificação por alegarem que assassinaram o Messies filho de Maria Mensageiro de Allah, sendo que eles não o assassinaram na realidade, mas sim assassinaram e crucificaram a um deles que foi equivocado para eles por Allah, e em seguida disseram: nós assassinamos o Messies filho de Maria Mensageiro de Allah, porém, os judeus recorreram a irra de Allah, pelo pecado por consentirem que o assassinaram e o crucificaram. Allah distanciou Messies filho de Maria disso tudo, o protejeu e o elevou para junto Dele no céu, e que descerá nos últimos tempos para a terra, governando com leis do Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e em seguida morrerá aqui na terra e sera sepultado nela, e sera ressuscitado assim como todos os seres humanos serão ressuscitados, conforme o dito de Allah: “Dela vos criamos e a ela vos tornamos e dela vos faremos sair, outra vez” (Alcorão 20:55) e o Seu dito” Ele disse: Nela vivereis e nela morrereis e dela far-vos-ão sair” (Alcorão 7:25).

A DIVISÃO DA NAÇÃO
Pergunta (52): Prezado Sheikh, em quantos grupos dividiu-se a nação Islâmica depois da morte do seu Mensageiro Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele)?
Resposta:o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) noticiou no que consta dele por certo que os judeus dividiram-se em setenta e um grupos, e os cristãos dividiram-se em setenta e dois grupos, e por certo que esta nação irá dividir-se em setenta e três grupos, e que todos os grupos dessa nação estaram no fogo infernal exceto um que é aquele que se representará de forma que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) se representava e seus companheiros(30), e este é o grupo da salvação, que se salva neste mundo das inovações, e na outra vida salvarse-á do fogo infernal, e este é o grupo ajudado até a chegada da hora, e que ainda permanence em pé por vontade de Allah.
Estes setenta e três grupos que um deles está certo e os outros errados, algumas pessoas tentaram determinar, dividindo assim os adeptos da inovação na religião em cinco pequenos grupos e em cada um dos pequenos grupos suas ramificações para atingirem esse número que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) indicou; outros acharam melhor tentar determinar esses grupos, porque esse grupo de adeptos da inovção na religião não é o único grupo extraviado; aconteceu que foram determinados setenta e dois grupos, e em seguida disseram: este número não é possível determinar e nunca acaba, melhor é deixar a determinação até os últimos tempos aquando da cheagda da hora.
O melhor é generalizarmos assim como o Profeta (que a a paz e benção de Allah estejam com ele) generalizou e estarmos cnvictos que esta nação ira divider-se em setenta e três grupos, todos estarão no fogo exceto um grupo, e em seguida dissemos, todo aquele que contraria o que era a representação do Profeta e seus companheiros por certo, que faz parte desses grupos.

CARACTERÍSTICAS DO GRUPO DA SALVAÇÃO
Pergunta (53): Prezado Sheikh, quais são as mais salientadas características do grupo da salvação?
Resposta: a mais salientada característica desse grupo é o apegamento ao que era o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) na convicção, nas adorações, na conduta, nas transações.
Quanto a convicção, nota-se neles o apegamento no que o Livro e a Sunnat indicaram, dentre a unificação sincera no Senhorio, na Divindade e nos Nomes e seus Atributos.
Quanto as adorações, este grupo salienta-se em relação aos outros no apegamento completo e implementação conforme fizera o Profeta (que a pez e benção de Allah estejam com ele) nas adorações, a partir dos seus tipos, suas caracteristicas, suas porções, seus tempos, seus locaias e suas causas, não notas neles nada de inovação na religião de Allah, mas sim uma boa conduta com Allah e Seu Mensageiro, e não se adiantam perante Allah e Seu Mensageiro introduzindo algo novo na religião.
Nota-se neles também uma boa conduta salientando-se em relação a outros grupos, desejando o bem estar para os outros.
E nas transações, relacionam-se com as pessoas com vericidade e clareza, e estas são as duas características que o Profeta (que a paz e benção de Allah) as indicou no seu dito: “As duas partes components numa transação (de venda) tem a opção (de devolução) antes de se separarem, e se ambas partes forem verídicas e clarificarem (o defeito do produto), essas serão abençoadas, e se porventura mentirem e esconderem (o defeito), serão aniquiladas (sem benção) na sua venda” (31).

INFLUÊNCIA NA DIMINUIÇÃO DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

Pergunta (54): Prezado Sheikh, será que sujeita-se completar essas quatro caracteristicas que são: a convicção, a adoração, o comportamento, e as transações?
Resposta:a diminuição destas não tira as pessoas desse grupo, mas conforme Allah diz: “E, para cada um deles, há escalões, pelo que fazem” (Alcorão 6:132), talvés se diminuir-se a parte de convição ou inovação pode sair desse grupo, como por exemplo introduzir algo na sua adoração, ou realizá-la sem sinceridade. Mas quanto a questão de conduta e trnsações, não fazem com que a pessoa sai desse grupo.
Pergunta (55): Prezado Sheikh, há algo para acrescentar nessas especificações do grupo de salvação?
Resposta: na realidade não há mais nada a acrescentar, porque os quatro princípios que mencionamos estão claros, mas podemos precisar de clarificar ainda mais quanto a questão do comportamento (conduta), porque o mais importante no compaortamento é a união da palavra e a unanimização na verdade que Allah nos aconselhou nela no Seu dito: “Da religião, Ele legislou, para vós, o que recomendara a Noé, e o que te revelamos, e o que recomendáramos a Abraão e a Moisés e a Jesus: Observai a religião e, nela, não vos separais” (Alcorão 42:13), e noticiou que as pessoas que separam sua religião e se dividem em seitas por certo que Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) está distante deles, e diz AllahO Todo Poderoso: “Por certo, os que separam sua religião e se dividem em seitas, tu nada tens com eles” (Alcorão 6:159), porém, a unanimização da palavra e aliança dos corações são uma das mais salientadas especificações do grupo da salvação dos Adeptos da Sunnat, eles, isto é: o grupo da salvação quando há uma descrepância entre eles numa questão que necessita duam deligência, nenhum deles carrega no seu coração malícia, inimizades nem imoralidade, mas sim acreditam que são irmãos mesmo acontecendo entre eles estas descrepâncias, mesmo se alguém estabelece a oração atrás de Imam, sendo que o maamum (seguidor)esteja convicto que o Imam está dirigindo sem a ablução, e o Imam por sua vez esteja convicto que está com a ablução feita, é como por exemplo se um deles reza atras duma pessoa que tenha comido carne de camelo, e o Imam acredita que não invalida a ablução, e o maamum acredita que invalida a ablução, mas acha que a oração atrás do tal Imam é correta, sendo que se ele rezasse sozinho acharia que sua oração não está correcta, isso tudo porque acham que a descrepância nasci duma diligência onde é permitido que haja diligencia na realidade não é nenhuma descrepância, porque cada dos descrepantes seguiu o que lhe sujeita seguir das evidências que não é possível evitá-las, achando assim que quando um irmão os contraria num assunto seguindo uma outra evidência, na verdade ele os concordou, porque alegam que a seguida da evidência onde ela estiver, porém, se os contaria e concordando com uma evidência, certamante que os concordou porque foi em conformidade com o que eles alegam que é seguir o livro de Allah e Sunnate do Seu Mensageiro (que a apz a benção de Allah estejam com ele). E não é desconhecido por muitos Álimos a descrepância que aconteceu entre os companheiros (do Profeta) em assuntos semelhantes a este na era do seu Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e não foi brutal com nenhum deles. O Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando regressou da batalha dos partidos (ahzaab), e o Anjo Gabriel apareceu indicando para que ele voltasse para o Bani quraidha cujos desfizeram os pactos(traçados entre eles e os muçulmanos), o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) pediu aos seus companheiros dizendo: “Nenhum de vós deve realizar a oração de Assr exceto quando estiver em Bani quraidha” (32). Então eles sairam de Madinah para Bani quraidha, sendo que o tempo da oração chegou antes de eles chegarem, alguns deles atrasaram a realização da oração até chegar a Bani quraidh depois do tempo da oração passer, isso é: depois do pôr do sol porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Nenhum de vós deve realaizar a oração de Assr exceto quando estiver em bani quraidha”, e outros realizaram a oração no seu devido tempo dizendo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não quiz dizer com isso que tinhamos que nos apressar na saída para lá e não que deviamos atrasar a oração do seu devido tempo, e estes estavam certos, mas mesmo assim o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não foi brutal com nenhum dos dois grupos, e nenhum deles ficou rancoroso nem imoral com os outros por causa da descrepância na percepção deste texto.
Por isso que acho obrigatório para todos muçulmanos seguidores da Sunnat em tornarem esta nação numa única só, e que não haja divisões entre eles fazendo cada um parte de um certo grupo acontecendo com isso separações, inimizades, imoralidades entre eles por causa de descrepançias que se acentam em diligências, não há neccessidade de eu citar o grupo, mas o sensato percebe isso, sendo assim, acho obrigatório para os adeptos da Sunnat a sua união mesmo se descrepando no que diz respeito a percepção dos textos, por certo que nessa questão há muita multiplicidade, louvores a Allah, o mais importante é a aliança dos corações e a unanimidade, sem dúvidas que os inimigos do Islam desejam que os muçulmanos se separem, sejam esses inimigos claros que demonstram sua inimizade ou inimigos que não se revelam mostrando amizade para os muçulmanos enquanto que na realidade não são senão inimigos.

A INTERLIGAÇÃO CORRECTA E A INCORRECTA
Pergunta (56): Prezado Sheikh, qual é a interligação correcta e a incorrecta?
Resposta: a interligação consiste em interligar-se a algo que faça chegar ao que se procura e divide-se em duas partes:
Parte correcta: que consiste em interligar-se por meios correctos que fazem chegar ao que se procura.
Parte incorrecta: que consiste em interligar-se por meios que não fazem chegar ao que se procura.
Primeiro: interligação por meios que fazem chegar ao que se procura:
São vários tipos, como a interligação por meio dos nomes de Allah e seus atributos, seja essa interligação de forma generalizda ou determinada.
Exemplo de interligação de forma generalizada: o que veio no hadith de Abdullah ibn Mas’ud(que Allah esteja satisfeito com ele) na súplica de preucupação e tristeza, disse: “Allahumma inni abduka ibnu abdika, ibnu ammatika, nássyati biyadika, mádhi fi hukmika, adlun fi qadháuka,as' aluka Allahumma bikulli ismi huwa laka, sammaita bihi nafsaka au anzaltau fi kitábika, au allamtau ahadan min khalkika, au ista’a tharta bihi fi ilmil ghaibi indika, antajaalal Alcor'ana al adhima rabii qalbi” (Nosso Senhor, sou Teu servo, filho do Teu servo, filho da Tua serva, minha testa está em Tuas mãos, submisso a Sua senteça, justo em mim o que você decretou, peço-Te Nosso Senhor por todos Teus Nomes que denominaste para Ti mesmo, ou fizeste-o descer no Teu Livro, ou ensinaste-o a uma das Tuas criaturas, ou guardaste-o no Teu conhecimento incogoscível, que faças do Alcorão Sagrado o autôno do meu coração (que a leitura do Alcorão deia frutos no meu coração)” (33), até ao seu fim, aqui ele fez uma interligação por meio dos nomes de Allah de forma generalizada no dito: “peço-te por todos Teus Nomes que denominaste para Ti mesmo”.
Quanto a interligação de forma determinada: consiste em fazer a interligação por meio de um determinado Nome, para uma preocupação determinada, como por exemplo o uqe veio no hadith de Abi Horaiarat (que Allah esteja satisfeito com ele) quando pediu para que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) lhe ensinasse uma súplica para que pudesse faze-la na sua oração, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele disse: “diga Nosso Senhor, certamente que injuriei-me excessivamente, e ninguém perdoa os pecados além de Ti, perdoe-me com um perdão vindo da Tua parte e tenha misericórdia comigo, por certo que Tu és O Perdoador, O Misericordiador” (34), porém, fez o pedido de perdão e misericordia interligando-se a Allah por meio de dois dos Nomes de Allah espécificos para o seu pedido dizendo “por certo Tu és Perdoador Misericordiador”, e este tipo de interligação está patente no dito de Allah: “E de Allah, são os mais belos nomes” (Alcorão 7:180), e a súplica aqui compreende súplica de pedido e súplica de adoração.
Quanto a interligação a Allah por meio de Seus Atributos é semelhante a interligação por meio dos Seus Nomes sendo generalizada e determinada.
Quanto a interligação generalizada, é como se dissesses: Nosso Senhor peço-te por Teus Belíssimos Nomes e por Teus Sublimes atributos e em seguida mencionas o que pretendes. E a interligação determainda que consiste em interligar-se a Allah por meio dum determinado Atributo, para uma determinada pretensão, como por exemplo o que veio no hadith: “Allahumma bi'lmikal ghaibi, wa qudratika alal khalki, ahyini idha alimtal hayati kahiran li, wa tawaffani idha alimtal wafata khairan li” (35)( Nosso Senhor, pelo Teu conhecimento no incognoscível, e pelo Teu poder sobre as criaturas, dê-me a vida se souberes que a vida é melhor para mim, e dê-me a morte se souberes que a morte é melhor para mim”. Aqui fez-se a interligação a Allah por meio de atributos de conhecimento e poder “pelo Teu conhecimento no incognoscível e pelo Teu poder sobre as criaturas”.
Segundo: que consiste em interligar-se a Allah por meio de sua fé por Ele e Seu Mensageiro dizendo por exemplo: “Allahumma inni amantu bika wa birassulika” (Nosso Senhor, eu creio em Ti e em Seu Mensageiro, perdoe-me) ou dizendo: “Allahumma bi imani bika wa birassulika as aluka kadha wa kadha” (Nosso Senhor pela fé que tenho por Ti e pelo Teu Mensageiro, peço-te isto e isto), e Allah diz: “Por certo, na criação dos céus e da terra, e na alternância da noite e do dia, há sinais para os dotados de descernimento – Que se lembram de Allah, estando de pé e assentados e deitados, e refletem na criação dos céus e da terra e dizem: Senhor nossso! Não criaste tudo isso em vão. Glorificado sejas! Então, guarda-nos do castigo do fogo” (Alcorão 3:190,191), “Senhor nosso! Por certo, ouvimos um pregador que pregava a Fé, dizendo: Crede em vosso Senhor! E cremos. Senhor nosso! Perdo-nos, pois, os delitos e remite-nos as más obras e leva-nos a alma para junto dos virtuosos” (Alcorão 3:193).
Terceiro: consiste em interligar-se a Allah por meio de boas obras, como por exemplo a história daquelas três pessoas que se refugiaram para uma gruta para passar lá a noite e a gruta desabou barrando para eles a saida com uma pedra muito grande que eles não conseguiam a mover da passagem, porém, cada um deles interligou-se a Allah por meio de suas boas obras, um delee interligou-se a Allah por meio da sua piedade para com os pais, o outro por se afastar por complete da fornicação,e outro por cumprir com os pagamentos do seu trabalhador, cada um deles disse: “Allahumma in kunto faaltu dhalika min ajalika fa farrij anna ma nahnu fihi, fanfarajat” (36) (Nosso Senhor, se eu fiz aquilo por Tua causa alivie-nos disto, então aliviaram-se).
Quarto: consiste em interligar-se a Allah mencionando a situação em que ele se enocontra e suas necessidades, conforme o dito de Moisés (que a paz e a oração estejam cocm ele): “Senhor meu! Por certo, estou necessitado do que fizeste descer de bom, para mim” (Alcorão 28:24), neste caso, ele interligou-se a Allah mencionando a sua situação para que obem fosse enviado sobre ele, e quase próximo disso o dito de Zacarias (que a paz e a oração estejam com ele): “Disse: Senhor meu! Por certo, meus ossos fraquejam e minha cabeça flameja encanecida, e, jamais, fui infeliz, Senhor meu, na súplica a Ti” (Alcorão 19:4), estes tipos de ligação são permissíveis, por serem válidas para se alacançar o pretendido.

O QUINTO TIPO DE INTERLIGAÇÃO
Pergunta (57): Prezado Sheikh, será que existe outro tipo de interligação além das quatro mencionadas?
Resposta: sim, existe uma interligação adicional a essas quatro, consiste em interligar-se a Allah O Todo Poderoso através da súplica do homem devôto que se deseja sua resposta. Os companheiros(do Profeta que Allah esteja satisfeito com eles) pediam ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) que suplica-se a Allah para eles, no que consta nos dois sahihis do hadith de Anas bun Málik(que Allah esteja satisfeito com ele),: certo homem entrou na mesquita numa sexta feira enquanto o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fazia o sermão, e disse: ó Mensageiro de Allah, perdi a minha riqueza e não há meios de obtê-la novamente, peça a Allah para que nos provenha de chuva, no mesmo instante o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) levantou suas mãos e disse: “Senhor Nosso, nos provenha de chua, Senhor Nosso, nos provenha de chuva, Nosso Senhor, nos provenha de chuva”, com o céu limpo sem nenhuma nuvem, e antes do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) descer do seu púlpito a água da chuva caia e escorria na sua barba, e a caida da chuva prolongou-se por uma semana até que na sexta feira seguinte um homem entrou na mesquita e disse: ó Mensageiro de Allah, a chuva está destruindo as habitações e os bens estão se perdendo, peça a Allah para que nos proteja dela, no mesmo instante o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele com) levantou suas mãos e disse: “Senhor Nosso, em nosso redor e não sobre nós” apontando com sua mão, e não apontava para uma direção, logo notava-se um alívio (na caida da chuva) por vontade de Allah, as pessoas sairam para as ruas o sol brilhava (37), há ainda muitas situações que os companheiros pediram ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) que suplica-se a Allah para eles de forma determinada.
Sendo que uma delas foi quando o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) mencionaou dizendo que da sua nação havera setenta mil que entrarão no paraiso sem ajuste de contas e nem castigo que são aqueles que não fazem o benzimento (rukya), o tratamento por meio de ferro em braza, e não têm maus augúrios, e a seu Senhor eles confiam, então Okasha bun Muhssn levantou-se e disse: “Ó Mensageiro de Allah, suplica a Allah que me faça um deles, o Profeta disse: “és um deles” (38).
INTERLIGAÇÃO INCORRECTA
Pergunta (57): prezado Sheikh, depois de conhecermos a interligação correcta e seus tipos, devemos conhecer a interligação incorrecta, e será que tem ramificações também?
Resposta: a interligação incorrecta consiste em interliagr-se a Allah por algo que não sejam meios viáveis patentes no Islão como meios, porque a interligação desssa forma representa uma invalidade contraditório ao senço e ao transferido, com isso a interligação a Allah, O Todo Poderoso por meio de súplicas ao morto pedindo-o para que (o morto) suplique a Allah, por certo que esta interligação não é correcta, pois, é um mau senso do próprio ser humano em pedir um morto para que este suplique a Allah para ele, porque quando alguém morre suas ações são cortadas e não é possível ele suplicar para alguém, mesmo o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não tem possibilidades de interligar para alguém, por isso que os seus companheiros (que Allah esteja satisfeito com eles) nunca se interligaram a Allah por meio dele pedindo que fizesse súplicas para eles depois da sua morte, mas sim, quandos as pessoas foram assoladas pela falta das chuvas na era de Omar bun Khattab (que Allah esteja satisfeito com ele) ele disse: Nosso Senhor interligava-mo-nos à Ti por meio do Teu Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e enviavas água para nós, porém, nós nos interligamos a Ti por meio do tio do nosso Profeta, envia-nos água, o Abbas (que a paz e benção de Allah estejam com ele) levantou-se e suplicou a Allah, O Todo Poderoso (39), se o pedido a súplica dum morto fosse um meio correcto Omar e os que estiveram com ele dentre os companheiros suplicariam do Mensageiro de Allah que a paz e benção de Allah estejam com ele) porque suas súplicas estão mais próximas de serem aceitas do que as súplicas de Abbas bun Abdul Muttalib (que Allah esteja satisfeito com ele).
O mais importante é saber que a interligação a Allah pedindo súplicas a um morto é uma ligação incorrecta e impermissível.
Dos tipos de interligação incorrecta consiste em interligar-se a Allah por meio dos privilegios do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) dizendo: Allahumma inni as aluka bijah nabiyyika kadha wa kadha)( Nosso Senhor, peço-te pelos privilegios do Teu Profeta isto e isto), porque o privilegio do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não te benefecia em nada, somente ao Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele), mas quanto a ti não serve para nada para que te interligues a Allah por meio dele. E a interligação conforme mencionamos antes, é tomar alguns meios válidos que dão resultados, porém, qual é o teu benefício pelo facto do Profeta estar privilegiado perante Allah? Se quiseres te interligar a Allah de forma certa, diga: “Allahumma inni As aluka bi ímani birassulika au bil mahabbati lirassulika” (Nosso Senhor, peço-te pela fé que tenho em Teu Mensageiro, ou por amor que tenho pelo Teu Mensageiro), ou algo semelhante. Por certo que este é um dos meios certos e benéficos.

A INTERCESSÃO PROVADA E A INVÁLIDA
Pergunta:(59): Prezado Sheikh, qual é a intrecessão provada e a interecessão inválida?
Reposta: intercessão significa interceder por alguém afim de alcançar alguns benefícios e afastar-se de prejuizos. A intercessão divide-se em dois tipos: intercessão provada e correcta; intercessão inválida que não benefecia seus adeptos.
Quanto a intercessão provada e correcta é aquela que Allah a provou no Seu livro, como também a provou Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele. Esta não beneficciará exceto aos adeptos do monoteísmo e sinceridade, porque Abu horairat (que Allah esteja satisfeito com ele) disse: Ó Mensageiro de Allah, quais são as pessoas felizardas com a tua intercessão? Disse: “Aquele que disser NÃO HÁ DIVINDADE QUE MERECE SER ADORADA EXCETO ALLAH com sinceridade no seu coração” (40).
E esta intercessão tem três condições:
Primeira condição: satisfação de Allah ao o intercessor.
Segunda condição: satisfação de Allah ao intercessado.
Terceira condição: permissão de Allah ao intercessor para que faça a intercessão, e estas condições estão patente no dito de Allah: “E quantos anjos há, nos céus, cuja intercessão de nada valerá, senão após Allah permit’-la a quem quiser e a quem Lhe agradar” (Alcorão 53:26), e detalhado no dito: “Quem intercederá junto dEle senão com sua permissão?” (Alcorão 2:255), e no dito: “Nesse dia, a intercessão não beneficiará senão a quem O Misericordiadoso permitir e àquele de quem Ele Se agrada, em dito” (Alcorão 20:109): “E eles não intercedem senão por quem Lhe agrada” (Alcorão 21:28), estas condições devem existir para se concretizar a intercessão.
A partir daqui conhecemos a segunda intercessão, que é a intercessão inválida cuja nada vale para o seus adeptos, e é dessa que os idólatras alegam que os seus deuses irão interceder para eles perante Allah O Todo Poderoso, por certo que esta intercessão não lhes beneficiará em nada, conforme diz Allah: “Então, não os beneficiará a intercessão dos intercessores” (Alcorão 74:48), isso porque Allah não se apraz com os idólatras, e não é possível que os permita fazer a intercessão, porque não há intercessão somente a quem Allah se aparaz com ele, e Allah não se aparaz com a descrença para os Seus servos, nem gosta da corrupção, porém, a esperança dos idólatras em seus deuses alegando que intercetaram para eles perante Allah é uma alegação inválida e não benéfica, pois, isso não aumenta senão distanciamento de Allah.
A intercessão provada e benéfica foi mencionada pelos Álimos (que Allah tenha misericordia com eles) e que se divide em duas partes: uma generalizada e outra determina. A parte generalizada signifca que Allah permite a quem lhE aparaz dentre Seus servos benovolentos a intercederem a quem Allah permitir que eles intercedam, e a parte determinada, que se especifica para o Profeta (que a paz e benção de Allah esteja com ele) e a maior delas que será no dia da ressureição, onde as pessoas irão passar dificuldades insuportáveis, em seguida pedirão que alguém interceda para eles diante Allah, O Todo Poderoso para que lhes deê um descanso por causa da situação em que se encontrarão; porém, irão ter com Adão, depois com Noé, depois com Abrão, depois com Moisés, depois com Jesus, e todos não irão interceder, até que chegarão ao Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), em seguida ele se levantará e intercederá diante Allah, O Todo Poderoso, para tirar Seus servos daquela situação, Allah irá aceitar seu pedido e sua intercessão, e esta é uma das lováveis preeminências que Allah prometeu ao Seu servo no dito: “E, à noite, então,reza com ele, à guisa de oração suplementar para ti. Quiçá, teu Senhor te ascenda a uma louvável preeminência” (Alcorão 17:79)
Das intercessões determinadas do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), sua intercessão para os habitantes do paraíso para que entrem nele. Porque qaundo os habitantes do paraíso atravessarem a ponte Sirat irão se manter parados sobre uma ponte entre o paraíso e o inferno, e os corações irão purificar-se ate que fiquem limpos, em seguida serão permitidos a entrada para o paraíso, mas não entrão nele exceto depois da intercessão do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e serão aberta as portas do paraíso pela intercessão do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele).
Quanto a intercessão generalizada do Profeta e outros servos benovolentos é de interceder a favor de alguns crentes (dos desobedientes) que não merecem permanecer eternamente no fogo infernal, para sairem do inferno, e esta intercessão está provada para o Profeta Muhammad e outros Profetas também, para os mártires, os benovolentes, e outros.

A CONVICÇÃO DOS ANTECESSORES(SALAFS) SOBRE NOBRE O ALCORÃO
Pergunta (60): Prezado Sheikh, qual é a convicção dos antecessores sobre o Alcorão:
Resposta: a convicção dos antecessores sobre Sagrado Alcorão é semelhante a convicção que eles têm nos restantes atributos de Allah e Seus nomes, que se apoia no que foi indicado pelo livro de Allah e sunnat do Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com), e todos sabemos que Allah descreveu o Sagrado Alcorão como sendo Suas palavras e enviado da Sua parte, diz Allah: “E, se um dos idólatras te pede defesa, defende-o, até que ouça as palavras de Allah; em seguida, faze-o chegar a seu lugar seguro” (Alcorão 9:6), e o significado de palavras aqui sem dúvidas é o Sagrado Alcorão, e diz ainda: “Por certo, este Alcorão narra aos filhos de Israel a maioria daquilo de que discrepam” (Alcorão 27:76), porém o Alcorão são palavras de Allah articuladas e no significado, as proferiu realmente, e as largou para o Anjo Gabriel o confiado, em seguida o Anjo Gabreil desceu com elas para o coração do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) para que fosse um admoestador através da língua árabe elequente; ainda os antecessores(salafs), acreditam que o Alcorão foi revelado por Allah a Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) de forma graduada em 23 anos dependendo das circunstância ou causas.
Sendo que a sua revelação no princípio é por certa causa, isto é: alguma parte do Alcorão foi revelada por certa razão que implicou a sua revelação, e outra parte foi revelada sem nenhuma razão, outra parte foi revelada afim de contar uma história passada ao Profeta e seus companheiros, outra parte foi revelada para algumas sentenças Islâmicas, conforme mencionaram os Áliomos neste capítulo, ainda os antecessores dizem que o Alcorão veio da parte de Allah e a Ele retornará nos últimos tempos.
Sabemos todos que Allah descreveu o Sagrado Alcorão com formidáveis atributos, descreveu-lhe como julgador descreveu-lhe como generoso descreveu-lhe como glorioso, e estas discrições que Allah qualificou com elas as Suas palavras encontram-se também naqueles que se apegam a este Livro e o implementam em suas vidas de forma cognoscível e incognoscível. Certamenete que Allah lhes proverá de glórias, grandezas, sabedoria, e autoridade em relação àqueles que não se apegam ao Livro, nesse contexto, peço neste pulpit à todos os muçulmanos, governantes, governados, Álimos e todos de forma geral a se apeagrem ao livro de Allah, O Todo Poderoso de forma cognoscível e incognoscível, e que alcançarão a satisfação de Allah, e alcançarão a felicidade, Glória, proeminência do nascente ao poente.

AS MAIS SALIENTES REGRAS DE RECITAÇÃO (DO ALCORÃO)
Pergunta (61): Prezado Sheikh, quais as mais salientes regras da recitação?
Resposta: o dever do recitador do Alcorão é estar puro das duas impurezas, a pequena e a maior, e não é permissível para ele a recitação do Alcorão enquanto se encontra na impureza maior. O junubun (depois duma ato sexual) por exemplo não deve recitar o Alcorão até que tome banho, porque a Sunnat indica a proibição na situaçao de janábah (impureza maior), quanto a mulher mestruada, por certo que os Álimos discreparam-se se pode ou não reciatr o Alcorão naquele estado?
Os Álimos descreparam-se na recitação da mulher menstruadas em duas vertentes:
Uns dizem: que é permitido que ela recite o Alcorão no estado em que se encontra, porque não há nenhum hadith directo que proíbe a recitação naquele estado.
Outros dizem: que não é permissível que recite o Alcorão naquele estado porque(ela) faz parte daqueles em que o banho para eles é obrigatório como o junubun (alguém na impureza maior), e que foi narrado também do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) hadths que indicam a sua proibição. O que eu acho nesta questão é ela não recitar o Alcorão se for para uma simples recitação, mas se for por necessidade ou medo de esquecer ou queira ensinar a seus filhos, ou se for uma aluna na escola para a professor escutar, porém, não há inconveniência.
O recetiador deve estar com o Alcorão presentado no seu coração a significação das palavras do Sagrado Alcorão de forma generalizada porque Allah revelou este Alcorão por essa razão: “este é um Livro bendito, que fizemos descer, para ti, a fim de que eles ponderem seus versículos e a fim de que os dotados de discernimento meditem” (Alcorão 38:43)
A recitação deve ser feita com calma, sem pressa omissóra de certas letras, ou ocultadora de certas palavras, e não há problemas se o recitar um pouco rápido, mas que essa recitação não oculte ou omita sertas letras ou palavras.
Pergunta (62): Prezado Sheikh, qual é a sentença da recitação para a alma do falecido?
Resposta: a recitação para a alma do falecido, isto é: recitar o Alcorão e em seguida enviar as recompensas para o falecido dos muçulmanos. Os Álimos discreparam-se nesta questão; alguns dizendo que esse ato não foi legislado e que o falecido não se beneficiará de nada nessa situação; outros disseram que ele se benefecia com a recitação, e que é permissível que alguém recite o Alcorão com a intenção de enviar suas recompensas a um dos muçulmanos falecido, seja ele um próximo ou não, e esta visão é mais certa porque consta nos tipos de adorações sua permissão para o falecido, como consta no hadith Saad bin Obadah (que Allah esteja satisfeito com ele) quando tirou em caridade um jardim em nome da sua mãe(41), como aconteceu também na história do homem que disse ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): minha mãe falaeceu, se estivesse viva suponho que faria caridade, posso fazer caridade em nome dela? Disse: “sim” (42).
Estas questões, demonstam a permissão de direccionar algo de adorações em nome de alguns muçulmanos falecidos, mas o melhor que se deve fazer é suplicar (a Allah) para o falecido, e as boas obras fazer para si próprio, isso porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Quando alguém more, suas ações são intersetadas, execto três coisas: caridade corrente, um conhecimento benéfico, um filho benovolente que suplique por ele” (43), e não disse ou um filho benovolente que recite para ele, ou reze para ele, ou jejue para ele ou faça caridade para ele, mas sim disse: ou um filho benovolente que suplique por ele, sendo assim, o melhor é a pessoa suplicar para seu entequerido, porque qualquer pessoa precisa fazer boas obras para posteriormente as encontrar depositadas diante de Allah, O Todo Poderoso.
E quanto o que algumas pessoas fazem, em recitar para os falecidas para fins lucrativos, por certo que esse ato é uma inovação, e as recompensas não chegrão ao falecido, porque o recitador não recitou somente para benefícios mundanos, e quem realizar uma adoração com fins mundanos de nada lhe valerá na outra vida, conforme diz Allah: “Quem deseja a vida terrena e seus ornamentos, Nós, nela, compensar-lhes-emos as obras e, nela, em nada eles serão subtraidos – Esses são os que não terão, na Derradeira Vida,senão o Fogo,e anular-se-á o que engenharam nela, na vida terrena, e derrogar-se-á o que faziam” (Alcorão 11:15,16), por esta ocasião, aproveito endereçar alguns conselhos aos meus irmãos que têm este hábito, que conservem seus bens para eles próprios ou para os herdeiros do falecido, e ficarem a saberem que estas são ações inovadas na religião e nada de recompensas chegarão ao falecido, porque o recitador não tem nenhuma intenção na sua recitação somente para fins lucrativos, não havendo nenhuma recompensa da partede Allah, O Todo Poderoso. Consequente a isso, ele ganha o dinheiro e o falecido de nada se benefecia.

RECITAÇÃO DO CAPÍTULO DA ABERTURA PARA A ALMA DO PROFETA (QUE A PAZ E BENÇÃO DE ALLAH ESTEJAM COM ELE)
Pergunta (63): Prezado Sheikh, quanto àqueles que aconselham a recitação do capítulo da Abertura para a alma do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ou diante da sepultura?
Resposta: este testamento não se deve cumprir, porque aconselha para algo não legislado, é certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não ordenou a ninguém a adorar a Allah e em seguida passer suas recompensas para ele, porque se isso fosse algo legislado os companheiros(que Allah esteja satisfeito com eles) seriam os primeiros a fazerem isso, e o Profeta não necessita de algo como esse, porque não há ninguém que pratique uma boa ação a não ser que o Profeta tenha a recompensa igual, porque foi ele que indicou as pessoas à tal ação, “Aquele que indica o bem (para alguém) tem a recompensa igual ao praticador (da tal boa ação)” (44), sendo que o que fazem é algo sem cabimento e inovação na religião, cujos antecessores(que Allah esteja satisfeito com eles) não o fizeram, assim como se dissesse: recita o Alcorão diante da sepultura do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), não deve-se cumprir com este testament porque a especificação de local para uma adoração específica não consta na legislação Islâmica, porém, faz parte da inovação, conforme as pesqisas feitas no que diz respeito ao seguimento do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e que nada é concretizado exceto seguindo o Profeta para que as adorações estejam em coordenação com a legislatura nos seguintes seis assuntos: na sua causa; seu tipo; sua dose, sua característica, seu tempo e seu local.





FATAWA SOBRE A PURIFICAÇÃO


A ESSÊNCIA DA PURIFICAÇÃO
Pergunta (64): Prezado Sheikh, o que é a Purificação?
Resposta: A Purificação significa: limpeza e pureza, e na lei islâmica existem dois tipos: a purificação espiritual e a purificação perceptível.
Purificação espiritual: é a pureza dos corações quanto à idolatria, inovação na adoração a Deus, rancor, ódio, inveja, raiva, desagrado e assim como outros sentimentos que os servos de Deus não merecem sentir.
Quanto à purificação perceptível: É a limpeza do corpo; também existem dois tipos: remoção de algo que impeça a prática da oração e outras adorações que necessitam de purificação e a remoção da impureza.
Primeiro vamos falar da purificação espiritual, ou seja, purificar o coração da idolatria e a inovação daquilo que é relativo a Deus, Todo Poderoso. Esta é uma das melhores purificações, por isso é necessária em todas as adorações. Nenhuma adoração é validada caso o coração daquele adorador esteja contaminado pela idolatria, ou se há qualquer inovação que a pessoa pratique na aproximação a Deus, Todo Poderoso, ou seja, tudo aquilo que é praticado sem que Deus, Todo Poderoso, não houvesse prescrito.
Allah Todo Poderoso diz: “E o que impediu que se lhes aceitasse o que despendiam não foi senão o fato de renegarem a Allah e a seu Mensageiro.” (Taubah: 54). O Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Quem praticar algo que não está em conformidade com as nossas leis será rechaçado” (45).
Por isso, daquele que atribui parceiros a Allah, no caso de idolatria maior, não é aceita a sua adoração, seja ela a oração, jejum, pagamento do zakat ou a peregrinação. Aquele que implora a ajuda para além de Allah ou adora além de Allah, então, sua adoração a Allah, Todo Poderoso, não será aceita, mesmo que aquela adoração específica seja feita com sinceridade a Allah; enquanto atribuir parceiros a Allah nada lhe será aceite, pois esta é uma idolatria considerada maior.
Por esta razão Allah classificou aos idólatras como impuros. Allah, Todo Poderoso, disse: “Ó vós, crentes! Os idólatras são impuros. Que depois deste seu ano não se aproximem a Sagrada Mesquita” (Taubah:28).            E o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) negou a impureza sobre o crente. Disse o Profeta (que a paz e bênçãos estejam sobre ele): “Por certo o crente não fica impuro” (46). No entanto, o crente deve ter cuidado e conservar, ao máximo, seu coração na pureza.
Assim como também purificar seu coração do rancor, ódio, inveja, a raiva e o desagrado para com os crentes, porque todas essas são características detestáveis; não faz parte do caráter do crente, pois o crente é irmão de outro crente, não pode detestá-lo, nem alimentar inimizade, ou odiá-lo. Ao contrário, deve desejar o bem para ele, assim como deseja o bem para si mesmo. Até mesmo o Mensageiro de Allah (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) nega a fé (completa e verdadeira) daquele que não deseja para seu irmão (muçulmano) aquilo que deseja para si próprio. Disse o Mensageiro de Allah (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele): “Nenhum de vós é verdadeiramente crente até que deseje para seu irmão aquilo que deseja para si próprio” (47).
Observamos muita gente bondosa, na adoração, temor e ascetismo, mas rejeitam muito a frequência nas mesquitas para vivenciar a leitura do Alcorão, a recordação a Allah e a oração; entretanto, eles sentem ódio em relação a alguns dos seus irmãos muçulmanos, ou mesmo inveja para aqueles aos quais Allah agraciou através de Suas bênçãos. Isso os destitui bastante do que praticam quanto à adoração a Allah, Glorificado Seja. Por isso, para todos nós é um dever purificar seu coração dessas impurezas sobre seu irmão muçulmano.
Purificação perceptível: como eu disse, são dois tipos: a remoção descrita daquilo que impede a oração e outras adorações que necessitam a purificação e a remoção da impureza (resíduo e outros).
Portanto, a remoção descrita seria limpar a impureza, seja maior ou menor, lavando os quatro membros e a cabeça (as mãos, a cabeça, os braços e os pés). Se a impureza for maior, deve-se lavar todo corpo (banho completo); se a impureza for menor, lava-se com água, sendo possível ou por tayammum (ablução seca), para quem não conseguir fazê-lo com a água. Sobre isso, Allah, Todo Poderoso, revelou o Seu dito: “Ó vós crentes, quando vos levantardes para a oração, lavai as faces e as mãos até os cotovelos e com as mãos molhadas, roçai as cabeças e lavai os pés até os tornozelos. E se estais em junub (impuro por razão de relações intimas) purificai-vos. E se estais enfermos ou em viagem, ou se um de vós chega de onde se fazem necessidades, ou se haveis tocado as mulheres e não encontrais água, então, dirigi-vos a uma superfície pura. Tocai-a com as mãos e roçai as faces e os braços com intenção de fazer a ablução. Allah não deseja fazer-vos constrangimento algum, mas deseja purificar-vos e completar Sua graça para convosco, para serdes agradecidos.” (Al-Maidah: 6).
O segundo tipo: E a purificação da impureza, que é a sujidade e tudo aquilo que a lei islâmica ordena aos servos a se limpar e purificar-se dela. E, também no caso da urina, fezes e outras impurezas que a sunnah, assim como a lei islâmica, citaram como sendo sujidade.
Por isso, os juristas muçulmanos (que Allah tenha misericórdia para com eles) disseram: A purificação pode ser da impureza ou da sujidade. O que indica a purificação da sujidade vem através do que foi narrado pelos seguidores da sunnah (ahlu sunnah): certa vez, o Mensageiro de Allah (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) rezou com seus companheiros e tirou seus chinelos (ou sapatos) e as pessoas tiraram seus chinelos, quando o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) terminou a oração perguntou aos companheiros: “Porque tiraram os seus sapatos?”. Responderam: “Vimos que você tirou seus sapatos por isso tiramos os nossos”, então, disse o Profeta Muhammad: “Chegou a mim o anjo Gabriel e me informou que tinha nos sapatos uma impureza (48) que era uma sujidade”. Este é o dito sobre a dita purificação.

O PRINCÍPIO BÁSICO DA PURIFICAÇÃO
Pergunta (65): Prezado Sheikh, qual a base da purificação?
Resposta: A purificação da impureza é baseada na água, não existe purificação, senão através da água – mesmo que esta seja natural ou misturada com algo puro. Há unanimidade que a água, quando muda de estado através dum componente puro, enquanto mantiver o nome de água, não invalidará sua propriedade de purificadora. Portanto, ela é pura e purifica por si mesma e é purificadora para outras coisas.
Quando não houver água ou quando se temer prejuízos pela sua utilização, pode-se lançar mão do método de tayammum (ablução seca); tocando a terra pura com as duas mãos, depois friccionando no rosto e esfregando as duas mãos uma na outra ate aos pulsos, isso é a respeito da purificação da impureza.
Enquanto a purificação da sujidade pode ser através de qualquer coisa que pode limpar ou remover aquela sujeira, seja água ou outra coisa, desde que aconteça a purificação. Isso porque a purificação da sujidade se refere à limpeza daquela substância suja, através de qualquer meio. Se esta substância suja desaparecer completamente, através da água ou benzina ou outras substâncias (líquidas ou sólidas), então, aqueles se tornam seus purificadores. Através disso sabemos a diferença entre purificação da impureza e purificação da sujidade.

O QUE SUBSTITUI A ÁGUA NA PURIFICAÇÃO
Pergunta (66): Prezado Sheikh, qual o substituto dessa água na purificação?
Resposta: O que substitui a água na purificação é a terra. Quando há dificuldades de se utilizar a água, por escassez ou prejuízo em seu uso, daí substitui-se pela terra, que é o tayammum: tocando a terra pura com as mãos, depois passando no rosto e esfregando as mãos ate aos pulsos, uma na outra. Entretanto, isso é um procedimento muito específico para a purificação da impureza; enquanto que para a purificação da sujidade não existe tayammum, seja ela no corpo, na roupa ou num local. Isso porque o propósito de se limpar uma sujeira e remover a substância impura não é condição para a adoração. Portanto, caso se remova a substância impura sem a devida intenção da pessoa, o local se torna puro de qualquer jeito. Se chover e a água da chuva alcançar um local impuro, ou uma roupa impura e, assim, desaparecer a impureza por causa desta água, então, esse local/roupa será considerado puro. Se a pessoa não tem conhecimento disso, ao contrário da purificação da impureza, ela é considerada adoração, uma aproximação a Allah Todo Poderoso, sendo necessária a sinceridade ou intenção.
Pergunta (67): Prezado Sheikh, então se a pessoa tiver alguma impureza (sujidade no caso), e não conseguir remover, então, não poderá fazer o tayammum?
Resposta: Sim, quando a pessoa está com alguma impureza e não consegue removê-la, deve orar de acordo com a sua situação, mas deve reduzi-la ao que for possível com um raspador ou uma coisa parecida, e se for numa roupa e tiver a possibilidade de tirá-la e cobrir-se com outra, então, deve fazê-lo.

PROCEDIMENTOS DA ABLUÇÃO (WUDHU)
Pergunta (68): Prezado Sheikh, qual é o procedimento da ablução?
Resposta: O procedimento da ablução segundo a lei islâmica abrange duas maneiras.
A primeira: O procedimento obrigatório em que a ablução não é correta, a menos que seja executada da maneira que foi prescrita por Allah, Todo Poderoso: “Ó vós crentes, quando vos levantardes para a oração, lavai as faces e as mãos até os cotovelos e, com as mãos molhadas, roçai as cabeças e lavai os pés até os tornozelos” (Al-Maidah: 6).
Consiste em lavar o rosto uma vez, deve-se, também, enxaguar a boca e inspirar a água (expirando em seguida); lavar as duas mãos (e antebraços) até os cotovelos – a partir da ponta dos dedos até aos cotovelos uma vez; passar as mãos molhadas pela cabeça uma vez (mas’ha); com as mesmas mãos molhadas, limpar as orelhas e, por último, lavar os pés até os tornozelos uma vez; este é o procedimento obrigatório e necessário.
A segunda maneira do procedimento da ablução é o que citaremos agora, com ajuda de Allah: a pessoa deve começar a ablução recitando “Em nome de Allah” (Bismillah), lava as mãos três vezes, depois enxagua a boca e inspira um pouco de água, por três vezes (pegando a água com a mão em forma de concha) e seguidamete expira a água; depois lava o seu rosto três vezes; então, lava as mãos até os cotovelos, três vezes cada lado começando pelo lado direito e depois o esquerdo; passa a mão molhada pela cabeça uma vez começando da parte frontal até a nuca e vice-versa; depois limpa suas orelhas introduzindo o dedo indicador na parte interna das orelhas e o polegar na parte externa; lava os pés até os tornozelos, três vezes para cada lado, começando com o lado direito. Depois disso tudo diz: “Testemunho que não existe divindade senão Allah e testemunho que Muhammad é Seu servo e mensageiro; Oh Allah, faze-me entre os que se voltam a Ti arrependidos, faze-me entre aqueles que são limpos e puros”. Àquele que fizer isso são abertas as oito portas do Paraíso e poderá entrar por qual desejar. Assim é o verdadeiro dito do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele), segundo relato de Omar (que Allah esteja satisfeito com ele) – (49).
Pergunta (69): Prezado Sheikh, mas para as orelhas, é necessário pegar novamente, com as mãos em concha, mais água ou basta aquela que permanece na mão depois de passá-la na cabeça?
Resposta: Não é necessário pegar água novamente para as orelhas e nem é recomendável fazer isso, porque em todos os dois procedimentos da ablução do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) não foram citados que ele pegava água especificamente para lavar as orelhas. Portanto, o melhor é friccionar as orelhas com a humidade que resta depois de passar a mão molhada pela cabeça.

ATOS QUE INVALIDAM A ABLUÇÃO
Pergunta (70-71): Prezado Sheikh, quais as coisas que invalidam a ablução?
Resposta: Antes de falarmos das coisas que invalidam a ablução, gostaria de chamar atenção para uma questão sobre a qual muitas pessoas possuem dúvidas. Algumas pessoas acham que se lavar depois de defecar ou urinar é uma das obrigatoriedades da ablução, então, muitas vezes, Perguntam- se se quebra a ablução nas primeiras horas do dia, em seguida, escuta-se o chamamento (adhan) do dhuhr (meio dia) – enquanto não se tenha feito ablução novamente; então, a Pergunta: Se fizer o chamamento de dhuhr (oração do meio dia) devo lavar novamente as partes íntimas ou não? Então, respondemos que não é necessário que se lave novamente as partes íntimas, porque só se lava para remover a impureza depois de urinar ou defecar. Caso isso não aconteça após a primeira limpeza, então, não está em estado de impureza. Nesse caso, sabemos que não há relação entre lavar as partes íntimas (que é lavada por razão da impureza e da sujidade) e a ablução; esta é a questão à qual gostaria que prestassem atenção.
Em relação às coisas que invalidam a ablução: são as que a quebram ou anulam. Dentre elas: as fezes, a urina, flatulência, o sono e o consumo da carne de camelo.
Sobre as fezes e a urina foi citado no hadith de Safwan ibn Assal (que Allah esteja satisfeito com ele): “O Mensageiro de Allah (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) nos ordenou não tirar nossas meias (khuffu) durante a viagem, pelo período máximo de três dias e noites, por motivos de defecar, urinar ou dormir, exceto se está em estado de janabah (impureza por manter relações intimas) – (50). E isso é corroborado no sagrado versículo que fala sobre as fezes, diz Allah Todo Poderoso: “Se estiverdes enfermos ou em viagem, ou se algum de vós chega de onde fazem necessidades fisiológicas, ou se haveis tocado as mulheres e não encontrais água, dirigi-vos a uma superfície pura, tocai-as com as mãos e roçai as faces e os braços.” (An-Nissa: 43).
Sobre a flatulência: cita-se no hadith de Abdullah bin Zaid e Abu Huraira (que Allah esteja satisfeito com os dois), quando alguém duvida se soltou gás ou não. O Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Não abandona ou não sai da mesquita até escutar o som ou sentir o cheiro” (51). Esta é a evidência que o flato quebra a ablução. Portanto, são essas quatro coisas: a urina, as fezes, a flatulência e o sono.
Entretanto, o sono não invalida a ablução, a menos que seja tão profundo que a pessoa não consiga sentir se houve ou não flato. O sono é veículo para a impureza e não a própria impureza. Quando a pessoa tira cochila durante a oração ou fora da oração, mas está consciente, caso aconteça algo, então, sua ablução não é invalidada, mesmo que cochile bastante, seja sentado, inclinado ou deitado. O alvo não é a posição na qual a pessoa cochile, mas sim o pressentimento ou a perda da consciência. Se a pessoa que cochilar mantiver a consciência do que acontece para si mesma, daí a sua ablução continua válida, estando sentado, inclinado, deitado ou outra posição.
A quinta coisa que invalida a ablução: é o consumo da carne do camelo. Certificou-se que o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah esteja com ele) foi questionado: “Devemos nos abluir por consumir carne de camelo? Respondeu: Sim”. E foi questionado se deveriam se abluir por consumir carne de cordeiro? Disse: “Se quiser” (52). Portanto, a sua resposta “sim” foi apenas por consumir carne de camelo e a resposta “se quiser” para o consumo da carne de cordeiro. Esta é a prova de que a ablução deve ser feita por consumir a carne do camelo e não há opção neste ponto, ao contrário, é um ato obrigatório; se não fosse obrigatório dependeria do critério pessoal. Foi citado que o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah esteja sobre ele) “ordenou a ablução por consumo da carne de camelo” (53). Por isso, se alguém comer carne de camelo quebra sua ablução, seja o consumo excessivo ou apenas um pouco, seja crua ou cozida, seja ela vermelha ou do intestino, seja abdômen, fígado, coração ou qualquer parte do corpo do animal. Isso porque o hadith fala de forma geral, não diferenciou entre a carne e outra coisa, então a generalização da carne do camelo é a mesma da carne do porco, quando Allah diz: “E proibido para vós o animal encontrado morto e o sangue e a carne do porco” (Al-Maidah: 3).
Quanto à carne do porco, neste caso, inclui-se todas as partes do corpo; da mesma forma que a carne do camelo, sobre a qual o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah esteja sobre ele) foi questionado se era necessário a ablução pelo seu consumo – inclui todas as partes do corpo. Não é possível, na lei islâmica, que em um único corpo exista diferença de regras. Como, por exemplo, para uma parte haver uma regra e para outra, haver outra regra diferente. Então, todo corpo tem a mesma regra, por isso, sobre o dito da quebra da ablução através do consumo da carne do camelo não se refere puramente a uma adoração.
Portanto, aquele que comer carne de camelo, seja qualquer parte do corpo do animal, estando abluído, tem a obrigação de renovar a sua ablução. Para aquela pessoa que saiba que está abluída e tem dúvida se ocorreu algo que invalida a ablução, por exemplo: se saiu a urina ou se soltou um gás; se duvidou sobre a carne que comeu (se foi camelo ou cordeiro), então, nesses casos é considerado como não estivesse abluído. Porque o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) foi questionado sobre um homem que duvidou se houve flatulência durante a oração e, sobre isso, respondeu: “Não abandone até escutar o som ou sentir o cheiro” (54). Quer dizer, até ter certeza disso e compreender, conscientemente, sem quaisquer dúvidas, pois a origem das coisas é mantê-las como eram antes de sabermos do duvidoso. Assim, a ablução deve ser mantida como era antes de desconfiarmos da sua invalidade.
Pergunta (72): Prezado Sheikh, acerca do sono, será que há diferença entre o sono durante a noite e durante o dia?
Resposta: Não existe diferença entre o sono durante o dia ou noite porque o propósito é único, ou seja, a perda dos sentidos. Quando a pessoa perde a consciência do que pode fazer, não percebendo, mesmo que solte algo.

OBRIGAÇÕES DO BANHO
Pergunta (73): Prezado Sheikh, quais os atos que obrigam o banho? E quais são os procedimentos?
Resposta: Procedimentos do banho são de duas maneiras: o procedimento obrigatório, que consiste em molhar todo o corpo (banho simples), além de gargarejar e inspirar a água. Se molhar todo o corpo com a água, seja qual maneira for, considera-se que removeu a impureza maior.
A segunda maneira: e o procedimento completo, que consiste em se lavar, assim como fazia o Profeta Muhammad (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) quando se lavava do janabah (impureza maior). Ele lavava suas mãos, lavava suas partes íntimas, o que provêm do janabah, depois fazia ablução completa assim como citamos nos procedimentos da ablução: lavava, cuidadosamente, sua cabeça, por três vezes, com água; depois lavava o resto do corpo. Estes são os procedimentos do banho.
Algumas das razões que ensejam o banho são:
Primeiro: A liberação do esperma com sensação de prazer, seja acordado ou no sonho; sendo que em sonho deve-se tomar o banho mesmo que não sinta o prazer. Isso porque a pessoa, quando dorme, pode ter o sonho molhado sem sentir. Quando sai o esperma com a sensação de prazer, então, o banho é obrigatório de qualquer forma.
Segundo: A relação sexual, se um homem mantiver relações sexuais com sua esposa deve tomar banho. Por relação sexual entende-se a penetração do pênis na vagina, se isso acontecer há obrigação do banho. Segundo o hadith do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele): “A água é o propósito da água” (55), que significa: o banho é obrigatório quando da liberação do esperma. E o segundo dito: “Se o homem penetrar entre os membros inferiores da mulher, depois movimentar-se, torna obrigatório o banho mesmo que não libere o esperma” (56).
Sobre esta questão das relações sexuais sem liberação de esperma, muitas pessoas desconhecem a regra. Às vezes, passam semanas ou meses mantendo relações sexuais com a esposa sem liberar esperma e não tomam banho por ignorância, isso é um erro grave. A obrigação do ser humano é saber as ordens reveladas por Allah ao seu Mensageiro. O ser humano, quando mantiver relações sexuais com sua esposa mesmo que não libere esperma, terá a obrigação do banho. Isso é válido para o marido e a esposa, segundo o hadith que citamos acima.
Terceiro: Dentre as obrigações do banho encontra-se a saída do sangue da menstruação e pós-parto. A mulher, quando termina seu período menstrual, tem a obrigação de tomar banho. Confirma-se através do dito de Allah, o Todo Poderoso: “Então, apartai-vos das mulheres, durante a menstruação e não vos unais a elas, até se purificarem. E quando houverem se purificado, achegai-vos por onde Allah vos ordenou” (Al-Bacara: 222). E pela ordem do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele): “Para aquela mulher que tiver sangramento, quando passar o seu período menstrual que tome banho” (57) e sobre período pós-parto, aplica-se a mesma regra: é obrigada a tomar banho.
O procedimento do banho da mulher após o período menstrual ou pós-parto é igual ao que se toma depois de ter relações sexuais, exceto alguns sábios recomendam usar o sidr (planta cheirosa) para o banho após o período menstrual, porque a limpeza e a purificação ficam mais completas.
Quarto: Alguns sábios citaram também que uma das obrigações do banho é a morte, pela evidência do dito do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) sobre as mulheres que estavam lavando a filha de uma delas: “Lavem-na três, cinco, sete vezes ou mais que isso, se preferirem” (58). Também o seu dito (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) sobre o homem que interrompeu sua viagem (faleceu) enquanto estava no Arafat vestido de ihram (vestimenta especifica para a peregrinação): “Lavem-no com água e sidr (planta cheirosa) e envolvam-no em dois pedaços de tecido (no ihram)” (59), daí concluiu-se que por certo, para o defunto, havia a obrigação do banho, mas observe que a obrigação aqui referida é para aquele que está vivo, porque não existe mais sobrecarga para o defunto.
O significado é que o banho é relativo àquela pessoa que esteja viva, porque ao vivo é dirigida a responsabilidade de lavar o cadáver. O cadáver deve ser banhado e quem dará este banho é alguém que esteja vivo. Por isso, aos que vivem, que façam vossa obrigação de lavar vossos cadáveres por ordem do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele).

REGRAS PARA ROÇAR SOBRE AS MEIAS (KHUFFAINE) E SUAS CONDIÇÕES
Pergunta (74): Prezado Sheikh, qual a regra de roçar as mãos molhadas sobre as meias e quais as condições?
Resposta: Roçar a mão molhada sobre as meias (al-mas’hu) é frequente na tradição (sunnah) do Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam com ele). Cita-se o Alcorão no dito de Allah, o Todo Poderoso: “Lavai as faces e as mãos até os cotovelos e com as mãos molhadas, roçai as cabeças e lavai os pés até os tornozelos” (Al-Maidah: 6). Na recitação “arjulakum” com kasra é uma das verídicas recitações. Isto é, o dito “arjulakum” com kasra é ligado ao dito “biru’ussikum”, e o que suporta o dito “biru’ussikum” é o dito “imsahuu” (roçai), isso significa: “roçai as vossas cabeças e os pés”. O que se sabe é que roçar sobre as meias contraria a lavagem e não é possível falarmos que o versículo obriga o banho, o que indica isso é a leitura “wa arjulakum”. A obrigação é indicada em uma situação, porém, o versículo aparenta duas situações, assim, está claro que a lavagem é feita para os pés quando estão descobertos e o roçar com as mãos úmidas quando os pés estão cobertos por meias, khuffain, esta evidência está clara.
De toda maneira, o ato de roçar sobre as meias, khuffain, com as mãos molhadas é considerado firme, pois não há dúvida. Por isso, o imam Ahmad disse: “não existe nada que roce em meu coração, quero dizer, não tenho dúvida de forma alguma, mas é necessário que haja condições sobre o roçar com a mão molhada, nas meias (mas’hu)”. Quais são estas condições?
Primeira condição: Deve usar as meias enquanto se está abluído. A evidência é o hadith de Muguirah bin Shubah (que Allah esteja satisfeito com ele) que relatou que estava com o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele), em viagem e fez a ablução: “então me inclinei para tirar suas meias, e me disse: Deixe-as porque eu calcei-as enquanto estava abluído.” (60) E passou, sobre elas, as mãos molhadas. Se calçar as meias antes de se abluir deve-se tirá-las para lavar os pés no momento da ablução. O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) provou que não é necessário tirá-las durante a ablução, podendo, somente passar a mão com água sobre as meias, pois as manteve quando já tinha ablução: “Calcei as meias quando tinha me purificado”.
Segunda condição: Deve ser no período determinado segundo a lei islâmica; para o residente, o período é de um dia e uma noite e para o viajante, o limite é de três dias e três noites. Este período começa na primeira vez que quebrar a ablução e passar a mão molhada sobre as meias e vai até o último momento pré-determinado. Portanto, todo período que passar antes da pessoa fazer mas’há não é considerado, não importa o tempo que se passou com a purificação, na qual ele calçou as meias, khuffain. Então, este período não é contado, não é considerado até que ele comece o mas’há, pela primeira vez. Isso segue até finalizar o período – que é de um dia e uma noite para o residente e três dias e três noites para o viajante, assim como citamos acima.
Exemplo disso: um homem usou meias ou khuffain quando se abluiu para a oração de al-fajr (alvorada) de domingo, continuou puro até que rezou a oração do isha (à noite), depois dormiu. Quando acordou para a oração do al-fajr (alvorada), na segunda-feira, fez a mas’há (passou a mão molhada sobre as meias), naquele momento começou a contar o período em que fez a mas’há – na oração do al-fajr da segunda-feira, pois aquela foi a primeira vez que fez a mas’há depois de quebrar a ablução, este período termina quando transcorre o tempo pré-determinado que citamos acima.
Terceira condição: Deve ser depois da impureza menor e não janabah (impureza que acontece ao manter relações íntimas), caso haja janabah não se pode fazer a mas’há. Deverá, neste caso, tirar as meias e tomar o banho completo; segundo o hadith de Safwan bin Assal (que Allah esteja satisfeito com ele): “O Profeta (que a paz e bênçãos estejam com ele) nos ordenou, quando estivermos em viagem, a não tirar nossas meias durante três dias e três noites, exceto por janabah. Mas, pode-se mantê-las por motivos de fezes, urina e sono.” (61) E na narração de Muslim no hadith relatado por Ali (que Allah esteja satisfeito com ele): disse que o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) determinou o período de se fazer mas’há com um dia e uma noite para o residente e três dias para o viajante. (62)
Essas três condições são necessárias para que a mas’há sobre as meias seja aceita; existem também outras condições que, entre os sábios, há divergência. Entretanto a base que deve prevalecer nesses procedimentos é que a origem da etiqueta de tudo que se fala dentre condições, obrigações ou proibições deve ter evidências.

CONDIÇÕES DE COMO É FEITA A MAS’HÁ
Pergunta (75): Prezado Sheikh, mas será que existem condições relacionadas ao “mam’suuh” (aquilo que é friccionado com as mãos molhadas), seja khuffu (espécie de meias de pele usadas no tempo de frio) ou meias?
Resposta: Não existem condições, somente a meia utilizada deve estar pura. Se houver impureza (najsi) não se pode fazer a mas’há sobre ela. Também, se a pessoa utilizar o khuffu de pele de um animal impuro, como por exemplo: pele de algum animal feroz; então, não é permitida a mas’há porque há sujidade (najssi) – não é permitido entrar com impureza na oração e, outra coisa, se há sujidade quanto mais se roçar, mais haverá poluição.

AS REGRAS DE SE PASSAR A MÃO SOBRE AS MEIAS (MAS’HÁ)
Pergunta (76): Prezado Sheikh, qual e o procedimento de fazer mas’há sobre meias (ou khuffu) rasgadas ou meias leves?
Resposta: Na visão correta há permissão de se fazer mas’há sobre as meias rasgadas ou leves, as quais seja possível ver a pele. Isso porque o propósito da permissão da mas’há sobre as meias (de quaisquer matériais) não é a cobertura matérial em si, pois o pé não é awrah (parte íntima que deve ser coberta); mas sim é uma recomendação e facilidade para que não seja necessário tirar as meias ou khuffu durante a ablução. Por isso, dizemos: basta-te fazer a mas’ha (passar as mãos molhadas sobre as meias). Esta é a argumentação que a lei islâmica utiliza para recomendar a mas’há sobre as meias, e aplica-se ao khuffu ou meias rasgadas, sem rasgos, leves ou grossas.
SERÁ QUE AS COISAS QUE OBRIGAM O BANHO FAZEM PARTE DAS QUE INVALIDAM A ABLUÇÃO?
Pergunta (77): Prezado Sheikh, será que as coisas que obrigam o banho são as mesmas que invalidam a ablução?
Resposta: O mais conhecido entre os nossos juristas muçulmanos (que Allah tenha misericórdia deles) é que tudo o que obriga o banho também nos obriga a ablução, exceto a morte. É necessário para aquele que toma banho, por qualquer razão que enseja o banho, intencionar a ablução, ou pode fazer ablução ou basta-lhe o banho com as duas intenções.
O Sheikh Al-Islam (que Allah tenha misericórdia dele) disse que a intenção do banho por motivos da impureza maior (janabah) enúmeroiquece a intenção da ablução, porque Allah, o Todo Poderoso, disse: “Ó vós crentes, quando vos levantardes para a oração, lavai as faces e as mãos até os cotovelos e com as mãos molhadas, roçai as cabeças e lavai os pés até os tornozelos. E se estais junub (se teve relações íntimas), purificai-vos. E se estais enfermos ou em viagem, ou se um de vós chega de onde se fazem necessidades, ou se haveis tocado as mulheres, e não encontrais água; então, dirigi-vos a uma superfície pura, tocai-a com as mãos e roçai as faces e os braços, em busca da ablução” (Al-Maidah: 6)
Allah não menciona a situação de janabah sem mencionar a purificação, quer dizer, a pureza e não a ablução. O Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse para um homem, quando este lhe deu água para tomar banho: “Vai e derrame sobre si.” (63). Não mencionou a ablução. (Narrado por Bukhari, hadith de Imran bin Hussein – resumido de um hadith mais longo).
O que citou o Sheikh Al-Islam ibn Taimiyah (que Allah tenha misericórdia dele) é mais adequado. Pois aquele que possui impureza maior, quando tenciona se purificar dela, então, engloba a impureza menor. Sendo assim as obrigações do banho estão isoladas das coisas que invalidam a ablução.

PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À JANABAH (IMPUREZA POR MANTER RELAÇÕES SEXUAIS)
Pergunta (78): Prezado Sheikh, o senhor falou das coisas que obrigam o banho de janabah, então quais são os procedimentos relacionados à janabah?
Resposta: Os procedimentos relacionados à janabah são:
Primeiro: A pessoa em estado de janabah está proibida de realizar a oração, seja obrigatória, voluntária ou mesmo a oração fúnebre (janazah).
Segundo: Também está proibida de realizar o tawaf na casa sagrada (kaaba).
Terceiro: A pessoa está vedada de tocar o Alcorão Sagrado.
Quarto: Está proibida de permanecer na mesquita (pois, não se permanece na mesquita, exceto abluído).
Quinto: A pessoa está proibida de ler o Alcorão até que tome banho.
Esses são os cinco procedimentos que devem ser observados por aqueles que se encontram no estado de janabah.

A INFLUÊNCIA DA DÚVIDA NA PURIFICAÇÃO
Pergunta (79): Prezado Sheikh, também, sobre as coisas relacionadas à purificação e a dúvida contida nela, o que é duvidoso na purificação e onde isso influencia?
Resposta: A dúvida sobre purificação é subdividida em dois grupos:
Primeiro: Ter dúvidas se está puro depois de se certificar que quebrou a pureza.
Segundo: Duvidar da remoção completa da impureza depois de se certificar que a purificação foi feita.
No primeiro caso, que consiste em duvidar da purificação depois de se certificar da impureza, a pessoa duvida se fez ablução ou não, tendo certeza que a quebrou e tendo dúvida se está abluída ou não. Nessa situação dizemos: faça de acordo com o mais seguro, como se não tivesse se abluído – sendo obrigatória a ablução.
Exemplo disso: O homem duvida, durante o chamamento (adhaan) da oração do dhuhr, se fez ablução novamente ou não, depois de quebrá-la no horário da oração ad-duha (horário antes de dhuhr). Quer dizer, ele quebrou a ablução as 10 horas, por exemplo e durante o chamamento (adhaan) do dhuhr apareceu a dúvida. Será que se abluiu ou não depois de quebrar sua ablução? Respondemos a ele: Faça de acordo com a essência, ou seja, considere que ainda não fez ablução e, assim, tens a obrigação de fazê-la.
Enquanto o segundo modo consiste em duvidar que tenha anulado a purificação depois de tê-la feito. Nesse caso, dizemos também: Faça de acordo com a essência e não julgue, por si só, que quebraste a ablução.
Exemplo: O homem fez ablução às 10 horas da manhã, quando chega o horário de dhuhr (meio dia) duvida se quebrou sua ablução ou não. Então, dizemos a ele: ainda continuas abluído e, portanto, não necessitas nova ablução. Isso porque a origem das coisas é mantermos assim como estavam, a evidência disso é o dito do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) quando alguém sente algo na sua barriga e fica em dúvida se houve ou não flatulência: “Não saias da mesquita até escutar o som ou sentir cheiro” (64).
Enquanto que a dúvida a respeito de um ato ou a respeito da lavagem ou não de uma parte específica do corpo durante a purificação; exemplo: a pessoa duvidar se lavou seu rosto durante a ablução, se lavou suas mãos ou outros atos similares; nesse caso, não há nada além das quatro situações seguintes:
Primeira situação: caso haja má impressão no seu coração, por exemplo, se lavou as mãos ou não, não se da importância e nem se atende a isto. A má impressão não define a resposta e nem é termo de comparação na questão – está lavado ou não; é, apenas, um foco perigoso de dúvida dentro do coração.
Segunda situação: existência de muitas dúvidas. Toda vez que a ablução é feita, há dúvida; se os pés foram lavados, se passou as mãos molhadas na cabeça (mas’há)... Por acaso fez mas’há nos ouvidos ou não? Será que lavou suas mãos? A pessoa cria muitas dúvidas; nesse caso também não precisa dar atenção nem importância às suas dúvidas.
Terceira situação: a dúvida aparece depois de terminar a ablução. Logo após a ablução vem a dúvida, será que as mãos foram lavadas ou não? Ou será que a mas’há na sua cabeça ou nos seus ouvidos foi feita? Também não deve se dar atenção a estas dúvidas, exceto quando se tem a certeza que não foi lavada aquele membro em particular, há que se refazer a ablução quando se tem certeza. Nessas três situações não se dá atenção às duvidas. Ou seja, primeira situação: a má impressão; segunda situação: excesso de dúvidas e terceira situação: a dúvida que aparece depois da adoração, quer dizer, depois de terminar a ablução.
A quarta situação: é quando a dúvida é lógica e verdadeira, não há muitas dúvidas e ela (s) acontece antes de terminar a adoração; nesse caso, deve-se considerar a certeza, ou seja, não praticar aquela adoração. Quer dizer, considerando aquele membro o qual se tem dúvida se lavou ou não, volte e lave-o; lavando, também, os membros seguintes na sequência da ablução. Exemplo: Se tiver dúvidas se bochechou ou inspirou a água enquanto fazia a mas’há na cabeça – sem que seja uma dúvida incerta ou má impressão, então, volte, bocheche e inspire, depois lave suas mãos, faça a mas’há em sua cabeça; também é necessário que se lave os braços, mesmo que os tenha lavado antes, pois é necessário seguir a sequência da ablução, assim como Allah, o Todo Poderoso, citou. E o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse, quando chegou a monte Safa: “Inicie daquilo que Allah começou” (65). Esse é o caso da dúvida plausível, relativa à purificação.

TIPOS DE IMPUREZAS DEFINIDAS E SEU CONCEITO
Pergunta (80): Prezado Sheikh, quais são as impurezas definidas segundo o conceito e as espécies?
Resposta: As impurezas definidas e a impureza contida num lugar puro devem ser lavadas e esse local deve ser limpo. Entretanto, se a questão requer purificação e maneira de purificar ou purificar o que a impureza alcançou, difere de acordo com o local. Primeiro: se a impureza estiver na superfície (chão), basta derramar água sobre ela e, depois, remover seus vestígios se ela possuir massa ou volume. O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse para os companheiros, quando um homem urinou no canto da mesquita – ao seu lado: “Deixem-no e derramem sobre a sua urina balde com água.” (66) Se a impureza está numa superfície (chão) e ela possuir massa (ou volume), então, primeiro devemos remover sua massa, depois basta derramarmos água nela uma vez.
Segundo: Se a impureza não está no chão e se é a impureza do cão (cachorro), para sua purificação são necessárias sete lavagens, uma delas com areia ou terra, segundo o dito do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele): “Se o cão lamber o utensílio de um de vós, então, deveis lavar sete vezes, uma delas com a terra ou areia” (67).
Terceiro: Se a impureza não está na superfície da terra e não é impureza do cão, no ponto de vista correto, sua purificação é relacionada com desaparecimento completo desta, seja qual for a maneira utilizada para a limpeza. Não importa se foi na primeira lavagem, ou na segunda, na terceira, na quarta ou na quinta, o que interessa é a completa remoção da impureza e consequente purificação. Mas, se a impureza for urina de um bebê do sexo masculino que ainda não se alimenta (não consome nada, senão o leite do peito), basta molhar com água que esta absorverá a impureza do local. Entre os sábios isso é conhecido como pulverização, não precisa lavagem, nem esfregação, porque a impureza do bebê do sexo masculino que ainda não se alimenta é considerada suave.

PROCEDIMENTOS RELATIVOS À MENSTRUAÇÃO E O SANGUE PÓS-PARTO
Pergunta (81): Prezado Sheikh, quais são os procedimentos relativos à menstruação e o sangue pós-parto?
Resposta: Dizem os estudiosos que a menstruação é um sangramento natural e frequente nas mulheres ou fêmeas, quando estão saudáveis e preparadas para a gravidez, em determinado período do mês. Disseram que Allah, o Todo Poderoso, criou-a para alimentar o feto no útero da mãe, por isso quando a mulher está grávida, geralmente, interrompe-se a menstruação. E quando a mulher está menstruada deve seguir muitos procedimentos, alguns deles são:
Primeiro: Proibição da oração e do jejum, segundo o dito do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele): “Que não seja quando ela esteja menstruada, não pode orar e nem jejuar” (68). Não é licito para a mulher jejuar ou rezar enquanto está menstruada, se ela o fizer estará pecando e o seu jejum e a oração não serão aceitas.
Segundo: É proibido fazer o tawaf (circundar a Kaaba), porque o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse para Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela), quando estava no período menstrual: “Faça o que fazem os peregrinos, exceto o Tawaf” (69). Quando foi dito que Safiyya bint Hayyi (que Allah esteja satisfeito com ela) estava em período menstrual, disse: “Ela nos privou (de partir com a viagem)? (Ele pensou que não havia feito tawaf al-ifaadah); disseram: ela já fez! E ele disse: podem sair” (70). Deste hadith aproveitamos a informação de que a mulher, quando faz o tawaf al-ifaadah, que é o tawaf da peregrinação, logo depois chegar a menstruação, o seu ritual de hajj (peregrinação) fica completo, mesmo que apareça a menstruação depois do tawaf e antes de sa’ãyu (sete voltas caminhando entre Safa e Marwa). O seu ritual é considerado completo, porque o sa’ãyu (voltas entre Safa e Marwa) é válido para a mulher, estando ou não no período menstrual. Também retiramos a informação que o tawah al-wadaai (tawaf de despedida) não é necessário à mulher menstruada; assim como foi citado concretamente no hadith de Abdullah bin Abbas (que Allah esteja satisfeito com os dois) que disse: “Foi ordenado às pessoas e é o ultimo compromisso na casa (Kaaba), exceto para as mulheres no período menstrual” (71).
É proibida, também, para a mulher menstruada manter relações sexuais. Não é lícito para o homem manter relações sexuais com sua esposa quando ela está no período menstrual. Allah, o Todo Poderoso, diz: “E Perguntam-te pela menstruação. Dize-lhes: é uma impureza. Então, apartai-vos das mulheres durante o período menstrual e não vos unais a elas até se purificarem. E, quando houverem se purificado, achegai-vos a elas por onde Allah vos ordenou” (Al-Bacara: 222). O sagrado versículo afirma que é ilícito para o homem manter relações sexuais com sua esposa no período menstrual e, quando ela estiver pura, o homem não poderá manter relações sexuais até que ela tome banho (ghusl); como Allah, louvado seja, diz: “E quando se houverem purificado”. Significa quando ela tiver tomado o banho, porque purificar-se é o mesmo que dizer tomar banho; observe outro versículo de Allah, o Todo Poderoso: “E se estais em junub (impureza por manter relações sexuais) purificai-vos” (Al Maidah: 6).
Entretanto, é permitido ao homem acariciar sua esposa no período menstrual, tocá-la, exceto em seu sexo. Isso pode reduzir a intensidade do prazer do homem que não consegue pacientar quando a sua esposa está no período menstrual; ele se contenta em tocá-la sem que haja necessidade da relação sexual. O sexo anal é ilícito em quaisquer circunstâncias, esteja a mulher no período menstrual ou não.
Entre os procedimentos relacionados à menstruação: quando a mulher se torna pura no horário da oração deverá se apressar para o banho e depois orar, antes que passe o horário da oração. Por exemplo, quando se purifica depois da alvorada e antes do sol nascer, então, é obrigada a tomar banho para rezar a oração de fajr (alvorada) no seu devido tempo. Muitas mulheres desperdiçam essa oportunidade de mais um ato de adoração, veem-se purificadas no horário certo da oração, mas adiam, principalmente durante o inverno. Este adiamento é um desperdício e isso é ilícito; o correto e a obrigação é de tomar banho para orar no horário certo e assim que chegue o fim de seu período menstrual.
O horário das orações é conhecido pela maioria das pessoas:
Al-Fajr: vai da alvorada até pouco antes do nascer do sol;
Al-Dhuhr: logo depois do meio dia, vai de quando a sombra dos objetos se torna do tamanho dos próprios objetos, até quando a sombra dos objetos se torna o dobro deles;
Al-Asr: do horário que termina o dhuhr até quando o sol se torna amarelado; este é o horário provável, até o por do sol, que é horário indispensável;
E o Maghrib: a partir do momento em que o sol desaparece no oeste, até o desaparecimento da claridade do crepuscular;
Isha: após o desaparecimento da claridade crepuscular, até a meia noite. Depois da meia noite vem o período em que não se pode orar o isha, pois seu horário já chegou ao fim. Entretanto, se a pessoa tiver adormecido ou esquecido, então, o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Aquele que dormir perdendo a oração ou esquecer deve rezar quando se lembrar” (72).
Sabe-se que o princípio básico do sangramento que ocorre à mulher na idade da puberdade é menstruação. Até que apareça algo que anule esse princípio e, o que anula esse princípio é sabermos que este sangue provém de um fluxo não natural; por exemplo, se for efeito de alguma cirurgia à qual a mulher foi submetida, ou se for algo que lhe acometeu, ou mesmo outras razões que induzem a saída do sangue não natural. Nesses casos, não é considerado sangue menstrual; assim como quando se acumula muito sangue e o fluxo ultrapassa o período de um mês, isto é considerado hemorragia. Assim, somente deverá se considerar o período normal de sua menstruação e, depois de decorridos estes dias, deverá se purificar e voltar às orações, mesmo que o sangue continue saindo.
Em relação aos procedimentos da menstruação e o sangue pós-parto: não é permitido ao homem divorciar-se da mulher em seu período menstrual, se fizer estará pecando e terá que retornar-lhe ao seu lar, para que se divorcie quanto ela estiver pura novamente – e que o homem não mantenha relações sexuais com ela. Consta nos livros de Bukhari e Muslim, no hadith de Abdullah bin Omar (que Allah esteja satisfeito com os dois), que Abdullah se divorciou de sua esposa no período menstrual, então, Omar contou isso ao Mensageiro de Allah (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) que ficou irritado e disse: “Mande-o retornar à sua esposa, depois ele poderá divorciar-se dela quanto ela estiver pura ou grávida” (73).
Muitas pessoas, pedimos orientação a Allah tanto a nós quanto a eles, são precipitadas nessa questão: divorciam de suas esposas no período menstrual; divorciam enquanto estão purificadas, mas mantêm relações sexuais; divorciam antes de certificarem-se de sua gravidez, ou seja, tudo isso é ilícito, sendo necessário que a pessoa se arrependa diante de Allah e retorne à sua esposa, antes divorciada numa dessas situações.
Dentre os procedimentos da menstruação e do sangramento pós-parto temos:
A mulher, no período do pós-parto, caso se purifique antes dos quarenta dias deve tomar o banho para voltar a orar e jejuar (se isso for no mês de Ramadan). Pois, quando se torna pura no decorrer destes quarenta dias, volta a aténder a mesma regra das mulheres que se encontram puras; sendo válida, até mesmo, a regra para manter relações sexuais com seu marido. Ou seja, o casal está permitido manter relações sexuais mesmo que não tenha completado os quarenta dias; isso porque quando há permissão de cumprir as orações, então as relações sexuais estão também permitidas.
Como citamos anteriormente, há obrigação do banho para a mulher depois de passar do período menstrual ou pós-parto, isto é, quando torna pura. Os procedimentos da menstruação e do sangramento pós-parto são muitos, resumimos na nossa abordagem e talvez o que foi mencionado seja suficiente, se Allah, o Todo Poderoso, quiser.

A MULHER QUANDO NÃO SANGRA
Pergunta (82): Prezado Sheikh, acerca da mulher quando torna pura do sangue pós-parto ou quando não sangra é considerada nufassai (mulher no período pós-parto)?
Resposta: quando a mulher não sangrar no período pós-parto não deve ser considerada nufassai e nem é preciso fazer qualquer coisa (ou seja, o banho – a purificação). Também não está proibida a ela a oração ou jejum.

PROCEDIMENTO DE CONSUMO DE COMPRIMIDOS (ANTI-CONCEPCIONAIS) PARA EVITAR A MENSTRUAÇÃO DURANTE A PEREGRINAÇÃO (HAJJ)
Pergunta (83): Prezado Sheikh, é permitido à mulher usar o que impede a menstruação durante a sua peregrinação, para que, assim, realize a peregrinação por completo? Como, por exemplo: comprimidos que impedem a gravidez ou qualquer tipo de medicamento prescrito para evitar o sangramento.
Resposta: O princípio nesse assunto é a permissão. É permitido à mulher utilizar o que impede a menstruação se isso for do consentimento do marido; mas, chegou-me a informação de alguns médicos que estes comprimidos que impedem a menstruação são muito prejudiciais à mulher. Há prejuízos uterinos, nervosos, sanguíneos e outros, também, alguns disseram que se a mulher virgem consome pode causar até mesmo a esterilidade – ou seja, isso é um grande risco. O que a maioria dos médicos diz não é tão diferente. Isso porque o sangue da menstruação é natural e se a pessoa tenta impedir o fluxo desse sangramento, através de drogas, está violando a natureza e não há dúvidas que a violação do que é natural é ou será prejudicial ao organismo. Por impedir este sangramento natural da mulher, no tempo certo de sua saída, provavelmente, haverá consequências. Portanto, aconselho a todas nossas mulheres a deixarem de consumir esses comprimidos, seja no Ramadan ou não.
Entretanto, talvez na questão da peregrinação e visita (Hajj e ‘Umrah) haja necessidade de se utilizar desses comprimidos e, também, este consumo será temporário. Pode ser que a mulher não volte mais a fazer o hajj/’umrah até o fim de sua vida, portanto, se assim for, espero que não haja problema nem prejuízo.

PROCEDIMENTO A SER ADOTADO SE COMPROVADO O DANO
Pergunta (84): Prezado Sheik, se for comprovado o dano qual será o procedimento a ser adotado?
Resposta: Se comprovado seu dano, então, faz-se de conhecimento geral que tudo o que é prejudicial ao ser humano não é permitido, porque Allah, o Todo Poderoso, diz: “E não vos matéis. Por certo, Allah, para convosco, é Misericordioso” (An-Nissa: 29).
Amr bin Al-Aass provou, através desse versículo, que, quando o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam com ele) disse a ele: “Orastes com seus companheiros enquanto estavas impuro (junub)?” Pois, naquela noite Amr bin Al-Aass estava impuro e não tomou banho, só fez tayammum (ablução seca) – porque aquela era uma noite fria. Quando o Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) perguntou a Amr (que Allah esteja satisfeito com ele), então, respondeu: “Oh Mensageiro de Allah, recordei-me do versículo de Allah, o Todo Poderoso: ‘E não vos matéis. Por certo, Allah, para convosco, é Misericordioso’”. O Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele) sorriu ou riu-se e reconheceu aquela resposta (74). Isso indica que tudo o que é prejudicial ao corpo humano não é permissível sua utilização.
 
Referências:
(45) Narrado por Muslim, Livro das questões, capítulo: Invalidação das regras falsas provenientes das inovações, número (1718).
(46) Narrado por Bukhari, Livro sobre o banho, capítulo: fluxo da impureza; o crente não é impuro, número (238). Muslim, Livro sobre a menstruação, capítulo: A evidência que o muçulmano não é impuro, número (371).
(47) Narrado por Bukhari, Livro sobre a fé, capítulo: A fé significa desejar para seu companheiro o que deseja para si mesmo, número (13). Muslim, Livro sobre a fé, Capítulo: Negação da fé para aquele que não deseja para seu companheiro/vizinho o que deseja para si, número (45).
(48) Narrado por Abu Dawud, Livro sobre as orações, capítulo: Orações ao calçar os sapatos, número (650). Ahmad, em seu Musnad (3/411).
(49) Hadith: “Quem fizer bem a ablução e depois dizer: Testemunho que não há divindade real além de Allah, o Único que não possui parceiros, e testemunho que Muhammad é Seu servo e Mensageiro; “Oh Allah, faze-me entre os que se voltam a Ti arrependidos, faze-me entre aqueles que são limpos e puros”’, são abertas a ele as oito portas do paraíso, então, poderá entrar por onde quiser”.
(50) Narrado por Tirmidhi. Livro sobre a purificação, capítulo: Roçar (mas’há) as mãos molhadas sobre as meias, número (96). An-Nassai, Livro sobre a purificação, capítulo: período de mas’há sobre as meias para o viajante, número (127). Ibn Majah, Livro sobre a Purificação, capítulo: a ablução por razão do sono, número (478). Ahmad, em seu “Musnad” (4/239 – 240). Tirmidhi classificou como bom e autêntico.
(1) Narrado por Tirmidhi, livro sobre a Purificação, capítulo: o que dizer depois da ablução, número (55), e disse Tirmidhi: nesse hadith há conturbação na cadeia de transmissores (isnad) não e verdadeiro dito do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah esteja sobre ele) neste capítulo. Veja na margem a pesquisa do Sheikh Ahmad Shakir acerca deste hadith (1/78-83).
(51) Narrado por Bukhari, livro sobre a ablução, capítulo: Não se faz ablução por dúvida até que se tenha certeza, número (137). Muslim, Livro sobre a menstruação, capítulo: Evidência para aquele que tem certeza na purificação, depois incorre em dúvida na impureza, número (361).
(52) Narrado por Muslim, livro sobre a menstruação, capítulo: a ablução por consumir carne do camelo, número (360).
(53) Narrado por Abu Dawud, livro sobre a purificação, capítulo sobre ablução por consumir carne do camelo, número (184). Tirmidhi, livro sobre a purificação, capítulo sobre ablução por consumir carne de camelo, número (81). Ahmad, em seu Musnad (4/288). Al-Albaani classificou, no livro Al-irwaai (1/152).
(54) Foi citado seu narrador na página 58.
(55) Narrado por Muslim, livro sobre a menstruação, capítulo: a água e o propósito da água, número (343).
(56) Narrado por Bukhari, livro sobre o banho, capítulo: Quando os sexos opostos se tocam, número (291). Muslim, livro sobre a menstruação, capítulo: proveniência da água e através da água cumpre-se a obrigação do banho por razão do toque de sexos opostos, número (348).
(57) Narrado por Muslim, livro sobre a menstruação, capítulo sobre a hemorragia e sua lavagem e a oração, número (334).
(58) Narrado por Bukhari, livro sobre o defunto (janaizah), capítulo sobre lavagem do morto e sua ablução com água, número (1253). Muslim, livro sobre o defunto, capítulo sobre lavagem do morto, número (939).
(59) Narrado por Bukhari, livro sobre o defunto, capítulo: o kafan (vestimenta do defunto depois de ser lavado) em dois tecidos, número (1265). Muslim, livro sobre a peregrinação (hajj), capítulo sobre o que fazer com a pessoa (muhrim) durante a peregrinação (hajj), número (1206)
(60) Narrado por Bukhari, livro sobre a ablução, capítulo: calçar meias enquanto se está purificado, número (206). Muslim, livro sobre a Purificação, capítulo: Mas’há sobre as meias, número (274).
(61) Foi citado seu narrador acima página 57.
(62) Narrado por Muslim, livro sobre a purificação, capítulo: Período válido para passar as mãos molhadas sobre as meias, número (276).
(63) Uma parte dum hadith longo narrado por Bukhari, livro sobre tayammum (ablução seca), capítulo: A superfície pura e ablução do muçulmano, número (344).
(64) Foi citado seu narrador acima página 58.
(65) Narrado por Muslim, livro sobre a peregrinação, capítulo: A peregrinação do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele), número (1218), também, faz parte de um hadith narrado por Jaber Al-Adhim na classificação do hajj do Profeta (que a paz e bênçãos de Allah estejam sobre ele).
(66) Narrado por Bukhari, livro sobre a ablução, capítulo sobre derramar água sobre urina na mesquita, número (220).
(67) Hadith confirmado por Bukhari e Muslim, sem o dito: “Uma delas com terra”. Narrado por Bukhari, livro sobre ablução, capítulo: Quando o cão lamber utensílio de um de vós, número (172). E seu dito “Quando o cão lamber utensílio de um de vós, deve lavá-lo sete vezes” consta no Muslim, livro sobre a purificação, capítulo sobre procedimento quando da lambida do cão, número (279). Ao passo que a narração “Uma delas com terra” é de An-Nassai, no livro sunanni Al-kubra (Grandes sunnas).
(68) Narrado por Bukhari, livro sobre a menstruação, capítulo: Interrupção do jejum para a mulher menstruada, número (304).
(69) Narrado por Bukhari, livro sobre a menstruação, capítulo: A mulher cumpre todos rituais da peregrinação, exceto o tawaf na kaaba, número (305). Muslim, livro sobre a peregrinação, capítulo: Esclarecimento das fases do ihram, número (1211).
(70) Narrado por Bukhari, livro sobre a peregrinação, capítulo: Visita no dia de Sacrifício (nahr), número (1733). Muslim, livro sobre a peregrinação, capítulo: A obrigação do tawaf de despedida (wadai) não é válida para a mulher no período menstrual, número (1211).
(71) Narrado por Bukhari, livro sobre a peregrinação, capítulo: O tawaf al-wadai, número (1755). Muslim, livro sobre a peregrinação, capítulo: A obrigação do tawaf de despedida (wadai) não é válida para a mulher no período menstrual, número (1328).
(72) Narrado por Bukhari, livro sobre os horários da oração, capítulo: Àquele que esquece a oração deve rezar quando se recordar, número (597). Muslim, livro sobre as mesquitas, capítulo: Compensação das orações perdidas, número (684).
(73) Narrado por Muslim, livro sobre o divórcio, capítulo: Proibição do divórcio da mulher no período menstrual – sem seu consentimento, número (1471).
(74) Narrado por Abu Dawud, livro sobre a purificação, capítulo: Quando a pessoa, em estado de junub, temer o frio, então, pode fazer tayammum, número (334).



FATAWA SOBRE A ORAÇÃO


SENTENÇA E IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
Pergunta (85): Prezado Sheikh, qual é a sentença da oração? E qual é sua importância?
Resposta: a oração é um dos mais importantes pilares do Islão, pois, é o segundo pilar depois dos dois testemunhos, a mais importante ação das articulações, é o pilar da religião, conforme consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “O seu pilar é a oração” (75), isto é, o Islão.
Allah prescreveu a oração sobre Seu Mensageiro num ponto mais alto que já alcançara o ser humano, e na melhor noite do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), sem nenhum intermediário. Allah a prescreveu sobre Seu Mensageiro Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) cinquenta vezes durante o dia e noite, mas Allah diminui para os seus servos até cinco na prática, e equivalentes a cinquenta na balança, e isto demonstra sua importância e o amor de Allah para com ela (oração), e é motivo para a pessoa dar mais do seu tempo para ela (oração).
 O Alcorão, a Sunnat e a unanimidade dos muçulmanos evidenciam sua obrigatoriedade.
No Alcorão, Allah O Todo Poderoso diz: “E, quando estiverdes em segurança, cumpri a oração. Por certo, a oração, para os crentes, é prescrição com tempos marcados”, (Alcorão 4:103), e o Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse para Muadh bin Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele), quando o enviou para Yemen: “Faça-os saber que Allah prescreveu a eles cinco orações todos os dias e noites” (76), e os Muçulamanos são unânimes na sua obrigatoriedade, por isso os Álimos dizem: aquele que renegar a obrigatoriedade das cinco orações é um incrédulo e nao é um muçulmano, é lícito seu sangue e seus bens, exceto se arrepender-se diante Allah O Todo Poderoso, e ou se for um recem-revertido que não conheça os simbolos do Islão, então, este é absorvido pela sua ignorância, porém, é ensinado e se continuar a renegar sua obrigatoriedade depois disso, ele é um incrédulo.
 Nesse contexto, a oração é uma das obrigações mais imponente do Islão.

A QUEM É OBRIGATÓRIO A ORAÇÃO?
Pergunta (86): Prezado sheikh, a quem é obrigatório a oração?
Resposta: a oração é obrigatória para todo muçulmano, púbere e sensato, seja homem ou mulher.
 Muçulmano, seu antônimo é incrédulo, e a oração não é obrigatória para o incrédulo enquanto não se reverter ao Islão, e se reverter-se não é obrigado a repôr as orações que não as estabeleceu quando incrédulo, mas será castigado por elas(orações) no dia da ressureição se este nao reverter, como diz Allah: “Exceto os companheiros da direita. Estarão em jardins, interrongando-se. O que vos fez entrar no Saqar (um dos nomes do fogo infernal)? Dirão: Não estavamos entre os orantes. E não alimentavamos o necessitado. E confabulávamos com os confabuladores. E desmentiamos o dia do juízo” (Alcorão 74:39-40-41-42-43-44-45-46), e o dito deles “Não estavamos entre os orantes”, demonstra que foram castigados pelo fato de não estabelecerem a oração.
 Quanto ao púbere: é aquele que tenha atingido um dos sinais da puberdade, que são três nos homens e quatro nas mulheres.
O primeiro dos sinais: adquirir a idade de quinze anos.
O Segundo: ejaculação prazerosa, acordado ou no sono.
O terceiro: surgimento dos pelos pubicos. Estes três sinais manifestam-se nos homens assim como nas mulheres, mas nas mulheres observa-se um sinal a mais alem dos supracitados que é a menstruação, porém, a menstruação é um sinal de puberdade na mulher.
 Quanto ao sensato, seu antônimo é insensato, isto é: aquele cujo perdeu a consciência, seja este um homem ou uma mulher adultos, a oração deixa de ser obrigatória para estes pelo fato de perderem a consciência.
Quanto a menstruação ou o sangue pós parto sao factores que impedem a obrigatoriedade da oração, isto é: se a mulher estiver no period do ciclo menstrual ou no período pós parto, a oração nesta situação deixa de ser obrigatória para ela.

SENTENÇA DE QUEM ABANDONA A ORAÇÃO
Pergunta (87): Prezado Sheikh, conhecemos a sentença da oração e a quem é obrigatório sua prática, porém, qual é a sentença de quem abandona a oração?
Resposta: quem abandona a oração é um incrédulo, incredulidade essa que tira-o da religião, conforme evidências do Alcorão, da Sunnat, ditos dos companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles) e duma observação correcta.
Quanto as evidências do Alcorão: o dito de Allah em relação aos Idólatras “Então, se se voltam arrependidos e cumprem a oração e concedem az-zakah, serão, pois, vossos irmãos na religião. E Nós aclaramos os versículos para um povo que sabe” (Alcorão 9:11), o sentido deste versículo, é de que para a concretização da irmandade entre os muçulmanos e os idólatras, Allah impôs três condições que são:
Primeira condição: voltarem-se arrependidos para Allah dos pecados da idolatria.
Segunda condição: estabelecerem a oração.
Terceira condição: pagarem o az-zakat.
E se uma destas condições não for concretizada, não se tornarão nossos irmãos na religião, e a religião não é quebrada se não por uma descrença que tira a pessoa da religião porque as faltas mesmo que sejam excessivas não quebram a irmandade no Islão, confira isso no dito de Allah no versículo da retalhação, áquele cujo seu irmão foi morto intencionalmente, Allah confirma irmandade entre quem mata e quem é morto, sabendo-se de que o homicídio de um crente intencionalmente é um dos pecados maiores conforme o dito de Allah: “E aquele, a quem se isenta de algo do sangue de seu irmão, deverá seguir, convenientemente, o acordo e ressarci-lo, com benevolência”,(Alcorão 2:178), confira ainda o dito de Allah: “E, se duas facções dos crentes pelejam, reconciliai-as. E, se uma delas comete transgressão contra outra, combatei a que transgrede, até que ela volte para a ordem d Allah. Então, se ela volta, reconciliai-as, com a justice, e sede equânimes. Por certo, Allah ama os equânimes. – Os crentes não são que irmãos. Então, então reconciliai vossos dois irmãos que pelejam. E temei a Allah, na esperança de obterdes misericórdia” (Alcorão 49: 9;10), Allah confirma a irmandade do terceiro grupo em relação aos dois outros grupos que combatiam um contra o outro, mesmo sendo que o homissídio de um crente seja um dos maiores pecados, e isto mostra de que a irmandade no Islão não se quebra mesmo que a pessoa pratique grandes pecados, exceto se for um pecado que tira a pessoa do Islão. O versículo supracitado, mostra de que se eles continuam na sua idolatria, porém, sua incredubilidade é clara, e se creem e não estabelecem a oração, sua incredubilidade também é clara, e isto tudo está claro na forma condicional em que o versículo se encontra: “Então, se se voltam arrependidos e cumprem a oração”, isto é: arrependerem-se da sua idolatría, estabelecerem a oração e pagarem o az-zakat. Mas na questão do az-zakat, há uma discrepância entre os Álimos que é: será que a pessoa se torna incrédula se não paga o az-zakat? E o Imam Ahmad bun Hanbal tem duas versões quanto a esta questão, mas a Sunnat indica de que quem não paga o az-zakat não se torna incrédulo, conforme o hadith narrado por Abu Horairat (que Allah esteja satisfeito com ele), o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Todo possuidor de ouro ou prata que não tira delas o seu direito (az-zakat), no dia da ressureição será chapado de chapas em brasa que serão esquentadas com o fogo infernal, e em seguida serão passadas nos seus lados, sua testa e suas costas, sempre que elas se esfriarem serão retornadas(ao fogo), no dia em que um dia (da vida do alem) será equivalente à cinquenta mil anos(da vida mundana), até que os servos sejam julgados, depois irá ver seu destino (caminho), para o paraíso ou para o fogo infernal” (77), este hadith indica de que quem não paga o az-zakat não se torna incrédulo, porque se fosse incredulidade, não teria a entrada ao paraiso como uma das possibilidades do seu destino, e assim, a sentença do az-zakat é diferente da sentença da oração.
Quanto a evidência da Sunnat que demonstra a incredulidade de quem deixa de praticar a oração é: hadith de Jabir (que Allah esteja satisfeito com ele) narrado por Imam Muslim, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Entre o homem a idolatría e a incredulidade está o abandono da oração.” (78), o sentido do hadith é: o hadith vem aqui colocar uma diferença entre a fé e a incredubilidade que é a oração, porém, está claramente demosntrado de que não existe fé naquele que não estabelece a oração, porque ai está a limitação entre as duas partes. E o dito: “Entre o homem a idolatría e a incredulidade”, e não disse: “entre o homem e a incredulidade abominável”, e a palavra incredulidade (al kufr), quando acompanhada pelo artigo “al” (alif e lam), revela uma incredubilidade real.
E quanto aos ditos dos companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles), Abdullah bun Shaqiiq( que Allah tenha misericordia com ele) disse: Os companheiros de Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não consideravam o abandono de qualquer ação como incredulidade exceto o abandono da oração, e Is'haac bun Rahawei reportou unanimidade dos companheiros do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), de que quem abandona a oração é um incredulo (não é muçulmano).
E quanto ao seu significado (observação logicamente): dissemos: todo aquele que sabe da oração, sua grandeza (no Islão), a preucupação da shariah em relação a oração, e em seguida não a estabelece sem nenhuma razão plausivel, e não tem nenhuma desculpa perante Allah O Todo Poderoso, porém, esta pessoa não possui nada de fé em seu coração, porque se tivesse algo de fé em seu coração, não deixaria de estabelecer esta formidavél oração cujos textos (Alcorânicos e da Sunnat), revelam sua importância e preocupação em relação a ela.
E com isto, as evidências teóricas e auscultadas, revelam de que quem não estabelece a oração é um incrédulo, incredulidade essa que o tira do Islão; mas a porta do arrependimento ainda se encontra aberta – louvores a Allah – como diz Allah “E sucederam, depois deles, sucessores, que descuraram da oração, e seguiram a lascívia. Então, depararão uma desventura. – Exceto quem se voltar arrependido e crer e fizer o bem; então, esses entrarão no Paraíso e não sofrerão injustiça alguma. – Nos Jardins de Éden, que O Misericordioso prometeu a Seus servos, que creram no Invisível. Por certo, Sua promessa se concretizará. – Neles, não ouvirão frivolidades; somente a saudação “Salam”, “Paz!”. E, neles, terão seu sustento, ao alvorecer e ao anoitecer”. (Alcrão 19: 59-60-61-62).
Imploramos a Allah, para que nos guíe e aos nossos irmãos muçulamanos para a sua obediência da forma que Lhe apraz.

CONSEQUÊNCIAS RELACIONADAS COM O ABANDONO DA ORAÇÃO
Pergunta (88): Prezado Sheikh: quais as consequências relacionadas com a sentença de incredilidade dáquele que abandona a oração?
Resposta: as consequências do abandono a oração que leva a incredulidade, são as mesmas daquele cujo renuncia a Religião, consequentemente é abrangido com sentenças mundanas e após a morte.
Sentenças mundanas:
1- Não é lícito que contraia matrimónio com uma mulher muçulmana, porque é ilícito que um incrédulo contraia matrimónio com uma muçulmana, conforme diz Allah “Ó vós que credes! Quando as crentes vos chegarem, como emigrantes, examinai¬-as, Allah é bem Sabedor de sua Fé! Então, se as considerais crentes, não as façais retornar aos renegadores da Fé. Elas não lhes são lícitas nem eles lhes são lícitos.” (Alcorão 60:10) e diz ainda: “E não esposei as idólatras, até se tornarem crentes”. (Alcorão 2:221), e quem esposar sua filha a alguém que não estabelece a oração, o matrimónio é inválido, e com esse matrimónio a mulher não se torna lícita para esse homem, e não se torna lícito para ele o que é lícito duma esposa para seu esposo, e se porventura Allah o guiar e ele arrepender-se, terá que se repetir o matrimónio.
2- Perde a tutela de suas filhas e parentes, porém, não deve esposar nenhuma delas, porque não há tutela de um incrédulo sobre os muçulmanos.
3- Perde a custódia dos seus filhos, porque não há custódia para um incrédulo sobre os muçulmanos, Allah não enaltece os incrédulos sobre os crentes de nenhuma forma.
4- Todo animal degolado por ele é ilícito, porque das condições da licitação do animal degolado, é de o degolador ser muçulmano ou um dos adeptos do livro, cristão ou Judeu, e o renunciador da religião (Islão), não faz parte de nenhum destes dois grupos.
5- Não é lícito para ele a entrada a Mecca e suas terras sagradas, conforme o dito de Allah O Altíssimo “Ó vós que credes! Os idólatras não são se não imundícia. Então, que se não mais aproximem da Mesquita Sagrada, após este seu ano…” (Alcorão 9:28). Então, não é permissível que alguém possibilite a quem não estabelece a oração a entrada a Mecca e suas terras sagradas, conforme o versículo supracitdo.
 E quanto as sentenças após a morte são:
1- Quando morre não é dado banho fúnebre, não é mortalhado, não se realiza para ele a oração fúnebre, e nem é sepultado no cemitério dos muçulmanos porque não é um deles, mas sim seu corpo é enterrado num outro lugar. Não é lícito que alguém implore misericórdia para ele dentre os seus familiares sabendo que pereceu e não estabelecia a oração, conforme o dito de Allah O Altíssimo “Não é permissível que o Profeta e os que crêem implorem perdão para os idólatras – ainda que estes tenham vínculo de parantesco -, após haver-se tornado evidente, para eles, que são os companheiros do inferno”. (Alcorão 9:113). Que ninguém diga, por certo que Allah O Todo Poderoso “nos ordena a implorar perdão para os idólatras”, e quem abandona a oração não é um idólatra, porque está evidente no hadith de Jabir (que Allah esteja satisfeito com ele): “Entre um homem a idolatría e a incredulidade, está o abandono da oração” (81), por certo que o abandono da oração é um tipo de idolatría, em seguida dissemos: Allah O Altíssimo comentou isto no seu dito: “após haver-se tornado evidente, para eles, que são os companheiros do inferno”, as evidências do Alcorão e da Sunnat do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e os ditos dos companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles) e uma observação correcta, esclarecem de que aquele que abandona a oração é um dos habitantes do inferno.
Porém, a causa é a mesma, e quando uma sentença consta por uma causa, abrange tudo quanto esta causa influência.
2- No dia da ressureição, será ressuiscitado junto com Faraó, Haman, Carun e Ubai bin Khalaf – os líderes da incredulidade – e quem é ressuscitado com estes, seu destino será o destino deles, que é o inferno, que Allah nos afaste dele.
Porém, que a pessoa tome cuidado, tema Seu Senhor, e concretize a resposabilidade que fora incumbida por Allah.
Talvés alguém diga: por certo que o vosso dito de que quem abandona a oração é incrédulo, incredulidade essa que o tira da religião, contradiz o dito de outros Álimos que dizem que: é uma incredulidade mas não tira a pessoa do Islão, e enterpreta-se os hadiths que focam esta questão: “quem a abandona por repúdio”.
 Nossa resposta quanto a esta questão é: sem dúvidas de que nesta questão há muita descrepância, mas Allah O Todo Poderoso diz: “Seja o que for de que descrepeis, seu julgamento é de Allah…” (Alcorão 42: 10), e diz ainda: “E, se disputais por algo, levai-o a Allah e ao Mensageiro, se sois crentes em Allah e no Derradeiro Dia. Isso é melhor e mais belo, em interpretação” (Alcorão 3:59)
Se nós retornarmos esta questão a Allah e ao seu Mensageiro, ficará claro para nós de que a sentença relaciona-se com o abandono (da oração) e não com a repudiação, e já mencionamos isto na pergunta anterior.
Em seguida perguntamos: será que existe alguém que se acha ser mais sábio que o Profeta (que a paz e benção de Allah esjam com ele) nas sentenças de Allah O Todo Poderoso? Será que alguém se intitula ser o melhor dos conselheiros das criaturas em relaçã ao Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele)? Alguém se intitula ser mais eloquente em relação o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) naquilo que ele diz? Alguém se intitula ser mais sábio em relação o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) naquilo que ele(Profeta) pretende? Não é possível alguém se intitular ter estas quatro qualidades, porém, o nosso Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele), o mais sábio das criaturas nas legislações devinas, melhor dos conselheiros das criaturas de Allah, o mais eloquente naquilo que dizia, e o mais sábio das criaturas no que dizia, diz: “O pacto que existe entre nós e eles é a oração, porém, quem a abandona é um incrédulo” (82), e diz ainda: “Entre um homem a idolatria e a incredubilidade está a oração” (83), qual é o esclarecimento mais claro que este de que a sentença se relaciona ao abandono da oração, dizemos ainda: para aqueles que pensam de que o significado de seu abandono é por repúdio, por certo que destorçou o texto de duas formas:
Primeira forma: invalidou a descrição cuja sentença se acenta a ela que é o abandono.
Segunda forma: acentou a sentença numa descrição, cujo texto (hadith) não indicou, que é a repudiação, porém, onde está a palavra repúdio no dito do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele)? “Quem a abandonar é incrédulo”.
Dizemos ainda: se alguém repudia a obrigatoriedade da oração, ele é incrédulo mesmo que a estabeleça (pratique). Será que alguém diz de que quem repudia a oração e a estabelece(pratique) não é incrédulo? Porém, dirá que não, se a repudia, isto é: repudia sua obrigatoriedade ele é um incrédulo mesmo estabelecendo-a. nesse contexto, dissemos, contrariou o hadith, porque no hadith vem: “Quem a abandonar”, e diz que o significado do hadith é quem a abandona por repúdio, e a incredulidade conforme sua percepção se relaciona a quem a abandona por repudiação e não a quem a repudia sem a abandonar, pois, não dizes isto, mas conforme o seu dito, fica claro de que quem a repudia sem abandonar é muçulmano!! Esteja claro, por certo de que a versão correcta é: quem a abandona por negligência e preguiça é incrédulo, enquanto que aquele que a repudia, é um incrédulo mesmo que a estabeleça ou não.
Que semelhante é este pretexto, isto é: pretexto de que o significado do abandono é repudiar sua obrigatoriedade com o que foi narrado de Imam Ahmad bin Hanbal (que Allah tenha misericordia com ele), no dito de Allah: “E quem mata um crente, intencionalmente, sua recompense será a Geena; nela sera eterno, e Allah irar-Se-á contra ele, e amaldiçoá-lo-á e preparar-lhe-á formidável castigo”. Foi narrado de Imam Ahmad, de que certas pessoas dizem: que o significado do versículo é quem mata um crente licitando sua morte, o Imam Ahmad espantou-se com isto, e disse: se alguém licita o homicídio dum crente é incrédulo mesmo que o mate (com suas proprias mãos) ou não, pois, a senteça do versículo acenta-se no homício.

AS CONDIÇÕES DA ORAÇÃO
Pergunta (89): prezado Sheikh: quais as condições da oração? E quais as consequências que se acentam a elas?
Resposta: condições da oração é tudo que se acenta a validade da oração, porque condição etmologicamente que dizer: sinal, conforme diz Allah O Altíssimo: “Então, não esperam eles senão que a Hora lhes chegue, inopinadamente? E, com efeito, chegaram seus prenúncios”, (Alcorão 47:18), isto é: seus sinais, e o significado de condição na Shariah é: conforme os apoiantes do Ussulul- fiqh: “o que sua inexistência implica a inexistência, e sua existência, não implica a existência”.
As condições da Oração são distintas, as mais importantes:
- A entrada do tempo: diz Allah O Altíssimo: “...observai a devida oração,Porque ela e uma obrigação,prescrita aos crentes para ser cumprida em seu devido tempo” (Alcorão 4:103), neste contexto, há muitas obrigações que pelo fato de sua prática estar relacionada com o tempo, não são praticadas(exceto no seu devido tempo), porém, é obrigatório que a pessoa realize a oração no seu devido tempo. Allah O Altíssimo, citou os devidos tempos das orações no Seu livro duma forma generalizada, e o Seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) as detalhou na sua purificada Sunnat.
Quanto ao Alcorão, Allah O Altíssimo diz: “Cumpre a oração, do declínio do sol até a escuridão da noite, e cumpre a oração da aurora. Por certo a oração da aurora é testemunhada pelos anjos”, (Alcorão 17:78).
Os tempos das orações são sucessivos, sem nenhuma separação entre eles, porém, o tempo da oração de Dhur (meio dia) começa depois da passagem do sol do meridiano até que a sombra de um objeto seja aproximadamente do mesmo tamanho do próprio objeto, e o tempo de Asr (tarde) é a partir desse momento até ao pôr do sol, e o tempo de Magrib (pôr do sol) é do pôr do sol até as estremidades vermelhas do crepúsculo, e o tempo de Isha (noite) é a patrir desse tempo até a meia noite, estes são os quatro tempos interligados entre eles; Quanto após a meia noite até a alvorada não há nenhuma outra oração obrigatória, e o tempo da oração de Fajr (alvorada), é a partir da alvorada até ao nascer do sol, nesse contexto, Allah diz: “Do declínio do sol até a escuridão da noite”, depois diz: “E cumpre a oração da aurora.Por certo a oração da aurora é testemunhada pelos anjos”, e a sunnat veio para esclarecer isto como no supracitado. Estes tempos que Allah prescreveu aos seus servos, não é permissível que alguém a pratique antecipadamente ou atardar do seu devido tempo. Se porventura alguém antecede a oração do seu devido tempo, mesmo que o tempo seja equivalente a um takbir (ato de dizer Allahu akbar), sua oração não é válida porque a oração deve ser estabelecida no seu devido tempo.
E quem atrasa a oração do seu tempo com uma justificação como sono, esquecimento ou algo semelhante, então que a estabeleça quando esta justificação desaparacer, conforme o dito do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “Quem dormir durante a oração ou esquecer-se de a estabelizar, que a estabeleça quando se lembrar, não há kaffarah exceto isso” (84), depois recitou o dito de Allah” E cumpre a oração em lembrança de Mim” (Alcorão 20:14), caso não tenha uma desculpa, sua oração não é válida mesmo que a estabeleça mil vezes, conforme diz o nosso Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “Quem praticar uma ação que não seja da nossa ordem será rechaçada” (85), porém, quem estabelecer a oração depois do seu tempo sem nenhuma justificação, a praticou de forma contraria a ordem de Allah e do seu Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele), será rechaçada.
Mas pela misericordia de Allah para com os seus servos, facilitou (para eles) caso tenham uma justificação e haja impossibilidades de realizarem a oração no seu devido tempo à junção da oração de Dhur (meio dia) com a de Assr (tarde) ou Magrib (pôr do sol) com a de Isha (noite) seja esta junção antecipada (isto é: junção de dhur e assr no tempo de dhur) ou seja uma junção retardada (isto é: junção de dhur e assr no tempo de assr), conforme suas possibilidades, diz Allah: “Allah vos deseja a facilidade, e não vos deseja a dificuldade” (Alcorão 2:185), e consta no sahihi Muslim, hadith narrado por Ibn Abbas( que Allah esteja satisfeito com eles os dois)” Que o profeta juntou em madinah a oração de Dhur e Assr e a oração de Magrib e Isha, sem que houvesse temor ou chuva”, foi questionado: porque o Profeta fizera isso? Disse: “Com isso quiz não dificultar ao seu povo” (86), neste hadith há evidências de que se alguém tiver dificuldades pode juntar entre o dhur e assr e entre magrib e isha.
A entrada do tempo, é uma das principais condições da oração, por isso se classifica como uma condição e causa.
E das condições da oração também esta, a Cobertura da nudez, conforme diz Allah: “Ó filhos de Adão! Tomai vossos ornamentos, em cada mesquita. E comei e bebei, e não vos entregueis a excessos” (Alcorão 7:31), e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse a Jabir ibn Abdillah em relação à vestimenta” Se for larga cobra-te com ela e se for apertada cobra-te na parte de baixo (do umbigo aos joelhos)” E diz ainda: “Nenhum de vós deve rezar num único pano, sem que tenha coberto seu ombro” (88). E esta é uma evidência de que quem for a estabelecer a oração sem cobrir sua nudez, e tendo possibilidades para faze-lo, sua oração não é válida. Conforme relata Ibn Barri, há uma unânimidade dos Álimos quanto a questão supracitada.
Neste contexto, os Álimos dividiram a nudez em três partes:
1-Nudez menor
2-Nudez média
3-Nudez maior
- Nudez maior: que se relaciona com a mulher púber, livre (que não seja escrava), os Álimos dizem: que todo o corpo desta mulher considera-se nudez na oração, exceto sua cara (face). E há uma descrepância entre os Álimos no que se refere as suas mãos e seus pés, “sera que fazem parte da nudez ou não?”
- Nudez minima: esta relaciona-se com os homens, dos sete anos aos dez, e que sua nudez somente é a parte privada da frente(sexo) e a parte traseira (anus), e não é obrigatório cobrir as coxas porque é somente uma criaça.
- Nudez média: nesta é obrigatório cobrir a partir do umbigo ate aos joelhos; e esta nudez contempla os homens que atingiram a puberidade, contempla também as mulheres que não tenham atingido a puberidade, entra também a escrava púbere, porém, o legislado na sharia para todos é de levar os seus ornamentos para cada oração e vestir uma roupa descente a melhor que tiver, mas se porventura essa roupa esteja rasgada, e o local rasgado estiver localizado na parte da nudez(sexo), se examina, se a sua oração é válida ou não com aquela abertura? Em seguida se a mulher estiver num local onde estejam homens estranhos (que não sejam mahram), deve cobrir sua cara mesmo que esteja praticando a oração.

ESCLARECIMENTO
Pergunta (90): Prezado Sheikh, antes de transpôrmos à segunda condição, disseste que se a vestimenta estiver rasgada analisa-se, como se faz esta análise?
Reposta: se tiver alguns furos ou estiver rasgada anailisamos, isto é: há uma grande diferença entre um furo pequeno e um furo maior, o que esteja localizado na parte da frente (na parte da nudez maior) ou na parte de trás e o que esteja localizado nas partes laterais do corpo, como nas coxas ou esteja na parte anterior acima das nadegas, ou esteja na parte posterior entre o umbigo e a bexiga. Esta questão, leva-nos a abordagem duma nova questão, aproveitar aqui alertar o que muita gente tem feito durante o verão, trajando-se de calções curtos acima dos joelhos e colocando por cima batinas(jubos) transparentes que através dela se pode ver e destinguir a cor de sua pele, e em seguida estabelecem a oração no estado em que se encontram, porém, a oração destes não é válida, porque os calções curtos que não cobrem a partir do umbigo aos joelhos e transparentes que permitem a distinção da cor, estes não cobrem a nudez obrigada para a realização da oração. O significado do nosso dito” descrever a cor da pele, isto é: descrever sua cor, preta ou vermelha, etc, e não a descrição do tamanho do corpo, porque isto não prejudica”, e quanto mais “o pano da vestimenta” for grosso melhor é, e não será transparente possibilitando a distinção da cor da pele.
E das condições da oração, a purificação que se divide em dois tipos: purificação da impureza e purificação da sujidade.
1-A purificação da impureza, que se subdivide em duas partes:
Impureza maior, que impôe o banho, e a impureza menor, que impôe a ablução, e já falamos do banho, da ablução, das suas causas, que são atos que inválidam a ablução e impôem o banho, e não há necessidade de voltar a citá-los.
O que nos importa aqui, é esclarecer de que a purificação da impureza é uma condição, que é um ato que impôe sua execução, e não que impôe seu afastamento, e a regra perante os Álimos é: “Deixar de praticar algo ordenado não é absolvido por esquecimento e nem por falta de conhecimento”, e a partir desta regra, se alguém for a praticar a oração sem ablução por esquecimento, é obrigatório que repita essa oração depois de fazer a ablução, porque deixou uma condição em que sua execução é obrigatória, mas não comete o pecado por ter realizado a oração sem ablução por esquecimento, conforme diz Allah: “Senhor nosso! Não nos culpes, se esquecemos ou erramos…” (Alcorão 2:286), mas é uma oração aceitável, porém deve realiza-la novamente depois da ablução. Nesse caso, nã há diferença se esta pessoa esteja realizando a oração sozinho, ou seja maãmum (atras de um imam), ou imam, porém, todo aquele que realize a oração sem ablução, ou sem o banho da impureza maior por esquecimento, é obrigatório que repita a oração quando lembrar-se, e se for imam e recordar-se durante a oração, deve sair da oração, e ordena quem estiver a sua trás para concluir a oração, e caso não ordene ninguém para concluir a oração, um dos seguidores adianta-se e conclui a oração, mas se ninguém passar para a frente afim de concluir a oração, cada um dos seguidores conclui a oração particularmente( sozinho), e não é de character obrigatorio a eles começar a oração novamente se é que não conheciam a situação da impureza do imam exceto naquele momento, porque assim eles são absolvidos.

SENTENÇA DA ORAÇÃO DO IMAM SEM ABLUÇÃO POR ESQUECIMENTO
Pergunta (91): prezado Sheikh, gostariamos de questionar, se por acaso o imam não souber que sua ablução está quebrada somente após da oração, deve ele e os seguidores repetirem a oração ou não?
Resposta: a sentença desta, é de que o imam deve repetir a oração obrigatoriamente, e quanto aos seguidores, não lhos é obrigatório, pois, eles alcançarão a recompensa da oração em congregação. E como é sabido que quando dissemos que se por acaso realize a oração sem a ablução ou banho maior por uma escusa, como por exemplo: a impossibilidade de uso da água, pois, realiza ablução seca no lugar da ablução. Suponhamos que alguém não encontre água e realiza ablução seca, sua oração é aceita, porém, a ablução seca substitui a ablução quando há impossibilidades para tal. E se esta ablução seca substitui a ablução na impossibilidade de sua realização, porém, se este realiza a ablução seca permanecerá puro até a outra oração e não é necessario a realização duma nova ablução exceto se a quebrá-la, conforme diz Allah: “Allah não deseja fazer-vos constrangimento algum, mas deseja purifiacr-vos e completar Sua graça para convosco, para serdes agradecidos” (Alcorão 5:6), e diz o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Foi feita a terra para mim, mesquita e genuína” (89).

SENTENÇA DE COMPLEMENTAÇÃO DA ORAÇÃO DUM ABLUCIONISTA ATRÁS DE QUEM TENHA FEITO ABLUÇÃO SECA
Pergunta (92): Prezado sheikh, será permissível a quem tenha feito ablução realizar oração atrás de quem tenha feito ablução seca?
Resposta: sim, é permissível que alguém que tenha feito ablução seca dirija na oração quem tenha feito ablução, porque todos realizaram a oração com uma purificação permitida.
2- purificação do najssi (sujidade): esta segunda vertente é a purificação do najssi, e centraliza-se em em três partes:
1-no corpo da pessoa.
2-nas vestimentas.
3-no local onde pretende realizar a oração.
Quanto a evidência de que o corpo (do orador) deve estar puro é: foi narrado de que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), passou por duas sepulturas e disse: “Por certo que os dois estão sendo castigados, e não por uma falta grande, é que um deles não se precavia da sua urina quando urinava…” (90)
O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “também ordenou a mulher cuja roupa foi atingida pelo sangue menstrual, para que a lava-se e depois a usa-se para praticar a oração” (91), nisto há evidências de que é obrigatório a purificação da roupa quando atingida pelo najssi (impureza). Como também consta de que o Profeta (que a paz ebenção de Allah estejam com ele)” colocou um recem-nascido no seu côlo, e que este urinou sobre a roupa do Profeta (que a paz ebenção de Allah estejam com ele), por sua ves, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) pediu água e fez passar sobre a urina” (92).
E quanto a purificação do local: consta no hadith narrado por Anas (que Allah esteja satisfeito com ele), que certo homem beduino urinou num dos cantos da mesquita, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “ordenou para que se deita-se um balde de água sobre sua urina” (93).
Neste contxto, o ser humano deve distanciar-se das impurezas na sua roupa, corpo e local onde pretende realizar sua oração, mas caso este pratique a oração sendo que o seu corpo, roupa ou local onde realizou a oração tenham sido atingidos por uma impureza, e não teve conhecimento de tal acontecimento ou se esqueceu, sua oração neste caso é válida, e não precisa de a repetir caso se lembre do acontecimento mais tarde, e a evidência para tal: “certa vez o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) dirigiu seus companheiros na oração, e durante a oração descalçou seus sapatos, e os companheiros fizeram o mesmo, e quando terminou a oração o Profeta perguntou o motivo de eles descalçarem seus sapatos?reponderam: vimos a si a descalçar e nós fizemos o mesmo. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “O anjo Gabriel veio e informou-me de existência de impureza neles” (94). Se a existência da impureza no corpo, roupa ou local onde pretende realizar a oração por esquecimento invalidasse a oração, o Profeta não continuaria a oração, mas caso a pessoa se lembre durante a oração que não fizera a ablução, terá de interromper a oração obrigatoriamente e fazer a respectiva ablução. Porém, o afastamento (prevenção) das impurezas do corpo, roupa e local onde pretende realizar a oração, é uma das condições para a validade da oração, mas caso a pessoa não se afaste das impurezas por falta de conhecimento ou esquecimento e em seguida pratique a oração, sua oração é válida, mesmo que este tenha o conhecimento da existência da impureza antes da oração e depois se esquece de a removê-la, ou então não teve conhecimento da sua existência somente depois da oração.
E se disser-se: qual a diferença entre este e aquele que não fez ablução por esquecimento, isto é porque foi ordenado àquele que não fez ablução por esquecimento para repetir a oração (depois de fazer ablução), e quanto àquele que não removeu a impureza (do corpo, roupa ou local) por esquecimento não foi ordenado a repetir a oração?
A resposta é: a ablução e o banho maior, é um ato de praticar uma ordem, enquanto ao afastamento (prevenção) das impurezas é um ato de abster-se de algo interdito.
E o ato de praticar uma ordem não se escusa por falta de conhecimento ou esquecimento, ao contrario do ato de abster-se algo interdito.
E das condições da oração, direcionar-se ao Qiblah (em Mecca), conforme o dito de Allah” Com efeito, vimos-te orientar o rosto para o céu. Então, Nós voltar-te-emos, em verdade, para uma direção, que te agrade. Volta, pois, a face rumo à Mesquita Sagrada. E onde quer que estejais, voltai as faces para o seu rumo” (Alcorão 2:144), porém, direcionar-se ao Qiblah é uma das condições para a validade da oração, com isso, quem for a realizar oração sem se direcionar ao Qiblah sua oração não é válida, exceto nestas quatro situações:
Primeira situação: caso haja impossibilidades de direcionar-se ao Qiblah (por doença) sozinho e nem com ajuda de outrem, porém, sua oração é valida independentemente da sua direção, conforme diz Allah: “Então, temei Allah quanto puderdes…” (Acorão 64:16).
Segunda situação: caso esteja com medo do inimigo ou esteja fugitivo e esteja direcionado para além do Qibla, neste caso não é obrigatório se direcionar ao Qibla, conforme diz Allah: “Mas se temeis um inimigo, orai, andando ou montados” (Alcorão 2:239), e como é sabido, o receioso pode estar direcionado ao Qiblah como também pode não estar direcionado a ela, e se Allah permite que se ore caminhando ou montado, isto implica que também haja permição que se ore sem se direcionar ao Qiblah, caso sua direção ao Qiblah aperigue sua vida.
Terceira situação: caso esteja de viagem e pretenda praticar oração facultativa, porém, que este se direcione para onde se direciona sua viagem. Consta do Profeta (que a paz e benção de Allah esteja com ele) que quando de viagem e montado, orava conforme direção da seu transporte (animal) quando fosse oração facultativa, mas nunca fazia o mesmo ou não rezava as obrigatórias montado, porém, nas facultativas o viajante direciona-se conforme direção da seu transporte, mas nas obrigatórias é obrigado direcionar-se ao Qiblah.
Quarta situação: caso esteja equivocado concernente a direção do Qiblah, isto é: não conhece a sua direção ou posição, nesta situção direciona-se para onde achar que é a direção ou posição do Qiblah, e este não repete sua oração caso posteriorimente descubra que realizou sua oração para além da direção do Qiblah, diz Allah: “Allah não impôe a alma alguma se não o que é de sua capacidade” (alcorão 2:286), e diz ainda: “Então, temei Allah quanto puderdes…” (Acorão 64:16).

AS RESTANTES CONDIÇÕES DA ORAÇÃO
Pergunta (93): Prezado Sheikh, gostariamos de completar todas condições da oração, já falamos do tempo, cobrir a nudes, purificação e direcionar-se ao Qiblah.
Resposta: anteriormente falamos de que a direção para o Qiblah é uma condição para a validade da oração e mencionamos quatro situações excecionais, e a quarta situação destas é quando a pessoa equivoca-se quanto a direção do Qiblah, em todo caso, nós dissemos: mesmo que a gente excecione ou não estas situações, o importante é a pessoa temer a Allah conforme suas possibilidades e procurar a direção certa do Qiblah. Aqui nasce uma outra questão que é: direcionar-se ao Qiblah, pode ser direcionar-se ao próprio kaaba caso esteja perto e consiga vê-la, ou direcionar-se a sua posição caso esteja distante e não consiga vê-la? E quanto mais distante a pessoa fica do kaaba, o raio de direção para o mesmo fica mais extenso, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Entre o expoente e o poente está a direção para o kibla” (95), isto em relação aos habitantes de Madiah Munawwarah; os Álimos dizem que o pequeno desvio em relação a direção do kaaba não faz mal, e as direções conhecidas são quatro: norte, sul, este(nascente) e oeste(poente). Se a pessoa estiver a nascente ou a poente em relação ao kaaba, porém, o Qiblah para este se posicionará entre o norte e o sul, e caso esteja a norte ou sul em relação ao kaaba, para este o Qiblah se posicionará entre a nascente e o poente, porque o obrigatório é a direção.
Suponhamos que a pessoa esteja a nascente em relação a Mecca,e direciona-se para o norte, por certo que isto não estará correto, porque deixa a direção (do Qiblah) a sua esquerda,o mesmo acontece se for a direcionar-se para o sul,tambem nao estara certo porque deixa a direção (do Qibalh) a sua direita,como também acontece para quem esteja a norte e direciona-se para o poente, porque deixa a direção (do Qiblah) a sua esquerda, e o mesmo acontece para quem for a direcionar-se a nascente, porque deixa a direção (do Qiblah) a sua direita.
Allah Glorificado seja, facilitou seus servos nestes últimos tempos com alguns meios experimentais que ajudam na direção ao kaaba com muita exatidão, porém, o ser humano deve-se fazer acompanhar destes meios quando estiver de viagem, porque o ajudam na localização da direção do kaaba quando se encontra em situações que nela (situação) não permitem a sua localização.
E para quem queira erguer ou construir mesquitas, também deve usar estes meios experimentais, que são conhecidos pela sua eficiência.
Das condições da oração também: a inteção, e o seu lugar é no coração, e condiciona-se a inteção exceto para indicar ou especificar a ação, mas duma forma geral, é impossível que alguém sensata, arbitrária, faça a ablução e depois dirigi-se a mesquita somente tencionando a oração, porém, a especificação deve ser feita aquando a intenção, então, intenciona dhur para a oração de dhur, assr para a oração de assr, magrib para a oração de magrib e isha para a oraçao de isha, e não basta uma intenção geral não específicada para a oração, porque a intenção geral abrange todas(engloba) as orações ao contrario da intenção especificada ou determinada, porém, quem tenciona algo indeterminado, não estara a tencionar algo específico e quem tenciona algo específico ou determinado, sua intenção abrange o não específico.
Por isso dissemos: se a pessoa passa ou transita duma intenção indeterminada para uma determinada, ou duma determinada para uma outra determinada, não é válida sua transição, isto é: sua transição duma intenção indeterminada para uma determinada invalida a intenção indeterminada, e se a transição for duma intenção determinda para uma outra determinada, invalida a primeira intenção e a segunda, vamos detalhar o supracitado com exemplos:
Alguém faz uma intenção indeterminada para uma oração facultativa, e durante sua oração (facultativa) deseja especificar sua intenção indeterminada para uma facultativa determinada (sunani rawatibah); neste caso dissemos: não é admissível, isto porque os sunani rawatibah teem de ser tencionadas antes do primeiro takbiir - takbiratul-ihram (Allahu Akbar), porque sem isso não se conta como um sunani rawatibah, porque a primeira parte da oração indeterminada não faz parte do sunani rawatibah, mas se estiver a fazer um sunani rawatibah e durante a oração tencionar uma oração facultativa indeterminada e desfazer a intenção determinada é permissível, isto porque uma oração feita com uma intenção determinada é composta de inteção determinada e indeterminada, porém, se desfaz a intenção determinada fica a intenção indeterminada.
Um outro exemplo: alguém tenciona realizer a oração de assr, e durante a oração lembra-se que não fez a oração de dhuhr, porém, inverte a intenção de assr para dhuhr, neste caso nem a oração de assr e nem a de dhuhr são válidas: quanto a oração de assr não é válida porque ele a interrompeu, e quanto a oração de dhuhr, não é válida porque ele não a tencionou desde o principio da oração (antes do takbiratul-ihram), mas se o fez por falta de conhecimento, torna-se esta oração para ele como uma oração facultativa.
Duma forma resumida, digo: por certo de que a intenção indeterminada nas adorações todos o fazemos, mas o que se deve fazer é especificar a intenção.
 Das coisas em que a intenção tem influência, tencionar dirigir as pessoas (seguidores na oração) em congregação, depois de estar praticando a oração sozinho. Nesta questão, há uma grande discrepância entre os Álimos, mas a realidade é de que não há nenhum problema.
Explanando o supracitado: alguém estabelece a oração sozinho, depois aparece uma outra pessoa e o segue(na oração) para que se torne numa oração em congregação, este ato é permissível porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) estabeleceu a oração numa parte da noite, e Ibn Abbass(que Allah esteja satisfeito com eles os dois) estava dormindo, e quando despertou do sono fez a ablução e juntou-se a oração com o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) consentiu esta prática (96), e a essencia (das coisas) é tudo o que consta nas orações voluntárias valha nas obrigatórias, exceto com evidências que impeça.
Estas são as principais condições (da oração) que se pode falar em torno delas, e ainda há outras tais como: o Islam, discernimento, e o senso, mas estas condições são para todas as adorações.

CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO
Pergunta (94): prezado Sheikh, qual é a característica da oração obrigatória?
Resposta: o conhecimento da caracteristica da oração, é semelhante ao conhecimento das caracteristicas das outras adorações, e é o mais importante, isto porque a adoração não se torna completa exceto quando feita com sinceridade a Allah e seguida passos (a formas e ditos) do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e não se concretiza o seguimento do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) somente conhecendo a sua forma de adoração, para que a pessoa o possa seguir, porém, o conhecimento das características da oração é muito importante.
Eu aconselho a mim mesmo e aos meus irmãos muçulmanos para que aprendam as características da adoração do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) a partir dos livros de hadiths autênticos para que a estabeleçam da forma em que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) estabelecia, cujo é nosso guia, Imam e nosso melhor exemplo, que as orações de Allah e paz estejam sobre ele, que Allah faça-nos dos seus sinceros seguidores. Eis as caractersíticas da oração, pedindo Allah para que nos conceda a verdade com sucesso, passamos a citar:
As caracteristicas da oração, é a pessoa estabelece-la com as condições supracitadas que a antecedem como a purificação da sujidade e da impureza, direcionar-se ao Qiblah e mais outras condições, isto porque as condições da oração a antecedem, em seguida levanta suas mãos até aos lobos das orelhas dizendo Allahu Akbar (Deus é grande), depois coloca sua mão direita sobre seu pulso esquerdo por cima do seu peito, depois recita um dos duás de abertura, conforme constam do Profeta (que a paz e benção de allah estejam com ele) e diz: “Allahumma bãid baini wa baina khatwáyáyi kama baãdta bainal masharik wal maghrib, Allahumma naqqini min khatwáyáya kama yonaqqa thaubal abyadh minal danaci, Allahumma ghssilni min khatwáyáya bil mái wal thalji wal barad” (97)( senhor nosso, distanciai-me das minhas faltas assim como distanciaste entre a nascente do poente, Senhor nosso, limpai-me das minhas faltas, como se limpa a nôdoa na roupa branca, Senhor nosso, lavai-me os pecados com água, neve e orvalho, e ou então diz: “Sub’haanaka Allahumma wa bihamdika wa taãla jadduka wa lailaaha ghairuka” (98)( glorificado sejas, Senhor nosso, o louvor é para Ti. Abençoado seja Teu nome, e altissimo é Teu poder, e não há divindade real além de Ti).
Em seguida diz: “Audhu billahi minas shaitwanir rajim” (peço refugio a Allah, do satanás o amaldiçoado), “Bissmillahir Rahmanir Rahim” (Em nome de Deus, Beneficiente, Misericordioso), em seguida recita o capítulo da abertura, e faz uma pausa depois de recitar cada versículo, diz: “(1) Al hamdu lillahi Rabbil ãlamin,(2) Al Rahmanil Rahim,(3) Málik yaumiddin,(4) Iyyaka na'budu wa iyyaka nastain,(5) Ihdinacirátwal mustaqim,(6) Ciratwal ladhina an'ãmta'ãlaihim ghairil maghdhubi ãlaihim walal dháa liin(7)” ((1) Levado seja Deus, Senhor dos mundos,(2) O Beneficiente, O Misericordioso,(3) Senhor do dia do julgamento,(4) A Ti somente adoramos, e a Ti somente imploramos Socorro (5) Guía-nos para a senda reta,(6) A senda dos que agraciaste; não às dos incursos em Tua ira nem à dos descaminhados(7), e depois recita um outro capítulo do Alcorão, e o mais aconselhável, é recitar um capítulo completo, e na oração de fajr recita os capítulos longos, no maghrib recita os curtos e nos outros recita os médios, em seguida levanta suas mãos para o ruku (a genuflexão) dizendo Allahu Akbar (Deus é o maior) e coloca suas mãos sobre seus joelhos com os dedos ligeiramente abertos, colocando sua cabeça no nível de sua coluna, nem para cima e nem para baixo, e diz: “Sub'hana Rabial ãdhuim”,( Glorificado seja o meu Criador, O Poderosíssimo) três vezes, e se for a repetir mais que três não tem nenhum problema, em seguida levanta sua cabeça e levanta também suas mãos como fizera no primeiro takbir e diz: “Samiãllahu liman hamidahu”,( Allah ouve quem O louva), e quando se mantem em pé diz” Rabbana wa lakal hamdu, hamdan kathiran twayyiban mubárakan fihi, mil’ul samáwáti wa mil'ul ardhi wa mil'u má bainahuma, wa mil'u má shi'ta min shain baãd” (Nosso Senhor, para Ti é o louvor, um louvor abundante, grande, beneplácito, abençoado, preenchendo os céus e preenchendo a terra e tudo que se encontra entre eles, e preenchendo tudo o mais que possas Tu permitir), em seguida diz Allahu Akbar (Deus é o maior) e prostra-se sem levantar suas mãos, diz Ibin Omar (que Allah esteja satisfeito com eles os dois)” E ele não fazia isso” isto é: - levantar as mãos quando fosse a prostração, em seguida prostra-se colocando primeiro os seus joelhos e depois as suas mãos, depois sua testa e o nariz respectivamente, neste caso, prostra-se apoiando-se de sete orgãos que são: a testa e o nariz que é contado como um único orgão, as duas mãos, os dois joelhos e a ponta dos dedos dos dois pés, afasta os seus braços do seu corpo, levanta sua coluna e não a estende, e coloca suas mãos com os dedos juntos e esticados em direção ao kibla em paralelo com a sua cara ou seus ombros e diz: “Sub'hana Rabial aãla” (Glorificado seja o meu Criador, O Altíssimo), três vezes, e se repetir mais que três não há nenhum problema, mas o que mais prevalece na prostração é o duá, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “Na genuflexão, glorifiquem vosso Senhor, enquanto que na prostração, abundem com os duás(preces), porque é propenso que sejam aceites” (99), depois levanta-se da prostração dizendo: “Allahu Akbar” (Deus é o maior) sem levantar suas mãos, e senta-se com o pé esquerdo deitado e o direito na posição vertical (com os dedos dos pés apontados para o Qiblah colocando suas mãos sobre suas coxas ou acima dos seus joelhos, com os três dedos da mão direita (mínimo, anelar e o polegar) ligeiramente fechados, ou então pode fechar sua mão direita formando um círculo com o polegar e o dedo médio, apontando e movimentando o seu dedo indicador ao suplicar dizendo: “Rabbi ighfirli, war hamni, wa ajbirni, wa ãfini war zuquni” (Senhor nosso, perdoa-me, tenha misericordia de mim, dá-me saúde, e dá-me sustento), vai movimentando e indicando seu indicador para o céu ao suplicar, como forma de monstrar a Soberania do Suplicado. Quanto a mão esquerda fica sobre a coxa da perna esquerda ou proxima do joelho, com os dedos juntos e apontados para o Qiblah, em seguida faz a segunda protração tal qual a primeira no que se faz e se diz. Depois levanta-se para a posição “em pé” dizendo: “Allahu Akbar (Deus é o maior) e sem levantar as mãos nesta parada, porque isto não consta nos hadiths autênticos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), em seguida recita o capítulo da abertura e um outro capítulo, sendo a recitação neste rakat mais curta em relação a recitação do primeiro rakat, e esta também é feita tal qual a primeira. Depois senta-se para o tashahud, e esta sentada é semelhante a sentada entre as duas prostrações, isto é: estende o seu pé esquerdo e o direito na posição vertical, com a mão direita sobre a perna direita e a esquerda sobre a esquerda, tal qual a sentada entre as duas prostrações e em seguida lê o tashahud: “At tahiyatulillahi was swalawatu wa twayyibát assalamu ãlaika ayyuhan nabiyyu wa rahmatullahi wa barakatuh, assalamu ãlaina wa ãla ibádillhahil swálihin ash' hadu anlá iláha illa Allah wa ash'hadu anna Muhammadan ãbduhu wa rassuluhu”, e se for numa oração com dois rakats como a de fajr e das facultativas, completa o tachahhud dizendo: “Allahumma swalli ãla Muhammadin wa ãla áli Muhammadin kama swallaita ãla Ibráhima wa ãla áli Ibráhima innaka hamidun majidun, Allahumma báriki ãla Muhammadin wa ãla áli Muhammadin kama bárakta ãla Ibrahima wa ãla áli Ibráhima innaka hamidun majidun, audhu billahi min ãdhabi jahannama, wa min ãdhabil qabri, wa min fitinatil mahyá wal mamát, wa min fatinatil masihil dajjál”, em seguida se desejar prolongar, que o faça pedindo o que deseja, no fim dá o salam para sua direita dizendo: “Assalamu ãlaikum wa rahmatullah”, e o mesmo faz para a sua esquerda.
Caso esteja numa oração de três ou quarto rakats, porém, depois de dizer no tashahud “Ash'hadu anla iláha illa Allah wa ash'hadu anna Muhammdan ãbduhu wa rassuluhu”, levanta-se e completa o que resta da oração limitando-se ou bastando-se na recitação do capítulo da abertura (Alfatiha), e quanto a genuflexão e a prostração, são tal qual os rakats anteriores, e por fim senta-se para o segundo tashahud que é o ultimo, de forma tawwaruk.
O sentar-se de forma tawwaruk tem três características:
Primeira característica: coloca o seu pé direito na posição vertical, salientando o esquerdo por baixo da canela do pé direito
Segunda característica: coloca o seu pé direito deitado, e o esquerdo salientado sobrea a canela do pé direito.
Terceira caracterísrica: coloca o seu pé direito deitado, e o esquerdo por baixo entre o pé direito e a coxa.
Esta são as características da oraçao que constam do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porém, que cada um se dedique conforme sua possibilidade para fazer o mesmo, porque estas são as formas mais completas na sua adoração e mais forte para sua fé, a a forma mais formidável de seguir o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele).

O POSICIONAMENTO DOS PÉS NA POSIÇÃO “EM PÉ” DURANTE A ORAÇÃO      
Pergunta (95): Prezado sheikh, citaste com detalhes o posicionamento das mãos na posição” em pé”, na genuflexão, na prostraçõ e na sentada entre as duas prostrações – que Allah te recompense do melhor – mas ainda não ouvimos nada quanto ao posicionamento dos pés (durante a oração), e neste devido momento vêmos pessoas marcando uma distância entre os seus pés, o que faz com que os seus ombros (entre os oradores) se distânciem também, porém, o que é correto?
Resposta: o posicionamento dos pés na posição” em pé” (durante a oração) é natural, isto é:não distanciando-os e nem aproximando-os, conforme consta de Ibn Omar (que Allah esteja satisfeito com eles os dois) no “Shereh sunnah”, de que ele não aproximava e nem distanciava entre os pés, isto é: na posição “em pé” e na genuflexão.
Quanto a sentada já foi esclarecida, e quanto a prostração, o melhor é juntar os dois pés e não os separar, conforme o hadith de Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela), no momento em que sua mão caiu sobre os pés do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando esteve prostrado e os seus pés na posição vertical (100), de certeza que uma mão não cairia sobre os pés estando na posição vertical, somente estando juntos um ao outro, também vem citado no livro autêntico de Ibn Khuzeimah (que Allah tenha misericordia com ele) “Que ele (O Profeta) juntava seus pés quando estivesse prostrado” (101).
Antes de terminarmos com as características da oração, vamos aproveitar esclarecer de que depois de se terminar com a oração, a pessoa deve fazer recordações a Allah (dhikr) conforme consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), pois, Allah recomenda a sua recordação, conforme relata o Alcorão: “E, quando houverdes encerrado a oração, lembrai-vos de Allah, estando de pé ou assentados ou deitados” (Alcorão 4:103), fazer o istighfar três vezes( astaghfirullah), depois diz: Allahumma antas salam, wa minkas salam, tabárakta ya dhal jalál wal ikram, em seguida faz o tassbih (subanallah) trinta e três vezes, em seguida faz o takbir (Allahu akbar) trinta e três vezes e o tahmiid(al handulillah)trinta e três vezes também, pode fazer estas recordações juntas ou separadas da seguinte maneira: sub'hanallah, wal handulillah, wallahu akbar 33 vezes, ou da seguinte maneira: sub'hanallah 33vezes, Alhamdulillah 33 vezes e por ultimo Allahu akbar 33 vezes, estas formas todas são permissíveis, e ainda existem outras formas permissíveis que são: dizer sub'hanallah 10 vezes, Allahu akbar 10 vezes, al handulillahi 10 vezes, como também pode dizer o seguinte: sub'hanallah, wa láiláha illallah, wa Allahu akbar 25 vezes, somando num todo 100 vezes. O importante é que a pessoa se empenhe e diga as súplicas (depois das orações) que constam do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) de forma conjunta ou umas no lugar de outras, como forma de pôr em prática o dito de Allah: “… lembrai-vos de Allah…” (Alcorão 2: 198), e seguir seu nobre Mensageiro. Mas caso a pessoa esteja dentro duma mesquita, o melhor é de ele fazer estas recordações(dhikr) em voz alta, conforme consta no Sahihi Bukhari do hadith de Ibn Abbas (que Allah esteja satisfeito com eles os dois) diz: “No tempo do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) as recordações(dhikr) depois das orações obrigatórias eram feitas em voz alta” (102).
É sunnat para os oradores fazer as recordações(dhikr) em voz alta, como também uma forma de seguir os companheiros do Profeta, tal e qual estes faziam no tempo do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), não só, mas sim como forma de seguir o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porque ele o fazia, conforme narra Ibn Abbas: “Não notavamos o fim da oração do Profeta, exceto através das recordações(dhikr)” (103).
Alguns Álimos dizem que é sunnat fazer estas recordações em voz baixa (silenciosamente), e que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) o fazia em voz alta com o intuito de ensinar seus companheiros. Este argumento não tem cabimento, porque tudo o que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fez, é uma legislação por essência e na sua caracteristica, porque se a caracteristica destas recordações(de as fazer em voz alta) não fosse uma legislação, bastaria o que o Profeta ensinou ao seu povo, porque ja o fizera antes, e não precisaria de o fazer em voz alta, e se a causa de o fazer em voz alta tivesse como objectivo o ensinamento, bastaria faze-lo uma ou duas vezes, e não precisaria de sempre o fazer em voz alta.

OS PILARES DA ORAÇÃO   
Pergunta (96): Prezado Sheikh, quais são os pilares da oração?
Resposta: As caracteristicas da oração que citamos a pouco tempo, fazem parte dos pilares da oração, suas obrigações e seus sunnats. Os Álimos (que Allah tenha misericordia com eles) mencionam que essas características são compostas de pilares, obrigações e respectivos sunnats, havendo alguma discrepância entre os Álimos nalgumas dessas características, e uma unanimidade nas outras
Dos pilares da oração por exemplo são:
Primeiro: praticar a oração em pé, para aquele que é capaz. Este pilar especifica-se nas orações obrigatórias, conforme o dito de Allah: “Custodiai as orações, e, em particular, a oração mediana, e levantai-vos, sendo devotos a Allah” (Alcorão 2: 238), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ao Imran ibn Hussuein: “Reza em pé e se não puderes, faça-o sentado, e se não puderes faça-o deitado de lado” (104).
Segundo: dizer “Allah akbar” (takbiratul-al-ihram) ao iniciar a oração, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) àquele que cometia erros na sua oração “Quando fores a oração, complete a tua ablução, em seguida direciona-te ao qiblah e diga Allahu akbar” (105), unicamente se deve dizer Allahu akbar, e não vale outra expressão como por exemplo “Allah aãdhamu (Deus é o mais formidável).
Terceiro: recitação do capítulo da abertura, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “Não há oração para aquele que não recita a abertura do livro” (106), mas caso a pessoa não consiga recitar, que aprenda ou recite algo do Alcorão em substituição do mesmo, caso conheça, e se não conhece, que glorifique e louve Allah durante sua oração (até que aprenda).
Quarto: a genuflexão: conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! Curvai-vos e prosternai-vos” (Alcorão 22: 77), e o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) áquele que cometia erros na sua oração “depois te inclinas até que te mantenhas firmemente genuflecto” *.
Quinto: o levanter-se da genuflexão mantendo-se na posicao reta: conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) áquele que cometia erros na sua oração” Em seguida levanta-te até que te mantenhas firmemente em pé” (107).
Sexto: a prostração: conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! Curvai-vos e prosternai-vos” (Alcorão 22: 77), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), “Em seguida prostra-te até que te mantenhas firmemente prostrado” (108).
Sétimo: a sentada entre as duas prostrações: conforme o dito do Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) áquele que cometia erros na sua oração “Em seguida levanta-te até que te mantenhas firmemente sentado” (109).
Oitavo: a segunda prostração: isto porque cada prostração é composta de um par de prostrações, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) áquele que cometia erros na sua oração: “Em seguida prostra-te até que te mantenhas firmemente prostrado” (110).
Nôno: o ultimo tashahud: conforme o dito de Ibn Mas'ud (que Allah esteja satisfeito com ele): “Diziamos antes de ser prescrito para nós o tashahud…”, isto mostra que o tashahud é obrigatório.
Décimo: a oração ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no último tashahud, e este ato é mais notável no mad'hab de Imam Ahmad (que Allah tenha misricordia com ele).
Décimo primeiro: a colocação metódica entre os pilares: em primeiro lugar a posição em pé (durante a oração), em seguida a genuflexão, depois levantar-se da genuflexão, depois a prostração, em seguida a sentada entre as duas prostrações, e depois a prostração. Se porventura alguém começa com a prostração antes da genuflexão, sua oração não é válida. Porque contrariou a disposição dos pilares.
Décimo segundo: a serenidade (tranquilidade) nos pilares, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) para áquele que cometia erros na sua oração “Em seguida genuflecta-te até que te mantenhas tranquilo”, “em seguida levanta-te até que te mantenhas tranquilo”, “em seguida prostra-te até que te mantenhas tranquilo”.
A serenidade (na oração) é a pessoa sossegar ou tranqulizar todas suas articulações aquando estiver realizando um dos pilares da oração, os Álimos dizem que a serenidade é um sossego, mesmo que este seja por curto tempo, porém, quem não observa este sossego na sua oração, não há nenhuma oração para este, mesmo que reze mil vezes.
Desta feita, conseguimos notar muitos erros dos oradores que não sossegam suas articulações particularmente na posição em pé depois da genuflexão, e na sentada entre as duas protrações, pois, antes de se manterem firmemente em pé, caiem para a prostração, e antes de se manterem firmemente sentados arqueam-se prostrados, e este é um erro muito grande. E se a alguém reza desta forma mil vezes sua oração não é aceite, porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse ao homem que não sossegava suas articulações na oração, quando veio e saudou o Profeta, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse para ele: “Volta e reza, porque não rezaste” (111). Isto tudo mostra de que quem for a negligenciar alguns dos pilares ou obrigações da oração enquanto ora, sua oração não é aceite, isto mesmo que a pessoa não tenha conhecimento no que diz respeito ás questões dos pilares (da oração), sua oração não é válida.
O último pilar que é o décimo quarto é o salam (dizer no fim da oração: assalam aleikum wa rahmatullah) para a direita e a esquerda, e estes dois salams são uns dos pilares da oração, e não deve limitar-se num único salam, seja numa oração obrigatória ou facultativa. Alguns Álimos dizem que o salam obrigatório é o primeiro (para a direita) nas orações obigatórias assim como nas facultativas, e um outro grupo de Álimos diz que o primeiro salam é permissível somente em orações facultativas e não nas obrigatórias, mas o melhor é a pessoa fazer os dois salams.

SENTEÇA DE QUEM DEIXA UM DOS PILARES DA QRAÇAO

Pergunta (97): Prezado sheikh, qual a sentença de quem deixa um destes pilares?
Resposta:se alguém deixa um destes pilares propositadamente, sua oração é inválida, mas caso se esqueça dum deles, retorna ao mesmo. Se se esquece de genuflectir por exemplo, e prostra-se logo depois da sua recitação, em seguida durante a prostração lembra-se que não genuflectira, é obrigatório para este levantar-se depois genuflectir-se e por fim completar a sua oração, e é obrigatório que o orador retorne ao pilar esquecido caso este não esteja no mesmo pilar do rakat seguinte, mas caso esteja no mesmo pilar do rakat seguinte, o rakat seguinte complementa o rakat incompleto.
Se porventura alguém não genuflecte-se, em seguida prostra-se e senta-se entre as duas prostrações, depois vai para segunda prostração e nesse instante lembra-se de que não genulectiu, é obrigatório para este levantar-se e genuflectir-se e em seguida continuar com a sua oração, mas se porventura não se lembra que não tenha genuflectido exceto quando este se encontra no mesmo pilar (genuflexão) do rakat seguinte, porém este segunto rakat complementa o rakat incomplete(e passa a se o seu primeiro rakat). E assim também acontece caso se esqueça da segunda prostração e levanta-se logo depois do primeiro rakat e aquando sua recitação (alcorão) lembra-se de que não prostrou-se para a segunda prostração e que não sentou-se entre as duas prostrações, neste caso, é obrigatório para este retornar e sentar-se entre as duas prostações e em seguida prostrar-se para a segunda prostração e depois continua e completa sua oração, mas se porventura não se lembre que tenha deixado a segunda prostração do primeiro rakat exceto depois de sentar-se entre as duas prostrações do segundo rakat, porém, o segundo rakat coloca-se no lugar do seu primeiro rakat, e consequentemente este rakat passa a ser o primeiro rakat para ele.
Nestas todas circunstâncias ou modêlos que descrevemos, é obrigatório que se faça o sijdatul- al – sahwu (prostração por esquecimento), pela adição destes pilares na oração, e esta prostração é feita depois do salam, isto porque sua origem é a adição (dalguns pilares), conforme mostra a sunnah do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele).

SE O ORADOR ESTIVER NA INCERTEZA DE QUE TENHA DEIXADO UM PILAR
Pergunta (97): Prezado Sheikh, o que citaras refere-se áquele que está convicto de que deixou um pilar, mas caso tenha dúvidas de que deixou (um pilar), o que deve fazer?
Resposta: se estiver incerto de que deixou (um pilar), porém, este não vai além de três situações:
Primeira situação: talvez esta incerteza seja derivada duma mera inspiração incerta, porém, esta incerteza não causa nenhum transtorno, neste caso, continua a sua oração mesmo que esta incerteza tenha acontecido.
Segunda situação: talvez esta incerteza se repete várias vezes com ele, como é notável em muitos dos sussurrados, “imploramos a Allah saúde para nós e para eles”, porém, não atende esta incerteza, mas sim continua com a sua oração, mesmo depois de terminar sua oração e a incerteza prevalecer não deve dar atenção a esta.
Terceira situação: talves esta incerteza surja depois da oração, neste caso, também não dá atenção e nem se importa com ela sem que tenha certeza de que tenha abstraido um pilar.
Mas caso a incerteza surja durante a oração, os Álimos dizem o seguinte: quem tiver a incerteza real que não seja mera inspiração ou sussurros de que deixou ou realizou um dos pilares (durante a oração), é tido exactamente como se tivesse deixado um pilar, como por exemplo: alguém prostra-se, e durante sua prostração fica com dúvidas se fez ou não a genuflexão,neste caso dissemos a ele: levanta-te e genuflecti-te, isto porque a essência desta (incerteza) é de não ter genuflectido, exceto se este estiver convicto de que genuflectiu-se, nesse caso não genuflete-se outra vez, mas sim faz a prostração por esquecimento (sijdatul sahwu) depois do salam.

MAÃMUM (SEGUIDOR DO IMAM) INICIA SUA ORAÇÃO ATRÁS DO IMAM, E ESQUECE QUANTO REZOU
Pergunta (99): Prezado Sheikh, algumas pessoas veem depois do iqamat (depois da iniciação da oração), e seguem o Imam, e esquecem-se do número de rakats que eles alcançaram, e em seguida orientam-se com o outro seguidor ao seu lado que veio (atrasado) junto com eles, qual é a sentença desta prática?
Resposta: isto acontece com muita frequencia como disse antes. Duas pessoas entram (para a oração) e seguem o Imam, depois um deles esquece-se quantos rakats alcançou com o Imam, em seguida orienta-se com o outro seguidor ao seu lado, não há nenhum problema caso não tenha nenhuma dúvida ou certeza que contrariam a quem ele se orienta (quanto ao número de rakats que alcançou), isto porque ele orienta-se com o que domína sua conjetura, e este tipo de orientação não causa nenhum dano no capítulo de adorações.

AS OBRIGAÇÕES DA ORAÇÃO
Pergunta (100): Prezado Sheikh, já conhecemos as caracteristicas e os pilares da oração, agora gostariamos de conhecer quais são as obrigações da oração?
Resposta:as obrigações da oração, são compostas de palavras (expressões) e ações, que se alguém deixa de as praticar propositadamente (durante a oração) sua oração fica inválida, e se as deixa por esquecimento é imperioso que faça a prostração por esquecimento (sijdatul sahwu).
Eis as obrigações da oração: todos os takbirates dizer: Allahu akbar) são obrigatórios, exceto o primeiro takbir (takbiratul-al-ihram), porque faz parte dos pilares da oração, e a oração não é realizada sem a sua execução. Também exceciona-se das obrigações da oração o takbir para a geneuflexão, “se o mãamum (seguidor) entra para a oração enquanto o Imam se encontra genuflecto, porém, ele faz o takbiratul-al-ihram em pé, e quando se inclina para a genuflexão o takbir para ele é sunnat”, isto foi concentido pelos Álimos (que Allah tenha misericordia com eles).
Das obrigações da oração: o tassbih no ruku (sub'hana rabbiyal adhuim) e no sujud (sub'hana rabbiyal aãla).
Das obrigações da oração: o tashahud e a respectiva sentada para tal.
Das obrigações da oração também: tassmii (samiãllah liman hamidah) aquando se ergue da genuflexão, e tahmiid (rabbana wa lakal hamdu) depois de erguer-se da genuflexão, para o imam e o mãamum.
Estas são as obrigações da oração, se alguém deixar de as praticar propositadamente sua oração é inválida, e se as deixar por esquecimento, sua oração é válida, e é imperioso que faça a prostração por esquecimento, conforme o hadith de Abdullah ibn johainat (que Allah esteja satisfeito com ele) “Que na verdade o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ergueu-se depois dos dois rakats e não se sentou (para o primeiro tashahud) no salat dhuhr, e quando o salat tava prestes a terminar e as pessoas agurdavam o tasslim, fez duas prostrações e em seguida fez o salam” (112).

OS SUNNATS DA ORAÇÃO
Pergunta (101): Prezado Sheikh, depois de conhecermos as obrigações da oração, gostariamos também de conhecer algo dos seus sunnats?
Resposta: depois da pessoa conhecer os pilares da oração e suas obrigações, tudo o que não faz parte destes( na oração) são sunanis da oração, como por exemplo: o aumento de um dos tasbih ( sub'hana Allah) no ruku (genuflexão) ou (sub'hana rabbiyal adhuim) no sijdah (prostração), como também, as características das sentadas na oração, porque em todas as sentadas da oração ele senta-se de forma chamada iftiráshi; a forma iftirashi na oração, é a pessoa sentar-se sobre seu pé esquerdo e seu pé direito na posição vertical, exceto na segunda sentada das orações possuidoras de dois tashahuds, porém, nessas orações ele senta-se de forma chamada tawwaruk; a forma tawwaruk na oração é posicionar seu pé direito verticalmente, e o seu pé esquerdo salientado sobre a canela do pé direito.
Dos sunanis da oração: elevar as mãos até aos ombros ou até aos lobos da orelha durante o primeiro takbir, genuflexão, quando se ergue da genuflexão e quando se ergue do primeiro tashahud, os sunanis da oração são vários.

PROSTRAÇÃO POR ESQUECIMENO (SIJDATUL SAHWU), SUAS OBRIGAÇÕES E SEUS DEVIDOS LUGARES
Pergunta (103): Prezado Sheikh, gostariamos também de conhecer o sijdatul sahwwu, suas obrigações e seus devidos pontos?
Resposta: o sijdatul sahwu na oração, tem três causas (para sua realização): adição, subtração e ou incerteza.
Adição: por exemplo, alguém adiciona uma genuflexão, ou prostração, e ou uma sentada.
Subtração: por exemplo, alguém subtrai um pilar, ou uma das obrigações da oração.
Incerteza: por exemplo, a pessoa estar indecisa de quantos(rakats) rezou?
Quanto a adição, se a pessoa aumenta na sua oração, uma genuflexão, ou prostração, ou sentada, propositadamente, sua oração é inválida, porque executou a oração de forma contrária do que foi recomendado por Allah e seu Mensageiro, e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ja disse: “Aquele que for a realizar uma ação que esteja em contrariedade com a nossa ordêm, será rechaçada” (113).
Mas caso este aumento seja por esquecimento, sua oarção é válida, mas fará o sijdatul sahwu depois do salam, e suas evidências são: hadith de Abi Orairat (que Allah esteja satisfeito com ele) “Aquando o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fez o salam depois de dois rakats num dos seus salats, no dhuhr ou então no assr, e quando o foi recordado, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) completou a sua oração, depois fez o salam, em seguida fez duas prostrações, depois de ter feito o salam” (114), e hadith de Ibn Massud( que Allah esteja satisfeito com ele)” Por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) rezou com eles cinco (rakats), e quando terminou a oração, o Perguntaram: a oração foi aumentada? Disse: o que é isto? Disseram: rezaste cinco, porém, dualizou seus pés, direcionou- se ao qiblah, em seguida fez duas prostrações” (115).
Quanto a subtração, se alguém diminui um dos pilares da oração, isso não passa de duas possibilidades: lembrar-se do esquecimento antes de chegar ao pilar esquecido do rakat seguinte, porém, deve retornar e repôr o pilar esquecido e em seguida completar sua oração, ou entao, não lembrar-se do esquecido somente depois de chegar ao pilar esquecido do rakat seguinte, nesse caso, este seguinte rakat coloca-se no lugar do rakat anterior, depois executa um outro rakat que vai fechar o lugar daquele rakat que se seguia, e nestas duas circunstâncias, sijdatul sahwu é feito depois do salam.
Exemplos:
Alguém ergue-se depois da primeira prostração do primeiro rakat, não se senta nem faz a segunda prostração, e quando começa com a recitação (Alcorão), lembra-se de que não se prostrou e nem se Sentou entre as duas prostrações, nesse caso, retorna, realiza a sentada entre as duas prostrações, depois ergue-se e completa o que falta da sua oração, e por fim faz o sijdatul sahwu depois do salam.
Exemplo daquele que não se lembra, somente quando diante do pilar que se esquecera do rakat seguinte: Alguém ergue-se depois da primeira prostração do primeiro rakat, não se senta entre as duas prostrações e nem faz a segunda prostração, mas não se lembra somente quando diante a sentada entre as duas prostrações do segundo rakat, nesse caso, este segundo rakat passa a ser o primeiro, e em seguida ele executa outro rakat para fechar o lugar deste segundo rakat, consequentemente aumenta um rakat na sua oração, porém, faz o salam e em seguida faz o sijdatul sahwu.
Quanto a subtração de algo obrigatório, se alguém deixa a posição duma obrigação e passa para a posição da obrigação que se segue, como por exemplo: alguém se esquece do dito sub'hana rabbiyal aãla (na prostração), e não se lembra somente depois de ter se levantado do sijdat, naturalmente deixou por esquecimento uma das obrigações da oração, nesse caso, continua com a oração e em seguida faz o sijdatul sahwu antes do salam, “isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) deixou por esquecimento o primeiro tashahud, continuou com a oração e não retornou, em seguida se prostrou antes do salam” (116).
Quanto a incerteza (na oração), que é vacilar entre a adição ou diminuição de algo na oração, como acontece com um orador, hesitações se rezou três ou quarto rakats, e isto não passa de duas situações: ou então, persuade-se com um dos aspectos, adição ou diminuição, então, faz o seu juízo naquilo que lhe persuadiu, depois completa sua oração conforme a indução do seu juízo, em seguida faz o sijdatul sahwu depois do salam. Ou então, não se persuade com nenhum dos aspectos, porém, faz seu juízo conforme a convicção, que é o número inferior de rakats (diminuição), depois completa sua oração, em seguida faz o sijdatul sahwu antes do salam.
Exemplos:
Alguém realiza a oração de dhuhr, em seguida fica indeciso se se encontra no terceiro ou no quarto rakat, depois persuade-se que se encontra no terceiro rakat, porém, completa o quarto rakat, em seguida faz o salam e depois faz o sijdatul sahwu.
Exemplo daquele que não se persuade com nenhum dos aspectos: alguém realiza a oração de dhuhr, em seguida fica indeciso se se encontra no terceiro rakat ou no quarto e não se convence com nenhuma das duas hipóteses, porém, faz o seu juízo conforme a convicção, que o número inferior de rakats(diminuição), e depois faz o quarto rakat e em seguida faz o sijdatul sahwu antes do salam.
Neste contexto, fica claro de que o sijdatul sahwu é efectuado antes do salam quando o orador deixa de fazer uma das obrigações da oração ou quando indeciso quanto ao número de rakats que realizou e não se persuade com nenhuma das duas hipóteses (adição ou diminuição); e é efectuado depois do salam, quando o orador acrescenta algo na sua oração, ou quando indeciso quanto ao número de rakats que realizou, mas por fim persuade-se com uma das duas hipóteses.

SENTENÇA DO SALAM DEPOIS DO SIJDATUL SAHWU (PROSTRAÇÃO POR ESQUECIMENTO)
Pergunta (103): Prezado Sheikh, mas se o sijdatul sahwu for depois do salam, será necessário também fazer outro salam?
Resposta: se a prostração for depois do salam, é obrigatório que faça depois duas prostrações e em seguida faça outro salam.
Pergunta (104): Prezado Sheikh, será que é obrigatório para ele o tashahud (depois do sijdatul sahwu)?
Resposta: nesta questão, há uma discrepância entre os Álimos, e o mais persuadível é de não ser obrigatório para ele o tashahud.

ATOS QUE INVALIDAM A ORAÇÃO
Pergunta (105): Prezado Sheikh, quais as coisas que invalidam a oração, mesmo que seja duma forma generalizada?
Resposta: as coisas que invalidam a oração, giram em torno de dois aspectos:1- deixar de realizar o que é obrigatório nela (oração), 2- ou realizar o que é ilícito nela.
1- Quanto a não realização do que é obrigatório nela, é como por exemplo alguém deixar de realizar um dos seus pilares, ou uma das suas condições, e ou uma das suas obrigações propositadamente.
 Exemplo dum pilar deixado: alguém deixar a genuflexão propositadamente.
Exemplo duma condição deixada: alguém não direccionar-se ao Qiblah durante a oração.
Exemplo duma obrigação deixada: alguém deixar o primeiro tashahud propositadamente, porém, se deixa qualquer uma das obrigações da oração propositadamente sua oração é inválida mesmo que esta obrigação seja denominada de condição, ou pilar ou obrgação.
1-Quanto a realização do que é ilícito na oração, como por exemplo a perda da purificação durante a oração, ou expressar-se com palavras humanas (na oração), ou gargalhear, ou fazer outras coisas ilícitas durante a oração propositadamente, porém, sua oração nessas circunstâncias é inválida.

SENTENÇA DA ORAÇÃO EM CONGREGAÇÃO
Pergunta (106): Prezado Sheikh, falamos da oração, sua sentença, suas condições, também falamos dos seus pilares, suas obrigações, e falamos ainda da prostração por esquecimento, agora gostariamos de questionar e centralizarmo-nos na sentença da oração em congregação (salatul jamaã).
Resposta: ha uma unanimaidade entre os Álimos que a oração em congregação é uma das mais vigorosa obediência, mais asseverada e mais virtuosa, Allah O Altíssimo, referiu-se a ela no Seu livro sagrado, e ordenou a sua prática, mesmo no terror (salatul khauf), diz Allah: “Quando estiveres entre eles e os convocares a observarem a oração (o Mensageiro), que uma parte deles tome de suas armas e a pratique contigo; e quando se prostrarem, que a outra se poste na retaguarda; ao concluirem, que se retire e se ponha de guarda e suceda-lhe a parte que não tiver orado,ainda, e que reze contigo.Que se precavenham e levem suas armas…”4:102, e no sunnat do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) os hadiths que referem este tema são vários, como por exemplo: o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Desejaria ordenar a realização da oração, depois ordenar um homem para dirigir as pessoas( na oração), em seguida eu sair com homens e com eles molhos de lenhas às casas daqueles que não fazem a oração em congregação, em seguida queimar suas casas com fogo” (117), e como outro dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Aquele cujo ouviu o chamamento (adhan), e em seguida não foi o atender, não há oração para este exceto com uma justificação” (118), e como também o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah esteajm com ele) ao homem cego que lhe pediu permissão para realizar as orações em sua casa, o Profeta perguntou-lhe: “você escuta o chamamento?” ele disse que sim, o Profeta disse: “então o atenda (pratique a oração na mesquita)”, e Ibn Massud (que Allah esteja satisfeito com ele diz: “verificavamos de que quem privava-se da oração em congregação era o hipócrita reconhecido, ou o doente, era notável ver alguém (doente) apoiando-se entre dois homens sendo trazido até ser enfileirado (na oração)” (120), e uma observção correta, mostra a obrigatoriedade da oração em congregação, porque a nação islãmica é uma nação única, e a complementaridade da sua unicidade não é adquirida exceto congregando-se para as suas adorações, e a mais vigorosa, virtuosa e asseverada das suas adorações é a oração (sualat), porém, é obrigatório à nação Islâmica juntar-se para esta adoração.
Os Álimos discreparam-se depois de estarem unânimes de que a oração é a mais asseverada e vigorosa das adorações, será que a oração em congregação é condição para a validade da oração? ou então a oração é válida feita solitariamente mas com uma falta (pecado)?
Na verdade a oração em congregação é uma obrigação, mas não é condição para sua validade, mas quem deixa de realizar a oração em congregação peca, exceto se tiver uma justificação, e a evidência de que não é uma condição para a validade da oração é de que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) preferiu a oração em congregação sobre a oração feita solitariamente, porém, a preferência da oração em congregação sobre a feita solitariamente demostra que a feita solitariamente tem virtudes, e isso não acontece exceto se ela for correcta.
Em todo caso, é obrigatório a todo muçulmano, varão, e sensato, a participar a oração em congregação, esteja este em viagem ou presente.
RELAÇÃO ENTRE MAÃMUM E IMAM
Pergunta (107): Prezado Sheikh, como já conhecemos a sentença da oração em congregação, qual é o vínculo entre o maãmum e o imam?
Resposta: a relação entre o maãmum e imam é uma relação de acompanhamento, por isso que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Por certo que o imam foi feito para que com ele se faça o término, se ele dizer Allahu akbar, digam Allahu akbar, e não digam Allahu akbar antes dele, e se ele se genuflectir, também se genuflectam, e não se genuflectam antes dele, e quando ele dizer samiallahu liman hamidahu, digam Allahumma rabbana wa lakal hamdu, e quando ele se prostrar, também se prostrem, e não se prostrem antes dele, e se ele realizar a oração em pé, também a realizem em pé, e se a realizar sentado, realizem-a todos sentados” (121).
A posição do maãmum em relação ao seu imam varia-se em quatro situações:
1-O acompanhamento: que é de realizar as ações da oração logo após do seu imam, quando ele se genuflecte, também se genuflecte sem nenhum atraso, e quando se prostra, também se prostra sem nenhum atraso, e assim nas restantes ações da oração.
2-A combinação: que é combinar suas ações com as do seu imam, isto é, as faz ao mesmo tempo com o seu imam, genuflecte-se ao mesmo tempo com a genuflexão do seu imam, prostra-se ao mesmo tempo com a prostração do seu imam, e senta-se ao mesmo tempo com a sentada do seu imam.
3-A antecipação: que é antecipar ao seu imam nestas ações, isto é: genuflecte-se antes do seu imam, prostra-se antes do seu imam, e senta-se antes do seu imam.
4-O retardamento: que é atrasar-se no acompanhamento do seu imam, quando o imam se genuflecte, continua em pé recitando a Abertura (fatiah), e quando se prostra, continua em pé louvando, e assim sucessivamente, e estas situações todas são detestáveis, exceto o acompanhamento.
A combinação ao imam é uma contrariedade conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Não digam Allahu akbar até que o imam o diga, e não se genuflectam até que ele se genufleta” (122).
A antecipação ao imam foi severamente admoestada pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no seu dito: “Por acaso, não teme aquele que ergue sua cabeça antes do seu imam, que Allah mude sua cabeça para cabeça de asno? Ou de fazer sua aparência semelhante a aparência do asno?” (123).
O retardamento: é uma contrariedade porque não alcança o acompanhamento, e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele: “Quando o imam dizer Allahu akbar, digam Allahu akbar, e quando se genuflectir, genuflectem-se também” (124).
Porém, a antecipação é ilícita, e a combinação é detestável, alguns dizem que é ilícita, o retardamento é detestável, e quanto ao acompanhamento, é a ordem orientada pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele).

A MAIS SEVERA SITUAÇÃO NA CONTRADIÇÃO DO IMAM
Pergunta (108): Prezado Sheikh, quais das três situações é a mais severa? A antecipação, a combinação ou o retardamento?
Resposta: a antecipação é a mais severa, porque há nela uma grande admoestação, conforme supracitado, e que na verdade se a pessoa antecipa seu imam sua oração é inválida, porque realizou algo ilícito na sua oração. A regra do shariaa diz: Aquele cujo realiza uma ação ilícita na adoração, por certo que a adoração invalida-se por esse ato.

A ORAÇÃO FACULTATIVA (SUA VIRTUDE E SEUS TIPOS)
Pergunta (109): Prezado Sheikh, gostariamos que nos falasses das orações facultativas quanto as suas virtudes e tipos?
Resposta: pela misericórdia de Allah para com os Seus sevos, foi de fazer para cada tipo dos tipos de obrigação algo facultativo parecido, porém, a oração tem orações facultativas parecidas, o zakat tem caridades facultativas parecidos, o jejum tem jejuns facultativos parecidos, assim como o hajj também, isto tudo pela misericórdia de Allah para com os Seus servos que para com isso aumentem suas recompensas e aproximação a Allah O Altíssimo, e para que com elas fechem algumas lacunas ocorridas nas obrigações, porque as obrigações são complementadas pelas facultativas no dia do juizo final.
As orações facultativas na oração: os sunanis rawátibis que seguem as orações obrigatórias que são: quatro rakats antes de dhuhr, que se realizam dois dois com dois salams, que são realizados depois da chegada ou entrada do tempo de dhuhr, e nunca antes do tempo de dhuhr, e dois rakats depois de dhuhr, quanto ao assr: não possui sunanis rawátibis, quanto ao maghrib: possui dois rakats depois, e quanto ao isha: também possui dois rakats depois, e quanto ao fajr: possui dois rakats antes, e é preferível que os dois rakats antes de fajr sejam curtos e breves e que se recite no primeiro rakat o capítulo dos renegadores da fé( suratul kafirun) e no segundo rakat o capítulo do monoteísmo puro (suratul ali-ikhlas), ou recita o dito de Allah: “qúlú ámanna billahi wa má unzila ilaina”, no primeiro rakat, o versículo encontra-se no suratul Baqarah, e no segundo rakat recita: “qul yá ahlal kitabi taãlau ila kalimatin sawáin bainaná wa bainakum…)(Alcorão 3:64), e a sunnat rátibat de fajr executa-se durante a viajem como presente, pois, ela possui virtudes formidáveis, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Os dois rakats antes do fajr, são melhores que o mundo e o que nele existe “(124).
Das orações facultativas da oração, o salatul witr, esta é uma das mais asseveradas orações facultativas, ao ponto de alguns Álimos dizerem que ela é uma oração obrigatória, diz o Imam Ahmad bun Hanbal (que Allah tenha misericoórdia com ele) em relação a ela: Quem deixa de praticar o witr é um homem mau, e não se deve aceitar seu testemunho. Com a oração do witr, dá-se término às orações nocturnas, porém, quem temer não despertar ao fim da noite para a realizar, então que a realize antes de dormir, e quem confia acordar ao fim da noite, então, que dê término as suas orações facultativas com o witr, diz o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Façam do witr, o vosso último salat durante a noite” (125), e o mínimo número de rakats é um rakat, e o maior número dos rakats são onze rakats, e o menor número perfeito de rakats, são três rakats, que as pode realizar juntas com um único salam, se quizer faz dois rakats depois faz o salam, e em seguida faz o terceiro rakat, pode fazer cinco rakats com um único tashahud e salam, o mesmo se fizer sete rakats, e se fizer nove rakats, realiza os oito rakats seguidos, depois faz o tashahud(e não faz o salam), em seguida realiza o nôno rakat e por fim faz o último tashahud e o respectivo salam, e se fizer o witr de onze rakats, faz salam em cada dois rakats, e por fim faz um rakat (décimo primeiro).
Se alguém esquece de fazer o witr ou adormece, porém, o repõe durante o dia mas de forma parelhada e não impar, se era de costume fazer três rakats, porém, faz quatro, e se era de cinco rakats, faz seis, assim sucessivamente, porque consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “Por certo que o Mensageiro de Deus (que a paz e benção de Allah estejam com ele), quando o sono o dominava ou não conseguia acordar para as orações nocturnas, rezava de dia doze rakats” (126).

A DISPARIDADE DAS SENTENÇAS ENTRE AS ORAÇÕES OBRIGATÓRIAS E AS FACULTATIVAS
Pergunta (110): Prezado Sheikh, sera que existe alguma diferença entre a oração obrigatória e a facultativa?
Resposta: sim, exitem entre elas muitas disparidaes, a mais notável, é de que a facultativa durante a viagem se pode realizar montado, mesmo que não haja necessidades para tal, porém, se a pessoa estiver de viagem e montada, seja esta montaria carro, ou avião ou um animal, e lhe apetece realizar uma oração facultativa, realiza-a montado direcionando-se para onde sua montaria se direcciona, fazendo gestos quando na genuflexão e prostração, porque isto consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele),(127).
Das disparidades entre a oração obrigatória e a facultativa é: quando a pessoa inicia uma oração obrigatória é ilícito a sua interrupção exceto com uma grande justificação, e quanto a uma oração facultativa é permissível a sua interrupção com justificação, ou mesmo sem nenhuma justificação, mas alguns Álimos detestam essa prática.
Das disparidades também: a pessoa peca por não realizar a oração obrigatória, e não peca por não realizar a facultativa.
Das disparidades encontramos: a oração obrigatória é legislada sua realização em congregação, e quanto as facultativas não, exceto em algumas tais como: salatul istisqáa (oração feita para imploração da água (chuva)), salatul kussuf( oração a Allah, por causa do eclipse), e não há constrangimentos se as pessoas realizarem as facultativas em congregação as vezes, assim como o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fazia nalgumas noites com alguns dos seus companheiros, já rezou com ele o ibn Abbas, também rezou com ele o Hudhaifah, como também o fez com ele o Ibn Massuud( que Allah esteja satisfeito com eles).
Quanto ao Ramadhan, consta de que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) rezou com eles três noites, em seguida a deixou (de a fazer em congregação) por medo que fosse tornada obrigatória para eles(128), e isto mostra que a realização da oração facultativa da noite de ramadhan em congregação é sunnat, porque o Profeta (que a paz ebenção de Allah estejam com ele ) o fez, mas deixou por medo que esta fosse tornado obrigatória, mas agora depois da morte do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), estamos a salvos deste medo.






 







FATAWA SOBRE O ZAKAT


O SIGNIFICADO DO ZAKAT NA LÍNGUA E NO ISLÃO
Pergunta (111): Prezado Sheikh, qual é o significado do zakat na língua e no Islão? E qual é a relação entre os dois significados?
Resposta: o significado do zakat na língua é: aumento e crescimento, porém, tudo o que for a aumentar-se numericamente ou em tamanho diz-se aumento. Diz-se então, que a planta aumentou-se quando se desenvolve e cresce.
Quanto ao significado do zakat no Islão é: é uma devoção a Allah, O Altíssimo, tirando uma porção específica e obrigatória de riqueza no Islão para um grupo específico (de pessoas). A relação entre os dois significados é que o zakat mesmo sendo abertamente uma diminuição, isto é: diminuição da quantidade da riqueza, mas tem como efeitos aumento da riqueza; aumento da riqueza em benção, aumento da riqueza em quantidades. Por certo que Allah pode tornar para a pessoa o acesso ao seu sustento (rizq) de maneiras não esperadas por ela quando cumpri esta obrigação prescrita por Allah, diz Allah, O Altíssimo: “E o que concedeis, de usura, para acrescentá-lo com as riquezas dos homens, não se acrescentará, junto de Allah. E o que concedeis, de az-zakãh, querendo a face de Allah, ser-vos-á multiplicado. Então, esses serão os recompensados em dobro” (Alcorão 30:39), e diz ainda: “E o que quer que despendais, Ele vo-lo restituirá. E Ele é O melhor dos sustentadores” (Alcorão 34:39), vo-lo restituirá, isto é: o devolverá e trará algo em seu lugar.
O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “A caridade não reduz a riqueza” (129). E este ato é notável; por certo que os bem-sucedidos na observação desta obrigação nas suas riquezas observam estas benções no que eles despendem (em zakat), e benções na riqueza que sobra, talvés Allah torne o acesso ao sustento, que eles mesmos podem assistir com os olhos da certeza, por causa do despendimento de suas riquezas no caminho de Allah. Por esta causa que o zakat no Islão tem o mesmo significado do zakat na língua concernente ao crescimento e ao aumento.
Depois, por certo que o zakat tem um outro aumento também que é o aumento da fé no coração do despendedor, isto porque o zakat é uma das boas obras, e as boas obras aumentam a fé da pessoa; concernente aos apoiantes da Sunnat e da união, as boas ações fazem parte da fé, e a fé aumenta com o aumento das boas obras e diminui com a redução das mesmas; o zakat aumenta a moralidade na pessoa (despendedor) por que é um ato de despender e dar, porém, o ato de despender e dar demonstram a generosidade e magnanimidade, e sem dúvida que estas duas qualidades são moralidades virtuosas e generosas, pois, o zakat tem efeitos formidáveis concernentes ao sossego (do despendedor), luz no coração e alívio; e quem quiser verificar isso, então que experimente o dispêndio, e encontrará efeitos louváveis que os alcançará por causa desse dispêndio particularmente quando se trata de um dispêndio obrigatório, recomendado como o zakat; por certo que o zakat é um dos pilares do Islão e uma das suas maiores estruturas; é o zakat que muitas das vezes vem ligado a oração cuja é suporte do Islão. Mas na realidade, o zakat é uma forma de demonstrar o amor persistente que a pessoa tem com o que se encontra de bom diante de Allah, O Todo Poderoso; isto por que a riqueza é algo amável para as pessoas, e é impossível despender-se algo amável exceto por algo amável que a pessoa crê alcançá-lo; e o tal algo amável que crê alcançá-lo é mais amável do que o que ele despendeu.
Das bondades do zakat, aumento da fé, aumento das obras e entre outros, que são atos conhecidos, e podem ser observados ainda mais por uma maior meditação do que o que mencionamos.

EFEITOS DO ZAKAT SOBRE A SOCIEDADE E ECONOMÍA
Pergunta (112): Prezado Sheikh, mencionaste a definição ou o conceito do zakat na língua e no Islão, como mencionaste também a relação entre os dois conceitos, em seguida falaste dos efeitos que se repercutem na pessoa; porém, quais são os efeitos que se refletem na sociedade e na economía Islâmica?
Resposta: os efeitos do zakat na sociedade e na economía Islâmica estão claros também, por certo que há nele(zakat) uma consolação aos necessitados estabelecendo bondades de um modo geral como está claro na distribuição do zakat, por que Allah diz o seguinte quanto a sua distribuição: “As sadaqãts, as ajudas caridosas, são, apenas, para os pobres e os necessitados e os encarregados de arrecadá-las e aqueles, cujos corações estão prestes a harmonizar-se com o Islão e os escravos, para se alforriarem, e os endividados e os combatentes no caminho de Allah e o filho do caminho, o viajante em dificuldades…” (Alcorão 9:60). E estes oito tipos de pessoas, alguns deles recebem do zakat para suprir suas necessidades, e outros recebem do zakat pela necessidade que os muçulumanos têm por eles(pelos seus trabalhos), porém, os pobres, os necessitados e os endividados recebem do zakat para suprir suas necessidades, assim como o filho do caminho e os escravos; e quanto aos que recebem do zakat pela necessidade que os muçulmanos têm por eles tais como: o endividado para liquidar a sua dívida, os encarregados de arrecadá-las e os combatentes no caminho de Allah.
Com o conhecimento que tivemos concernente a distribuição do zakat a esse grupo de pessoas, alcançando-se nisso suprimento de neccesidades daquele que recebe do zakat, alcançando-se também o suprimento de necessidades dos muçulmanos dum modo geral, nesse contexto, podemos saber quanto necessário é o zakat para a sociedade.
Quanto aos efeitos do zakat na economía, há nele uma distribuição da riqueza entre os ricos e os pobres, tirando-se dos bens dos ricos esta porção de riquezas distribuindo-se aos pobres, para que não haja centralização da riqueza (nos ricos) e miséria e pobreza do outro lado.
Tem como efeitos também, perfeição da sociedade, harmonizando dos corações, por que os pobres quando vêm os ricos despendendo para eles à partir dos seus bens em zakat, cujo não sofrerão por isso nenhuma molestia (da parte dos ricos) por que é uma prescrição de Allah sobre eles(os ricos), certamente que amarão os ricos e do outro lado os ricos harmonizar-se-ão com eles cobiçando assim o dispêndio que foi prescrito sobre eles por parte de Allah, O Todo Poderoso; a situação seria inversa, se os ricos fossem mesquinhos e avarentos no pagamento do zakat, privando as riquezas somente para eles, por certo que isso criaria rancor e antipatia nos corações dos pobres; e o termo do generoso versículo que consta nele o esclarecimento da distribuição do zakat demonstra isso, diz Allah: “é preceito de Allah. E Allah é Onisciente, Sábio” (Alcorão 9:60).

CONDIÇÕES PARA A OBRIGATORIEDADE DO ZAKAT
Pergunta (113): Prezado Sheikh, gostariamos de conhecer as condições para a obrigatoriedade do zakat?
Resposta: as condições para obrigatoriedade do zakat são: o Islão; liberdade (não ser escravo); possuir porção (de riqueza) que impende o pagamento do zakat; ter o poder sobre a riqueza; completar o tempo determinado de obrigatoriedade de zakat (que é de um ano), exceto nas plantações.
Quanto ao Islão, por certo que o zakat não é obrigatório para um incrédulo, tampouco é aceite dele se tirar da sua riqueza em nome de zakat, conforme o dito de Allah: “E o que impediu se lhes aceitasse o que despendiam não foi senão eles renegarem a Allah e a Seu Mensageiro; e não realizarão a oração senão enquanto preguiçosos, e não despendem suas riquezas senão enquanto de mau grado” (Alcorão 9:54). Mas o nosso dito” não é obrigatório para um incrédulo, tampouco é aceite dele se tirar da sua riqueza em nome de zakat”, não quer dizer que ele estará isento disso no último dia, pois, irá ser castigado por não ter pago o zakat conforme o dito de Allah: “Cada alma será o penhor do que houver logrado. – Exceto os companheiros da direita. – Estarão em jardins, interrogando-se. – Sobre os criminosos. – O que vos fez entrar em Saqar? – Dirão: Não estavamos entre os orantes. – E não alimentávamos o necessitado. – E confabulávamos com os confabuladores. – E desmentiamos o Dia do Juízo. – Até que nos chegou a certeza” (Alcorão 74:38;39;40 ;41;42;43; 44;45;46;47). E isto demonstra que os incredulous serão questionados por afastarem-se dos mandamentos do Islão.
Quanto a liberdade, por certo que o escravo não possui nenhuma riqueza, pois, tudo o que ele possúi pertence ao seu senhor, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Quem for a vender seu escravo que possua alguma riqueza, porém, a riqueza pertence ao seu senhor, exceto se o comprador condicionar” (130). Neste contexto, ele(escravo) não possui nenhuma riqueza para que o zakat se torne obrigatório sobre ela; suponhamos que o escravo possua uma riqueza, por certo que esse possuimento todo volta para o seu senhor, por que seu senhor tem a autoridade de lhe retirar o que se encontra na sua posse, porém, seu possuimento é imperfeito e não possui poder sobre sua riqueza conforme possuem os livres.
E quanto ao possuimento da porção determinada da riqueza, isto é: o rico deve possuir uma porção de riqueza determinada pelo Islão para que o zakat se torne obrigatório sobre ele, divergindo-se (a porção) com a divergência da riqueza possuída, sendo assim, se a riqueza não atingir a porção determinada pelo Islão o zakat não se torna obrigatório por que seus bens são de menor proporção. A porção da riqueza determinada pelo Islão diverge-se com a divergência da própria riqueza, sendo que nos gados a porção determinada tem uma determinação preambular (inicial) e uma outra determinação que põe termo, e em outras riquezas a porção determinada da riqueza tem uma determinação preambular e o que se ascende vai em conformidade a sua ascenção.
Quanto a completação do tempo determinado de um ano, isto por que se o tempo determinado para o pagamento do zakat fosse inferior a esse período, haveria nisso um dano forte sobre os ricos, e se fosse superior, haveria nisso um embaraço sobre os pobres, neste contexto, o Islão teve como propósito determinar um tempo específico para a obrigatoriedade do zakat que é de um ano, porém, fazendo uma ligação entre o pagamento do zakat e o tempo determinado para o seu pagamento, havendo nele uma equilibração entre os direitos dos ricos e dos pobres; nesse caso, se alguém morre ou perde seus bens por exemplo, antes de completar o tempo determinado para o pagamento do zakat, o zakat não se torna obrigatório para ele. Excetua-se a completação do tempo determinado de um ano em três coisas seguintes que são: lúcros comerciais; reprodução dos animais (suas crias); e as plantações.
Quanto aos lúcros comerciais, por certo que o seu tempo determinado para o seu pagamento é quando o valor inicial do negócio atingir o valor determinado para o pagamento do zakat; e quanto ao zakat da reprodução dos animais (suas crias) a sua meta determinada para o pagamento do zakat é quando as mães atingem a meta; e quanto as plantações, a sua meta acontece tal e qual a meta dos lúcros comerciais. Exemplificando o processo de pagamento do zakat nos lúcros comerciais: alguém compra um produto (para venda) no valor de dez mil reais sauditas, e antes de completar o tempo determinado para o pagamento de zakat, o produto aumenta ou lucra a metade do valor inicial de compra, porém, nesse caso o zakat é obrigatório sobre o valor inicial de compra como também é obrigatório no lúcro mesmo que este(lúcro) ainda não tenha atingido o tempo determinado para o pagamento do zakat, isto por que o lúcro é uma subdivisão do valor inicial, e a subdivisão obedece os critérios da parte principal.
Quanto a reprodução de animais(crias), é como se alguém por exemplo possuísse animais cujo número atingiu a meta de pagamento de zakat, e aquando a chegada do tempo de pagamento de zakat, estes animais se reproduzem atingindo assim das crias um número determinado para o pagamento do zakat, porém, é obrigatório também, pagar o zakat nas crias mesmo que não tenham ainda atingido o tempo determinado para o pagamento de zakat (um ano), por que as crias são uma subdivisão das mães,devendo assim seguir os critérios de suas mães.
Quanto as plantações, como os grãos e as frutas por exemplo, o seu tempo detrminado é aquando a sua colheita; e quanto as tãmaras (ainda na tamareira) por exemplo, não atingem o tempo determinado para o pagamento de zakat até que amadureçam, e depois do amadurecimento o zakat sobre elas se torna obrigatório; o mesmo acontece com as searas cultivadas que antes de atingir o tempo determinado de um ano para o pagamento do zakat são colhidas, porém, se torna obrigatório o pagamento do zakat sobre elas aquando a sua colheita, conforme o dito de Allah: “e concedei o que é de seu direito, no dia de sua ceifa” (Alcorão 6:141).
Estas três coisas têm uma exceção concernente a completação do tempo determinado para o pagamento de zakat que é de um ano.

OS BENS DO ESCRAVO SÃO ABSOLVIDOS DO PAGAMENTO DE ZAKAT?
Pergunta (114): Prezado Sheikh, mencionaste como condições para a obrigatoriedade do zakat, e uma delas mencionada é que o possuidor da tal riqueza deve ser livre(não ser escravo); como também falaste da riqueza do escravo e por certo que o escravo não paga o zakat ou o zakat não é obrigatório sobre ele, por que a sua riqueza pertence a seu senhor, porém, será que a riqueza do escravo está absolvida do pagamento do zakat, ou seu senhor deve pagar o zakat à partir da riqueza que o escravo possui?
Resposta: o pagamento do zakat da riqueza que o escravo possui é feito pelo seu senhor, por que ele é o senhor da riqueza conforme citamos anteriormente do dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Aquele que for a vender seu escravo que possua uma riqueza, porém, a riqueza do escravo pretence ao seu senhor exceto se o comprador condicionar” (131), nesse contexto,o pagamento do zakat é feito pelo senhor da riqueza e não pelo escravo, e não é possível que essa riqueza seja absolvida do pagamento do zakat.

OS TIPOS DE RIQUEZAS CUJO ZAKAT É OBRIGATÓRIO SOBRE ELAS E A QUANTIDADE DE PAGAMENTO INSTITUIDA PARA CADA TIPO
Pergunta (115): Prezado Sheikh, quais são os bens cujo zakat é obrigatório sobre eles, e a quantidade de pagamento instituido em cada um dos tipos?
Resposta: os bens cujo o zakat é obrigatório sobre eles são:
Primeiro: o ouro e a prata, e o pagamento do zakat nestes dois bens é obrigatório de forma unânima, conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! Por certo, muitos dos rabinos e dos monges devoram, ilicitamente, as riquezas dos homens, e afastam-nos do caminho de Allah. E aos que entesouram o ouro e a prata e não os despendem no caminho de Allah, alvissara-lhes doloroso castigo. – Um dia, quando os incandescerem no fogo da Geena, e, com eles, lhes cauterizar os fronts e os flancos e os dorsos, dir-se-lhes-á: Isto é o que entesourastes, para vós mesmos: então, experimentai o que entesouráveis” (Alcorão 9:34;35).
Entesourar o ouro e a prata é a pessoa não pagar o que Allah prescreveu para ele do zakat ou outros bens expostos na face da terra, e se ele tira sobre ele o que Allah prescreveu em zakat, não se torna entesourador, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) do hadith de Abi Horairat narrado por Muslim: “Todo possuidor de ouro ou prata que não tira delas o seu direito (az-zakat), no dia da ressureição será chapado de chapas em brasa que serão esquentadas com o fogo infernal, e em seguida serão passadas nos seus lados, sua frente e suas costas, sempre que elas se esfriarem serão retornadas(ao fogo), no dia em que um dia será equivalente à cinquenta mil anos, até que os servos sejam julgados, depois irá ver seu destino (caminho), para o paraíso ou para o fogo infernal” (123).
O zakat do ouro e da prata é obrigatório de qualquer forma que seja; sejam moedas de ouro ou de prata, ou pedaços de ouro ou de prata, ou sejam para adorno ou para o uso, conforme as evidências indicam, e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) concernente ao ouro ou prata destinado ao adorno, quando chegou diante dele uma mulher que se fazia acompanhar de sua filha que usava em seus pulsos dois mascotes grossos de ouro, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele disse para sua mãe: “Podes despender isso em zakat? Respondeu dizendo: não; o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Acaso te alegra que Allah inverta-os para ti em duas pulseiras de fogo?” seguidamente ela tirou os mascotes (do pulso da sua filha) e lançou-os para o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e disse: os dois mascotes são para Allah e Seu Mensageiro (133). Este texto é evidente na obrigatoriedade do zakat sobre o ouro ou prata tomados por adorno, mesmo que esteja sendo usado (vestido); O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) direcionou-se para a mãe da miúda por ser tutora dela.
Há uma divergencia entre os Álimos concernente a questão supracitada, mas o dito mais forte é conforme o que citamos anteriormente, isso por que os hadiths que abarcam esta questão de forma generalizada e os que abarcam-a de forma específicada são classifcados como bons, alguns Álimos os autenticaram, e sem dúvida que os mesmos hadiths são uma prova disso, e que se apoiam (os hadiths) uns aos outros. E a porção obrigatória para o pagamento do zakat no ouro e na prata é de quatro décimos(4/10), isto é: 1/40, e a formula para a retirada da porção para o pagamento do zakat no ouro ou prata é a seguinte: divide-se o que a pessoa possui em gramas de ouro ou prata por 40, o resultado que for a obter da divisão é o que deve pagar em zakat. Se por exemplo a pessoa possui quarenta mil em moedas de prata (dir'ham), deve então dividir quarenta por quarenta, obterá como resultado um (1dir'ham), que é o que deve pagar como zakat. O mesmo aconteceria se possuisse 40 dinares (moedas de ouro), dividindo desse modo o quarente que possui por quarenta e obterá da divisão um (1 dinar) que é o que deve pagar como zakat, neste contexto, faz-se o mesmo com tudo o que se possue, mas com uma condição que é: atingir a quantidade determinada pelo Islão.
A quntidade determinada para ouro é de oitenta e cinco gramas(85g) que corresponde a dez e meio e um pouco mais de moedas de ouro da moeda saudita (junaihat), isto é 5/8, porém, se o valor de ouro atingir esta quantidade torna-se obrigatório pagar o zakat dele, e se for menos que isso, não se torna obrigatório o pagamento de zakat.
Quanto a prata, a quantidade determinada é de 140 mith'qálan, isto é: quinhentos e noventa e cinco gramas(595g) que correponde em moedas de pratas sauditas à cinquenta e seis reais sauditas, porém, quem possuir algo de prata correspondente a esta quantidade, o zakat se torna obrigatório para ele, mas se for menos que isso, não se torna obrigatório o pagamento de zakat.
Sabeis que o dito mais forte dos Álimos é de o ouro não se adicionar a prata para atingir a quantidade determinada para o pagamento de zakat, por que são moedas diferentes, mesmo que tenham o mesmo fim, mas isso não indica que deve se juntar uma a outra para completar a quantidade determinada para o pagamento do zakat, isto por que o Islão determinou para cada uma das espécies uma quantidade específica para a obrigatoriedade do zakat, e quando essa quantidade não se atinge implica a não obrigatoriedade do mesmo (zakat); e não consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) algo do genero.
Nesse contexto, relaciona-se ao ouro e a prata o que foi instituido em substituição deles, como as moedas correntes(dinheiro) cujo com elas se estabelecem as transações, porém, se alguém possuir essas moedas que seu valor atinge a quantia estipulada para o pagamento de zakat no ouro ou na prata, o zakat se torna obrigatório para ele nesse dinheiro; isso pelo facto de ser dinhiro; de ser valor de coisas que com ele se determina seu merecimento; de ser um meio que com ele se estabelece a transação entre as pessoas, como se se tratasse de moedas de ouro ou de prata, e não como bens expostos com fim comercial (urudh tijarah), como alguns pensaram.
Sabeis também, que o zakat do ouro e da prata é obrigatório, mesmo que a pesssoa as tenha entesouradas para seu dispêndio esuas necessidades, porém, se a pessoa possuir dez mil dir'ham ( moedas de prata) aprontados para a compra de uma casa para sua habitação, o zakat é obrigatório nesse valor acumulado mesmo que permaneça anos; o mesmo aconteceria se entesoura-se algum valor para posteriromente contrair o matrimónio, o zakat é obrigatório nesse valor acumulado mesmo que permaneça anos pós anos.
O mais importante é sabermos que o zakat é obrigatório exatamente sobre o ouro e a prata em qualquer circunstância, e não como algumas pessoas conjecturam dizendo que o dinheiro aprontado para fins de dispêndio (consumo) ou fins matrimoniais ou algo semelhante, não é obrigatório o pagamento de zakat a partir desse dinhairo; por certo que essa é uma conjectura inválida não tendo nenhuma essência do Livro (Alcorão) tampouco da Sunnat, e nem dos ditos dos Álimos; e isso é diferente dos objetos espostos cujo condiciona-se neles para o pagamento de zakat intenção de comercialização, mas quanto ao ouro e a prata exatamente neles é obrigatório o pagamento do zakat em qualquer circunstância.
O ouro e a prata é um dos tipos de riqueza que é obrigatório o pagamento de zakat sobre eles.
Segundo: o que brota da terra dos grãos e frutos, conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! Despendei das cousas boas que haveis logrado e do que Nós vos fizemos sair da terra” (Alcorão 2:267), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah esteja com ele): “E o que o céu rega (à partir da chuva) deve-se pagar (em zakat) um décimo (da colheita), e o que é irrigado artificialmente deve se pagar (em zakat) um quinto da colheita” (134), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O que estiver abaixo de cinco ausssuqin( uma quantidade equivalente à 60 mãos de qualquer cereal, “aproximadamente à 720kgs”) não é obrigatório nele o pagamento de zakat” (135). Neste contexto o zakat é obrigatório também do que sai da terra desde os grãos e as frutas; dos grãos tais como o trigo; o milho; o arroz e outros; e quanto aos frutos, tais como o fruto da tamareira (tâmaras) e frutos das videiras que podem secar-se; e quanto as úvas que não secam (que não se tornam em úva passa), os Álimos divergiram-se a seu respeito, alguns dizendo: não se deve pagar o zakat desse tipo de úvas por que é relacionado ao grupo de frutas que não se secam, tais como a laranja e a maçã; outros Álimos disseram que é obrigatório o pagamento do zakat nesse tipo de úvas olhando para a essência da úva que é de secar-se, sendo assim semelhante aos friutos da tamareira, isto é: a tãmara fresca. Como precaução, a pessoa deve pagar o zakat desse tipo de úva que não seca. E quanto aos frutos que não se secam de todas as variedades e as verduras e todas suas variedades, não há neles o pagamento de zakat mesmo que haja em abundância.
A quantidade estipulada do zakat nos grãos e frutas é um décimo, isto é: dez por cento do produto se a sua irrigação não sujeitar nenhum custo, tais como os semeados em terras férteis( não precisando de nenhuma irrigação); os que são irrigados por meio do orvalho; os semeados a beira dos rios; os irrigados por meio de diques; a todos produtos que a sua irrigação é feita de uma destas formas a sua quantidade para o pagamento de zakat neles é de um décimo da produção por que não sujeitam nenhum gasto concernente ao seu regadio. Quanto aos que sua irrigação sujeita gastos, tais como os irrigados por meio de maquinação e outros meios, sua quantidade para o pagamento de zakat neles é de um quinto da produção. O Islão reduziu sua quantidade para um quinto em consideração a situação da sua irrigação, porém, o um quinto corresponde a cinco por cento da produção (5%).
Mas o zakat não se torna obrigatório nos grãos e nas frutas exceto quando atingirem a quantidade estipulada pelo Islão que é de de cinco Aussaqin( 60 mãos cheias, conforme a medida das mãos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele)) completando num todo trezentas mãos cheias conforme a medida das mãos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porém, o que estiver abaixo desta quantidade o zakat não se torna obrigatório, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O que estiver abaixo de cinco ausssaqin( uma quantidade equivalente à 60 mãos de qualquer cereal, “aproximadamente à 720kgs”)(136). Estes dois tipos de riqueza o zakat é obrigatório neles.

ZAKAT (DO VALOR) DAS FRUTAS (QUE NÃO SE SECAM) E VERDURAS QUANDO VENDIDAS
Pergunta (116): Prezado Sheikh, concernente as frutas cujo sobre elas não é obrigatório o pagamento de zakat, será que quando a pessoa as vende é obrigado a pagar o zakat do seu valor de venda?
Resposta: dessas frutas e verduras não se paga o zakat, mas se a pessoa vendê-las, por certo que o zakat é obrigatório no valor da sua venda se o entesourar até atingir o tempo determinado para a obrigatoriedade de zakat que é de um ano e se o valor for uma das moedas de ouro ou prata ou das moedas correntes agora conhecidas. Mas se a venda for em forma de troca com os bens espostos, como por exemplo: trocando as verduras ou os frutos por uma viatura, ou por tecidos, ou recepientes, porém, nesse caso não é obriga pagamento de zakat nesses bens exceto se tencionar vendê-los, tornando-se assim obrigatório o pagamento de zakat nesses bens conforme é obrigatório o pagamento de zakat nos bens expostos para a comercializaçao, conforme iremos citar insha Allah.

OUTROS TIPOS DE BENS CUJO ZAKAT É OBRIGATÓRIO SOBRE ELES
Dos bens cujo zakat é obrigatório sobre eles são: o rebanho, que são: camelos, gado bovino, e o gado caprino; mas condiciona-se duas coisas para a obrigatoriedade do zakat no rebanho.
Primeira condição: aprontados para a lactação; aprontados para a reproduçao; aprontados para o consumo, e não aprontados para venda e compra (fins comerciais).
Segunda condiçao: pastarem normalmente pelos campos durante o ano ou a maior parte do ano, e não alimentados dentro dos seus curais.
Se estes animais não forem aprontados para a lactação ou consume, mas sim aprontados para comercialização e fins lucrativos, porém, são bens expostos para a comercialização. Iremos tocar esta questão mais a frente insha Allah. E se forem aprontados para a lactação e para o seu consumo, mas são alimentados dentro dos seus curais, o zakat não é obrigatório sobre eles. Se um camponês possui vinte camelos por exemplo, mas os aprontou para reprodução, lactação e seu consumo, por certo que não é obrigado a pagar o zakat nesses animais enquanto os alimentar a maior parte do ano, conforme o hadith de Anas bin Málik(que Allah esteja satisfeito com ele) no que Abu Bakaril Swiddiq(que Allah esteja satisfeito com ele) escreveu sobre a obrigatoriedade da caridade cuja fora prescrita pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “E no gado caprino que pasta em campos(abertos) “(137). E no hadith narrado por Hizzi bin Hakim, à aprtir de seu pai, à partir do seu avó: “E nos camelos que pastam em campos(abertos)” (138), estes hadiths indicam que todo aquele animal que não pasta normalmente em campos (mas sim é alimentado dentro do seu cural) não é obrigatório o pagamento do zakat sobre eles.
Quanto a quantidade do zakat nos rebanhos, diferencia-se duma situação para outra, isto por que a porção estipulada pelo Islão tem uma quantidade preambular e uma quantidade que põe termo, e para cada uma das quantidades há uma obrigação específica. No gado caprino por exemplo: em cada quarenta (40) cabritos, despende-se um (1) “cabrito” em zakat; e em cada cento e vinte e um (121) cabritos, despende-se dois(2) em zakat, porém, no espaço de quarenta (40) cabritos à cento e vinte(120) cabritos só se despende um (1) em zakat; e em cada duzentos e um (201) cabritos, despende-se três(3) cabritos, porém, no espaço de cento e vinte e um (121) à duzentos(200) só se despende dois cabritos, em seguida em cada cem (100) cabritos despende-se um (1); e assim, em duzentos e um cabritos despende-se um em zakat; e em trezentos e um cabritos despende-se três cabritos; e em quatrocentos cabritos despende-se quatro em zakat e assim sucessivamente.
Quanto aos animais que são alimentados dentro dos seus curais tais como o cavalo; o camêlo, o burro e o bezerro, não há obrigação de zakat sobre eles mesmo que sejam em elevados numeros, se não forem aprontados para fins comercias, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Não é obrigatório sobre o muçulmano despender em zakat sobre seu escravo ou seu cavalo” (139). Suponhamos que alguém possui cem cavalos aprontados somente para fins de cavalgada ou batalhas, o zakat não é obrigatório sobre estes animais, exceto se forem aprontados para fins comercias (vendendo-os e comprando outros) por serem bens expostos com fins comerciais.
Esses são os três bens cujo zakat é obrigatório sobre eles: primeiro:as duas moedas (ouro e prata e todas outras moedas correntes com o mesmo fim); segundo:o que brota da terra; terceiro: o rebanho.
O quarto deles( dos bens) são aqueles expostos com fins comerciais; e não se especifica a um tipo determinado de bens, mas sim todo aquele bem exposto com fins comerciais o zakat é obrigatório sobre eles, mesmo que esse bem seja um imóvel, ou animal, ou um escravo, ou automóvel, ou tecidos, ou perfumes, ou recepientes e ou outros bens, o importante é saber que tudo aquilo que a pessoa apronta com fins comerciais o zakat é obrigatório sobre eles, e a evidência disso é o que se encontra de forma genérica no dito de Allah, O Altíssimo: “E aqules em cujas riquezas há, de direito, parte determinada. - Para o mendigo e para o desprovido” (Alcorão 70:24;25), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) no hadith de Mu'adh bi Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele) quando o enviou para Yémen: “Faça-os saber, por certo que Allah prescreveu sobre eles o sadaqah (zakat) nas sua riquezas, que é recolhida dos seus ricos e é distribuida aos seus pobres” (140). E na essência dos bens é a obrigatoriedade do zakat sobre eles, exceto o que as evidêcias omitem, e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Por certo que todas as ações serão julgadas na base da intenção, e por certo que cada pessoa será julgada naquilo que tencionou” (141). E por certo que o possuidor desses bens expostos tenciona seu valor (dinheiro) não tendo nenhuma necessidade com os próprios produtos, e prova disso é que ele compra e posteriormente os vende, diferenciando-se desse modo daquele que obtem os produtos para o seu proveito próprio permanecendo com ele mesmo que os preços dos tais produtos aumente (no mercado), porém, a intenção do possuidor dos produtos expostos é o valor dos produtos que é uma das moedas em ouro ou em prata ou as moedas correntes que as substituem, nesse contexto, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Por certo que todas as ações serão julgadas na base da intenção, e por certo que cada pessoa será julgada naquilo que tencionou”.
Estes quatro tipos de bens, o zakat é obrigatório sobre eles.
Os Álimos divergiram-se na obrigatoriedade de zakat sobre o mel. Alguns deles disseram: que o zakat não é obrigatório sobre o mel; e outros disseram: que o zakat é obrigatório sobre o mel evidênciando esta tese com o dito de Omar bin Khattab (que Allah estja satisfeito com ele). Quanto a mim, esta questão merece um estacionamento. E Allah é quem sabe. –
Nesse contexto, o zakat não é obrigatório sobre os bens que a pessoa pretende somente sua posse, tais como: recepientes; tapetes; automóveis; imóveis e entre outros, mesmo que os apronte para aluguer, mesmo que a pessoa possua vários imóveis cujo valor se estima em milhões mas não comercializa em nada, isto é: não vende comprando outros em seu lugar, mas sim os aprontou para seu benefício e não para sua venda, neste contexto, o zakat não é obrigatório sobre estes, mas sim é obrigatório sobre os valores(dinheiro) que ele logra dos alugueres dos seus bens quando atingem o tempo determinado para a obrigatoriedade do zakat que é de um ano, caso não o zakat não se torna obrigatório, isso por que os bens que acabamos de mencionar agora, além dos quatro tipos anteriores, a sua essência é a não obrigatoriedade do zakat sobre eles até que as evidências indiquem a sua obrigatoriedade, mas sim, as evidênciam indicam que o zakat não é obrigatório sobre estes bens conforme o dito do Profeta (que a paz benção de Allah estejam com): “Não é obrigatório sobre o muçulmano despender em zakat sobre seu escravo ou seu cavalo” (142); este hadith demonstra que tudo o que a pessoas apronta para seu benefício próprio (e não para fins comercias) dos bens não fixados para o pagamento de zakat, não há zakat sobre eles; e os bens que a pessoa os apronta para seu benefíco próprio, tais como imóveis e entre outros, sem dúvidas que a pessoa os apronta para sí mesmo e não para outrem, isso por que não os vende mas sim os priva para seu benéfício próprio.

DETERMINAÇÃO DOS VALORES DAS TERRAS PARA O PAGAMENTO DO ZAKAT
Pergunta (117): Prezado Sheikh, quanto as terras que a pessoa as compram e permanecem em seu poder, e não despende sobre elas pelo facto da sua pouca valia (no mercado), mas eles (proprietários das terras) as estimam em valores elevados, sendo que no Mercado o seu valor é muito baixo, porém, como se paga o zakat destas terras?
Reposta: as terras que as pessoas as compram, normalmente aguardam para que os preços destes bens expostos (terras) se eleve nos mercados (para posteriormente as comercializarem), porém, o zakat sobre os bens expostos determina-se quando este bem completa o tempo detrminado para o pagamneto do zakat que é de um ano, para seguidamente se calcular a sua valia (no mercado ) e em seguida despende-se 4/10 do seu valor em zakat, por que o seu valor é que conta, e é determinado à partir do valor de ouro ou de prata que é de 4/10; esta porção estipulada para o pagamento de zakat sobre as terras é constante mesmo que o valor anterior da compra da tal terra tenha se elevado ou baixado, mas sim o que conta é o valor atual da terra no Mercado. Soponhamos que alguém tenha comprado uma terra por cem mil reias sauditas por exemplo, e quando esta terra completa o tempo determinado para a obrigatoriedade de zakat sobre ela o seu valor no Mercado equivale à duzentos mil reias, porém, deve pagar o zakat consoante o preço atual do valor da terra no Mercado; o mesmo aconteceria se a situação fosse inversa; por exemplo, alguém compra uma terra por cem mil reias sauditas e quando esta completa o tempo determinado para a obrigatoriedade do zakat sobre ela, o seu valor no Mercado equivale à cinquenta mil reias sauditas somente, neste caso so deve pagar o zakat consoante o preço atual da terra no Mercado, por que o que está em causa é a valia da terra (no Mercado) naquele determinado momento da obrigatoriedade do zakat sobre ela. Se a pessoa estiver em dúvida quanto ao valor da terra que a comprou, se o valor ainda se mantem ou baixou, porém, a essência é a estabilidade do valor, fazendo a estimativa da terra à partir do valor cujo com ele adquiriu-a; suponhamos então, que a terra que ele tenha comprado a cem mil reias sauditas, depois de completar o tempo determinado para a obrigatoriedade do zakat, se houver uma procura pode vende-la a cento e vinte mil reais e se não pode custar uns oitenta mil reais, nesse caso o proprietário da terra fica receioso quanto ao valor do pagamento do zakat, porém, dizemos o seguinte: estima o valor do zakat à partir do valor cujo com ele compraste a terra, por que a essência é a estabilidade do preço. Essa problemática de depreciação de terras cria um grande embaraço no seio dos seus possuidores, ficando sem conhecer o valor exacto de pagamento de zakat sobre elas, porém, como deve ser feito o pagamento de zakat dessas terras? Dizemos o seguinte: se a pessoa possuir alguns bens(além das terras depreciadas), deve então pagar o zakat sobre esses bens que possui (além das terras depreciadas), e se não possuir nenhum outro bem senão essas terras depreciadas, então deve distribuir 4/10 dessa terra aos necessitados, se as mesmas terras localizarem-se em locais cujos necessitados podem beneficiar-se dela e construir nelas, e senão, deve então estimar o seu valor quando completar o tempo de obrigatoriedade do zakat sobre ela, para posteriormente pagar em zakat à paritr do valor estimado quando for a vendê-la.
Nestas terras há um procedimento idêntico às dívidas dum necessitado cujo não consegui liquidá-las, porém, ao dono do tal valor que se encontra na posse do necessitado, o zakat sobre o mesmo não é obrigatório somente depois do necessitado liquidar a dívida, mesmo que o mesmo valor tenha permanecido muito tempo na posse do necessitado, quando este liquidar a tal dívida o proprietário do tal valor so paga o zakat de um ano; o mesmo podemos dizer das terras depreciadas e que nimguém as compras, o proprietário destas só paga o zakat sobre elas uma vez, isto é: quando forem compradas. Mas o melhor que se deve fazer depois da venda dessas terras é pagar em zakat sobre elas todos esses anos que a terra parmaneceu na posse do proprietário e sem pagar nada, por que a diferença entre as terras e as dívidas é: as terras parmaneciam na posse dos seus propreitários, enquanto que nas dívidas, o valor encontrava-se na posse do necessitado.

PAGAMENTO EM ZAKAT À PARTIR DAS COISAS QUE SE ENCOTRAM NA POSSE DE OUTREM EM DÍVIDA
Pergunta (118): Prezado Sheikh, como se paga o zakat dos bens que se encontram na posse de outrem em dívida?
Resposta: os bens que se encontram na posse de outrem em dívida, tais como: valores de alguma venda; ou renda; ou emprestimos; ou por um dano; ou por um crime, entre outros que podem constar em mãos alheias, dividem-se em duas partes:
Primeira parte: bens cujo zakat não é obrigatório sobre eles directamente, tais como os bens expostos; por exemplo, alguém tem em dívida sobre uma outra pessoa 940kg de trigo aproximadamente ou mais, porém, esta dívida não se paga sobre ela o zakat, isto por que nas searas ou grãos, o zakat não é obrigatório diretamente sobre eles, mas sim sobre seus proprietários, isto é: é obrigatório sobre aquele que as semeou.
Segunda parte: bens cujo zakat é obrigatório diretamente sobre eles, tais como: o ouro e a prata, porém, nestas dívidas o zakat é obrigaório sobre o seu proprietário, por que é autónomo de exigí-la e pegá-la de volta, nesse contexto ele deve pagar o zakat sobre o tal bem que se encontra em mão alheia como dívida, tendo nesse caso duas opções de pagamento: 1- pode fazer o pagamento em zakat do tal bem que se encontra em mão alheia em dívida com o seu próprio dinheiro; 2- ou pode retardar o pagamento do zakat do tal bem até que o tome de volta do necessitado. Se alguém tem em dívida cem mil reais sauditas, porém, o zakat sobre este valor é obrigatório anualmente sobre seu proprietário que deu por emprestimo a outrem, mas tem duas opçoes: 1- pode pagar o zakat com seu dinheiro que possui (além do que se encontra nas mãos do devedor), 2- ou pode retardar o pagamento de zakat sobre esse valor até que o receba de volta das mãos do devedor e em seguida paga em zakat por todos anos em que o dinheio ficou nas mãos do devedor, isso tudo se o devedor gozar duma facilidade e liquidar a dívida com prontidão sem precisar de nenhuma pressão da parte do proprietário do valor, mas se o devedor estiver em dificuldades, o zakat sobre esse valor não é obrigatório, por que o propritário não é autônomo no Islão em pedir de volta seu valor por causa das dificuldades do devedor, por certo que Allah, O Altíssimo diz: “E, se um devedor estiver em dificuldades, concedei-lhe espera, até que tenha facilidade” (Alcorão 2:280), neste contexto o proprietário do valor não tem possibilidades conforme o Islão em ter de volta seu valor do devedor, sendo assim o zakat sobre este valor não é obrigatório para ele, somente logo depois de ter o valor de volta, irá pagar sobre ele o zakat de um ano só, mesmo que este valor tenha permanecido nas mãos do devedor dez anos, sendo que esta situação assemelha-se ao zakat das coisas que brotam da terra, cujo seu pagamento é feito aquando se obtem o produto (depois colheita).
Alguns Álimos dizem que não deve pagar em zakat pelos anos em que o valor ficou nas mãos do devedor, mas sim depois de ter o valor de volta espera completar o tempo de obrigatoriedade de zakat que é de um ano e em seguida paga o zakat sobre este valor; mas o que mencionamos acima é mais preventivo e isenta a pessoa de qualquer pena sobre sí.
Em resumo, dizemos o seguinte: os bens em dívida que se encontram na posse dos devedores dividem-se em três tipos que são:
Pimeiro tipo: bens que o zakat não é obrigatório directamente sobre eles, tais como: se alguém tem em dívida sobre outrem alguns kilogramas detrigo, açúcar ou chá por exemplo, neste contexto, estes bens o zakat não é obrigatório directamente sobre eles, então não se paga nada sobre eles mesmo que sejam em grande quantidade.
Segundo tipo: bens cujo zakat é obrigatório directamente sobre eles, tais como o ouro e a prata, mas o devedor tem dificuldades de liquidar essa dívida, porém, o zakat sobre eles não é obrigatório somente depois do devedor os devolver ao seu proprietário, nesse cotexto, paga o zakat de um ano sobre eles assim que receber o bem, e em seguida pagará em zakat sobre eles depois de completarem o tempo de obrigatoriedade de zakat que é de um ano.
Terceiro tipo: bens que o zakat sobre eles é obigatorio anualmente, que são os bens que o zakat é obrigatório directamente sobre eles, e cujo devedor goza de algumas facilidades e prontidão de liquidar a dívida sem pressão da parte do proprietário, porém, neste caso, o zakat sobre esses bens(que se encontram na posse do devedor) é obrigatório sobre o seu propritário anualmente, mas tem duas opções de pagamento que são: pode pagar o zakat sobre esses bens à partir do seu dinheiro, ou retarda o pagamento até aquando receber seus bens do devedor e em seguida paga o zakat sobre eles.

ESTIMAÇÃO DOS BENS EXPOSTOS COM FINS COMERCIAS
Pergunta (119): Prezado Sheikh, será permitido fazer a estimação dos bens expostos com fins comerciais quando a sua enumeração é dificil, e ou quando há uma suspeita sobre os comerciantes?
Resposta: não, não é permissível; isso por que a estimação só consta que era feita nas frutas, e alguns Álimos enquadraram a esta questão a seara. Mas quanto aos bens não é permissível que passem por uma estimação; mas o proprietário dos bens deve ser muito cauteloso, quando avalia seus bens, e se achar que uma certa mercadoria atingiu ou suspeita que tenha atingido a quantidade estipulada pelo Islão para a obrigatoriedade do zakat, é melhor pagar sobre ela em zakat, isso para isentar-se de qualquer pena (diante Allah).

PAGAMENTO DE ZAKAT À PARTIR DOS BENS DAS CRIANÇAS E DOS MALUCOS
Pergunta (120): Prezado Sheikh, será que o zakat é obrigatório sobre a riqueza das pessoas não impostas (a cumprir as obrigatoriedades do Islão) tais como crianças e malucos?
Resposta: há uma divirgência entre os Álimos concernente a esta questão; alguns dizem: por certo que não é obrigatório o pagamento do zakat à paritr dos bens de uma criança ou um maluco, isso por que a imposição para a observação das obrigações do Islão é uma das condições, e a criança e o maluco não fazem parte daqueles cujos textos Alcorânicos impõem sobre eles, nesse contexto, o zakat sobre seus bens não é obrigatório. Outros Álimos dizem o seguinte: o zakat sobre os bens da criança ou do maluco é obrigatório, isso por que o zakat é um direito patente sobre os bens, e não sobre quem os possui, conforme diz Allah: “Tome de suas riquezas uma Sadaqah, com que os purifiques…” (Alcorão 9:103), porém, Allah diz: “Tome de suas riquezas”, assentando a sentença do pagamento do zakat sobre a riqueza. E conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) à Mu'adh bin Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele): “Faça-os saber que por certo Allah prescreveu para eles a sadaqah (zakat) sobre seus bens, que são tomados dos seus ricos e distribuídos aos seus necessitados” (143). Neste cotexto, o zakat é obrigatorio sobre os bens da criança e do maluco, mas quem faz o procedimento de pagamento é o tutor de cada um deles.

A DISTRIBUIÇÃO DO ZAKAT
Pergunta (121): Prezado Shiekh, a quem é obrigatório a distribuição do zakat?
Resposta: a distribuição de zakat é obrigatório a oito tipo de pessoas, cujo Allah, O Altíssimo esclareceu claramente, e nos fez saber que esta é uma obrigação assentuada no conhecimento, diz Allah, O Poderoso: “As sadaqãts, as ajudas caridosas, são, apenas, para os pobres e os necessitados e os encarregados de arrecadá-las e aqueles, cujos corações estão prestes a harmonizer-se com o Islão e os escravos, para se alforriarem, e os endividados e os combatentes no caminho de Allah e o filho do caminho, o viajante em dificuldades…” (Alcorão 9:60), e em seguida termina o versículo dizendo: “é preceito de Allah. E Allah é Onisciente, Sábio” (Alcorão 9:60).
Estes são os oito tipos de pessoas que devem receber o zakat, passamos a citar um por um:
Primeiro e segundo: Pobres e necessitados, porém, estes dois tipos recebem do zakat para suprir suas necessidades.
A diferença entre pobre e necessitado é a seguinte: o pobre tem mais dificuldades que nem consegui garantir sustento a sua família para metade do ano; enquanto que o necessitado a sua situação é um pouco mais melhor em relação a situação do pobre. Mas a problemática reside na seguinte questão: como devemos estimar a tal necessidade? Alguns Álimos dizem: dá-se a eles do zakat conforme suas necessidades e de seus familiares para um período de um ano, como é provável também, que recebam algo do zakat que lhes torne ricos, mas os Álimos que estimaram o período de um ano dizem ainda: estimamos que devem receber do zakat o que lhes basta para um período de um ano, isso por que quando se completa um ano o zakat se torna obrigatório sobre os ricos, como também, o tempo de obrigatoriedade do zakat é de um ano, então, o peródo de um ano deve ser o tempo determinado que se deve pagar o zakat aos pobres e aos necessitados para que dentro deste período supram suas necessidades; isto é: dá-mos aos pobres e aos necessitados o que lhes basta com as suas famílias para um period de um ano, mesmo que lhos demos em comidas, ou roupas, ou em dinheiro (para que com ele comprem o que necessitam), ou em instrumentos de trabalho caso aperfeiçoe uma arte tal como costura, ou capintaria ou sapataria, o importante é darmos a eles o que lhes basta e suas famílias para um período de um ano.
Terceiro: os encarregados de arrecadá-la, que são aqueles que a arrecadam dos ricos, e aqueles que a distribuem aos pobres e aqueles que anotam a sua distribuição, porém, estes todos encarregados de arrecadá-la também recebem do zakat, mas quanto é que merecem do zakat? Reparamos primeiro, eles são os encarregados de arrecadá-la, porém, merecem do zakat pelo seu traballho, e nesse caso receberão do zakat o equivalente ao seu trabalho, mesmo que sejam ricos ou pobres, isso por que recebem do zakat pelos seus trabalhos e não pelas suas necessidades, e se forem pobres, receberão então pelo trabalho que prestam e receberão também pelo facto de serem pobres, neste contexto se se tornarem ricos com o que recebem pelos seus trabalhos, acrescentamos neste valor uma quantidade que sirva para o período de um ano; exemplo: suponhamos que este pobre lhe basta para o period de um ano um valor de dez mil reais sauditas para suas necessidades, e euferi do trabalho que presta de arrecadar o zakat dois mil reais sauditas; neste caso, receberá dois mil reais sauditas pelo trabalho que presta e oito mil reais sauditas pelo facto de ser pobre, num todo, completa-se os dez mil reais sauditas que necessitará durante um ano para suas necessidades.
Quarto: aqueles cujos corações estão quase a harmonizar-se com o Islão; porém, estes recebm do zakat pelo facto da sua harmonização com o Islão, talvés seja um incrédulo que se espera sua reversão ao Islão, ou talvés seja muçulmano, mas recebe do zakat com a esperança de fortificar sua fé, ou seja alguém maldoso, porém, recebe do zakat para afastar sua maldição sobre os muçulmanos.
Quinto: os escravos, conforme o dito de Allah: “e os escravos para, se alforriarem…”; os Álimos interpretaram esta alforria de três formas: 1- escravo que compra sua alforria do seu senhor por um valor retardado na sua responsabilidade, porém, recebe do zakat para pagar (sua carta de alforria) do seu senhor. 2- pagamento da alforria do escravo à partir do valor proveniente do zakat. 3- pagamento de resgate dum prisioneiro muçulmano das mãos dos descrentes, porém, dá-mos aos descrentes a quantia proveniente do valor do zakat. O mesmo aconteceria para o resgate de um muçulmano sequestrado, pagamos o regate do valor proveniente do zakat.
Sexto: os endividados; os Álimos (que Allah tenha misericordia com eles) dividem os endividados em dois tipos:
Primeiro tipo de endividados: o endividado por uma reconciliação. Exemplo: um homem que reconcilia com o seu dinheiro entre duas tribos em conflitos, porém, este recebe do zakat, seja pobre ou rico pela boa ação prestada na sociedade e por causa do dinheiro desembolsado da parte dele para a reconciliação entre as duas tribos.
Segundo tipo de endividados: o endividado por causa dos seus caprichos e desejos, ou por suas necessidades, e não tem dinheiro para liquidar suas dívidas, porém, a dívida deste é liquiddada à partir dum valor proveniente do zakat, mas com uma condição que é ser pobre, mesmo que não tenha conhecimento da liquidação da tal dívida. Aqui nasce uma questão: será que se deve entregar o valor ao devedor para posteriormente liquidar sua dívida, ou temos que ir pagar por ele? Isso defere-se, isto é: se o devedor for alguém cauteloso que deseja liquidar sua dívida e é confiante e que irá liquidar sua dívida, entragamos o valor a ele, e ele próprio irá liquidar sua dívida, e esta é uma forma de esconder sua vergonha em frente das pessoas que o devem.
Mas se o devedor for esbanjador, e se por acaso entregarmos a ele o valor para posteriormente liquidar sua dívida, irá gastar o valor por coisas desnecessárias, porém, nesse caso não passamos o dinheiro a ele, mas sim vamos nós próprios e liquidamos a dívida, ou a liquidamos parcialmente consoante as nossas possiblidades.
Será que se deve liquidar do valor de zakat a dívida dum morto? Ibn Adil Barri e Abu Obaidat mencionam que a dívida do morto na se deve liquidar do valor de zakat na unanimidade dos Álimos, mas a verdade é que nesta questão há uma divirgência entre os Álimos, mas a maioria dos Álimos diz que não se deve liquidar a dívida do morto do valor de zakat, isso por que o morto mudou-se para a outra vida (vida após da morte) e nada de molestia ou humilhação concernete as dívidas o abrange ao contrário dos vivos, e por que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não liquida as dívidas dos mortos com valores do zakat, mas sim as liquidava com valores provenientes dos impostos(kharaj) ou dos espólios (adquiridos sem nenhuma batalha) quando Allah abriu as vconquistas para ele, e isto indica que não se deve liquidar as dívidas dos mortos dos valores provenientes do zakat; diz-se o seguinte: se o morto levou os bens de outrem em dívida com o intuito de liquida-los, por certo que Allah irá liquidar por ele pela Sua virtude e generosidade, mas se os levou somente para os desperdiçar, porém, incriminou-se a sí próprio, e dívida ficará sobre sua responsabilidade e irá liquidá-la no último dia (qiyamat). Pode dizer-se ainda, se os muçulmanos ou os pobres necessitarem do dinheoro proveniente do zakat, nesse caso adiantamos as necessidades dos vivos, mas se não precisarem desse valor, podemos então liquidar as dívidas dos mortos à partir de valores provenientes do zakat.
Sétimo: e no caminho de Allah, aqui só se refere aos combatentes no caminho de Allah, e não se deve de nenhuma das formas generalizar todos os caminhos do bem, por que se fosse para generalizar todos os caminhos do bem, a determinação dos oito tipos de pessoas que devem receber do zakat não teria nenhum proveito no dito de Allah: “As sadaqãts, as ajudas caridosas, são, apenas, para os pobres e os necessitados…” (Alcorão 9:60). Porém, o significado de caminho de Allah no versículo é a batalha no caminho de Allah somente; os guerreiros no caminho de Allah, que combatem para que a palavra de Allah seja a superior recebem do valor proveniente do zakat para suprir suas necessidades e para a compra de armamentos e dentre outras necessidades, pode-se também comprar armamentos para eles do valor do zakat. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) esclareceu os parámetros equitativos da batalha no caminho de Allah aquando questionado quanto a um homem que combate por mágoa, ou por sua coragem, ou combate para mostrar sua posição, será que isso é combater no caminho de Allah? Respondeu: Quem combater para que a palvra de Allah seja a superior, porém, ele se encontra no caminho de Allah” (144); nesse caso aquele que combate por mágoa pelo seu país, ou pelo seu clâ e dentre ostros, não está combatendo no caminho de Allah, e não merece o que merece aquele que combate no caminho de Allah desde os assuntos mundanos até os assuntos da vida após a morte. E aquele que combate por sua coragem, isto é: gosta de combater, de qualquer das formas deve comabater, este também, não está combatendo no caminho de Allah; e aquele que combate para mostrar sua posição, para mostrar as pessoas e falar-se dele, também não está combatendo no caminho de Allah, neste contexto, todo aquele que não esteja combatendo no caminho de Allah, não merece nada do zakat, isto por que Allah, O Altíssimo diz: “... e os combatentes no caminho de Allah…” (Alcorão 9:60).
Quem combate no caminho de Allah é aquele que combate para que a palavra de Allah seja superior; os Álimos dizem: faz parte do caminho de Allah, alguém sair a procura do conhecimento islãmico, merecendo desse jeito o valor proveniente do zakat para suprir suas necessidades tais como: compra de roupas, comidas, livros, isto por que o conhecimento islâmico é um tipo de combate no caminho de Allah, pois, o Imam Ahmad bin Hanbal (que Allah tenha misericordia com ele) diz: “O conhecimento não se compara a nada para aquele que sua intenção é sincera”; o conhecimento (Islâmico) é a assência do Islão todo, e não há Islão senão com o conhecimento, e Allah, O Glorificado O Altísssimo enviou o Livro para que com ele as pessoas sejam equitativas e para que com ele aprendam as sentenças da sua Religião, e o que sujeita quanto a doutrina, as ações, os ditos, e quanto a batalha no caminho de Allah é uma graça, uma das mais dignas ações, pois, é o auge do Islão, sem dúvidas que as suas virtudes são grandes, mas o conhecimento tem uma grande posição no Islão, sendo que aquele que possui o conhecimento combate no caminho de Allah com clareza e sem nenhuma dúvida.
Oitavo: o último tipo das pessoas que recebem do zakat é o filho do caminho: o filho do caminho é o viajante cujo meios de sua viajem se esgotaram durante a viajem, porém, este recebe ajuda do valor proveniente do zakat o que lhe basta para voltar para seu país ou cidade, mesmo que no seu país ele seja rico; e nunca deve-se dizer para ele nesta situação que se encontra, peça por emprestado e depois terás que pagar, por que se fizermos estaremos a endividá-lo, mas se ele desejar fazer, levar por emprestado e não aceitar o zakat, não há problema.
Depois de conhecermos os tipos de pessoas que devem receber do zakat, porém, além deles, das bondades sociais gerais ou específicas, não se devem custear com valores provenietes do zakat, sendo assim, não se deve custear a construção de Mesquitas com valores provenientes do zakat, nem custear com ele a construção de estradas, isso por que por certo que Allah, O Altíssimo quando fez menção dos que devem recer do zakat disse: “é preceito de Allah”, isto é: esta divisão veio da parte de Allah, O Todo Poderoso, “E Allah é Onisciente, Sábio”.
Dissemos o seguinte: será que é obrigatório distribuir o zakat para estes oito tipos de pessoas, isto por que o versículo menciona todos os tipos?
Resposta: isso não é obrigatório, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) à Mua'dh bin Jabal (que Allah esteja satisfeito com ele) quando o enviou para Yémen: “Faça-os saber, que Allah prescreveu para eles sobre seus bens a sadaqat (zakat), é recolhida dos seus ricos e é distribuida aos seus pobres” (145). Aqui o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não mencionou exceto um tipo (que são os pobres), e isto indica que no versículo Allah esclarece quem merece receber do zakat, e não significa que seja obrigatório distribuir para todos estes oito tipos de pessoas.
Mas se alguém questionar o seguinte: qual destes oito tipos é predilecto em receber do zakat?
Resposta: o mais predilecto é aquele cujo dificuldades são maiores, por que todos eles fazem parte dos que merecem o zakat, mas geralmente os que passam mais dificuldades são os pobres e os necessitados, é por isso que Allah começou pore eles dizendo: “As sadaqãts, as ajudas caridosas, são, apenas, para os pobres e os necessitados…” (Alcorão 9:60)

SENTENÇA DAQUELE QUE DESPENDE O ZAKAT AOS SEUS FAMILIARES POBRES
Pergunta (122): Prezado Sheik, qual é a sentença de despender o zakat aos familaires necessitaodos?
Resposta: despender o zakat aos familiares é melhor que despendé-la para além dos familares, isto por que o sadaqat sobre os familiares é uma caridade e uma ligação dos laços familiares, porém, se teu irmão, tio, pai ou mãe merecem o zakat, eles são predilectos em recebe-la em relação aos outros; mas se estiverem a receber este zakat para suprir suas necessidades e tu custeas tudo para eles, nesse caso, não é permissível que despendas o zakat para eles, isto por que se despenderes para eles, o zakat se torna algo parentesco e os resguardas com o que lhes das do zakat. Suponhamos que tens um irmão pobre, e tu tens um valor para despender em zakat, e tu mesmo é que custeas tudo para o tal irmão, neste caso não deves despender o zakat para ele por causa da pobreza dele, isso por que se despenderes o zakat para ele por causa da pobreza entra algo de parentesco e o resguardaste com o que despendeste em zakat para ele, porém, se não despenderes nada em zakat para ele, é obrigatório que custeies ou supras as necesssidades dele. Mas se por exemplo o teu irmão contraiu uma dívida e não consegui liquidá-la, nesse caso é permissível que liquides a dívida dele à partir do teu zakat, por que não é obrigatório para ti liquidar esta dívida para ele, mas sim é obrigatório para ti custear para ele.
A regra disto é: se alguém despende o zakat para seus parentes(pobres) para suprirem suas necessidades, sendo que ele está obrigado a custear sobre eles, nesse caso não é permissível que despenda o zakat para eles, mas se despender para eles em algo que não seja obrigatório para ele sobre eles é permissível que despenda o zakat para eles nessa tal coisa, pois, eles merecem isso mais que os outros pobres.
Mas se alguém faz a seguinte Pergunta: qual é a evidência do que você disse? Respondemos: a evidência disso é o conteúdo geral do versículo das sadaqats que citamos anterormente” As sadaqãts, as ajudas caridosas, são, apenas, para os pobres e os necessitados” (Alcorão 9:60).

ESCLARECIEMNTO
Pergunta (123): Prezado Sheikh, agradeciamos que exemplifcasses os custeos para os pais que não são obrigatórios para a pessoa?
Resposta: se o teu pai compra um carro a cinco mil reais sauditas por exemplo, em seguida este carro se queima, e sobre o teu pai fica a dívida de cinco mil reais, e esta dívida não é obrigatório sobre ti em liquidá-la, por que não faz parte do custeio (obrigatório sobre ti), porém, nesse caso você pode liquidar essa dívida com o valor do teu zakat.

SENTENÇA DAQUELE QUE INVALIDA SUA DÍVIDA SOBRE O DEVEDOR E A CONVERTE EM ZAKAT PARA ELE (DEVEDOR)
Pergunta (124): Prezado Sheikh, é permitido invalidar a dívida sobre o devedor e tornar-lha em zakat para ele(devedor)?
Resposta: não é permissível, por que Allah, O Altíssimo diz: “Toma das suas riquezas uma Sadaqah, com que os purifiques…” (Alcorão 9:103), porém, Allah, O Altíssimo disse: “Toma”, e a tomada aqui citada, sujeita que esse valor seja liberado da pessao a quem se toma; e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Faça-os saber, por certo que Allah prescreveu sobre eles o sadaqah (zakat) nas sua riquezas, que é recolhida dos seus ricos e é distribuida… “(146), então, citou: “que é recolhida dos seus ricos e é distribuida..”, neste contexto, a riqueza deve ser recolhida e ditribuida, e quanto na invalidação (da dívida) não acontece nada disso, e também, por que quando alguém invalida a dívida para tornar-lha em zakat sobre o devedor, certamente que não está despendendo algo específico concretamente, por que a dívida se encontra em mão alhei, sendo assim parace que esteja despendendo algo sem valor, por que a dívida não tem nenhum valor, porém, seria melhor que ele despende-se o zakat dum outro valor e não invalidando a dívida e tornando-lhe em zakat, isto por que o valor da dívida pode ser liquidado pelo devedor assim como não, Allah diz: “E não recorrais ao que é vil, para dele despenderdes, sendo que o não tomaríeis, a não ser que a ele fechásseis os olhos” (Alcorão 2:267); dessertando o que questionaste com um exemplo: se alguém possuí-se dez mil reais sauditas para despendê-lo em zakat, e um pobre deve-lhe dez mil reias sauditas, porém, ele vai ter com o pobre e diz para ele o seguinte: invalidei aquela dívida que tinhas comigo e a tornei como meu zakat deste ano para ti. Dissemos o seguinte: isso não é permissível, conforme mencionamos anteriormente; nesta questão, algumas pessoas caem no erro e a ultrapassam por sua ignorância, o Shekh Islam Ibn Taimiah (que Allah tenha misericordia com ele) diz: não é permissível invalidar a dívida e tranformar-lha em zakat, como se fosse algo concreto e específico despendido (em zakat).

DAR O ZAKAT AO POBRE DEVEDOR, COM A CONDIÇÃO DE A DEVOLVER A QUEM LHO DEU
Pergunta (125): Prezado Sheikh, é permitido dar o zakat ao pobre devedor, com a condição de a devolver a quem lho deu?
Resposta: Não, não é permissível. Se por acaso tenhas um devedor pobre, e seguidamente despendeste para ele o teu zakat, não há nisso nenhum problema, mesmo que depois de recebé-lo (zakat) liquide a dívida que tinha contigo, mas se você condiciona para ele que irei despender meu zakat para ti, com a condição de liquidares a dívida que tens comigo à partir desse valor que irei despender para tie m zakat, esta ato não é permissível por que sabe-se de antemão que não o fizeste senão para trazeres devolta o valor que o pobre tinha em dívida contigo. E no despendimento do zakat não é permissível que a pessoa seja cruel consigo mesmo e nem com os outros.

SENTENÇA DO ZAKAT NO ISLÃO
Pergunta (126): Prezado Sheik, qual é a sentença do zakat no Islão?
Resposta: o zakat é um dos cinco pilares cujo Islão se assenta sobre ele, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O Islão assenta-se em sobre cinco coisas: testemunhar que não existe divindade merecedora de adoração exceto Allah e testemunhar que Muhammad é Seu mensageiro; observar as orações; pagar o zakat; jejuar o mês de ramadhan; peregrinação a Casa sagarda de Allah” (147), porém, o pagamento do zakat é obrigatório na unanimidade dos Muçulmanos; quem negar a sua obrigatoriedade é um incrédulo, exceto se for um recem convertido ou alguém que tenha crescido em zonas que o Islão não é conhecido, mas deve aprender os princípios do Islão e se depois de aprendé-los continuar a negar sua obrigatoriedade, torna-se num incrédulo renunciador do Islão. E quem não observar o pagamento do zakat por avareza ou aviltação, nesse contexto, os Álimos divergem-se quanto a situação desta pessoa, alguns dizem o seguinte: ele se torna num incrédulo, e esta é uma das versões do Imam Ahmad bin Hanbal (que Allah tenha misericordia com ele); e outros dizem o seguinte: não se torna num incrédulo, e esta versão é a correcta, mas sim cometeu um grande pecado; e a evidência que indica que não se torna num incrédulo é o hadith de Abi Horairat (que Allah esteja satisfeito com ele) narrado por Imam Muslim (que Allah tenha misericórdia com ele), que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) mencionaou o castigo daquele que não paga o zakat do ouro e da prata e disse: “…até que se julgue entre os servos, porém, irá ver seu caminho, ou para o paraiso e ou para o inferno” (148).













FATAWA SOBRE O JEJUM


O SIGNIFICADO DO JEJUM NA LÍNGUA E NO ISLÃO
Pergunta (127): Prezado Sheikh, qual é o significado de jejum na língua e no Islão?
Resposta: o significado de jejum na língua é abstenção, conforme o dito de Allah: “E, se vê alguém, dos mortais, dize: Por certo, fiz votos de sil^encio aO Misericordioso, e, hoje, não falarei a humano algum” (Alcorão 19:26), isto é: prometí absterme da fala, e já mais falaarei com alguém hoje.
E quanto ao seu significado no Islão é: adoração a Allah abstendo-se de tudo que leva a quebrar o jejum a partir da alvorada ao pôr do sol.
Pergunta (128): Prezado Sheikh, quais são os tipos de jejum?
Resposta: o jejum divide-se em dois tipos:
Tipo obrigatório: este tipo obrigatório pode ser por uma causa como o jejum por expiação e por promessas; como também pode ser por nenhuma causa como o jejum do mês de Ramadan, por certo que é obrigatório pela essência Islâmica, isto é: sem nenhum motivo da parte do muçulmano.
Tipo não obrigatório: que pode ser determinado e indeterminado.
Exemplos do jejum não obrigatório determinado: jejum de segunda e quinta feira.
Exemplos de jejum não obrigatório indeterminado: jejum em qualquer dia do ano, sendo que consta uma proibição na especificação de sexta feira para jejuar, porém, não se deve fazer jejum na sexta feira exceto jejuando um dia antes ou um dia depois, como consta também a proibição de jejum nos dois dias de Eid; Eid al Fitr e Eid al Ad'hah, como também consta proibição de jejum nos dias dez, onze e doze do mês de Dhil Hijjah (mês de peregrinação), permitindo-se exceto àquele peregrino que esteja fazendo o ritual Tamtuu ou Qiirani e que não obteve Oferendas, porém, a este é permitido fazer o jejum nos três dias do mês Dhul Hijjah que são os dias dez, onze e doze.

SENTENÇA DO JEJUM DE RAMADAN
Pergunta (129): Prezado Sheikh, qual é a sentença do jejum do mês de Ramdão?
Resposta: jejum do mês de Ramadan é obrigatório a partir de textos Alcorânicos, da Sunnat e da unanimidade dos muçulmanos, diz Allah: “Ó vós que credes! É-vos prescrito o jejum, como foi prescrito aos que foram antes de vós, para serdes piedosos” (Alcorão 2:183), ao dito: “Ramadan é o mês que foi revelado o Alcorão, como orientação para a humanidade e como evidência da orientação e do critério de julgar. Então, quem de vós presenciar esse mês, que nele jejue” (Alcorão 2:185), e o conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O Islão foi erguido de cinco coisas: testemunhar que não existe divindade exceto Allah e que Muhammad é Seu Mensageiro, estabelecer a oração, pagar o zakat, jejuar o mês de Ramadan, e a peregrinação a casa sagrada” (149), e diz ainda o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “E se a virdes, então, que jejuem” (150).
Os muçulamnos estão unânimes que o jejum do mês de Ramadan é obrigatório e que é um dos pilares do Islão, porém, quem negar sua obrigatoriedade é um incrêdulo, exceto se crescer numa cidade que não se conheça as sentenças do Islão, nesse caso é escusado por isso, e se continuar a negar sua obrigatoriedade depois de a conhecer é um incrêdulo. E se alguém deixar de fazer o jejum por deslexo ou preguiça consentindo a sua obrigatoriedade, por certo que se encontra num grande perigo, porque alguns Álimos acham que este é um incrêdulo renunciador da fé, mas versão mais forte é de que ele não se torno num incrêdulo renunciador da fé, mas sim num perverso.

A POSIÇÃO DO JEJUM (NO ISLÃO) E SUAS VIRTUDES
Pergunta (130): Prezado Sheikh, qual é a posição do jejum na Religião, e suas virtudes nas adorções, principalmente no mês de Ramadan?
Resposta: a posição do jejum no Islão é de ser um dos seus formidáveis pilares cujo Islão não se pode erguer e nem se torna complete sem eles. E quanto às suas virtudes no Islão, consta de que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Quem observar o jejum com convicção e esperançalhe serão perdoados seus pecados anteriores” (151).

SENTENÇA DE QUEBRAR O JEJUM DE RAMADAN SEM NENHUMA ESCUSA
Pergunta (131): Prezado Sheikh, qual é a sentença quando se quebra o jejum do Ramadan em pleno dia sem nenhuma escusa?
Resposta: quebrar o jejum de Ramadan em pleno dia sem nenhuma escusa, é um dos grandes pecados, tornando-se desse jeito o que quebra o jejum num perverso, sendo imperativo para ele em voltar-se arrependido a Allah e repôr o dia em que ele quebrou, isto é: se alguém jejua e durante o dia quebra o jejum sem nenhuma escusa, é imperative para ele a reposição deste dia de jejum que ele quebrou, porque quando jejuou imperou-se e submeteu-se nele com a convicção de que é obrigatório, sendo dessa forma imperativo a ele a reposição desse dia completo; e se por acaso nao tenha feito o jejuam definitivamente sem nenhuma escusa, o certo é que a este não é imperativo a sua reposição, porque não logrará nada dele porque nãolhe será aceite, porque a regra diz: “por certo que toda adorção temporária que for retardada do seu tempo específico sem nenhuma escusa, não é aceita do seu praticador”, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Aquele cujo praticar uma ação que não esteja em conformidade com a nossa ordêmlhe será rechassado” (152), isto porque este ato é uma forma de transgressão dos limites de Allah O Todo Poderoso, e trangressão dos limites de Allah é uma injusitiça, e ao injusto não lhe é aceite nada, diz Allah: “E quem transgride os limites de Allah, esses são os injustos” (Alcorão 2:129); o mesmo acontece à toda adoração temporaria praticada antecipadamente, isto é: praticá-la antes do seu devido tempo sem nenhuma escusa não é aceita.

DE QUE SE PROVA A ENTRADA DO MÊS DE RAMADAN?
Pergunta (132): Prezado Sheikh, de que se prova a entrada do mês de Ramadan?
Resposta: a entrada do mês de Ramadan prova-se através da visualização da sua lua ou completando os trinta dias do mês que o antecede que é Shaaban, conforme o dito do Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Se a visualizarem façam o jejum, e se a visualizaram (no fim do mês de Ramadan) terminem o jejum, e se as nuvens dificulatrem a visualização (da lua) completem os trinta dias do mês de Shaaban” (153).

SENTENÇA DE VISUALIZAÇÃO DAQUELE QUE VÊ A LUA SOLITARIAMENTE
Pergunta (133): Prezado Sheikh, qual a sentença daquele que vê a lua solitariamente e as pessoas não (aceitam) jejuam com ele?
Resposta: aquele cujo vê a lua é obrigatório a ele informar a Justiça Islâmica e testemunhar da sua visualização, sendo assim provado a entrada do mês de Ramadan com o testemunho de uma e única pessoa se o testemunho desta agradar ao Juíz e julgar conforme seu testemunho, e se o Juíz rejeitar o seu testemunho, alguns Álimos dizem: é imperativo que o visualizador da lua faça o jejum sozinho porque tem a certeza que viu a lua, e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Jejuem quando a visualizarem (154); outros Álimos dizem: não é imperativo a ele o jejum solitariamente, porque o jejum é quando as pessoa todas jejuam, e a sua terminação é quando todas pessoas terminam e a sua combinação às pessoas é melhor do que ele fazer o jejum sozinho; outros Álimos dizem que é imperativo que ele jejue secretamente para não mostrar sua contrariedade a comunidade.

OS PILARES DO JEJUM
Pergunta (134): Prezado Sheikh, quais são os pilares do Jejum?
Resposta: o jejum tem um e único pilar, que é adoração a Allah O Todo Poderoso, abstendo-se de todo que possa invaliadar o jejum desde a aurora ao pôr do sol; e o significado de aurora aqui citado é a segunda aurora e não a primeira, e disntingui-se a segunda aurora da primeira de três coisas:
Primeira: a segunda aurora aparece com um aspecto vertical no horizonte, isto é: do norte para o sul; enquanto que a primeira aurora apresenta-se de forma horizontal no horizonte, isto é: alarga-se da nascente ao poente.
Segunda: depois da segunda aurora não aparece mais escuridão, mas sim, vai clareando-se até ao aparecimento do sol; e quanto a primeira aurora, escura depois de apresentar alguma claridade.
Terceira: a segunda aurora, seu desaparecimento está ligado ao horizonte; e quanto a primeira aurora e o horizonte existe uma escuridão, e esta primeira aurora não tem nenhuma ligação a qualquer sentença no Islão, sendo assim, não é permissível a realização da oração de fajr nem a refeição de sahur na primeira aurora contrariamente da segunda aurora.

A QUEM É OBRIGATÓRIO O JEJUM DE RAMADAN?
Pergunta (135): Prezado Sheikh, a quem é obrigatório o jejum?
Resposta: o jejum é obrigatório à todo muçulmano, púbere, sensato, possibilitado, que não esteja de viajem, e isento de qualquer coisa que o impeça de fazer o jejum, estas são as seis características (para obrigatoriedade do jejum). Quanto ao incredulo, o jejum não é obrigatório para ele nem nenhum outro tipo de adoração, isto significa que: o jejum (e outras adorações) não são obrigatórios a ele no estado de incredubilidade, e não é lhe é obrigatório a reposição do jejum depois da sua reversão, isto porque ao incrêdulo não é aceite dele as adorações no seu estado de incredubilidade, conforme o dito de Allah: “E o que impediu se lhes acitasse o que despendiamnão foi senão eles renegarem a Allah e a Seu Mensageiro” (Alcorão 9:54), e não lhe obrigado a reposição das adorações conforme o dito de Allah: “Dize aos que renegam a fé que se se abstêm da descrença, ser-lhes-á perdoado o que já se consumou”Alcorão 8:38), mas sim é castigado por aquelas obrigações que não as tenha realizado aquando sua incredubilidade, conforme o dito de Allah aos habitantes da direita quando estes se interrogam acerca dos deliquentes” O que vos fez em Saqar? – Dirão: Não estávamos entre os orantes. – E não alimentavamos os necessitados. – E confabulavamos com os confabuladores. – E desmentíamos o Dia do Juízo. – Até que nos chegou a Certeza” (Alcorão 74:42;43;44;45;46;47), a citação do abandono da adoração, não alimentar os necessitados são as causas que os levarão para o inferno, mostrando assim que que o abandon destas práticas influenciam para a entrada no fogo infernal, pois, o incrêdulo é castigado por tudo que desfrutava das graças de Allah a partir das comidas, bebidas e vestimentas, conforme o dito de Allah O Altíssimo: “Não há culpa sobre aqueles que crêem e fazem as boas obras, por aquilo que se alimentaram, anteriormente, desde que se guardem do proibido e creiam nisso e façam boas obras; depois, continuem a guarder-se e a crer, em seguida, se guardem e bem-façam. E Allah ama os benfeitores (Alcorão 5:93)”, porém, o afastamento de inconveniência naquilo que os crentes comem, indica existência de inconveniência naquilo que os incredulous comem, conforme ainda o dito de Allah: “Dize: Quem proibiu os ornamentos que Allah criou para Seus servos e as cousas benígnas do sustento? Dize: Estas são, nesta vida, para os que crêem, e serão a eles consagrados no Dia da Ressureição” (Alcorão 7:32). E o dito: “Estas são, nesta vida, para os que crêem, e serão a eles consagrados no Dia da Ressureição “, indica que a sentença para os não crentes é diferente com a sentença para os crentes, mas se o incrêdulo reverte ao Islão no mês de Ramdão não lhe é sujeito a reposição do que antecedera o sua reversão, se por acaso reverte no décimo quinto dia do mês de Ramdão por exemplo, os catorze dias passados do mês de Ramadan não lhe é sujeito sua reposição, e se reverte durante o dia, lhe é sujeito a abstinência (de tudo que invalida o jejum) mas não lhe é sujeito a reposição do jejum do tal dia, e se reverter-se aquando o sol passa o meridiano por exemplo, dissemos para abster-se de tudo que invalida o jejum até ao pôr do sol, mas não te é sujeito a reposição deste dia, mas ordenamos-lhe a abster-se de tudo que invalida o jejum nesse dia porque tornou-se numa das pessoas em que o jejum é obrigatório para ele, mas não o obrigamos a reposição deste dia porque fez o que era obrigatório para ele que é a abstinência de tudo que invalida o jejum desde o momento que se reverteu, e quem faz o que é obrigatório para ele, não lhe é sujeito a repetição da adoração novamente.
Quanto ao senso, é a segunda característica obrigatória, sendo que através descernímos as coisas, e se a pessoa não tiver senso o jejum não lhe é obrigatório, como também nenhuma das adorações é obrigatória para ele exceto o Zakat.
Quanto a Terceira característica, é a puberidade que se manifesta por um destes três sinais que são: completar quinze anos de idade; aparecimento dos pêlos púbicos; a ejaculação por desejo sexual acordado ou durante o sono, sendo que na mulher observa-se um sinal à mais (em relação aos homens ) que é o cíclo menstrual, porém, quando a mulher vê o sangue menstrual significa que já atingiu a puberidade, com isso, aquele que atingir os quinze anos de idade homem ou mulher, aparecerem os pêlos púbicos mesmo antes de completar os quinze anos, ejacular homem ou mulher mesmo antes dos seus quinze anos de idade já atingiu a puberidade; e àquela que vir o sangue menstrual antes dos seus quinze anos de idade já atingiu também a puberidade, sendo possível também a mulher menstruar com dez anos de idade, porém, esta questão precisa de muita atenção concernente ao que muitas pessoas fazem. Algumas mulheres vêm o sangue menstrual muito cedo, ficando assim sem saber que se torna obrigatória para elas o jejum e outros tipos de adoração que sua obrigação depende da puberidade. Muita gente conjectura que a puberidade só é atingível quando completados os quinze anos de idade, porém, essa conjectura não tem base nenhuma; se a pessoa ainda não tenha atingido os à puberidade, o jejum não é obrigatório para ele. Alguns Álimos dizem que o tutor de qualquer criança (rapaz ou rapariga) deve ordená-la a observer o jejumdesde criança para poder habituar-se praticando-o, para se tornar mais fácil para ela mais tarde quando atingir a puberidade, e esta era uma das práticas dos companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles) com as suas crinças ordenado-ás a jejuarem, e quando uma delas chorava lha era dada um brinquedo de lã corada que com ele perdia a noção da fome até ao pôr do sol (155).
Quanto a quarta característica¸é a pessao estar possibiltado em fazer o jejum, isto é: conseguir observer o jejum sem nenhuma dificuldade, e se não estiver possibilitado em faze-lo não lhe é obrigatório.
Sendo que os impossibilitados dividem-se em dois grupos:
Primeiro grupo: uma impossibilidade constante e continua como a impossiblidade do âncião ou do doente cuja possibilidades de cura é nula, porém, por estes é alimentado um necessitado por dia, sendo que se o mês tiver trinta dias, alimenta-se nesse caso trintas necessitados e forem vinte e nove dias alimenta-se assim vinte e nove necessitados, e esta alimentção é feita de duas formas:
Primeira forma: que consiste em tirar uma porção de arroz ou mechoeira, numa quantidade equivalente à 1/4 de quatro mãos cheias conforme a quantidade equivalente à quatro mãos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), isto é: cinco mãos cheias conforme é conhecido aqui, equivalendo à 2.400kgs de mechoeira em bom estado, e a quantidade de 1/4 equivalentes à qautro mãos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) equivalem à quatro mãos cheias bastando assim à quatro necessitados(sendo que cada necessitado recebera 1/4 de 2.400kg que equivale à aproximadamente à 600g), sendo melhor aquando a entrega do do produto ao necessitado fazê-lo acompanhar de algo que sirva de caril como carne ou algo semelhente conforme os habitos da zona.
Quanto à segunda forma: consiste em confecionar comida que baste para trinta ou vinte e nove necessitados conforme os dias do mês e em seguida e em seguida convidá-los, conforme é citado de Anas bun Málik (que Allah esteja satisfeito com ele) que não se deve alimentar uma e única pessoa no lugar das trinta ou vinte e nove, mas sim deve alimentar um necessitado diariamente.
Quanto ao segundo grupo da quarta característica: que é uma impossibilidade passageira como uma doença normal que afeta alguém durante os dias do mês de Ramdão, impossibilitando-o o jejum, porém, dissemos: quebra o jejum e reponha o dia (quando te sentries melhor), conforme o dito de Allah: “e quem estiver enfermo ou em viagem, que jejue o mesmo número de outros dias” (Alcorão 2:185)
Quinta característica, que é não estar em viajem: o viajente é aquele que deixa sua cidade tornando-se o jejum nesse caso não obrigatório para ele, conforme o dito de Allah: “e quem estiver enfermo ou em viagem, que jejue o mesmo número de outros dias” (Alcorão 2:185), mas o melhor é ele jejuar excto se lhe causar alguns transtornos sendo melhor não jejuar, conforme narra Abu Dardá'h (que Allah esteja satisfeito com ele): Estivemos com o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) num dia muito quente do mês de Ramadan, sendo que nenhum de nós estava de jejum exceto o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e Abdullahi bun Rawáhá(156). E se o jejum (durante a viajem) provocar alguns transtornos deve ser quebrado, isso porque o profeta foi apresentado uma queixa que o jejum estaria provocando alguns trastornos em certas pessoas e que elas haviam quebrado o jejum, e em seguidalhe foi dito que certas pessoas ainda estão de jejum, porém, disse: “Esses são os desobidientes, esses são os desobidientes” (157).
A sexta característica, que é estar isento de qualquer coisa que o impeça de fazer o jejum, isto é: coisas obrigatórias que impedem o jejum: e esta característica especifica-se nas mulheres, condicionando-se dessa forma a obrigatoriedade de jejum para ela a isenção do sangue menstrual ou o sangue pós parto, sendo que quando se encontra nestas duas situações o jejum deixa de ser obrigatório para ela, mas sim repõe os dias que não jejuou (mais tarde) conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Não é quando menstruada e pós parto não estabelece oração?” (158), aqui nascem duas questões:
Primeira questão: por certo que certas mulhere ficam e sabem que estão puras no fim da noite, mas nesse dia elas não jejuam conjecturando que se ela não toma banho seu jejum não é váliaurodo, mas a verdade é que o seu jejum é válido mesmo não tomando banho senão depois da aurora.
Segunda questão: outras mulheres observam o jejum e depois do pôr do sol e de quebrarem o jejum vêm a menstruação antes de observar a oração de magrib, dizendo assim que o seu jejum ficou invalid; outras exageram muito mais dizendo que seu jejum se torna invalid quando vêm a menstruação antes da oração do isha. Isto tudo que estas mulheres alegam não é verdade. Depois do pôr do sol se a mulher não vê a menstruação saindo, seu jejum nesse dia é válido mesmo que o sangue menstrual saia depois do pôr do sol por alguns instants.
Porém, estas seis características quando concentradas numa certa pessoa o jejum se torna obrigatório para ela, tornando-se ilícito sua abstênção, e se uma destas características estiver isenta a situação será como no supracitado.

SENTENÇA DE JEJUM DAQUELE QUE ABANDONA A ORAÇÃO
Pergunta (136): Prezado Sheikh, qual é a sentença de jejum dàquele que abandona a oração?
Resposta: aquele cujo abandona a oração seu jejum não é válido e nem é aceito dele, isto porque aquele que abandona a oração é um incrêdulo renunciador conforme o dito de Allah: “Então, se se voltam arrependidos e cumprem a oração e concedem o az-zakãt, serão, pois, vossos irmãos na religião” (Alcorão 9:11), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O pacto existente entre nós e eles é a oração, quem a abandonar é um incrêdulo” (159), e conforme o dito do Mensageiro de Allah: “Entre um homem, a idólatria e incrêdubilidade está o abandono da oração” (160), e porque também é o dito de todos os companheiros do Profeta, podendo eles estarem unânimes nesse dito. Diz Abdullah bun Shaqiiq(que Allah tenha misericordia com ele) – sendo ele um dos grandes taabiin reconhecidos – os companheiros de Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não tomavam algo como incredubilidade senão o abandon da oração; e nós dissemos (à aquele que abandona a oração): observe a oração primeiro e em seguida observe o jejum, e quanto a tua observação do jejum sem observer as orações, por certo que o teu jejum é invalid elhe será rechassado isto porque ao incrêdulo não acetia nenhuma adoração.

SENTENÇA DÀQUELE QUE OBSERVA A ORAÇÃO E O JEUM SOMENTE NO MÊS DE RAMADAN
Pergunta (137): Prezado Sheikh, qual é a sentença dàquele cujo observa o jejum e a oração quando entra o mês de Ramadan, mas depois deste mês ele abandona a oração e o jejum?
Resposta: o que está claro para mim à partir das evidências, aquele que abandona a oração não se torna incrêdulo exceto quando seu abandono é total, mas quanto àquele que a observa e as vezes a abandona, o que parece para mim à partir das evidências é que ele não se torna incrêdulo por isso, conforme o dito do Profeta: “O pacto existente entre nós e eles é a oração, quem a abandonar – isto é: a oração – é um incrêdulo”, e conforme o dito: “Entre um homem, a idólatria e incrêdubilidade está o abandono da oração”, mas para mim, esse homem que não observa a oração e o jejum somente no mês de Ramadan, tenho muitas dúvidas quanto a sua fé, porque se fosse crente de verdade observaria a oração no mês de Ramadan e nos outros meses também, porém, o facto de ele não conhecer seu Senhor exceto no mês de Ramadan cria muitas dúvidas quanto a sua fé, mas eu não o sentencio como incrêdulo, mas sim me restrinjo a esta questão, deixando tudo sobcritério de Allah O Todo Poderoso.

SENTENÇA DÀQUELE QUE OBSERVA O JEJUM NALGUNS DIAS E DEIXA DE OBSERVAR NOUTROS
Pergunta (138): Prezado Sheikh, qual é a senteçã dàquele que observa o jejum nalguns dias e deixa de observá-lo noutros?
Resposta: a resposta desta Pergunta não foge muito a reposta da Pergunta anterior, sendo que aquele que observa o jejum nalguns dias e deixa de observá-lo noutros não deixa de ser muçulmano, mas sim torna-se num perverso por deixar esta formidável obrigação cuja é um dos pilares do Islão, e porque não repõe também os dias que ele não observou o jejum, sendo que sua reposição não serve para nada, isto conforme citamos numas das repostas que qualquer adoração temporária quando a pessoa a atrasa do seu devido tempo sem nenhuma escusa não lhe é aceita caso queira repô-la mais tarde.

REPOSIÇÃO DOS MESES PASSADOS
Pergunta (139): Prezado Sheikh, se alguém tenha deixado alguns meses sem observar o jejum de Ramadan depois de ter atinjido a puberidade, mas depois sujitou-se a sua observação, lhe é obrigatório repôr os meses que ele não observou o jejum?
Resposta: o dito mais evidente dos ditos dos Álimos refere que não lhe é sujeito reposição dos meses que não observou o jejum sem nenhuma escusa, apaoiando-se assim no que antecedeu esta Pergunta que toda a adoração temporarária quando atrasada do seu devido tempo sem nenhuma escusa não aceita sua reposição posterirmente, e para isto já mencionamos anteriormente evidências do Alcorão, da Sunnat e da Analogía.

ESCUSAS PERMISSÍVEIS PARA NÃO OBSERVAÇÃO DO JEJUM
Pergunta (140): Prezado Sheikh, quais são as escusas permissíveis para não observação do mês de Ramadan abençoado.
Resposta: as escusas permissíveis para não observação do jejum, já foram citadas algumas delas que são: doença, estar de viajem, e das escusas é a mulher estar gravid e temer prejudicar sua saúde ou a saúde da criança no seu ventre, das escusas também é a mulher estar a amamentar e temer prejudicar sua saúde ou a saúde de seu bebé, tem como escusa também quebrar o jejum para salvar a vida de alguém que esteja se afogando ou alguém que esteja sofrendo um incêncdio precisando assim quebrar o jejum, porém, pode quebrar o jejum também para fortificar-se para uma batalha por causa de Allah porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Por certo que irão mergulhr-se nos vossos inimigos, porém, quebrar o jejum é melhor para vós” (161), neste caso, se alguém tiver uma escusa permissível para quebrar o jejum, pode quebrar não precisando de absterse de nada que quebra o jejum nesse dia.
Suponhamos que alguém quebrou o jejum para salvar a vida de um inocente, nesse caso completará o dia sem absterse de nada que quebra o jejum, porque quebrou o jejum por uma causa permissível e o valor deste para ele foi apagado por uma causa permissível; porém, dissemos que o dito mais evidente dos Álimos nesta questão é que o doente quando melhera durante o dia (no mês de Ramadan) não lhe é sujeito a abster-se de tudo que quebra o jejum, assim como o viajante que não esteja observando o jejum durante a viajem, depois de chegar ao seu destino não lhe é sujeito a abstinência de nada, o mesmo dissemos à mulher que tenha se tornado pura (da menstruação) durante o dia.
Pergunta (141): Prezado Sheikh, mas que diferença existe entre esta situação supracitada e aquela em que as pessoas se apercebem da entrada do mês de Ramadan somente durante o dia?
Resposta: a diferença entre estas duas situações é bem clara, isto porque se tomam conhecimento durante o dia da entrada do Ramadanlhes é sujeito a abstinência de tudo que quebra o jejum, porque se encontram no ao meio do dia e não observaram o jejum por uma escusa que era a falta de conhecimento da entrada do mês de Ramadan, sendo que se soubessem da entrada do mês de Ramadan observariam-no, e quanto a situação dos supracitados é que eles sabem que se encotram no mês de Ramadan, sendo que qubram o jejum por escusa permissível.

AS COISAS QUE INVALIDAM O JEJUM
Pergunta (142): Prezado Sheikh, quais as coisas que invalidam o jejum, e será que têm condições?
Resposta: sim, as coisas que invalidam o jejum são: manter relação sexual, comer, beber, ejacular por excitação (desejo sexual), tudo que substitua a comida ou bebida, vômitos propositados, hijámah (o sangue que sai do corpo por …), saida do sangue menstrual ou pós parto, porém, estas são as oito coisas que invalidam o jejum.
Quanto a comida, bebida e relações sexuais, sua evidência é o dito de Allah: “Então, agora, juntai-vos a elas e buscai o que Allh vos prescreveu. E comei e bebei, até que tome evidente, para vós, o fio branco do fio negro da aurora. E seguida, completai o jejum até o anoitecer” (Alcorão 2:187)
A ejaculação por excitação sua evidência é o dito de Allah à partir de um hadith quduss: “Deixa sua comida, sua bebida e seu desejo sexual por minha causa” (162), e a ejaculação é um desejo sexual, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “E a copula de um de vós é caridade” pergunatram (os comapanheiros do Profeta): Ó Mensageiro de Allah, ao suprir um de nós seus desejos sexuias é recompensado? Disse: “Que tal se ele tivesse suprido suas necessidades sexuais em algo ilícito para ele, não estaria comentendo falha? Porém, é recompensado quando as supri em algo lícito para ele” (163), e a necessidade suprida é a ejaculação, e com isto o dito mais evidente dos Álimos em relação ao liquid seminal que sai antes da ejaculação ou aquando exitação não invalida o jejum.
A quinta coisa é: tudo que substitua a comida ou bebida tal como as injecções (ou soros nutricionais) despensando assim a comida ou bebida, sendo que tudo que substitua ou desempenha função de algo toma a sentença do algo substituido. Quanto as injeções (ou soros) não nutricionais que não subtituem e não tomam função de comida ou bebida não invalidam o jejum mesmo que sejam aplicadas nas veias, músculos ou em outros locais do corpo.
A sexta coisa é: o vômito propositado (tencionado), isto é: a pessoa tencionar tirar tudo que se encontra no seu estômago por via bucal, conforme o hadith narrado por Abi Horairat (que Allah esteja satisfeito com ele), por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que propositar o vômito, que reponha esse dia, e quanto àquele que cujo vômito o domina, não precisa de repôr o dia” (isto é: seu jejum não fica invalidado), e a prudência (sabedoria) disto é que quando a pessoa proposita o vômito seu estômago fica vazio necessitando o organísmo nesse caso de algo para cubrir esse vazio, porém, dissemos: se o jejum é obrigaório então que a pessoa não proposite o vômito porque se o fizer irá prejudicar sua saúde e invalidará seu jejum.
A sétima coisa é: a retirada do sangue através do hijamah, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam cocm ele): “Aquele que faz hijamah e o que é feito quebram o jejum” (165), e quanto a saida do sangue menstrual ou pós parto conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam cocm ele): “Não é quando está menstruada não observa a oração nem o jejum?” (166), e os Álimos estão unânimes que o jejum não é válido a menstruada e à pós parto.
Estas coisas que invalidam o jejum, não o invalidam somente com estas três condições que são: o conhecimento; lembrar; intenção.
Primeira condição: tem de ter conhecimento das sentenças islâmicas e conhecimento do tempo, mas caso não tenha esse conhecimento seu jejum é válido conforme o dito de Allah: “Senhor nosso! Não nos culpes, se esquecemos ou erramos” (Alcorão 2:286), porém Allah diz” já realize” (167), e conforme o dito de Allah: “E não há culpa, sobre vós, em errardes, nisso, mas no que vossos corações intentam” (Alcorão 33:5), e por isso constar no Sunnat; e no Sahihi à partir do hadith de Ãdy bin Hátim (que Allah esteja satisfeito com ele)(168) por certo que observara o jejum colocando por baixo da sua almofada duas cordas, cujas amarram-se com elas os membros posteriores da camela, uma delas preta e a outra branca,porém, pôs-se a comer e a beber até que se destingui-se para ele a corda branca da preta e em seguida observou o jejum, e quando amanheceu foi logo ter com o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e o informou o que fizera, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) esclareceu para ele que o significado das cordas no versículo das cordas não era da forma que ele entendeu, mas sim o significado da corda branca era o clarear do dia e da corda preta a escuridão da noite, e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele não o ordenou para repôr aquele dia porque ele não tinha o conhecimento do significado do versículo sagrado. E quanto ao desconhecimento do tempo é conforme o hadith de Asmáh binti Abi Bakar (que Allah esteja satisfeito com ela) patente no Sahihi Bukhari (169) disse: “Certa vés quebramos o jejum na era do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) num dia que o céu estava nublado e derepente o sol apareceu, mas o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não nos ordenou a reposição deste dia. E se a reposição deste dia fosse obrigatória os teria ordenado para sua reposição, e se os tivesse ordenado a teria sido transportado para a nação, con forme o dito de Allah: “Por certo, Nós fizemos descer o Alcorão e, por certo, dele somos Custódios” (Alcorão 15:9), mas como não foi transportada essa informação para nós com existência de necessidade para tal, fica claro que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não os ordenou a reposição do dia, e como não os ordenou fica claro também que não é obrigatório a sua reposição; é como se alguém desperta do sono pensando que ainda não tenha amanhecido em seguida come ou bebe, depois fica claro para ele que aquando comia ou bebia já havia amanhecido, nesse caso não é obrigatório a reposição desse dia porque não tinha o conhecimento do amnhecimento.
A segunda condição é lembrar-se, sendo que seu antónimo é o esquecimento; e se por acaso alguém come ou bebe por esquecimento por certo que seu jejum é válido conforme o dito de Allah: “Senhor nosso! Não nos culpes, se esquecemos ou erramos” (Alcorão 2:286), Allah diz” ja realize (170), e conforme o hadith de Abi Horairat (que Allah esteja satisfeito com ele) por certo que o Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que esquecer-se enquanto estiver observando o jejum em seguida come ou bebe que complete seu jejum, porque Allah o alimentou e o deu de beber” (171).
E quanto a terceira condição é a intenção, sendo que a pessoa tenciona desfazer seu jejum, mas caso não tencione desfazê-lo, porém, é válido por obrigação ou não, conforme o dito de Allah: “Quem renege a Allah, após haver credo, será abominoso, exceto quem for compelido a isto, enquanto seu coração estiver firme na Fé. Mas quem dilate o peito para a renegação da Fé, sobre eles será uma ira de Allah, e terão formidável castigo” (Alcorão 16:106) e conforme o hadith que é narrado do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Por certo que Allah consumou ao meu povo as falhas, o esquecimento e o que fazem por obrigação” (172), sendo assim, se uma poeira voua para as narinas do jejuador em seguida sente seu sabor na garganta descendo para seu estômago não quebra seu jejum porque não tencionou, o mesmo acontece se alguém é impelido a quebrar seu jejum e o faz por essa obrigação, seu jejum é válido, como também se apanha o sono molhado seu jejum é válido, assim como se um homem obriga sua mulher a manter relações sexuais com ele estando ela observando o jejum, seu jejum é válido porque ela não tencionou. Aqui nasce uma questão que deve ser bem analisada que é: se um homem quebra seu jejum à partir duma relação sexual durante o dia do mês de Ramadan, sendo o jejum é obrigatório consequentemente expõe sua pessoa sobre três coisa:
Primeira: pecado.
Segunda: reposição dos dias.
Terceira: expiação.
Sendo obrigatório a abstinência de tudo que quebra o jejum no restante do dia (depois de manter relações sexuais com sua esposa), e estas consequências não diferenciam aquele que que tinha conhecimento delas ou não, isto é: se um homem mantem relações sexuais com sua esposa durante o dia do mês do Ramadan sendo o jejum obrigatório para ele, mas não tem conhecimento que a expiação é obrigatória para ele, por certo que expiação se trona obrigatória para ele porque tencionou fazer algo que desfaz seu jejum, e tencionar fazer algo que desfaz o jejum faz que ele sofra estas consequências, assim como no hadith de Abi Horairat (que Allah esteja satisfeito com ele)(173) certo homem veio ter com o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e disse: Ó Mensageiro de Allah, perecí, disse: “O que te fez perecer?” respondeu: caí sobre minha mulher em pleno Ramadan e eu estando de jejum, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ordenou-o a expiação sendo que o homem não tinha conhecimento desta consequência.
No nosso dito “sendo que o jejum é obrigatório para ele”, era para afastar desta consequência aquele que mantem relações sexuais com sua mulher em pleno Ramadan e estando de jejum mas durante a viajem, por certo que a expiação não se torna obrigatória para ele; é como se um homem estivesse de viajem com sua familia em pleno dia de Pamadão, sendo que os dois estão de jejum, e durante a viajem mantem relações sexuais com sua esposa, por certo que não lhe é obrigatório a expiação porque é um viajante, e o viajante quando começa o dia observando o jejum pode quebrá-lo sendo que não obrigatório para ele completá-lo até ao pôr do sol, se ele quiser desfaz e repõe o dia e se quiser continua de jejum até ao seu destino.

O JEJUM DUAM CRIANÇA
Pergunta (143): Prezado Sheikh, qual a senteça do jejum duma criança que não tenha atingido a puberidade ainda?
Resposta: o jejum não é obrigatório para uma crinça conforme mencionamos antes. Mas o seu tutor deve obrigá-lo a sua observação para habituar-se. a criança que observa o jejum é recompensada, mas se deixa de observá-lo não tem nenhum pecado.

JEJUM DE UM MALUCO
Pergunta (144): Prezado Sheikh, qual é a senteça daquele que tem juízo por algum tempo e em outro tempo perde-o?
Resposta: a sentença varia com a variação da causa, porém, nos dias em que tem o juízo no lugar o jejum se torna obrigatório para ele, e nos dias em que fica sem o juízo o jejum não se torna obrigatório para ele.
Pergunta (145): Prezado Sheikh, se por exemplo essa perda de juízo acontece durante o dia, sendo que estava com o juízo no lugar e em seguida perde-o?
Reposta:se a perda de juízo acontece durante o dia seu jejum torna-se invalido porque se tornam não obrigatório para ele as adorações, mas sim deve repôr este dia porque no princípio do dia era uma daspessoas em que o jejum era obrigatório para ele.

OBSERVAÇÃO DO JEJUM NO DIA DUVIDOSO
Pergunta (146): Prezado Sheikh, qual a setença de observar o jejum no dia duvidoso temendo que seja primeiro dia de Ramadan?
Resposta: o dito mais proximo concernente a questão de jejum no dia duvidoso é de que é ilícito, conforme o dito de Ãmmar bin Yássir “Aquele cujo observar o jejum no dia duvidoso certamente que desobedeceu Abu Qássim que a paz e benção de Allah estejam com ele”. A observação do jejum no dia duvidoso é uma forma de transgredir os limites de Allah O Todo Poderoso, isso porque dos limites de Allah é a não observação do jejum senão com o aparecimento da lua ou completar trinta dias do mês de Shãaban, por isso que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Nenhum de vós deve antecipar o mês de Ramadan jejuando um ou dois dias exceto aquele que vinha jejuando antes, então que jejue” (174).
Em seguida, quem estiver num estado Islâmico, que siga seu estado, e se o Protector dos Muçulamanos conformar a entrada do mês de Ramadan que o observa como forma de seguir os muçulmanos e se não confirmer, então que não o observe; já fizemos menção desta questão no limiar desta seção de jejum, aquando a pessoa visualiza a lua de Ramadan solitariamente se deve ou não observar o jejum?

COMEÇAR A OBSERVAR O JEJUM NUM PAÍS E DEPOIS VIAJAR PARA UM OUTRO PAÍS
Pergunta (147): Prezado Sheikh, qual é a sentença daquele que começou a observar o jejum num País Islâmico depois muda-se para um outro País cujos seus habitantes atrasaram-se na observação de jejum em relação ao primeiro País, sendo que a subordinação a eles implica a observação de mais de trinta dias ou o contrário?
Resposta: se alguém se muda dum País Islâmico para um outro País islâmico, sendo que no segundo País seus habitantes atrasaram-se na observação do jejum em relação ao primeiro, porém, que continue observando o jejum com eles até o último dia deles, porque o jejum é quando as pessoas jejuam, e sua terminação é quando as pessoas terminam, o mesmo aconteceria se os dois Países tivessem diferenças de fusos horários seria necessário o aumento de duas ou três horas conforme a difernça ao contrário dos dias normais do seu País de proveniência, isso porque aquando a mudança não havia sido visualizada a lua no País de destino, e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele diz: “Jejuem quando visualizarem (a lua) e terminem o jejum quando a visualizarem” (175); e o contrário como por exemplo, alguém mudou-se de um País que retardarm a visualização da lu para um outro onde a lua foi visualizada antes do primeiro País que é o País de proveniência, nesse caso, terminará o jejum com eles e posteriomente irá repôr os dias que faltam do mês de Ramadan, se foi um irá repôr um, e se foram dois irá repor os dois dias.
Pergunta (148): Prezado Sheikh, se alguém interroga o seguinte: porquê é ordenado a completar trinta dias na primeira situação e na segunda é ordenado a reposição dos dias?
Reposta: na segunda deve repôr os dias porque os dias do mês nunca podem ser inferiors à vinte e nove dias e superiors a trinta porque ainda não visualizou a lua. Porém, na primeira situação é ordenado a completar os trinta dias porque ainda está no mês de Ramadan porque veio dum País que visualizou a lua antes do País de destino, porém, a pessoa ainda se encontra no mês de Ramadan e deverá esperar as pessoas completar e juntos terminarem o mês de Ramadan, e se registar algum aumento nos dias é como se fosse o aumento das horas do dia.
Quanto a segunda situação, em que é ordenado a reposição dos dias, isso porque a lua no País de destino foi visualizada para o fim do jejum, automaticamente terá que terminar seu jejum porque é possivel que jejue um dia de mês de Shawwal, e como tinha dias inferiores à vinte e nove dias é sujeitado a completar os vinte e nove dias.

ÉTICAS DO JEJUM
Pergunta (149): Prezado Sheikh, quais são as éticas do jejum?
Reposta: das éticas do jejum é sujeitar-se ao temor de Allah O Todo poderoso, praticando as obrigações e abstendo-se das proibições conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! É-vos prescrito o jejum, como foi prescrito aos que foram antes de vós, para serdes piedosos” (Alcorão 2:183), e conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Aquele cujo não se abstem da obscenidade, sua prática e a ignorância, não há nenhuma necessidade para Allah dele deixar sua comida e bebida” (176).
Das éticas do jejum também, excessivar a prática da caridade, a benovolência e a boas práticas para com as pessoas, particularmente no mês de Ramadan. O Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) era uma das pessoas mais diligentes, sendo mais diligente ainda no mês de Ramadan quando se encontrava com o Anjo Gabriel aquando o fazia estudar o Alcorão Sagrado (177).
Das éticas do jeum, abster-se de tudo quanto Allah ilicitou a partir da mentira, insultos, falsificação, traição, mirar coisas ilícitas, escuatr coisas ilícitas, e muito mais coisas proibidas que o jejuador assim como o não jejuadr deve afastar-se delas, mas para o jejuador é muito mais aconselhável.
Das éticas do jejum, tomar a refeição de sahur (da alvorada) e retardar-lha conforme o dito do Profeta (que que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Tomem a refeição de sahur (alvorada) porque nela há benção” (178).
Das éticas do jejum também, quebrar o jejum com tâmaras frescas, e se não tiver com água, devendo assim apressar-se para quebrar o jejum logo que certificar-se o pôr do sol conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “As pessoas ainda continuam bem enquanto apressam quebrar o jejum” (179).

SENTENÇA DE COMER E BEBR DAQUELE QUE DUVIDA O AMANHECIMENTO (CHEGADA DA ALVORADA)
Pergunta (150): Prezado Sheikh, qual é a sentença de quem come e bebe duvidando o manhecimento?
Resposta: é permissível que a pessoa coma e beba até cerificar-se da chegada da alvorada, conforme o dito de Allah: “Então, agora, juntai-vos a elas e buscai o que Allh vos prescreveu. E comei e bebei, até que tome evidente, para vós, o fio branco do fio negro da aurora. E seguida, completai o jejum até o anoitecer” (Alcorão 2:187), se ainda não tiver certificado da entrada da alvorada poderá comer e beber mesmo que esteja duvidoso até certificar-se, e isto é diferente daquele que duvida o pôr do sol, não podendo comer somente depois de certificar-se do pôr do sol.

DECRETOS DAQUELE QUE COME AQUANDO SE FAZ O ADHAN (CAHAMAMENTO PARA A ORAÇÃO)
Pergunta (151): Prezado Sheikh, muita gente toma a refeição durante o adhan de fajr até completar-se o adhan, qual é a sentença desta refeição tomada durante o adhan?
Resposta: a sentença desta refeição tomada durante o adhan depende do próprio adhan do muaddhin( o que chama para a oração), se o muaddhin não faz o chamamento somente quando certifica a entrada da aurora, porém, se for assim, deve então abster-se de tudo aquando escuta o adhan, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele)” Comam e bebam até que Ibn Ummu Maktum faça o chamamento” (180), e se não certificar a entrada da aurora melhor abster-se de tudo aquando ouvir o adhan, sendo que também pode comer até que o chamamento termine se ainda não tiver certificado a entrada da aurora, mas o melhor é não comer depois do chamamento para a oração.

A SUBMERÇÃO OU MERGULHO NA ÁGUA PARA O JEJUADOR
Pergunta (152): Prezado Sheikh, qual é a sentença da submerção ou mergulho na água para o jejuador?
Resposta: não há nenhuma inconveniência para o jejuador em submergir ou mergullhar porque não fazem parte das coisas que quebram o jejum, e a essência é de tudo ser lícito somente com evidências que detestam ou ilicitam o ato, e não há nenhuma evidência que ilicita ou deteste este ato, mas sim alguns Álimos detestaram esta prática por medo da água penetrar pela garganta do jejuador sem ele dare m conta.

AS GOTAS E AS POMADAS PARA O JEJUADOR
Pergunta (153): Prezado Sheikh, qual é a sentença do uso de gotas e pomadas no olho do jejuador?
Resposta: não há nenhuma inconveniência para o jejuador em usar o lapis para pintar os olhos(hena), usar gotas para seus olhos e usar gotas para seus ouvidos mesmo que sinta o sabor das gotas na sua garganta não quebra o jejum, isso porque a gota não é uma comida nem bebida e nem substitui a comida ou bebida nas suas funções. E as evidências vêm somente proibir a comida e a bebida.
O que citamos é a escolha do Sheikh al Islam ibn Taimia (que Allah tenah misericordia com ele), e que é o correto.

USO DA ESCOVA DENTÍFRICA DURANTE O ADHAN OU DEPOIS
Pergunta (154): Prezado Sheikh, qual é a sentença do uso da escova dentifrica e respectiva pasta dentífrica depois do adhan de fajr ou durante o adhan?
Resposta: durante o adhan já fizemos menção quando falamos de comida e bebida que é mais delicado que o uso de uma escova. E quanto depois do adhan que o melhor seria dizer: logo depois da aurora ou durante o dia. Não há nenhum problema em limpar os dentes usando uma escova dentifrica e sua respective pasta dentífrica, mas olhando para a força da penetração da pasta dentífrica o melhor é não fazer o uso dela quando se observa o jejum, porque pode penetrar para a garganta e para o estômago sem que a pessoa deia em conta disso, e não há nenhuma necessidade para o seu uso, porém, que se abstenha dela até depois de quebrar seu jejum, fazendo essa sua vontade durante a noite e não durante o dia, mas o uso da pasta dentífrica é permissível e não há nenhuma inconveniência.

SENTENÇA DE ANÁLISES E DOAÇÃO DE SANGUE DUM JEJUADOR
Pergunta (155): Prezado Sheikh, qual é a sentença das análise e doação de sangue dum jejuador?
Resposta: as análises sanguineas para um jejuador não têm nenhum problema, isto é: tirar um pouco do seu sangue para amostras laboratoriais não tem nenhum problema, e quanto a doação de sangue, o que é claro é que na doação de sangue é retirada uma quantidade grande tomando assim a sentença de hijamah, dizendo-se desse jeito ao jejuador que não podes doar teu sangue somente por uma necessidade, porém, não havera nenhum problema. É como se por exemplo alguém tenha sofrida uma hemorragia e os medicos dizem que esta pessoa se não recebe sangue nestes instants irá perder a vida, e não há por perto outra pessoa senão um jejuador, nesse caso pode doar seu sangue e quebrar o jejum, comendo e bebendo o resto do dia porque desfez seu jejum por uma necessidade.

USO DE POMADAS E LIPSIS DURANTE O JEJUM
Pergunta (156): Prezado Sheikh, certas pessoas sofrem de secura nas suas narinas ou lábios, usando desse modo algumas pomadas ou lipsis, qual é a sentença disso?
Resposta: não há nenhum problema em usar algo que amoleça seus lábios ou narinas, ou passando sobre eles um pano molhado ou algo semelhante, mas deve ter cuidado para que algo que esteja usando para tornar seus lábios húmidos não chegue no seu estômago.
Pergunta:(157): Prezado Sheikh, mas se algo chegua ao seu estômago sem nenhuma intenção?
Resposta: se algo chega ao seu estômago sem nenhuma intenção não há nehum problema, é como se gargalheja-se e algo chegasse no seu estômago, e isso não desfaz o jejum.

INJECÇÃO NO MÚSCULO OU VEIA DO JEJUADOR
Pergunta (158): qual é a sentença de injecção no músculo ou veia do jejuador?
Resposta: injecção na veia, músculo e na anca não tem nenhum problema e não quebra o jejum porque não faz parte das coisas que desfazem o jejum, já fizemos menção que estas coisas não influenciam em nada. O que influencia é aquela injecção nutrient que substitui a alimentação para o doente tomando a função de comida e bebida para o doente.

O EXAGERAMENTO AO GARGAREJAR E AO ASPIRAR PARA O JEJUADOR
Pergunta (159): Prezado Sheikh, qual é a sentença do exagero ao gargarejar e ao aspirar para o jejuador durante o dia do mês de Ramadan?
Resposta: O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Completem a vossa ablução, passem os dedos molhados entre vossos dedos, exagerem ao gargarejarem, exceto se estiverem de jejum” (181), isto indica que o jejuador não deve exagerar ao aspirar e ao gargarejar, porque isso pode fazer com que a água desça para seu estômago desfazendo assim seu jejum; suponhamos que exagere ao gargarejar e a água desce para o seu estômago sem nenhuma intenção, nesse caso não quebra o jejum, porque uma das condições para quebrar o jejum conforme mencionamos é tencionar fazer algo que com ele se desfaz o jejum.

CHEIRAR O PERFUME PARA O JEJUADOR
Pergunta (160): Prezado Sheikh, qual é a sentença de quem cheira perfumes sejam atomizados ou vaporizados?
Resposta: cheirar o perfume não tem nenhum problema para o jejuador, mas se for vaporizado não deve aspirar seu fumo porque contém alguns corpos que podem penetrar para o seu estômago quebrando assim seu jejum tal como a água e outras matérias. Mas simplesmente sentir seu cheiro ou cheirar sem aspirer até atingir seu estômago não tem nenhum problema.
A DIFERENÇA ENTRE OS PERFUMES VAPORIZADOS E AS GOTAS
Pergunta (161): Prezado Sheikh, talvés alguém iterrogue a diferença entre os perfumes vaporizados e e as gotas que quando gotejadas (nos olhos ou ouvidos) descem para a garganta e sendo engolidas?
Resposta: a diferença entre estas duas coisas é que aquele que aspira tenciona introduzí-lo para dentro do seu organism, e quanto nas gotas não há nenhuma intenção de introduzí-lo para dentro do seu organism, mas sim tencionou gotejar somente no seu nariz.

COMER E BEBER POR ESQUECIMENTO
Pergunta (162): Prezado Sheikh, qual é a sentença de quem come e bebe por esquecimento, e o que deve fazer se se lembra durante o ato?
Resposta: fizemos menção que o esquecido seu jejum não desfaz mesmo que coma muito e beba muito por esquecimento, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Aquele que esquecer-se enquanto estiver observando o jejum em seguida come ou bebe que complete seu jejum, porque Allah o alimentou e o deu de beber” (188), mas logo que se lembrar é obrigatório abster-se da comida e da bebida, mesmo que tenha alguma comida ou bebida na boca e lembra-se deve a cuspir, porque a escusa concedida pelo Islão para a não invalidação do jejum que é o esquecimento ficou desaparecida.

O QUE DEVE FAZER AQUELE QUE VÊ O JEJUADOR COMENDO?
Pergunta (163): Prezado Sheikh, é muito conhecido no seio das pessoas que quando se deparado com um jejuador comendo não se deve recorder, porém, qual é a realidade deste ato? E o que deve fazer aquele que vê o jejuador comendo?
Resposta: quem for a ver o jejuador comendo que o lembre, porque faz parte de auxilio para a benovolência e temor, é como se alguém tivesse visto outra pessoa observando a oração mas direcionado para além do Qibla ou fazendo a ablução com uma água suja certamente que é obrigatório para ele esclarecer a questão para esta pessoa, e o jejuador mesmo estando escusado pelo esquecimento mas o irmão que esteja presenciando o acontecimento deve lembra-lhe, sendo que isto pode se fazer uma analogia ao dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Por certo que sou humano como vós, esqueço assim como vós esqueceis, porém,quando me esquecer lembrem-me” (189), e se é lembrado aquem esquece durante a oração, também quem se esquece durante o jejum deve ser lembrado.

SAIDA DE SANGUE NO JEJUADOR
Pergunta (164): Prezado Sheikh, qual é a sentença da saida de sangue da boca, narinas ou norestante corpo dum jejuador?
Resposta: não o prejudica em nada, isto é: sem nenhuma intenção da parte dele, por acaso tenha uma hemorragia nasal e saia muito sangue, não desfaz seu jejum.
Pergunta (165): Prezado Sheikh, se alguém causar a saida de sangue, como por exemplo arrancar o seu dente molar?
Resposta: não há nenhum problema quanto a isto, porque não arrancou seu dente para derramar o sangue mas sim por causa dad or, e na maioria das vezes o sangue que sai depois de se arrancar um dente é uma quantidade insignificante não igualando o sangue do hijamah.
Pergunta (166): Prezado Sheikh, se alguém quebra o jejum e em seguida apanha o voo e quando o avião voua observa-se o sol la no alto, porém, qual é a senteça disto?
Resposta: a sentença desta questão é: não lhe é obrigatório a abstinência de nada, isto é: quando o sol se pôs completou seu dia e quebrou consoante exigem as evidências do Islão, e tudo quanto a pessoa fizer consoante a exigência Islâmica não é ordenado a sua repetição.

A RELAÇÃO SEXUAL DURANTE O DIA DE RAMADAN
Pergunta (167): Prezado Sheikh, qual é a sentença daquele que se relaciona sexualmente durante o dia de Ramadan por esquecimento ou não, e no que é sejeitado?
Resposta: o relacionamento sexual durante o dia no mês de Ramadan é como outras coisas que quebram o jejum, e se a pessoa estiver na viajem não há nenhum problema quanto a isso, esteja de jejum ou não, e se estiver de jejum deve repôr esse dia, e se for dos que o jejum é obrigatório para eles e esquecer-se não fica sujeito a nada porque tuque que quebra o jejum quando praticado por esquecimento não invalidam o jejum, e se manter a relação sexual lembrando-se (que está de jejum) fica sujeito à cinco coisas: pecado, invalidação do jejum, abstinência de tudo, a reposição do dia e expiação, e a expiação consiste em libertar um escravo, se não conseguir, deverá jejuar dois meses seguidos, e se não conseguir deverá alimentar sessenta necessitados, conforme o hadith de Abi Horairat (que Allah esteja satisfeito com ele), certo homem veio ter com o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e disse: Ó Mensageiro de Allah, perecí, disse: “O que te fez perecer?” respondeu: caí sobre minha mulher em pleno Ramadan e eu estando de jejum, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) mencionou para ele a expiação é libertar um escravo, respondeu: não posso, disse: jejuar dois meses seguidos, respondeu: não posso, disse: alimentar sessenta necessitados, respondeu: por certo não posso, em seguida o homem sentou-se e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) trouxe tamaras e disse para o homem: “leve isto e faça caridade com ele”, o homem respondeu: será que há um necessitado pior que eu, juro em nome de Allah dentre estes dois vulcões não há nenhuma família mais pobre que eu, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) sorriu até que os seus caninos e pré-molares ficaram a vista e depois disse: “alimenta tua familia” (190).
Pergunta:(168): Prezado sheikh, se as relações sexuais forem repetidas durante o dia ou durante o mês, será que a expiação também terá que ser sucessiva?
Resposta: O mais vulgar da escola do Imam Ahmad, quando a relação é sucessiva durante o dia e não expiou para a primeira relação será sujeita a uma e única expiação, e se as relações forem repetidas em dias diferentes é sujeito a expiação para cada um dos dias, porque cada representa uma adoração independente.

JEJUM DO VIAJANTE
Pergunta (169): Prezado Sheikh, qual é a sentença do jejum dum viajante quando é doloroso para ele?
Resposta: se a dolorosidade for suportável o jejum é detestável para ele, isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) certa vés viu um homem cujo jejum o derrotara e as pessoas concentradas em seu redor, e disse: “O que é isto?” responderam: está de jejum, disse: “Não é benovolente jejuar durante a viajem” (191), mas se a dolorosidade for insuportável é obrigatório para ele desfazer ou quebrar o jejum, porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando as pessoas queixaram-se que o jejum estava sendo doloroso para eles, quebrou o jejum, em seguida foi dito que algumas pessoas não quebraram o jejum, ele disse: “Esses são os desobidientes, esses são os desobidientes” (192). E quanto àquele cujo jejum não lhe provoca nenhum transtorno o melhor é ele jejuar como forma de seguir o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) conforme conta Abu Dardá'h (que Allah esteja satisfeito com ele): Estivemos com o Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) certa vés no mês de Ramadan num dia de muito sol, nenhum de nós estava jejuando senão o Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e Abdullahi bun Rawáah (193).
Pergunta (170): Prezado Sheikh, o quebrar o jejum durante a viajem, tem dias determinados?
Resposta: não, não tem dias determinadas.
Pergunta (171): Prezado Sheikh, se alguém quiser viajar ou tencionar permanecer numa cidade que não seja cidade dele mais que cinco ou seis dias?
Resposta: sim, ele pode ficar sem jejuar, isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando libertou Maca foi no vigéssimo dia do mês de Ramadan e não jejuou os restantes dias conforme está evidênciado no hadith de Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com ele) narrado por Bukhari, faltando assim nove ou dez dias para completar o mês de Ramadan, em seguida o ProfetaQue a paz e benção de Allah estejam com ele) permaneceu em Maca dezanove dias encurtando as orações e sem jejuar.

SENTENÇA DO JEJUM DO MU'TAMIR
Pergunta (172): Prezdo Sheikh, muita gente faz a visita a Maca em pleno mês de Ramadan abençoado, mas tem tido dificuldades quanto ao iftar (comida com que se quebra o jejum) porque foi para prestart adorações, porém, qual é a sentença do jejum do mu'tamir no Ramadan aquando sua permanência em Maca?
Resposta: seu jejum não tem nenhum problema, fizemos menção à pouco tempo que se o jejum não cria transtornos para o viajante o melhor é jejuar e se desfazer seu jejum não tem nenhum problema. E se o mu'tamir achar que se permanecer de jejum será doloroso para ele a realização do ritual, dissemos uma das duas coisas: ou retarda o ritual para depois do por do sol e permanence de jejum, ou quebra ou desfaz o seu jejum e realize seu ritual logo que chega a Maca, e dissemos para ele ainda: o melhor é você desfazer o jejum e realizar o seu ritual logo que chegares a Maca, porque isto era uma das práticas do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) aquando chegasse à Maca.

A VIAJEM NO MÊS DE RAMADAN COMO PRETEXTO PARA QUEBRAR O JEJUM
Pergunta (173): Prezado Sheikh, qual a senteça da viajem durante o mês de Ramadan como pretexto de quebrar o jejum? E como funciona isso?
Resposta: o jejum na sua essência é obrigatório para as pessoas, pois, é obrigatório e um dos pilares do Islão como é conhecido, e tudo que é obrigatório para a pessoa não é permissível que crie pretextos para deixar de realize-la, porém, quem for a viajar como pretext para não jejuar sua viajem é ilícita como também é ilícito por não ter observado o jejum, então é imperioso que essa pessoa se volte arrependido para o seu Senhor, como também voltar da sua viajem e observar o jejum, e se não voltar é obrigatório jejuar mesmo que esteja de viajem.

REPOSIÇÃO DOS DIAS DE RAMADAN
Pergunta (174): Prezado Sheikh, qual é a sentença da reposição dos dias de Ramadan, e quando deve ser feita?
Resposta: apressar-se a reposição dos dias de Ramaão é melhor do que o seu retardamento, porque a pessoa não sabe o que irá acontecer com ele, sendo que apressasr-se para liquidar esta dívida de jejum é muito melhor, e se não fosse por causa do hadith de Aisha (que Allah esteja satisfeita com ela) que diz: As veses ficava com dias de Ramadan para repôr mas não conseguia faze-lo exceto no mês de Shaaban(194). E se não fosse por causa deste hadith, optariamos por obrigatoriedade da reposição dos dias apressadamente. E este hadith mostra que quem tem alguns dias de Ramadan a repôr não deve os atrasar até outro Ramadan, exceto se estiver doente, ou mulher que amamenta e não conseguiu repôr antes do outro Ramadan, pode retardar até depois do próxomo Ramadan.
Pergunta (175): Prezado Sheikh, alguns muçulmanos consideram que as adorações quando passam do seu tempo já não se devem realizar, se a oração passar do seu lugar não se deve realizar, se o Ramadan ou alguns dias dele passarem não se devem observar mais tarde, porém, qual é a sentença do s dias de Ramadan que passam se a pessoa jejuar?
Resposta: fizemos menção duma regra que é: qualquer adoração temporária quando a pessoa a atrasa do seu devido tempo sem nenhuma escusa não lhe é aceita caso queira repô-la mais tarde mesmo que a repita mil veses, mas sim deve arrepender-se a Allah, e o arrependimento basta. Mas se é que deixou de observar o jejum de Ramadan por uma escusa como a doença ou viajem ou outras, deve repôr os dias que não jejuou conforme diz Allah O Altíssimo: “e quem estiver enfermo ou em viagem, que jejue o mesmo número de outros dias” (Alcorão 2:185).
Pergunta (176): Prezado Sheikh, se alguém desfaz seu jejum durante o dia do mês de Ramadan depois entra o outro mês de Ramadan, e não repôs sem nenhuma escusa os dias que não observou o jejum, aquando observa o jejum do recente mês de Ramadan, lhe é sujeito a mais algo?
Resposta: o dito mais evidente dos Álimos é que não lhe é sujeito nada mais exceto a reposição dos dias, e nem é sujeito a alimentação dos necessitados, conforme o dito de Allah: “e quem estiver enfermo ou em viagem, que jejue o mesmo número de outros dias” (Alcorão 2:185), porém, Allah fez menção da reposição dos dias em outros dias e não mencionou a alimentação aos necessitados.

A DIFERENÇA ENTRE REALIZAÇÃO E REPOSIÇÃO NO MÊS DE RAMADAN
Pergunta (177): Prezado Sheikh, há algumas diferenças entre a realização e a reposição no mês de Ramadan?
Resposta: sim, há diferenças muito grandes entre as duas. 1-A reposição conforme mencionei a pouco tempo é atrasar os dias não observados neles o jejum do Ramadan para um outro Ramadan, e quanto a realização é observar o jejum de Ramadan dentro do próprio mês de Ramadan. 2- na realização é obrigatória a bjuração no caso duma relação sexual, e quanto que na reposição não. 3- na realização quando se desfaz o jejum durante o dia e sem nehuma escusa deve abster-se de tudo o resto do dia por respeito e santidade do tempo (mês), e quanto na reposição quando se desfaz o jejum pode comer e beber o resto do dia porque não há santidade nele, porém, a reposição é válida para todos os dias.

SENTENÇA DE QUEM MORRE TENDO EM DÍVIDA ALGUNS DIAS DO MÊS DE RAMADAN PARA REPÔR
Pergunta (178): Prezado Sheik, qual é a sentença de quem more tendo alguns dias do mês de Ramadan para repôr?
Resposta: se more tendo alguns dias para repôr seu tutor, parante ou herdeiro deve repôr os dias para ele, conforme o hadith de Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela), o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que morrer tendo dias de jejum para repôr, seu tutor jejua por ele” (195), e se não jejuar por ele deverá alimentar por cada dia um necessitado.
Pergunta (179): Prezado Sheikh, se o muçulmano jejuar uma parte do Ramadan e em seguida perder a vida antes de terminá-lo, será sujeito ao seu tutor a completar por ele?
Resposta: não é sujeito ao seu tutor a completar os dias e nem deve alimentar por ele nenhum necessitado, porque a pessoa quando more suas ações cessam conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Quando a pessoa more suas ações cessam, exceto três coisas: a coridade corrente, ou conhecimento aconselhável, ou um filho benovolênte que faça súplicas para ele” (196). Nesse context, se alguém morre não se repôe o jejum por ele e nem se alimenta nenhum necessitado, mesmo se tenha morrido em pleno dia de jejum.

O SALATUL TARÁWEEH
Pergunta (180): Prezado Sheikh, umas das formas de adoração ou aproximação à Allah O Todo Poderoso no mês de Ramadan é rezando o taráweeh, porém, qual é o significado de taráweeh e tahajjud?
Resposta: taráweeh é manter-se em pé( na oração); manter-se em pé na oração do Ramadan, cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz acerca dela: “Aquele que manter-se em pé no Ramadan com convicção e esperança lhe é consumado os seus pecados passados” (197), e foi denominado por taráweeh porque as pessoas anteriormente prolongavam muito esta oração, e quando faziam quatro rakats, isto é: quatro rakats separados por dois tasslims, descansavam um pouco e em seguida continuavam a oração; é ccomo o que consta do hadith de Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela): “O Profeta que a paz e benção de Allah estejam com ele rezava quatro rakats, quão bonitos e longos eram, em seguida rezava outros quatro, quão bonitos e longos eram e em seguida reazava três rakats” (198). Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela) quer com isso dizer que o Profeta rezava dois rakats e fazia o taslim em seguida rezava outrs dois e fazia o respectivo taslim, mas sim separa estes quatro e os outros quatro rakats. E a oração de taráweeh é sunnat do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) mas a rezou com seus companheiros somente três noites e em seguida se atrasou e disse: “Tive medo que fosse prescrito sobre vós” (199). Porém, ninguém deve deixar de realizá-la para que com ela alcançe recompensas que é a consumação dos pecados anteriores, devendo-se também realizá-la atrás do imam porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Aquele que se manter em pé com o Imam até termianar a oração é como se tivesse mantido em pemba toda noite” (200). Obviamente que o taráweeh feito agora caracteriza-se de muitas falhas do imam assim como dos seguidores.

OS ERROS REGISTADOS NO SALAT TARÁWEEH
Pergunta (181): Prezado Sheikh, gostariamos que nos indica-se alguns erros registados no salat taráweeh?
Resposta: fizemos menção da existência de alguns erros cometidos pelos Imams e outros cometidos pelos que não imams.
Quanto aos erros dos Imams: muitos imams efectuam a oração de taráweeh muito rápido que as pessoas não conseguem manter-se firmes a sua trás, tornando-se doloroso para os ânciões, os fracos, os doentes e outros, e isto contraria a confiança que as pessoas depositaram nele, porque o imam confiado deve fazer o que é melhor para seus eguidores, e se estivesse rezando sozinho não tem problema em aplicar um pouco de rapides mas que não faça desaparecer a firmeza e se quiser pode faze-lo com muita lentidão, mas quando dirige as pessoas deve fazer o que é melhor para elas. Alguns Álimos textualizam a detestação da rapidez que impede aos seguidores ou alguns dos seguidores a realização dos seus sunanis (durante a oração).
Alguns Imams efectuam a oração de taráweeh de forma que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) efectuava a oração de witr de vez enquando, efectuando cinco rakats ligados sem se sentar exceto no último rakat, ou sete rakat sentando-se no súltimo rakat, e ou nove sentando-se no oitavo rakat em seguida fazia o tasslim e por último fazia o nôno rakat. Este ato o Profeta não fazia aquando dirigia as pessoas durante o taráweeh, mas sim quando efectua-se a oração de witr em sua casa.
Quanto as falhas cometidas pelos seguidores são: algumas pessoas cortam esta oração efectuando um ou dois tasslims numa mesquite e depois numa outra mesquite também, desperdiçando assim as formidáveis recompensas cujo Mensageiro que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz: “Aquele que parar com o Imam até terminar a oração (taráweeh) é como se tivesse parado toda noite” (201). Alguns seguidores erram na forma de seguir o Imam antecipando-se dele, e consta que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Por acaso não teme aquele que levanta sua cabeça antes do Imam que Allah inverta sua cabeça para cabeça de burro, ou mudar sua característica para caracrística de burro” (202).

É SUJEITO A OBSERVAÇÃO DO SALAT TARÁWEEH DURANTE TODO MÊS?
Pergunta (182): Prezado Sheikh, é imperativo a observação do do salat taráweeh em todo mês de Ramadan?
Resposta: não é imperativo porque é sunnat, se a efectua será recompensado e se deixar de a efectuar já mais será castigado, mas sim desperdiça muita bondade.

O CHORO NO SALAT TARÁWEEH
Pergunta (183): Prezado Sheikh, alguns Imams choram muito e tossem durante o choro, certas pessoas criticam esta ação achando que seja uma imposição para eles mesmos, porém, qual é a sentença desta ação? E qual é a sentença das pessoas que criticam esta prática?
Resposta: se este choro não for uma imposição sobre eles mesmos, sendo um choro normal sem levantar muito a voz, isso não tem nenhum problema e são coisa que indicam a docilidade dos seus corções e um temor completo e presença do seu coração. Quanto àqueles que impõe para chorar, temo que este choro seja para mostrar-se às pessoas cujo seu praticador é castigdo pela ação e não recompensado, podemos observar algumas pessoas fazendo súplicas muito longas e de maneiras estranhas durante a súplica na oração de witr que nem constam do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tornando a oração dolorosa para certos oradores. O Profeta (que a paz e benção de Allh estejam com ele) escolhia súplicas abrangedoras e deixava de lado o que não era abrangedora. O que menciono como conselho para meus irmãos e Imams, não devem prolongar essas súplicas tornando-se dolorosas para as pessoas.

SEGURAR O ALCORÃO DURANTE A LEITURA DO IMAM
Pergunta (184): Prezado Sheikh, alguns seguidores apresentam alcorões para seguirem o Imam no Ramadan durante a oração nocturna, sendo que o Imam não precisa de quem o corrija porque também recita do Alcorão, qual é a sentença disso?
Resposta: achamos que o seguidor não deve carregar consigo o Alcorão exceto por uma necessidade, como se o Imam disse para alguém por exemplo: eu não parametizo a leitura, fica a minha trás e siga-me à partir do Alcorão e se eu falhar corrija-me. Mas para além disso, por certo que é um ato desnecessário e forma de desperdiçar o sunnat de colocar a mão direita sobre a esquerda sobre o peito, o melhor é a pessoa não fazer isso exceto por uma necessidade.

REVIVER ALGUMAS NOITES DA ÚLTIMA DEZENA E OUTRAS NÃO
Pergunta (185): Prezado Sheikh, algumas pessoas dão vida a noite de Qadr observando oraçõe e praticando adorações, e não fazem o mesmo com as restantes noites (da última dezena), será que isso está certo?
Resposta: não, não está certo, porque a noite de Qadr nem sempre calha na mesma data, pode calhar na noite do dia vinte e sete como também pode calhar numa outra noite (da última dezena) conforme indicam os vários hadiths como o que conta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) que em certo ano foi mostrado a noite de Qadr que foi na noite vinte e um. Em seguida, a dedicação não pode centrar-se somente para a noite em que se deseja que seja a noite de Qadr mas sim a dedicação em toda última dezena é uma das orientações do Profeta (que a paz ebenção de Allah estejam com ele), que quando entra-se esta dezena, fazia a questão de acordar sua família.

O I'ITIKÁF
Pergunta (186): Prezado Sheikh, qual é o significado de i'itikák, e qual é sua sentença?
Resposta: o I'itikáf é a permanência na mesquita a fim de afastar-se das pessoas e dedicar-se a obediência de Allah O glorificado O Altíssimo, sendo válido em mesquitas que se realize a oração do jumua ou não, mas o melhor é permanecer em mesauitas que se realizam nelas a oração de jumua para não ter que sair para realizar a oração para numa outra mesquite.

O I'ITIKÁF É DIVERSIFICADO?
Pergunta (187): Prezado Sheikh, o I'itikáf é diversificado ou só é um único tipo?
Resposta: o I'itikáf é so um e único tipo como mencionamos, que é permanência na mesquite com o fim de dedicar-se a obediência de Allah, sendo que algumas vezes pode ser jejuando ou não, sendo que os Álimos descreparam-se que será que o I'itikáf é válido sem o jejum? Mas o I'itikák legislado é aquele queé feito nas noites da última dezena de Ramadan, isso porque o Profeta fazia o I'itikáf nesta última dezena com o ancejo da noite de Qadr.

É PERMISSÍVEL O I'ITIKAF PARA ALÉM DO MÊS DE RAMADAN?
Pergunta (188): Prezado Sheikh, será que o i'itikáf tem um tempo específico, isto é: especifica-se para o mês de Ramadan ou é permissível para além de Ramadan?
Reposta: o legislado é de se realizar somente no mês de Ramadan, porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não fez o i'itikáf exceto no mês de Ramadan, exceto num dos anos em que não fez o i'itikáf no mês de Ramadan o fez no mês de Shawwal. Mas se alguém fizer o i'itikáf para além do Ramadan é permissível porque Umar (que Allah esteja satisfeito com ele) perguntou ao Profeta (que a paz e benção de Allah estajam com ele) dizendo: Eu prometi a Allah em fazer i'itikáf uma noite ou um dia na mesquite sagrada, e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Honre sua promessa” (202).

PILARES DO I'ITIKÁF E SUAS CONDIÇÕES
Pergunta (189): Prezado Sheikh, o i'itikáf tem condições específicas ou pilares específicos?
Resposta: o pilar do i'itikáf como menconamos é a permanência na mesquita a fim de obedecer a Allah como forma de adoração e aproximação a Ele e dedicação a sua adoração.
Quanto as suas condições são as mesmas das restantes adorações que são: o islão, o senso, e é válido para aquele que ainda não atingiu a puberidade homem ou mulher, é válido fazer o i'itikáf sem estar de jejum em qualquer mesquita.

I'ITIKÁF DUMA MULHER
Pergunta (190): Prezado Sheikh, deve a mulher fazer o i'itikáf na sua mesquite ou sua casa?
Resposta: não, se a mulher desejar fazer o i'itikáf deverá o fazer na mesquita caso não haja nnenhuma proibição Islãmica, e caso haja não deverá o fazer.

O QUE É ACONSELHÁVEL NO I'ITIKÁF E O QUE NÃO É ACONSELHÁVEL
Pergunta (191): Prezado Sheik, o que é aconselhável no i'itikáf e o que é dtaestável para ele também?
Resposta: o aconselhável para o i'itikáf é a pessoa ocupar-se na obediência de Allah, recitando o Alcorão, fazendo o dhikr, as orações e muito mais outras coisas, e não deperdiçar seu tempo em coisas banais como alguns fazem recebendo pessoas que conversam com ele todo o tempo cortando assim seu i'itikáf sem nenhuma necessidade. Mas quanto a uma conversa de ves em quando com seus familiares e outras pessoas não tem problema, conforme consta no Sahihain da Prática do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) aquando sua esposa Sufiah (que Allah esteja stisfeito com ela) vinha ter com ele conversando uma algum tempo depois entrava na sua casa.

O QUE É PERMISSÍVEL NO I'ITIKÁF
Pergunta (192): Prezado Sheikh, o que é permitido àquele que faz o i'itikáf?
Resposta: para aquele que faz o i'itikáf deve permanecer na mesquita para mergulhar-se na obediência de Allah O Todo Poderoso e sua adoração, deve dar mais importância em ocupar-se com as coisas que o aproximam muito a Allah como a recordação (dhikr), recitação do Alcorão e entre outras, sendo que as ações daquele que faz o i'itikáf dividem-se em várias partes: 1-partes permissíveis, 2- partes legisladas e aconselháveis, 3- partes pribidas.
Quanto as partes legisladas é a pessoa ocupar-se na obediência de Allah, sua adoração e aproximação à Ele, porque esta é a parte mais importante do i'itikáf e sua causa, por isso foi restringido na mesquita.
Partes proibidas que são as coisas com contradizem a essência do i'itikáf como sair da mesquite sem nenhuma causa, ou fazer negócios, ou relacioanar-se sexualmente com sua esposa, e outras coisas que contradizem a essência do i'itikáf.
Partes permissíveis como falar com as pessoas, perguntar de saúde deles dentre outras coisas cujas Allah permitiu-as para eles, como também saida da mesquita por algo indispensável como comprar comidas se não tiver alguém que faça para ele, como sair para satisfazer uma necessidade como ir ao banheiro para urinar ou defecar, como também sair por algo obrigatório como o banho maior.
Mas quanto a saida para algo legislado mas não obrigatório se é que condicionou (dizendo se algo deste gênero aconteça irei sair para atendê-las) antes da sua entrada para o i'itikáf não há problemas, como por exemplo visitar um doente, expedir uma urna, e coisas semelhantes, mas caso não tenha condicionado antes não deve sair. Mas se morre um parente ou amigo e temer que sua ausência crie corte dos laços familiares ou algo ruim, porém, deve sair mesmo que invalide seu i'itikáf, porque o i'itikáf é algo aconselhável e não é obrigatório que permaneça la dentro.
Pergunta (193): Prezado Sheikh, aquele que faz o i'itikáf deve permanecer num único lugar dentro da mesquite ou pode movimentar-se dentro dela?
Resposta: pode movimentar-se para todos os cantos dentro da mesquite, conforme o dito de Allah: “enquanto estiverdes em retiro nas mesquitas” (Alcorão 2:187).

O ZAKATUL FITR
Pergunta (194): Prezado Sheikh, qual é o significado de zakatul fitr, qual é a sua causa?
Resposta: o significado de zakatul fitr é tirar oito mãos(quando as mão estão juntas são quatro)cheias de comidas no fim do Ramadan, e sua causa é manisfestar agradecimento às graças de Allah sobre o servo pela terminação do jejum, por isso denominou-se sadaqatul fitr ou zakatul fitr porque relaciona-se a ele, pois, esta é uma causa Islãmica, quanto a causa mundana é que logo que o sol da noite de Eid se pôe torna-se este ato obrigatório, mas se um recem nascido nasce depois do pôr do sol da noite de Eid não é obrigatório pagar para ele mas sim é aconselhável, e se alguém morre antes do pôr do sol da noite de Eid também não é obrigatório pagar para ele porque morreu antes da existência da causa, e se alguém casa-se com uma mulher antes do pôr do sol do último dia de Ramadan é obrigatório para o esposo pagar para sua esposa conforme o dito da maior parte dos Álimos porque tornou-se sua esposa aquando existiu a causa, e se casar-se depois do pôr do sol da noite de Eid não é obrigatório pagar para ela conforme o dito dos Álimos que dizem que o esposo deve pagar o zakatul fitr para sua esposa e seus filhos, mas se dissermos que cada pessoa deve pagar o zakatul fitr para sí mesmo conforme está claro no Sunnat, porém, não se deve trocar esta questão.
Pergunta (195): Prezado Sheikh, qual é a sentença do zakatul fitr?
Resposta: zakatul fitr é obrigatório, tornou-o obrigatório o Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) conforme disse Abdullahi Ibn Umar (que Allah esteja satisfeito com eles os dois): O Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tornou obrigatório o zakatul fitr do mês de Ramadan oito mãos de tamars ou cevada (203), e caso pague em dirham (dinheiro), roupa, movies ou louça, por certo que não serve para ser zakatul fitr mesmo que seja mais caro que as oito mãos de comida, e isto significa que não se deve tirar em valores equivalents à oito mãos de comidas.
Pergunta (196): Prezado Sheikh, a quem é obrigatório o zakatul fitr ea quem é aconselhável?
Resposta: é obrigatório para todo muçulmano homem ou mulher, adulto ou menor, que esteja jejuando ou não, como por exemplo o viajante que não jejuou é obrigatório para também o zakatul fitr. E é aconselhável conforme os Álimos (que Allah tenha misericórdia para com eles) pagar para o filho ainda no ventre da mãe.
Pergunta (197): Prezado Sheikh, qual é a sentença daqueles que proibem seu pagamento, e como se deve tartar essa gente?
Resposta: proibir zakatul fitr é ilícito, porque é proibir algo que o Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) obrigou, conforme fizemos menção no hadith de Ibn Umar (que Allah esteja satisfeito com eles os dois): “O Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tornou obrigatório o zakatul fitr”, e como de conhecimento de todos que deixar uma obrigação é pecado e desobedi^encia.
Pergunta (198): Prezado Sheikh, a quem se deve dar o zakatul fitr?
Resposta: não se deve dar senão aos necessitados, conforme o hadith de Ibn Abbas (que Allah esteja satisfeito com eles os dois): O Mensageiro de Allah (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tornou obrigatório o zakatul fitr como purificação para o jejuador da obscenidade e da união carnal, que se dá ao necessitado.
Pergunta (199): Prezado Sheikh, é permissível dar o zakatul fitr aos trabalhadores não muçulmanos?
Resposta: não é permissível exceto aos necessitados muçulmanos.
Pergunta (200): Prezado Sheikh, qual é a sentença de trasferir o zakatul fitr para um outro País longícuo comdesculpa de existir muitos necessitados lá?
Resposta: se for sem nenhuma necessidade existindo no próprio país pessoas que a recebam, não é permissível sua transferência.
Pergunta (201): Prezado Sheikh, qual é a sentença de deixá-la na casa do vizinho até que o necessitado passe por lá sem nenhuma substabelização do necessitado?
Resposta: é permissível que alguém deixe o zakatul fitr na casa do seu vizinho dizendo que este zakatul fitr é para dár a fulano quando passer por aqui. Condiciona-se neste que o necessitado receba este zakatul fitr antes da oração do Eid, porque o vizinho é só como agente do do necessitado, mas se por acaso este vizinho for substabelecido pelo necessitado dizendo: receba do teu vizinho para mim o zakatul fitr, é permissível que este zakatul fitr permaneça com o agente até mesmo depois da oração de Eid.
Pergunta (202): Prezado Sheikh, se alguém deixa o zakatul fitr na casa do seu vizinho em seguida não aparece nenhum necessitado antes da oração do Eid até depois de seu tempo passer, qual é a sentença desta situação?
Resposta: se a deixar na casa do seu vizinho não passa numa destas duas situações: ou então seu vizino foi substabelecido pelo necessitado, e assim chegando nas mão dele é o mesmo que ter chegado nas mãos do necessitado; e se por acaso o necessitado não substabelecido o vizinho, porém, é obrigatório que o dono do zakatul fitr a faça chegar aos necessitado, mas se atrasa até depois da oração de Eid não é mais aceita porque é uma adoração temporária, e se a retardaar sem nenhum escusa não é aceita, e se a retardar por uma escusa como esquecimento ou não existência de necessitados nesse dado momento, não tem problemas.
Pergunta (203): Prezado Sheikh, nessa situação, será que deve a devolver para os seus bens ou é obrigatório pagá-la?
Resposta:não há nenhuma diferença em devolver para os seus bens ou deixando-a até o próxima ocasião (outro Ramadan).
Pergunta (204): Prezado Sheikh, o que que um muçulmano deve dizer aquando aparecimento da lua do mês de Shawwaldepois da oração do Eid?
Resposta: o que o muçulmano deve fazer é ser sucessivo no takbiir, tahliil, e tamhiid, conforme dito de Allah: “E fê-lo para que inteireis o número prescrito, e para que magnifiqueis a Allah, porque vos guiou, e para serdes agradecidos” (Alcorão 2:185).
Pergunta (205): Prezado Sheikh, qual é a característica do takbir?
Resposta: tem que dizer o seguinte: Allahu Akbar, Allahu Akbar, lá iláha illa Allahu wAllahu Akbar, Allahu Akbaru walillahil hamdu, ou dizemos: Allahu Akbar, Allahu Akbar, Allahu Akbar, lá iláha illah Allahu wAllahu Akabr, Allahu Akbar, Allahu Akbar wa lillahil hamdu.









FATAWA SOBRE O HAJJ



O Nussuk (Ritual) e os seus tipos
Pergunta (206): Prezado Sheikh, o que é o nussuk, e ao que se refere?
Resposta: Louvado seja Allah Senhor dos Mundos, e que a oração e a paz estejam sobre nosso Profeta Muhammad, sua familia, e todos seus companheiros.
O Nussuk tem três referências: as vezes referes-se às adorações dum modo geral; as vezes refere-se a aproximação à Allah através de sacrifícios (degolação de Animais); e as vezes refere-se às ações e os ditos do Hajji.
A primeira referência: é como se diz: fulano é rituoso, isto é: adorador de Allah O Todo Poderoso.
Segunda referência: conforme o dito de Allah: “Dize: Por cero, a minha oração e meu culto e minha vida e minha morte são de Allah, O Senhor dos mundos – Ele não tem pareceiro. E isso me foi ordenado, e eu sou o primeiro dos moslimes” (Alcorão 6: 162;163), como também pode referir-se o nussuk aqui como ato de adorabilidade, tomando assim o mesmo significado da primeira referência.
A terceira referência: conforme o dito de Allah: “E, quando houverdes encerrado vossos ritos, então, lembrai-vos de Allah, assim como vos lembráveis de vossos pais, ou ainda mais veemente” (Alcorão 2: 200), e este é o significado de nussuk que se especifica nos sinais de Hajji. E o nussuk que se especifica no Hajji divide-se em dois tipos: nussuk de Umrah (visita a casa sagrada) e nussuk de Hajji (peregrinação).
Quanto ao nussuk de Umrah, é aquele que compõe suas formas específicas, à partir de pilares, obrigações e atos recomendáveis nele, fazendo-se sua inteção do miqát (um lugar específico onde se fazem as inteções), circundar a casa sagrada, fazer o vai-vém entre Safá e Marwah, e rapar a cabeça ou diminuir o cabelo.
Quanto ao Hajji, é fazer a intenção do miqát ou de Macca, se estiver em Macca, e em seguida seguir a Muná(Miná) depois para Arafát, e em seguida a Muzdalifah, depois regressa a Muná(Miná), seguidamente vai fazer a circundação (à Casa Sagrada) e por fim faz o vai-vém entre Safá e Marwah e conclui as ações do Hajji conforme será citado detalhadamente insha Allah.
SENTENÇA DO HAJJI
Pergunta (207): Prezado Sheikh, qual é a sentença do Hajji?
Resposta: o Hajji é obrigatório na unanimidade dos Muçulmanos, isto é: a paritir do Alcorão, da Sunnat e na unanimidade dos Muçulmanos, também é um dos pilares do Islão, conforme o dito de Allah: “E, por Allah, impende aos homens a peregrinação à Casa, a quem até ela possa chegar. E quem renege isso, saiba que, por certo, Allah é bastante a Sí mesmo, prescindindo dos mundos “(Alcorão 3:97), e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Por certo que Allah prescreveu para vós o Hajji, então, observem-o” (205), e diz ainda o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) “O Islão foi erguido sobre cinco coisas: testemunhar que não há divindade merecedora de adoração exceto Allah e que Muhammad é Mensageiro de Allah, observar a oração, pagar o zakat, jejuar o mês de ramadão e fazer a peregrinção a Casa Sagrada de Allah” (206). E quem negar a obrigatoriedade do Hajji torna-se num incrédulo renuciador do Islão, exceto se nao tiver o conhecimento disso, como o recem revertido, os beduínos que não conhecem nada concernente as sentenças do Islão, porém, estes são escusados pela ignorãncia relativa as sentenças Islãimicas, devendo assim aprendê-las, e se depois de aprendidas continuar a negar a sua obrigatoriedade é tido como renunciador. E quanto àquele que deixa de observar o Hajji por preguissa ou deslexo mas reconhecendo sua obrigatoriedade no Islão, não se torna incrêdulo, mas sim encontra-se num grande perigo. Alguns Álimos dizem que ele se torna incrédulo (káfir).

SENTENÇA DO UMRAH
Pergunta (208): Prezado Sheikh, qual é a sentença do Umrah?
Resposta: no Umrah, os Álimos descreparam-se quanto a sua obrigatoriedade; alguns dizem que o Umrah é obrigatório; os outros dizem que é sunnat; e outros fizeram uma separação entre os residentes em Macca e os não residentes dizendo o seguinte: o Umrah é obrigatório para os não residentes em Macca, e não é obrigatório para os residentes em Macca; e o mais correcto para mim é de ser obrigatório para o residente em Macca e para o não residente também, mas sua obrigatoriedade é inferior à obrigatoriedade do Hajji, porque a obrigatoriedade do Hajji foi infatizada, e o hajji é um dos pilares do Islão, ao contrario do Umrah.

A OBRIGATORIEDADE DE OBSERVAÇÃO DO HAJJI É IMEDIATA OU PODE SER RETARDADA?
Pergunta (209): Prezado Sheikh, a obrigatoriedade de observação do Hajji é imediata ou pode ser retardada?
Resposta: o correcto é que a observação do Hajji é imediata, e não é permissível àquele que tenha possibilidades (financeiras e físicas) em retardar a sua observação, assim como todas outras obrigações do Islão cuja sua observação não esteja ligada a um devido tempo ou causa devem ser observadas de imediato.
CONDIÇÕES PARA A OBRIGATORIEDADE DO HAJJI E DO UMRAH
Pergunta (210): Prezado Sheikh, quais são as condições para a obrigatoriedade do Hajji e do Umrah?
Resposta: as condições da obrigatoriedade do Hajji e do Humrah são cinco, contemplados no dito do Al nádhim (poéta):
   O Hajji e o Umrah são duas obrigações   uma vez ao longo da vida condicionando-se o Islão a liberdade senso, puberidade e possibilidades.
Para a obrigatoriedade do Hajji condiciona-se primeiro o Islão, sendo assim, não é obrigatório ao não muçulmano (incrêdulo), e se por acaso o incrêdulo observar o Hajji não é válido, pois, nem lhe é permissível a entrada a Macca, conforme o dito de Allah: “Os idólatras são não são senão imundícia. Então, que eles se não mais aproximem da Mesquita Sagrada, após este seu ano” (Alcorão 9:27), mas sim os descrentes serão julgados pelo fato deles terem deixado de observar o Hajji, o Umrah e outras divisões do Islão conforme o dito mais correcto dos Álimos, conforme diz Allah: “Exceto os companheiros da direita. – Estarão em Jardins, interrogando-se. – Sobre os criminosos. – O que vos fez entrar no Saqar? – Dirão: Não estavamos entre os orantes. – E não alimentávamos o necessitado. – E confabulávamos com os confabuladores. – E desmentiamos o dia do Juizo. – Até que nos chegou a certeza” (Alcorão 74: 39;40;41;42;43;44;45;46;47).
A segunda condição que é o senso, sendo que não é obrigatório para o insensato (maluco), e no caso desta falta de senço for desde a craincisse até a morte, nesse caso o Hajji não é obrigatório para essa pessoa mesmo que seja rica.
A terceira condição que é a puberidade, sendo que àquele que ainda não tenha atingido a puberidade o Hajji não é obrigatório para ele, mas caso observe o Hajji, seu Hajji é válido mas não o compensa do Hajji obrigatório no Islão isso porque os versículos que obrigam a observação do Hajji não foram ainda direcionados para ele até atingir a puberidade, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah esteajm com ele) àquela mulher que levantou seu filho ao Profeta e disse: a esta (criança) há Hajji? Disse: “Sim, e és recompensada” (207). E neste contexto, gostaria de dizer o seguinte: nas vésperas do Hajji em que há muita enchente e é dificil fazer o acompanhamento do Hajji das crianças pelos seus pais do princípio ao fim, o melhor é não levar as crianças com intenção de observarem o Hajji ou Umrah porque será custoso para elas(crianças) e para seus pais, e talvés as criaças prendam a atenção dos pais sobre elas, comprometendo assim a finalização do Hajji dos seus pais colocando-os assim numa situação delicada, porém, como o Hajji não é obrigatório para elas( crinaças) há muitas opções para os pais.
A quarta condição que é a liberdade, porém, ao escravo o Hajji não é obrigatório porque está submisso as ordens de seu amo, estando desse modo escusado por deixar de observar o Hajji, por ser impossibilitado.
A quinta condição que é a possibilidade financeira e corporal. E se a pessoa tiver a possibilidade financeira e não tiver a corporal, então que mande alguém para observar o Hajji em seu nome, conforme o hadith de Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois): Por certo que uma mulher da tribo Khath'amia perguntou ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): Ó Mensageiro de Allah, a obrigatoriedade de Allah sobre Seus servos no Hajji alcançou meu pai num estado de velhice que nem consegui se manter firme sobre sua montada, posso eu observar o Hajji em nome dele? Respondeu: “Sim” (208); e este acontecimento deu-se no Hajji da despedida (Hajjatul wadaã). No dito da mulher: “a obrigatoriedade de Allah sobre Seus servos no Hajji alcançou meu pai” é uma evidência de que quem tiver possibilidades fianceiras além da corporal é obrigatório que indique alguém para observar o Hajji em seu nome, e quanto àquele que tenha possibilidade corporal além da financeira e não consegue chegar a Macca com a sua força corporal, porém, o Hajji não é obrigatório para ele.
E uma das possibilidades é a mulher possuir mahram, sendo que o Hajji não se torna obrigatório para ela caso não consiga o mahram. Nesta questão há uma descrepância entre os Álimos que é: se a mulher não possuir um mahram, é obrigatório para ela nesta situação mandar alguém para observar o Hajji ou o Umrah em seu nome? Tendo em consideração as seguintes Perguntas: a existência do mahram é uma condição para a obriagatoriedade de observação (do Hajji), ou é uma condição para obrigatoriedade na sua essência? O mais vulgar na escola dos Hanábilas (que Allah tenha misericordia com eles) é de que a existência do mahram é uma condição para a obrigatoriedade, sendo assim, toda aquela mulher que não consiga um mahram, o Hajji não é obrigatório para ela e nem lhe é obrigatório indicar alguém para observar o Hajji em seu nome.

CONDIÇÕES PARA A VALIDADE DO HAJJI E DO UMRAH
Pergunta (211): Prezado Sheikh, já conhecemos as condições para obrigatoriedade do Hajji e do Umrah, porém, quais são as condições para a validade do Hajji e do Umrah?
Resposta: as condiçoões para a validade são: o Islão, atingir a puberidade, o senço e a liberdade conforme alguns Álimos. Mas o correcto é que a liberdade não é uma condição para a validade do Hajji, neste contexto, se o escravo observar o Hajji com a permissão do seu ãmo, porém seu Hajji é válido, isso porque a escusa ou a não obrigatoriedade de Hajji sobre um escravo não é pela razão de ele ser escravo, mas sim por algo que lho impeça a sua observação que é por estare prendido a atenção dos seus ãmos, mas se o seu ãmo o autorizar, o Hajji se torna obrigatório para ele.

ÉTICAS (A OBSERVAR) NA VIAGEM PARA O HAJJI
Pergunta (212): Prezado Sheikh, se fizesses uma menção rápida das éticas na viagem para o Hajji?
Resposta: as éticas da peregrinação se dividem em duas partes: éticas obrigatórias e éticas aconselháveis.
 As éticas obrigatórias é a pessoa observar as obrigações do Hajji e seus pilares, afastando-se das proibições específicas e gerais que são proibidas durante o o Hajji ou fora dele, conforme o dito de Allah: “A peregrinação se faze m meses determinados. E quem neles se propõe a peregrinação, então, não haverá união carnal nem perversidade nem contenda na peregrinação” (Alcorão 2:197).
Quanto as éticas recomendáveis na vaigem para o Hajji, é a pessoa observar tudo que deve ser observado, à partir da generosidade espiritual, financeira ou privilégios, ajudar seus irmãos, suportar suas molestias, conter a maldade contra eles, fazer o bem para eles, antes ou depois de fazer a inteção do Hajji, isto porque estas são éticas mais altas e virtuosas que aformoseam todo crente em todos os tempos e lugares.

COMO É QUE O MUÇULMANO DEVE APARELHAR-SE PARA O HAJJI OU O UMRAH?
Pergunta (213): Prezado Sheikh, de que o muçulmano deve se aparelhar com ele para seu Hajji, antes ou durante a viagem?
Resposta: o muçulmano deve se aparelhar de tudo o que possa vir a precisar durante a viagem, no Hajji ou no seu Umrah, à partir de dinheiro, roupas e todo tipo de aparelhamento porque talvés venha a precisar ou um dos seus companheiros venha a precisar, como também deve-se abastecer da piedade que é a forma de se prevenir do castigo de Allah, praticando suas ordens e afastando-se das suas proibições, conforme o dito de Allah: “E abastecei-vos; e, por certo, o melhor abastecimento é a piedade” (Alcorao 2:197).
 
O APARELHAMENTO EM PIEDADE
Pergunta (214): Prezado Sheikh, será que existe um aparelhamento significativo além do aparelhamento material?
Resposta: já fizemos menção do aparelhamento significativo que é a piedade. A pessoa prepara sua alma para se encontrar com Allah e para o dia do julgamento, sendo cauteloso em cumprir tudo o que Allah o ordenou, deixando tudo o que foi ilicitado para ele.

ESCLARECIMENTO DOS SINAIS TEMPORAIS DO HAJJI
Pergunta (215): Prezado Sheikh, quais são os sinais temporais do Hajji?
Resposta: os sinais temporais do Hajji têm como início, a chegada do mês de Shawwal, terminando ou nos primeiros dez dias do mês de Dhil Hijjah isto é: no dia de Eid (Al Adh'há) ou no último dia do mês de Dhil Hijjah que é o mais certo, conforme diz Allah: “A peregrinação se faz em meses determinados” (Alcorão 2:197), e o significado destes tempos é de que o Hajji acontece ao longo destes três meses não em qualquer dia deles mas sim em dias conhecidos. Dissemos que todo o mês de Dhil Hijjah faz parte dos sinais temporais do Hajji, porém, se retardarmos o ritual de circundação (tawaaful ifadha) e o vai-vém ( saayul hajji - entre Safá e Marwat) até ao último dia do mês de Dhil Hijjah é permissível, mas não é permissível a sua retardação para além do mês de Dhil Hijjah exceto por uma escusa, como por exemplo se a mulher dár a luz no Hajji antes de observar o tawaful ifadha e o sangue pós-parto continuar a escorrer até depois do mês de Dhil Hijjah, porém, ela está escusada até que o sague pare de sair. E quanto ao Humrah, não tem nenhum sinal temporário, observando-se assim a qualquer tempo durante o ano, mas quando observado no mês de Ramadão se iguala ao Umrah observado no mês de Dhil Hijjah. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) observou todos seus Umras nos meses de Hajji; o Umrah de Hudeibia foi no mês de Dhik Qaadah, o Umrah de Qadhá foi no mês de Dhil Qaadah, o Umrah de Ju'ránah foi no mês de Dhil Qaadat e o Humrah de Hajji foi também no mês de Dhil Qaadat, e isto demonstra que o Umrah observado nos meses de Hajji teem méritos e virtudes, pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) escolher estes meses para observar seus Umrahs.

SENTENÇA DÀQUELE QUE FAZ A INTENÇÃO DO HAJJI ANTES DA ENTRADA DOS SINAIS TEMPORAIS (MAWÁQITUL ZAMÁNIAH) DO HAJJI
Pergunta (216): Prezado Sheikh, qual é a sentença de fazer a inteção do Hajji antes da entrada destes sinais temporais?
Tesposta: há uma descrepância entre os Álimos (que Allah tenha misericordia com eles) quanto a intenção do Hajji feita antes da entrada dos sinais temporais do Hajji.
Alguns Álimos dizem que: a intenção do Hajji feita antes dos meses de Hajji é vigorosa permanecendo assim com a sua inteção, mas é detestável que se faça a intenção antes da entrada dos meses de Hajji.
Outros Álimos dizem que: a intenção feita antes da entrada dos meses de Hajji não é vigorosa, invertendo-se automaticamente para Umrah, isto porque o Umrah conforme o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Introduzi-me no Hajji” (209), porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) a denominou de Hajji menor, conforme o hadith de Amri bin Hazmi (210).

ESCLARECIMENTO DOS SINAIS LOCAIS (MAWÁQITUL MAKÁNIAH) DO HAJJI
Pergunta (217): Prezado Sheikh, conhecemos os sinais temporais do Hajji, quais são então, os sinais locais do Hajji?
Resposta: os sinais locais do Hajji são cinco que são: Dhul Hulaifat; Al juhf; Yalamlam; Qarnil Manázil; Dhatu Urqi.
Quanto ao Dhul Hulaifat, é o lugar agora conhecido por Abiar Ali, que se localiza proximo de Madina Munawwarah, ficando distante de Macca por cerca de 450km, sendo este um dos sinais que se encontra mais distante de Macca, e que pertence aos habitantes de Madina Munawwarah e quem por ele passar que não seja dos seus habitantes.
Al Juhf, é uma localidade antiga que ficava a beira do caminho dos viajantes do Sham (Síria) para Mecca, que distace de Macca aproximadamente 100km. Esta localidade foi destruida e agora as pessoas fazem suas intenções à partir de Rábigh.
Yalamlam, é uma montanha, ou um lucal a beira do caminho dos viajantes Yemenitas para Macca, que denomina-se nos presentes dias de Al saadia, e fica distante de Macca aproximadamente 50km.
Qarnil Manázil, é uma montanha a beira do caminho dos viajantes do Najd para Macca, que denomina-se nos presentes dias de Al sailul Kabir, e fica dsitante de Mecca aproximadamente 50km também.
Quanto a Dhatu Urqi, é um local a beira do caminho dos viajantes Iraquianos para Macca, e fica distante de Macca por aproximadamente 50km.
Os quatro primeiros sinais foram determinados pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e o quinto também foi determinado pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) conforme narrado pelos adeotos do Sunnat à partir do hadith de Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela). Também consta de que Omar (que Allah esteja satisfeito com ele) o determinou para os habitantes de Kufa e Bassrah, quando vieram ter com ele dizendo: Ó dirigente dos crentes, por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) determinou para os habitantes do Najd Qarnil Manázil que está inclinada para o nosso caminho, porém, Omar (que Allah esteja satisfeito com ele disse): “Olhem para ela e a estimatizem com o vosso caminho” (211). De todas as formas, se isto consta do Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porém, o assunto está clarificado, e se é que não dele, consta então do sunnat de Omar bin Khattab (que Allah esteja satisfeito com ele) um dos Khalifas(sucessores) do Profeta que fomos ordenados a seguí-lo, cujas sentenças de Allah em certos assuntos ficaram a favor dele.
Neste troço de Omar (que Allah esteja satisfeito com ele) há um formidável benefício para os nossos presentes dias, que se alguém estiver no avião em direção a Macca com a intenção de observar o Hajji ou o Umrah e esteja transpondo perpendicularmente o limite de um dos sinais de locais de Hajji é obrigatório que faça a inteção (e se enrolando dos dois panos) e não é pemissível que retarde sua intenção até chegar a Jeddah como muita gente o faz, não havendo assim diferença entre o que viaja pela terra, pelo mar e ou pelo espaço.

SENTENÇA DÀQUELE QUE VESTE O IHRAM ANTES DE CHEGAR NOS SINAIS LOCAIS DE HAJJI?
Pergunta (218): Prezado Sheikh, qual é a senteça de vestir o ihram antes de chegar aos sinais locais de Hajji?
Resposta: vestir os dois panos antes de chegar nos sinais locais de Hajji é detestável, porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) os determinou, e se a pessoa veste o ihram antes de alcançar esses sinais é como se estivesse adiantando os limites de Allah, O Glorificado O Altíssimo; por isso que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse em relação ao jejum (de Ramadão): “Não antecedam o Ramadão jejuando um ou dois dias exceto aquele que já vinha jejuando, porém, que continue jseu jejum” (212), isto demonstra que devemos nos assegurar nos limites temporais e locais em que o Islão determinou para nós, mas se por ventura vista o ihram antes de alcançar o sinal local seu ihram entra em vigor.
Desprende-se aqui uma outra questão, gostaria de tomar atenção em relação a ela: o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando determinou estes sinais disse: “Estes sinais são para eles (habitantes das tais zonas) e para todo aquele que passar por eles(sinais) tencionando observar o Hajji ou o Umrah” (213). Porém, o habitante de Najid que passar por Madina (intencionando o Hajji) veste o ihram à partir de Dhul Hulaifah (sinal dos habitantes de Madianh).

 SENTENÇA DÁQUELE QUE ULTRAPASSA O MIQÁT SEM VESTIR O IHRAM
Pergunta (219): Prezado Sheikh, qual é a sentença quando se ultrapassa o Miqát sem vestir o ihram?
Resposta: quem ultrapassa o Miqát sem vestir o ihram não sai duma destas duas situações:
Ou seja alguém que tenciona a observação do Hajji ou Umrah, e se assim for, deve voltar para o miqát vestir o ihram lá e introduzindo-se ao tipo de ritual que deseja fazer, Hajji ou Umrah, e se não fizer isso, significa que deixou uma das obrigações do ritual, impendendo-lhe com isso um resgate: abatendo um animal em Macca e distribuindo sua carne aos necessitados de lá.
Ou seja alguém que não tenciona observar o Hajji nem o Umrah, porém, esta pessoa não se obriga nada, isto porque se o obrigarmos a vestir o ihram nesta situação, o Hajji tornaria-se obrigatório para ele mais que uma vez na vida, e consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) que o Hajji não é obrigatório para alguém na vida exceto uma vez, e quem mais o faz é algo voluntário, e este é o dito mais certo dos Álimos.

A DIFERNÇA ENTRE O IHRAM COMO ALGO OBRIGATÓRIO E IHRAM COMO UM PILAR
Pergunta (220): Prezado Sheikh, qual é a diferença entre o ihram como algo obrigatório e ihram como um pilar?
Resposta: o ihram como algo obrigatório significa vestir o ihram à partir do Miqát; e ihram como um pilar significa intencionar o ritual, por exemplo: se alguém intenciona um ritual depois de ter ultrapassado o Miqát, sendo obrigatório fazer a intenção do ritual à partir de lá, porém, este deixou uma obrigação mas sim observou o pilar que é a intenção; e se ele vestir o ihram à partir do miqát já observou a obrigação e o pilar; isto porque o pilar é a intenção para se inserir no ritual, e quanto a obrigação é vestir o ihram à partir do miqát, esta é que é a diferença do ihram como algo obrigatório e como um pilar.

SENTENÇA DE PROFERIR A INTENÇÃO (VERBALMENTE) AQUANDO SE VESTE O IHRAM
Pergunta (221): Prezado Sheikh, a intenção para a introdução ao ritual é aquela que se pronuncia no talbiyah (labbaika Allauhumma hajjan ou umrah)?
Resposta: não, o talbiyah é dizer o seguinte: labbaika umrah se pretende observar o Umrah ou labbaikah hajjan se pretende observar o hajji. Quanto a intenção, não é permissível que se profira (em voz alta), por exemplo dizendo:Ó Senhor, desejo obsevar o Umrah ou desejo observar o Hajji. Esta prática não consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejm com ele).

COMO É FEITO O IHRAM (INTENÇÃO DE INICIAR O RITUAL) DAQUELES QUE VEEM A MACCA DE AVIÃO?
Pergunta (222): Prezado Sheikh, gostariamos que esclarecesses para nós como é feito o ihram daqueles que veem a Macca de avião?
Resposta: o ihram daquele que vem a Macca de avião, como fizemos menção antes, é obrigatório aquando o avião sobrevoa o Miqát a pessoa fazer a intenção, nesse caso, é aconselhável que tome o banho em casa e depois veste o ihram antes de chegar ao Miqát, e quando a sua chegada ao Miqát faz a intenção do ritual e não deve se atrasar porque o avião passará sobre ele(miqát) muito rapido. Muitos peregrinos destraem-se nesta questão, ficando no avião sem se preparer, e quando a tripulação avisa que já estão sobrevoando o Miqát, apressa-se para despir sua roupa e vestir o ihram, esta prática demonstra um grande deslexo da parte dos peregrinos, isto porque a tripulação no que parece, avisam os passageiros um quarto de hora antes de chegarem ao Miqát, e este é um trabalho que devemos agradecer a tribpulação, porque quando avisam um quarto de hora antes, dão aos passageiros um compasso de tempo para que prepararem-se, mas nesse caso, quando a tripulação avisa o tempo que falta, os peregrinos devem estar muito antentos olhando para os seus relógios e quando este tempo de um quarto de hora chegar ou dois minutos antes, porém, os peregrinos devem fazer o talbiyah (labbaika Allahumma….) do tipo de ritual que desejam fazer.

CARACTERÍSTICAS DO HAJJI
Pergunta (223): Prezado Sheik, quais são os pilares do Hajji?
Resposta: iremos citar aqui as caracteristicas do Hajji de forma generalizada e resumida, dizendo: quando a pessoas deseja observar o Hajji ou o Umrah direcionando-se a Macca nos meses de Hajji, o mais virtuoso é de ele primeiro fazer a ainteção de Umrah para que se torne um Mutamattih, vestindo seu ihram do Miqát com inteção de fazer o Umrah, mas antes disso, toma um banho semelhante ao banho da impureza maior, aplicando perfume sobre sua cabeça e sua barba e em seguida veste o seu ihram depois duma horação obrigaória caso se encontre no tempo duma oração obrigatória, ou realize uma oração facultativa intencionando nela sunnat de wudhu (ablução) porque o ihram não dispõe de nenhuma oração facultativa específica, porque nada disso consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e em seguida faz o talbia dizendo: “labbaika Allahumma Umrah, labbaika Allahumma labbaika, labbaika lá sharika laka labbaika, innal hamda, wan naamata laka wal mulku, lá sharika laka”, e continua dizendo estas palavras até chegar a Macca.
Quando estiver a começar com o tawáfu corta o talbia, começando (o tawáfu) à partir do Hajarul aswad(pedra negra) agarando-a e a beijando caso haja facilidades para tal, se não indica com sua mão dizendo: bissmiLLahi, waLLahu Akbar, Allahumma imánan bika, wa tasdiqan bikitábika, wa wafáu bi'ãhdika, wa it'baãn lissunnati nabiyy, ka Muhammadin salaLLahu alahi wa sallama, em seguida coloca o Kaaba a sua esquerda circundando-a 7 vezes tendo a pedra preta como ponto de partida e finalização de cada volta. Neste tawáfu, é sunnat para os homes nas três primeiras voltas andar a trote e deixar durante todo tawáfu o seu ombro direito descoberto e com as pontas do pano que veste na parte de cima (Rida'a) sobre o ombro esquerdo, e depois de terminar o tawáfu realiza dois rakats atrás do Maqamu Ibrahim, e durante seu tawáfu quando se encontra em paralelo ao Hajarul aswad deve dizer “Allahu Akbar” e quando estiver entre o rknul yamáni (o lado do Kaaba que se encontra antes do Hajarul aswad) e o Hajarul aswad diz: “Rabbana átina fil dunya assanatan wa fil ákhirati assanatan wa qina adhaban nari” (Senhor nosso! Conceda-nos, na vida terrena, benefício, e, na Derradeira Vida, benefício; e guarda-nos do castigo do fogo)(Alcorão 2:201) e diz no restante tawáfu súplicas e preces que desejar, porque no tawáfu não há súplicas especificadas, devendo-se advertir as pessoas que carregam consigo certos livrinhos que especificam súplicas para cada volta, por certo que essa prática é uma inovação, não constando do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Toda a inovação (na religião) é uma perdição” (214), aproveitar também advertir àlgumas pessoas que quando fazem seu tawáfu, entram por uma porta do hijir (o Kaaba tem uma parte limitada por um murro, e entre esse murro e o Kaaba tem duas portas, o correcto é a pessoas passar por trás do murro, sendo que algumas pessoas incurtam a distância das voltas passando dentro deste murro) e saem por outra tornando seu tawáfu inválido.
Depois do tawáfu realize dois rakats atrás do Maqamu Ibrahim se haver espaço, e caso não haja espaço que os realize em qualquer local da mesquita. Em seguida se direciona para o vai-vém (saayu) e quando se aproximar do Safá recita o seguinte versículo “Por certo, As-Safã e Al Marwah estão entre os lugares sagrados de Allah. Então, quem quer que faça a peregrinação à casa, ou faça Al Umrah, não haverá culpa sobre ele, ao fazer vai-vém entre ambos. E quem faz, voluntariamente, uma boa ação, por certo, Allah é Agradecido, onisciente” (Alcorão 2:158), e não repete mais este versículo; depois sobe no Safá direcionando-se ao Kibla levanta suas mãos e diz: “lá ilaha illa Allah wahdahu lá sharika lahu, lahul mulku wa lahul hamdu, wa huwa ãla kulli shain qadir, lá ilaha illa Allahu wahdau, anjaza wa'adahu, wanassara ãb'dahu, wa hazamal ahzázba wahdahu”, em seguida faz ulgumas súplicas depois repete esta recordação, em seguida faz ulgumas súplicas novamente e depois repete essa recordação, faz isso três vezes. Depois desce direccionando-se ao Marwah, e quando chegado ao sinal de cor verde anda rapido batendo seus pés sobre a terra, se com isso não se molestie ou molestie a outrem e quando chega ao fim do sinal verde anda normalmente, e quando chegado ao Marwah, sobe nela direcionando-se ao Qiblah, levanta suas mãos dizendo o mesmo que disse quando esteve no Safá, e assim fica completa a primeira volta. Em seguida volta para o Safá vindo do Marwah, completando assim a segunda volta, e repete o mesmo que dissera e fizera nas voltas anteriores, e depois de completar as sete voltas diminui por igual o seu cabelo de maneira notável, e quanto a mulher, deve diminuir seu cabelo em cada lado da sua cabeça no tamanho de uma falange da mão. Depois disso, pode desfrutar-se de tudo que Allah licitou para ele, desde sua esposa, perfumes, roupas e outras coisas (que haviam sido vedadas a ele).
E quando chega o oitavo dia do mês de Dhul Hijjah, faz a intenção do Hajji, tomando banho, perfumando-se, e vestindo o ihram antes, e depois dirige-se Muna (Mina), observando lá a oração de Dhuhr, Assr, Maghrib, Isha e fajr, cinco orações, simplificando para dois rakats as orações possuidoras de quatro rakats, observando cada oração no seu devido tempo, isto é: no Muna as orações não são juntadas num único tempo, mas sim são simplificadas somente.
E quando o sol nasce no dia de Arafat (nôno dia do mês de Dhul Hijjah) dirige-se ao Arafat estabelecendo-se no Namirah caso seja possível, se não vai até ao Arafat e estabelece-se lá; depois do sol passar o meridiano, observa a oração de Dhuhr e Assar no tempo de Dhuhr, simplificados, e em seguida se dedica na recordação de Allah, suplicando-Lhe, recitando o Alcorão e fazendo outras ações que lhe aproximam a Allah O Altíssimo, e deve ainda ser cauteloso para que o fim deste dia seja recheado de súplicas a Allah, porque são propensas a sua aceitação.
E depois do sol se pôr, dirige-se a Muzdalifah, observando a oração de Maghrib e Isha no mesmo tempo simplificando (somente a oração de Isha), e em seguida passa a noite lá até depois da oração de fajr, e seguidamente suplica a Allah até ao aparecimento do crepúsculo, depois se dirige novamente a Muna. É permissível para as pessoas que sintam algumas dificuldades por causa das enchentes, a deslocarem-se de Muzdalifah para Muna antes da oração de Fajr porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) permitiu para casos de gênero.
Aquando a chegada a Muna, deve apressar-se em apedrejar o Jamaratul Ãqabatil Úlá( o terceiro pilar para quem sai de Muna para Macca) com sete pedrinhas antes de fazer outra coisa, e vai dizendo: “Allahu Akbar” ao lançar cada pedrinha, depois degola seu animal (oferenda), em seguida rapa a sua cabeça, que é melhor que diminuir o cabelo, mas se fora diminuir o cabelo não tem nenhum problema, e quanto a mulher, deve diminuir em redor da sua cabeça no tamanho de uma falange de mão, tornando-se lícito à partir desse momento tudo que havia sido vedado a ele exceto a união carnal com sua esposa. Depois de vestir sua roupa habitual e perfumar-se, direcciona-se a Macca, observa o Tawáful Ifádha (sete voltas também, depois realiza os dois rakats atrás do Maqamo Ibrahim) e em seguida direciona-se para o Safá e Marwah fazendo o vai-vém sete vezes também, e este tawáfu (voltas em redor do Kaaba) e saayu (vai-vém entre Safá e Marwah) são do Hajji, assim como o primeiro tawáfu e saayu que realizou (quando acabou de chegar a Macca) eram do Umrah, e depois disso tudo se torna lícito para ele mesmo a união carnal com sua mulher.
Ora vejamos, o quê o peregrino fez no dia de Eid? No dia de Eid, o peregrino realizou as seguintes ações: apedrejou o jamarutul Ãqabah; degolou seu animal; raspou ou diminuiu seu cabelo; circundou a Casa Sagrada; e por último fez o vai-vém. Estas cinco ações realizam nesta sequência, mas se por a causa adiantar algumas em relação as outras não há nenhum problema, isso porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) sempre que fosse perguntado no dia de Eid o adiantamento de algumas destas ações em relação as outras resppondia dizendo: “Façam, e não há nenhum problema” (215). Esta é umas das facilidades e misericordia de Allah para com os Seus servos.
Resta-nos citar algumas ações do Hajji depois das supracitadas: passar a décimal primeira, décima segundo e décima terceira noite em Muna, para aquele que se atrasa lá, conforme o dito de Allah: “E invocai aAllah em dias contados. E, quem se apressa, e o faze m dois dias, não haverá pecado sobre ele. Isso para quem é piedoso” (Alcorão 2:203), porém, o peregrino passa a décima primeira e a décima segunda noite, e estas duas noites compensam todas as noites.
Quando o sol passa o meridiano no décimo primeiro dia, apedreja os três jamarats( pilares) começando com o primeiro (“menor” para quem vem de Muna em direção a Macca) com sete pedrinhas seguidas e dizendo: “Allahu Akbar ao lançar cada uma das pedrinhas), em seguida afasta-se da multidão, direcciona-se ao Qiblah com as mãos levantadas e suplica a Allah com uma prece longa, depois segue para o jamaratul wusta (médio) e atira as sete pedrinhas seguidas e dizendo: “Allahu Akbar” ao atirar cada pedrinha, em seguida afasta-se um pouco da multidão, direcciona-se ao Qiblah e suplica a Allah com uma prece longa, depois segue para o jamaratul ãqabah ( o maior) e atira as sete pedrinhas seguidas dizendo: “Allahu Akbar” ao atirar cada uma das pedrinhas, e neste jamarah não para para fazer as súplicas, como forma de seguir os ensinamentos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele).
No décimo segundo dia, apedreja os três jamarats, e no décimo terceiro dia também caso se atrase em Muna.
Não é permissível que a pessoa apedreje nos três dias supracitados antes do sol passar o meridiano (antes do zawál), porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não apedrejou somente depois do sol passar o meridiano, e disse: “Aprendam de mim os vossos rituais”, e os companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeio com eles) ajuntavam-se e quando o sol passasse o meridiano apedrejavam, e se o apedrejamento antes do sol passar o meridiano fosse permissível, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) teria esclarecido ao seu povo através da sua ação, seu dito ou seu concentimento, e não escolheria o meio de dia em que o sol aquece mais como o melhor momento de apedrejamento, invés do inicio do dia que é mais fácil para as pessoas, porque soube que o apedrejamento antes do sol passar pelo meridiano não é permissível, porque se fosse uma legislação de Allah, serie ele que faria chegar esta lei aos servos de Allah, e Allah não legisla para os seus servos senão o que é fácil. Mas se a pessoa sentir alguma dificuldade de ir apedrejar por causa da multidão ou por causa do sol, porém, podera atrasar o apedrejamento até a noite, porque a noite também é tempo de apedrejamento, isto porque não há nenhuma evidência que impeça o apedrejamento durante a noite. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) determinou o tempo de início do apedrejamento mas mas não determinou o tempo do seu término; e a essência (na religião) de tudo que foi explicito de forma generalizada é de continuar generalizada até que haja evidências que o especifiquem por uma causa ou por um determinado tempo.
O peregrino tem de tomar muito cuidado com o que se relaciona com o apedrejamento, alguns desleixam-se quanto a isso ao ponto de substabelecerem a outrem, sendo que eles conseguem fazê-lo, porém, esta prática não é prmissível e não o compensa, porque Allah diz: “E completai a peregrinação e al umrah, por Allah” (Alcorão 2:196), e o apedrejamento faz parte das ações do Hajji não sendo permissível a sua omissão, e porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não permitiu aos fracos da sua família a substabelecerem a outrem, mas sim permitiu que saissem do Muzdalifat no fim da noite para que fossem apedrejar pessoalmente antes da enchente, e porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não permitiu aos pastores cujos deixam seus camelos em Muna a substabelecerem a outrem, mas sim permitiu que apedrejassem um dia (primeiro dia – dia de Eid) e deixassem um dia (segundo dia – décimo primeiro dia do mês de Dhul Hijjah) para que apedrejassem no terceiro dia (décimo segundo dia), isto tudo demonstra a importância do apedrejamento feito pessoalmente e que não deve substabelecer a outrem, exceto por uma escusa, não havendo nesse caso nenhuma proibição em substabelecer alguém, como por exemplo se o peregrino estiver doente, ou seja um ancião e não consiga ir ao jamarat, ou uma mulher grávida que têma da sua saúde ou saúde do seu feto. E se não constasse que os companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles) apedrejavam pelas crianças, diriamos: o apedrejamento como é uma obrigação, porém, ao impossibilitado cai a sua obrigatoriedade por causa da sua impossibilidade, mas como consta que os companheiros apedrejavam pelas crianças, não há nenhuma inconveniência de ratificarmos esta sentença aos que se assemelham as crianças com escusa de não conseguirem apedrejarem pessoalmente.
O essencial é a gente fazer o que estiver ao nosso alcance para engrandecer e observar pessoalmente os sinais de Allah, porque são uma odoração, conforme diz o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Por certo que a circundação a Casa, o vai-vém entre Safá e Marwah e o apedrejamento ao Jamarat foram legislados para enaltecer a recordação de Allah” (217).
Depois de completar o Hajji, porém, não regressa ao seu país somente depois de observar o tawáful wadaã( circundação de despedida) conforme o hadith de Ibn Abbas( que Allah esteja satisfeito com eles os dois) que diz: As pessoas se dispersavam (depois do Hajji), porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Nenhum de vós deve se dispersar até que a última coisa a fazer seja a circundação a Casa” (218), exceto se a mulher estiver no seu cíclo menstrual, ou sangrando após o parto, mas depois de ter observado o tawáful Ifádha, então é dispensada do tawáful wadaã conforme o hadith de Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois): “O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ordenou as pessoas que a última coisa que deviam fazer em Macca, fosse a circundação a Casa, mas arriou para a mulher menstruada” (219), e porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando foi informado que a Suafiah já havia observado o tawáful ifádha disse: “Porém, que se disperse” (220), e ela estava menstruada.
O tawáful wadaã deve ser a última coisa que o peregrino deve fazer em Macca, assim notamos que o que alguns peregrinos fazem não é correcto. Eles vão a Macca realizam o tawáful wadaã, em seguida voltam à Muna depois apedrejam o jamarat e de lá viajam para os seus países; esta prática não é correcta e não compensa o twáful wadaã, porque a última coisa que fizeram em Macca não foi o tawáful wadaã, mas sim o apedrejamento foi a última coisa que fizeram em Macca.

OS PILARES DO UMRAH
Pergunta (224): Prezado Sheikh, quais são os pilares de Umrah, sabendo que antecede o Hajji quando se faz o Tamattu?
Resposta: os Álimos dizem que os pilares de Umrah são três: o ihram; a circundação (à Casa); o vai-vém (entre Safá e Marwah), e suas obrigações são duas: o ihram deve ser à partir do Miqát; rapar a cabeça ou diminuir o cabelo, e as demais ações são sunnats.

OS PILARES DO HAJJI
Pergunta (225): Prezado Sheikh, quais são os pilares do Hajji?
Resposta: os Álimos dizem que os pilares do Hajji são quatro: o ihram; permanecer no Arafat; circundação (à Casa); o vai-vém (entre Safá e Marwah).

SENTENÇA DA OMISSÃO DE ALGO DOS PILARES DE HAJJI OU UMRAH
Pergunta (226): Prezado Sheih, qual é a sentença da omissão de algo dos pilares de Hajji ou Umrah?
Resposta: o ritual não fica completo com a omissão dum destes pilares, porém, quem não fizer o tawáfu de Umrah ou o vai-vém por exemplo, deverá permanecer com seu ihram até que observe o tawáfu ou faça o vai-vém. O mesmo dissemos no Hajji, quem não observar um dos seus pilares, seu Hajji não é válido, por exemplo, quem não permanecer no Arafat até a alvorada (isto é: não apareceu ao Arafat até a chegada da alvorada) do dia de Eid, o Hajji lhe passou e não é válido, mas tudo o que fora vedado a ele se tornará permissível através de um Umrah, fazendo tawáfu; o vai-vém; rapar ou diminuir o cabelo, e em seguida pode viajar para o seu país, e no ano a seguir vem observar o seu Hajji.

OBRIGAÇÕES DO HAJJI
Pergunta (227): Prezado Sheikh, quais são as obrigações do Hajji?
Resposta: as obrigações do Hajji são: o ihram deve ser feito à partir do Miqát; parmanecer no Arafat até ao pôr do sol; passar a noite no Muzdalifah; passar duas noites no Muna depois do Eid; apedrejar o jamarat; fazer o tawáful wadaã (tawáfu de despedida).

SENTENÇA DA OMISSÃO DE ALGO DAS OBRIGAÇÕES DO HAJJI E DO UMRAH
Pergunta (228): Prezado Sheih, qual é a sentença da omissão de algo das obrigações do Hajji ou do Umrah?
Resposta: quem omite uma destas obrigações propositadamente, peca e impender-lhe-á um resgate: degolando um cabrito e distribuindo sua carne para os necessitados de Macca, e se a omissão não for propositada, não peca mas impender-lhe-á o resgate: degolando um cabrito e distribuindo sua carne para os necessitados, porque deixou uma obrigação, porém a compensa com a degolação do animal. Isto é o que os Álimos orientam à aquele que deixa uma obrigação.

CARACTERISTICAS DO RITUAL QIRÁN
Pergunta (229): Prezado Sheikh, mencionaste a característica do ritual Tamattu aqaundo falavas da característica do Hajji, agradeciamos que falasses também da característica do ritual Qirán?
Resposta: o ritual Tamattu como mencionamos, é o peregrino observar o Umrah e em seguida se livrar do ihram tornando-se permissível para ele tudo o que havia sido vedado aquando vestia o ihram, e posteriormente veste novamente o ihram para o Hajji (no oitavo dia do mês de Dhil hijjah).
O Qirán é feito de duas formas:
Primeira forma: vestir o ihram do Miqát com a intenção de fazer o Hajji e o Umrah juntos dizendo: “Labbaika Allahumma Umratan wa Hajjan.
Segunda forma: vestir o ihram com intenção de Umrah, e em seguida inserir a intenção do Hajji no Umrah antes de começar a fazer o tawáfu de Umrah.
Existe mais uma outra forma de Qirán em que houve nela uma descrepância entre os Álimos que é: vestir o ihram com intenção de Hajji só, em seguida inserir a intenção de Umrah no Hajji antes de realizar qualquer ação do Hajji, tal como o tawáfu e o saayu por exemplo.
O observador do ritual Qirán permanence no seu ihram, e quando chegado a Macca observa o tawáful Qudum (tawáfu de chegada), e faz o vai-vém de Hajji e Umrah (inseridos um ao outro) e permanence com o seu ihram até que se livre dele no dia de Eid, devendo ele degolar um animal assim como deve ao mutamattiu.
Quanto ao ritual Ifrád, consiste em vestir o ihram do Miqát intencionando somente o Hajji, permanecendo no seu ihram, e quando chegado a Macca, observa o tawáful Qudum (tawáfu de chegada), e faz o vai-vém de Hajji, e não se livre do ihram exceto no dia de Eid.
O rtitua Qirán e Ifrád assemelham-se em todas as ações, mas a diferença é de que no Qirán se observa o Umrah e o Hajji, devendo depois degolar, e quanto ao ritual Ifrád, não observa senão o Hajji e não degola nada.


SENTENÇA DE OBSERVAR O UMRAH DEPOIS DO HAJJI
Pergunta (230): Prezado Sheikh, conhecemos as características do Hajji, e conhecemos ainda os rituais tamattu, qirán e ifrád, e disseste que no ifrád o peregrino observa somente o Hajji e não observa junto do Hajji o Umrah, mas vemos muita gente depois de terminarem o ritual Ifrád observam o Umrah, porém, qual é a sentença desta prática?
Resposta: esta prática não tem nenhuma essência na sunnat. Os companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles) quão cautelosos eram em praticar todo o bem, mas nunca observavam este Umrah depois do Hajji; e a melhor guia é a guia do Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah esteja com ele), seus sucessores orientados e seus companheiros que viveram no melhor tempo. Esta prática consta num trecho específico em que Aisha a mãe dos crentes(que Allah estja satisfeita com ela) depois de fazer a intenção de Umrah e antes de chegar a Macca ficou menstruada, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) a ordenou que fizesse a intenção de Hajji para que seu ritual se torna-se Qirán dizendo: “A tua circundação á Casa, e o teu vai-vém entre Safá e Marwah irão te compensar do tawáfu de Hajji e Umrah” (221), e quando ela terminou o Hajji ela continuou a pedir o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) que queria observar o Umrah, além do Umrah que observou para inverter o seu ritual para Qirán, porém, o Profeta permitiu-a e ordenou ao seu irmão (de Aisha) Abdur Rahaman bun Abi Bakari (que Allah esteja satisfeito com ele) que saisse com ela até fora do Haram de Macca (fora do perímetro de vedação); porém saiu com ela até a um lugar chamado Tan'im, então dalí fez a intenção do Umrah, voltou e observou o Umrah. Caso aconteça algo semelhante a este a uma mulher, dissemos: não há problemas em obsevares o Umrah, conforme observou a mãe dos crentes Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela) com a permissão do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele). Neste contexto concluimos que esta prática não é permissível. Abdur Rahman bun Abu Bakar (que Allah esteja satisfeito com ele) estando com a irmã não fez a intenção de Umrah, não por deligência própria e nem por ordem do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), mas se esta prática fosse permissível e legislada no Islão faria a intenção do Umrah, porque seria muito fácil para ele, já que se encontrava com a irmã no local onde se faz a intenção para o Umrah.
O essencial acima de tudo, é que o que alguns peregrinos fazem conforme citamos não tem nenhuma essência na sunnat.
Vamos supôr que seja difícil para o peregrino o regresso a Macca depois desta vinda dele, sendo que ele intenciona observar o ritual Ifrád( e nunca observou o Umrah antes), nesta circunstância de necessidade maior de observar a obrigação do Umrah conforme o dito mais correcto dos Álimos que o Umrah é obrigatório, depois do Hajji pode sair até ao Tan'im oou outro lugar fora do Haram de Macca (fora do perímetro de vedação), faz a intenção do Umrah e em seguida volta ao Haram ( Mesquita de Macca) faz tawáfu; o vai-vém e por último rapa a cabeça ou diminui o cabelo.
Pergunta (231): Prezado Sheikh, o que seria melhor para este peregrino que sabe que o regresso a Macca (depois de voltar para o seu país) será dificil para ele?
Resposta: como eu disse para ti, ele terá que observar o Umrah depois do Hajji por causa da necessidade maior.
Pergunta (232): Prezado Sheikh, mas não seria melhor por exemplo que ele viesse com a intenção de observar o ritual tamattu ou qirán para que se afastasse das proibições?
Resposta: sim, isso seria melhor, mas nós suposemos que ele tenha vindo com a intenção de observar o ritual Ifrád.

QUAL É A SENTENÇA DE TRANSITAR DUM RITUAL PARA O OUTRO?
Pergunta (233): Prezado Sheikh, qual é a sentença de transitar dum ritual para o outro?
Resposta: ja se fez menção de transição dum ritual para o outro quando falou-se das caracteríisticas do ritual Qirán. O peregrino pode fazer a intenção de observar o Umrah primeiro e em seguida inserir a intenção do Hajji no Umrah antes de começar com o tawáfu de Umrah, e ai acontence a transição do Umrah para juntá-la com o Hajji, como também pode transitar do ritual ifrád ou do ritual Qirán ao Umrah para que se torne ritual tamattu, conforme o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ordenou aos seus companheiros dos que não arrastavam com eles animais(oferendas), porque o Profeta (que a paz e benção de Allah) ia observando o ritual Qirán e arrastava consigo seu animal (para oferenda), como também, alguns companheiros ricos arrastavam com eles seus animais, porém, depois de observar o tawáfu e o vai-vém, ordenou aos que não tinham arrastado consigo animais que tornassem seu ritual de Umrah, transitando assim do ritual Ifrád ou ritual Qirán que é acompanhado de Umrah para um simples Umrah. Mas isto é condicionado quando transita do Hajji ou Qirán ao Umrah para que se torne ritual tamattu, mas quanto àquele que transita do ritual Ifrád ou do ritual Qirán ao Umrah com a intenção de se livrar do ihram para estar com a sua família, porém, essa prática não é permissível.

QUAL É A SENTENÇA DE INVERTER O RITUAL TAMATTU AO RITAUL IFRÁD?
Pergunta (234): Prezado Sheikh, qual é a sentença de inverter o ritual tamattu ao ritual ifrád?
Resposta: inversão do ritual tamattu ao ritual ifrád não é permissível e nem é possível, mas sim pode inverter o ritual ifrád ao ritual tamattu, isto é: o peregrino veste o ihram com a intenção de observar o ritual Ifrád, mas depois inverte sua intenção de Hajji para Umrah, tornando-se assim ritual tamattu; o mesmo acontece no ritual Qirán, inverte sua intenção ao Umrah para que se torne assim ritual tamattu, exceto aquele que arrasta com ele seu animal (para oferenda), conforme mencionamos anteriromente nas duas formas do ritual Qirán porque não é permissível para ele, isso porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ordenou aos seus companheiros que estavam consigo para que invertessem os seus rituais Ifrád ou Qirán que é acompanhado de Umrah a um simples Umrah para que se torne assim num ritual tamattu, exceto os que arrastavam com eles seus animais para oferenda.

SENTENÇAS E PARÂMETROS DA SUBSTITUIÇÃO (observar o Hajji em nome de outrem) NO HAJJI
Pergunta (235): Prezado sheikh, se falassemos também da substituição complete no Hajji, sua sentença e seus parâmetrso?
Resposta: a substituiçao no Hajji a alguém que tenha possibilidades de o observar pessoalmente não é permissível, mas deve sim observar esta obrigação pessoalmente, porque nas obrigações não é permissível que alguém peça a outrem a observá-la em seu nome.
Mas caso esteja impossibilitado de observar esta obrigação, esta impossibilidade não sai duma destas duas situações:
A impossibilidade seja emergente e haja esperança de que possa passar, porém, a esta impossibilidade se aguarda até que ela passe e em seguida observa a obrigação pessoalmente; por exemplo, alguém que nunca observou o hajji obrigatório para ele, e é assolado por uma doença emergente nos meses de Hajji e há esperança que este doente se convaleça, porém, dissemos a ele: aguarde até que Allah te reestabeleça a saúde e em seguida vá observar o Hajji neste ano se for possível, ou nos próximos anos.
E se a impossibilidade não for passageira, como a velhice ou doença que não haja esperança que possa passar, porém, nesta situação pode indicar alguém que possa observar o Hajji ou o Umrah em seu nome, e a evidência disto é o hadith de Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois) que certa mulher da tribo khat'am perguntou ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) dizendo:, a obrigatoriedade de Allah sobre Seus servos no Hajji alcançou meu pai num estado de velhice que nem consegui se manter firme sobre sua montada, posso eu observar o Hajji em nome dele? Respondeu: “Sim” (222).

CONDIÇÕES PARA O SUBSTITUTO NO HAJJI
Pergunta (236): Prezado Sheikh, quais são as condiçoões(impostas) para o substituto no Hajji?
Resposta: ao substituto, condiciona-se observação do Hajji obrigatório (para ele) antes, se a obriagatoriedade estiver em vigor sobre ele, isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) escutou um homem dizendo: labbaika em nome do Chubrumah, e perguntou: “quem é o Chubrumah? E o homem disse: meu irmão ou meu parente; e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) o perguntou: “Por acaso, já observaste o Hajji?” respondeu o homem dizendo: não; o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse para ele: “Observe o Hajji para ti, e depois venha observar o Hajji para o Chubrumah” (223), e porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Observe o Hajji para ti primeiro”, e porque não é correto a pessoa observar o Hajji para outrem sendo ainda obrigatório para ele, os Álimos dizem: se por acaso alguém observa o Hajji em nome duma outra pessoa antes de ele observar o seu Hajji obrigatório, porém, o Hajji volta para o substituto, isto é: o Hajji compensa ao substituinte e não a pessoa que o indicou para que fizesse o Hajji em seu nome, assim, deverá devolver o dinheiro que fora dado para observar o Hajji. E quanto as restantes condições ja são conhecidas, e já fizemos a menção delas antes, que são: o Islão; o senço; o discernimento, e estas condições são obrigatórias para a validade de qualquer adoração.

RECEÇÃO DE VALOR PARA OBSERVAÇÃO DE HAJJI EM NOME DE OUTRA PESSOA, MAS SUA INTENÇÃO É SÓ JUNTAR DINHEIRO
Pergunta (237): Prezado Sheikh, qual é a sentença de quem recebe dinheiro para observar o Hajji em nome de outra pessoa, mas sua inteção é só juntar o dinheiro?
Resposta: os Álimos dizem: se alguém observar o Hajji com o propósito mundano de receber somente o dinheiro, isto se torna ilícito para ele, e não é lícito para ele também intencionar uma ação do ákhirah (da vida pós a morte) com algo da vida mundana, conforme o dito de Allah: “Quem deseja a vida terrena e seus ornamentos, Nós, nela, compensar-lhes-emos as obras e, nela, emj nada eles serão subtraídos. – Esses são os que não terão, na Derradeira Vida, senão o fogo, e anular-se-á o que engenharam nela, na vida terrena, e derrogar-se-á o que faziam” (Alcorão 11:15;16).
O Sheikhul Islam ibn Taimiah (que Allah tenha misericórdia dele) diz: aquele que observar o Hajji com a inteção de arrecadar somente o dinheiro, na vida após a morte não terá nada em recompense; e se receber o valor para poder observar o Hajji ou para poder usá-lo nas necesssidades do Hajji, por certo que nisso não há nenhum problema; com isso as pessoas devem ser muito cautelosas ao receberem os valores monetários só com o propósito mundano, porque é temível que o Hajji não seja aceite( por Allah) e nem compense a pessoa que lhe indicou para observar o Hajje em nome dele, sendo que nesses casos deverá devolver o valor que fora entregue ao seu respectivo dono, isso se dissermos que o Hajji não foi correcto e nem compensou a obrigatoriedade do Hajji da pessoa que o indicou para observar o Hajji em seu nome.

SERÁ QUE HÁ ALGUMAS RECOMPENSAS PARA O SUBSTITUTO EM ALGUMAS AÇÕES DO HAJJI
Pergunta (238): Prezado Sheikh, será que há algumas recompensas para o substituinte em algumas ações do Hajji?
Resposta: sim, porque o dever do substituinte não é senão observar os pilares (do Hajji), as obrigações e atos aconselháveis no Hajji, e quanto as recordações(dhikir) e as súplicas que estiverem ligadas ao ritual também pertencem ao dono (proprietário) do Hajji, e o que estiver fora disso pertencem ao substituto.

O SIGNIFICADO DA SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO HAJJI
Pergunta (239): Prezado Sheikh, se nos falasses Prezável, da substituição parcial do Hajji?
Resposta: a substituição parcial do Hajji é a pessoa substabelecer algumas ações do Hajji a outrem, como por exemplo substabelecer alguém para observar o tawáfu, ou o vai-vém, ou a permanecer no Arafáfat, ou a passar a noite no Muzdalifah e ou apedrejar. O dito mais correcto dos Álimos revela que não é permissível que alguém substabeleça alguém a realizar algumas das ações do Hajji ou do Umrah, seja este Hajji ou Umrah obrigatório ou facultativo, isto porque a exclusividade do Hajji e do Umrah quando a pessoa faz a sua intenção (do Miqát) torna-se obrigatório para ele seja este Hajji ou Umrah obrigatório ou facultativo, conforme o dito de Allah O Altíssimo: “A peregrinação se faz em meses determinados. E quem neles se propõe a peregrinação, então, não haverá união carnal nem perversidade nem contenda, na peregrinação” (Alcorão 2:197), este versículo foi revelado antes da obrigatoriedade do Hajji, isto é: antes do dito de Allah: “E, por Allah, impende aos homens a peregrinação à Casa, a quem até ela possa chegar” (Alcorão 3:97), e isto indica que se a pessoa se incere no Hajji ou Umrah torna-se obrigatório para ele. Este seguinte versículo também indica que quando a pessoa se incere no Hajji ou Umrah, torna-se obrigatório para ele: “Em seguida, que se asseiem, e que sejam fiéis a seus votos, e que circundem a Casa Antiga” (Alcorão 22:29)”. Neste contexto, não é permissível que alguém substabeleça parcialmente alguém em algumas ações do Hajji ou Umrah, e não tenho nenhum conhecimento da Sunnat que permite o substabelecimento em algumas ações do Hajji exceto o que foi narrado que os companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles) apedrejavam para as crianças, podemos infatizar ainda a não permissão do substabelecimento parcial nas ações do Hajji com a passagem de Ummu Salamat (que Allah esteja satisfeito com ela) que quando quiz sair disse: Ó Mensageiro de Allah, eu desejo sair, mas encontro-me com dores(doente); o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Observe o tawáfu atrás das pessoas e montada” (224), e isto demonstra que não é permissível o substabelecimento parcial em algumas ações do Hajji.

ANALOGIA DO SUBSTABELECIMENTO COM O APEDREJAMENTO PARA OUTREM NOS RITUIAS DE HAJJI
Pergunta (240): Prezado Sheikh, mencionaste que o substabelecimento parcial pode ser por exemplo, no tawáfu, ou apedrejamento, ou a permanencia no Arafát, e ou em atos semelhantes, porém, se o substabelecimento for permissível no apedrejamento, pode se fazer uma analogia com as restantes partes do Hajji?
Resposta: não, nós mencionamos isso como um exemplo das partes que pode acontecer nelas o substabelecimento parcial, e não como sentença de que isso é permissível; e por isso dissemos: que não temos nenhum conhecimento à partir da Sunnat que permita o substabelecimento em algumas partes das ações do Hajji, ou alguém substitua outrem em algumas ações senão no apedrejamento.
Pergunta (241): Prezado Sheikh, se o substabelecimento no apedrejamento é permissível, existe então, algumas condições para o substituto e para quem é substituido?
Resposta: sim, quanto àquele que é substituido as condições são seguintes: não conseguir apedrejar pessoalmente de noite ou de dia; e quanto as condições do substituto, os Álimos (que Allah tenha misericordia com eles) dizem: o substituto deve ser um dos peregrinos naquele ano, e deve antes apedrejar para sí.

O PEREGRINO NÃO CONSEGUIU TERMINAR O RITUAL, O QUE DEVE FAZER?
Pergunta (242): Prezado Sheikh, se o peregrino não conseguir terminar o ritual, o que deve fazer?
Resposta: a impossiblibilidade do peregrino em terminar seu ritual não passa de uma destas duas situações:
Primeira situação: uma impossibilidade por proibição do inimigo a chegada da Casa Sagrada, conforme aconteceu com o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando os idólatras lhe proibiram (a chegada da Casa Sagrada) no ano de Al hudeibiyah, porém, nesta situação, o peregrino deve rapar sua cabeça depois de degolar o seu animal (oferenda) e em seguida se livra do seu ihram, conforme o dito de Allah O Altíssimo: “E, se fordes impedidos de fazê-lo, impender-vos-á o que vos for permissível das oferendas. E não rapeis vossas cabeças, até que as oferendas atinjam seu local de imolação” (Alcorão 2:196), e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ordenou aos seus companheiros a raparem suas cabeças, mas quando eles se demoraram a rapar suas cabeças com a esperança de que a sentença fosse abrogada ou por uma outra causa, porém, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) aborreceu-se, até que umas das mães dos crentes(que Allah esteja satisfeito com ela) a indicou que saissse e rapasse sua cabeça em frente dos seus companheiros, e foi o que fez, e os companheiros o seguiram rapando suas cabeças também, e em seguida se livraram dos seus ihrams. Nesta situação, não precisa de repor (outro Hajji) exceto se ainda não ter observado o Hajji obrigatório para ele, porém, deve sim observar o Hajji obrigatório para ele, e não como reposição por causa da proibição que sofreu, isto se for uma proibição por parte do inimigo.
Segunda situação: e se a proibição ou a impossibilidade não for por causa do inimigo e ser por uma doença ou porque os seus meios financeiros se esgotaram, porém, nesta situação se livra do seu ihram depois de degolar seu animal (oferenda) e de rapar sua cabeça ou por uma analogia a proibição do inimigo ou por estar generalizado no dito de Allah: “E, se fordes impedidos de fazê-lo, impender-vos-á o que vos for permissível das oferendas. E não rapeis vossas cabeças, até que as oferendas atinjam seu local de imolação” (Alcorão 2:196)”, isto porque a proibição citada neste versículo é generalizada mesmo que a proibição do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tenha sido por inimigos, não impede que este versículo abranja outro tipo de proibição. Mas se no inicio do seu ritual ele condicionar dizendo” in habassani hábissun, fumuhilli haithu habassani” (se algo interromper-me o Hajji irei livrar-me do ihram no local da interrupção), porém, livra-se do seu ihram e não lhe é impendido nada, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) a Dhubáãt bintil Zubair que desejava obsevar o Hajji mas se encontrava com algumas dores “observe o Hajji e condicione dizendo: Senhor nosso, me livrarei do ihram onde algo me interromper” (225).

SENTENÇA DAQUELE QUE MORRE DURANTE O RITUAL DE HAJJI?
Pergunta (243): Prezado Sheikh, o supracitado relaciona-se com o peregrino que não consiga termiar seu ritual, porém, qual é a sentença daquele que morre durante o ritual de Hajji?
Resposta: quando o peregrino perde a vida durante o ritual, alguns Álimos dizem: se o Hajji for obrigatório (isto é: nunca havia observado o Hajji antes) para ele, alguém deverá repor o que falta do seu ritual; outros Álimos dizem que não se repõe nada do que falta do seu ritual, e este é o dito mais correcto, e a prova disso é o hadith de Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois) na história daquele homem cujo seu camelo derrubou e posteriormente deu-o uma patada quando se encontrava no Arafát, e em seguida o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “lavem-no com água e folhas de cidrin(massaniqueira), depois mortalhem-no na sua roupa (ihram), não cubram sua cabeça e nem o perfumem, por certo que será ressuscitado no dia de Qiyamat fazendo talbiyah” (226), e o Profeta não ordenou alguém para completar o que faltava do seu ritual, isto porque se completamos seu ritual não iria ser ressuscitado fazendo o talbiyah, porque a pessoa que completou o seu ritual livrou-se do ihram em nome do falecido, porém, o dito mais correcto dos Álimos é: se o peregrino perde a vida durante o ritual não se deve completar o que falta do seu ritual, seja esse ritual obrigatório ou facultativo.
Pergunta (244): Prezado Sheikh, esta sentença especifica-se com o momento do apedrejamento jamaratul aqbah (último pilar para quem sai de Muna para Macca) ou engloba todo o Hajji?
Reposta: esta sentença engloba todo o Hajji.

CARACTERÍSTICA DO CONDICIONAMENTO
Pergunta (245): Prezado Sheikh, fizeste menção do condicionamento aquando o peregrino não consegue terminar o seu ritual, gostariamos também de conhecer a sentença do condicionamento e sua respectiva caracteriística?
Resposta: irei primeiro mencionar a característica do condicioanamento antes da sentença, isto porque a sentença sobre algo é uma parte da sua detalhação.
Característica do condicionamento: o peregrino impõe esta condição quando faz a sua intenção do Miqát dizendo: “in habassani hábissun famuhilli haithu habassatini” (se algo interromper-me o Hajji irei livrar-me do ihram no local da interrupção), isto é: irei isentar-se do ihram se algo qaulquer me impedir de completar o meu ritual. O benefício deste condicionamento é quando algo desse gênero acontece, o peregrino livra-se do ihram e não degola nenhum animal como oferenda.
Os Álimos divergiram-se quanto ao condicioanmento: alguns dizem que o condicionamento é sunnat duma forma geral, isto é: o peregrino deve condicionar estando numa situação de medo ou não, por causa dos benefícios desta condição, e porque o peregrino não sabe o que ira lhe acontecer durante o ritual. Outros Álimos dizem que o condicionamento não é um sunnat exceto se a pessoa estiver com medo (que algo o impeça a completar seu ritual), mas se não estiver nessa situação, porém, não deve condicionar nada; e outros Álimos detestaram o condicionamento de forma geral.
Mas o correto é o dito que diz que o condicinamento é sunnat, se o peregrino estiver com medo que algo o impeça de completar seu ritual, e se não estiver nessa situação, porém, não deve condiconar nada. As evidêncas apoiam este dito; por certo que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) fez a sua intenção do Miqát e não condicionou nada, mas orientoou a Dhubáã bintal Zubair (Que Allah esteja satisfeito com ela) para que condiciona-se porque se encontrava doente e temia que esta doença a interrompe-se o seu ritual.
Nesse contexto dizemos: se o peregrino estiver com medo que algo emergente possa interromper seu ritual, porém, pode condicionar, apegando-se a orientação do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) a Dhubáã bintal Zubair (que Allah esteja satisfeito com ela), e se não estiver nessa situação o melhor é não condicionar nada, isso como forma de seguir o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) porque fez a sua inteção e não condicionou nada.
 
PRONUNCIAÇÃO DA CONDIÇÃO
Pergunta (246): Prezado Sheikh, quanto àquele que pronuncia a condição, deve ele pronunciar a condição conforme consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ou condiciona pronunciando algo que esteja no seu coração?
Resposta: não precisar pronunciar conforme consta do Profeta, porque a pronunciação dessa condição não é uma adoração, porém, tudo o que a sua pronunciação não é uma adoração basta a sua significação.

PROIBIÇÕES DO IHRAM
Pergunta (247): Prezado Sheikh, quais são as proibições do ihram?
Resposta: proibições do ihram são as coisas que são vedadas (ao peregrino) por causa do ihram. Estas vedações dividem-se em duas partes:
Primeira parte: vedações quando se veste o ihram e quando se está livre dele; Allah indica esta proibição no seu dito: “E quem neles se propõe a peregrinação, então, não haverá união carnal nem perversidade nem contenda, na peregrinação” (Alcorão 2:197), a palavra perversidade aqui está numa forma generalizada, istoé: perversidade no momento de ihram ou fora dele.
Segundo parte: vedações somente quando se está de ihram isto é: atos que se tornam ilícitos para o peregrino quando veste o ihram e se tornam lícitos quando se livra dele.
 Das proibições do ihram são: a união carnal com a sua mulher, que é uma das proibições com maior pecado e com efeitos tremendos, e a prova disso é o dito de Allah: “E quem neles se propõe a peregrinação, então, não haverá união carnal nem perversidade nem contenda, na peregrinação” (Alcorão 2:197)”, isto porque a união carnal é o sexo e os seus princípios. E se acontece uma união carnal antes do primeiro livramento do ihram (tahallulul awwal) no Hajji, isso impender-lhe-á as cinco coisas seguintes:
1.    Pecado.
2.    Invalidade do ritual.
3.    Prosseguir com o ritual obrigatoriamente.
4.    Degolar animal (oferenda) obrigatoriamente e em seguida distribuir a carne para os necessitados de Macca.
5.    Reposição obrigatória do ritual no ano seguinte.
Estes efeitos tremendos bastam para o crente se afastar dessas proibições.
Das proibições do ihram, rapar o cabelo, conforme o dito de Allah: “E não rapeis vossas cabeças, até que as oferendas atinjam seu local de imolação” (Alcorão 2:196), os Álimos (que Allah esteja satisfeito com eles) relacionaram a rapagem da cabeça à raspagem de cabelo (pelos) em qualquer parte do corpo, como também ao corte das unhas.
Das proibições do ihram, contrair o matrimónio, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O muh'rim não deve contrair o matrimónio, não deve fazer casar tampouco deve noivar” (227).
Das proibições do ihram, o noivado. Não permissível que o peregrino ou o mu'tamir noive.
Das proibições do ihram também, praticar a caça (terrestre), conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! Não mateis a caça, enquanto estais hurum.” (Alcorão 5:95).
Das proibições do ihram, o uso de perfumes directamente no corpo, ou no pano de ihram, ou na comida, e ou na bebida conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) na história daquele homem cujo seu camelo o derrubou e posteriormente o deu uma patada mortal quando se encontrava no Arafát: “Não o perfumem” (229). Mas quanto ao odor do perfume que usara em seu pano de ihram aquando fazia a intenção não influencia em nada, conforme o dito de Aisha (que Allah esteja satisfeita com ela): “Eu perfumava o ihram do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) antes de se inserir no ritual” (230), e diz ainda: “Eu via o brilho do perfume nas articulações do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) depois de estar inserido no ritual” (231).
Das proibições do ihram: o homem não deve vestir camisas; capuz; calças; turbante; meias de lã(khuffun), assim respondeu o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando questionado o que devia vestir o peregrino (muhrim) dizendo: “(O muhrim) não deve vestir camisas, calças, capuz, turbantes, meias de lã(khuffun), exceto aquele que não conseguir obter o izar (o pano cujo peregrino cobre-se com ele do umbigo para baixo), porém, pode usar calças, e quem não conseguir obter os chinelos, porém, que calce as meias de lã” (232). Neste contexto, entra na significação destas vestimentas tudo o que se assemelha a elas como por exemplo: o blazer, a camisote, coletes, lenços, chapéu, mish'lah (peça de vestuário comprida de mangas largas que se veste por cima do jubo).
Quanto ao uso de relógios, anéis, máquinas fotográficas, auscultadores, e óculos, não há nenhum problema, porém, o peregrino pode usá-los.
Muita gente percebeu do dito dos Álimos que diz que: “O peregrino (muhrim) não deve vestir algo costurado”, como proibição de tudo que tenha uma costura, porém, destacam-se dos peregrinos Perguntas tais como: será que se pode levar uma máquina fotográfica com a fita costurada? Será qe se pode vestir algo que tenha botões? Será que se pode usar um ridáh (pano cujo peregrino cobre com ele seu tronco) concertado de algumas chapas de pano costuradas sobre ele por estar roto? Será que se pode calçar chinelos costurados? Isto tudo por presumirem que o dito dos Álimos que o peregrino não deve usar algo costurado, abranja tudo o que tenha uma costura, mas a verdade não é essa, mas sim os Álimos quiseram com isso dizer que não deve vestir qualquer roupa costurada com a aparencia habitual do corpo, ora, medita o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Não deve vestir camisas, calças….”, aqui fica claro de que se o peregrino enrola a camisa sobre sí sem a vestir não há nenhum problema; se por exemplo fizesse a camisa de izar enrolando-a do umbigo aos joelhos não há nenhum problema, porque isso não se chama vestir camisa.
Das proibições do ihram: o homem não deve cobrir a cabeça com algo habitual, tal como: chapeu; turbante; الغترة. Mas quanto a protecção da cabeça com a sombrinha (guarda-chuvas), ou protegendo-se do sol estando dentro do carro, ou protegendo-se com um pano levantando-o da sua cabeça com as suas mãos (isto é: o pano não pode tocar a cabeça, mas sim deve ficar suspenso nas mãos por cima da cabeça), porém, assombrar a cabeça não tem nenhum problema, mas sim o problema é cubrí-la. Consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) do hhadith Ummi Hussein (que Allah esteja satisfeita com ela) disse: Vi o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) montado, e Ossama e Bilal, um deles segurando a corda do seu camelo (camelo do Profeta) e o outro levantando um pano sobre sua cabeça; ou disse Ummus Hussein): levantando um pano protegendo sua cabeça (cabeça do Profeta) do sol, até apedrejar o jamaratul aqabah” (233). E não é proibido que o peregrino carregue sua bagagem na cabeça, porque não pretende com isso cobrir sua cabeça, mas sim pretende carregar sua bagagem.
Das proibições do ihram: a mulher não pode usar o niqabu (mascara de pano com que a mulher cobre sua cara deixando os olhos à vista” ninja”), o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) proibiu que a mulher usa-se o niqabu quando esteve observando o ritual (de hajji ou umrah), porém, o legislado para a mulher aquando observa o ritual é deixar a cara destapada, exceto se estiverem homens estranhos ao seu redor, porém, torna-se obrigatório para ela cobrir a sua cara (com um pano sem perfurações para os olhos).
Das proibições do ihram: os peregrinos (homem e mulher) não devem calçar luvas.

SENTENÇA DAQUELE QUE COLOCA ALGO LIGADO COM A SUA CBEÇA?
Pergunta (248): Prezado Sheikh, disseste que o peregrino não deve cobrir a cabeça ou colocar algo ligado a sua cabeça como o lenço e o chapéu, porém, isto abrange também a colocação de um pedaço de papel ou pedaço de papelão e ou o seu cobertor sobre a sua cabeça?
Resposta: sim, abrange tudo isso, por isso quando se pretende assombrar a cabeça ou protegé-la do sol deve levantar esses objectos da sua cabeça e não deve colocar directamente sobre a cabeça.

A DIFERENÇA ENTRE O NIQABU E O BURQAÃ
Pergunta (249): Prezado Sheikh, qual é a dferença entre o niqabu e o burqaã, e será que é permitido a mulher que esteja observando o ritual (hajji ou umrah) cobrir sua cara com o burqaã?
Resposta: o burqaã é mais específico que o niqabu, isso porque o niqabu é um lenço habitual que cobre a cabeça até a cara deixando os olhos à vista. Mas quanto ao burqaã tapa somente a cara especificadamente e que normalmente é ostentado de alguns bordados e o niqabu não, porém, a peregrina não deve tapar a cara com o burqaã isso porque se proibe a peregrina a tapar a cara com niqabu a proibição do burqaã é mais severa.

COMO É QUE A PEREGRINA DEVE TAPAR A SUA CARA EM FRENTE DOS HOMENS?
Pergunta (250): Prezado Sheikh, disseste que é obrigatório que a peregrina tape a sua cara na presença de homens estranhos, porém, deve tapar a sua cara com o niqabu ou com outra coisa?
Resposta: tapa sua cara completamente com outra coisa que não seja niqabu nem burqaã (uma pano (mascara) que não deixa os olhos à vista).
Pergunta (251): Prezado Sheikh, fizeste menção decifrada quanto a união carnal (durante o ritual) e que é uma das maiores proibições do ihram, e mencionaste também de que quem comete esta proibição impende-lhe cinco coisas, porém, qual é a sentença daquele que comete uma das restantes proibições do ihram?
Resposta: iremos fazer menção disso se Deus quiser:
Quanto a caça, Allah O Todo Poderoso ja detalhou o que impenderá àquele que a comete durante o ritual dizendo: “E, a quem de vós a mata, intencionalmente, impender-lhe-á compensação, em rebanhos, igual ao que matou, julgada por dois homens justos dos vossos, em oferenda, destinada à Al Kabah; ou expiação: alimentar necessitados ou o equivalente a isso, em jejum…” (Alcorão 5:95). Se o animal que ele caça (matando) tenha em rebanhos igual ao que matou, isto é: camelas, ou vacas, e ou gado caprino, impender-lhe-á compensação em rebanho igual em oferenda em Macca distribuindo sua carne aos necessitados, ou compensa com algo semelhante como comidas e a distribui aos necessitados, ou jejua tantas vezes quanto for o número de necessitados a serem alimentados, isto tudo se tiver em rebanhos igual ao que ele caçou. E se não tiver em rebanhos igual ao que ele caçou, os Álimos dizem: ele(peregrino) é dado opção de escolha entre alimentar os necessitados ou jejuar; alimentar os necessitados (procede-se da seguinte maneira) equivalendo o valor da caça (do animal que matou) em dinheiro e posteriormente alimentando os necessitados à partir daquele valor em Macca; e quanto ao jejum: deve jejuar tantas vezes quanto for o número de necessitados a serem alimentados, isto tudo relativamente a caça.
Quanto a rapagem do cabelo, impende um resgate: jejum ou esmola ou sacrifício ritual, conforme esclareceu Allah O Todo Poderoso. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) esclareceu que o jejum é observado três dias, a esmola é alimentar seis necessitados e para cada necessitado quatro mãos cheias de cereais (cevada, arroz, tamara, uva seca e entre outros produtos), e quanto ao sacrifício ritual deve degolar um cabrito e depois distribuir sua carne aos necessitados em Macca. A rapagem de cabelo é ilícita para o peregrino durante o ritual exceto àquele que estiver com molestia no couro cabeludo, conforme iremos citar se Deus quiser.

AS PROIBIÇÕES DO IHRAM – CONCLUSÃO –
Pergunta (252): Prezado Sheikh, qual é a obrigação àquele que comete uma destas proibições (do ihram)?
Resposta: citamos anteriormente o que é obrigatório a todo aquele que comete uma destas proibições; citamos então a compensação da matada da caça (propositada); citamos também o que é obrigatório àquele que comete a união carnal; citamos o que é obrigatório àquele que rapa seu cabelo impendendu-lhe um resgate: o jejum ou a esmola ou o sacrifício ritual; os procedimentos destes três resgates foram esclarecidos pelo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) da seguinte maneira: o jejum é observado em três dias; a esmola é alimentar seis necessitados, para cada necessitado quatro mãos cheias de cereais; e o sacrifício ritual que é abater um cabrito e posteriormente distribuir sua carne para os necessitados em Macca sem comer nenhum bocado dela porque foi obrigatório para ele porque cometeu uma proibição. E este resgate é denominado pelos Álimos por Resgate de Molestia, porque Allah mencionou-a dizendo: “E quem de vós estiver enfermo ou com moléstia no couro cabeludo, que o obrigue a rapar a cabeça. Impender-lhe-á um resgate: jejum ou esmola ou sacrifício ritual” (Alcorão 2:196). Os Álimos dizem que esta molestia, isto é: molestia de resgate é obrigatória para todo aquele que comete uma proibição do ihram, exceto aquele que comete a união carnal antes do primeiro livramento do ihram (tahallul awwal) durante o ritual de Hajji e aquele que mata a caça.

SENTENÇA DAQUELE QUE COMETE AS PROIBIÇÕES DO HAJJI POR IGNORÂNCIA
Pergunta (253): Prezado Sheikh, qual é a sentença daquele que comete uma destas proibições por ignorância ou por esquecimento?
Resposta: as proibições do ihram dividem-se em duas partes:
Primeira parte: as que não impendem resgate nenhum, tais como: contrair matrimónio; noivar; os Álimos dizem que estas proibições não impendem nenhum resgate.
Segunda parte: as que impendem resgates tais como:
Que impendem resgaste de molestia;
Que impendem resgate abatendo-se uma camêla ou uma vaca;
Que impendem a compensação.
E todo aquele que comete uma proibição que impende o resgate não se afasta destas três situações:
Primeira situação: ou comete estas proibições com conhecimento (da sua sentença), lembrando-se(comete-á propositadamente), e por opção (faz por escolha própria sem nenhuma impelição), nesta situação consequentemente comete um pecado e impender-lhe-á um resgate obrigatório.
Segundo situação: ou comete estas proibições propositadamente, com o conhecimento (da sua sentença), e por opção, mas a comete com uma escusa como por exemplo aquele que rapa sua cabeça por uma molestia no couro cabeludo, porém, este não peca mas impende-lhe um resgate.
Terceira situação: ou comete estas proibições por esquecimento ou ignorância ou por uma impelição, porém, este não peca e nem impende-lhe o resgate seja qual fora proibição, conforme o dito de Allah: “Senhor nosso! Não nos culpes, se esquecemos ou erramos” (Alcorão 2:286) E conforme o dito de Allah: “E nã há culpa, sobre vós, em errardes, nisso, mas no que vossos corações intentam” (Alcorão 33:5), e conforme o dito de Allah na compensação da mata da caça: “E, a quem de vós amata, intencionalmente, impender-lhe-á compensação, em rebanhos, igual ao que matou” (Alcorão 5:95).
Neste contexto dizemos o seguinte: se alguém comete uma das pribições por esquecimento ou ignorância e ou por impelição, não peca e não impende-lhe nenhum resgate e seu ritual é válido, mesmo que esta proibição cometida seja a união carnal.

SENTENÇA DAQUELE QUE TROCA O IHRAM (OS PANOS DE IHRAM)
Pergunta (254): Prezado Sheikh, qual é a sentença daquele que troca os ihrams?
Resposta: a troca de ihrams por uma outra roupa (panos) permitida durante o ritual não tem nenhum problema. Seja esta troca por necessidade ou não.
Quanto a troca por uma necessidade, por exemplo se o ihram é abrangido por uma impureza, e não tem água para o purificar, nesta situação há uma necessidade de o trocar por um outro ihram limpo, porque sua oração não sera aceita se observar-la naquele estado em que se encontra seu ihram.

SENTENÇA DO BANHO PARA O PEREGRINO
Pergunta (255): Prezado Sheikh, o aformoseamento é proibido e outros ilícitos, tais como cortar as unhas entre outros, porém, será que é permitido o banho para o peregrino como forma de limpeza?
Resposta: o banho é permissível ao peregrino como forma de limpeza, porque consta de que o Profeta (que a paz e benção de Allah estjam com ele) tomou banho durante o ritual de Hajji. Também é permissível que o peregrino troque de pano de ihram vestindo um outro limpo ou novo, como também é permissível que se aformoseie desfrutando-se do ar condicionado.

SENTENÇA DAQUELE QUE ARRANCA PLANTAS E ÁRVORES EM MACCA
Pergunta (256): Prezado Sheikh, quanto ao peregrino e as plantas que nascem em Macca dentro do perímetro vedado (haram), qual é a sentença daquele(peregrino) que arranca estas plantas, pondo-as à vista dum desperdício?
Resposta: a proibição do arranque de plantas e árvores dentro do perímetro vedado (haram) em Macca não tem nada a ver com o ritual (ihram) mas sim tem a ver com o lugar, isto é: a vedação (haram), porém, toda planta ou árvore que esteja dentro deste perímetro de vedação (haram) não é permissível o seu corte ou abate, isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse em Macca: “Por certo que não se deve cortar suas plantas e nem se deve cortar seus espinhos” (235), porém, cortar suas árvores e seu capím é proibido para o peregrino e ao não peregrino. Quanto as plantas ou árvores que se encontram fora do perímetro vedado (haram) são permissíveis o seu corte. Neste contexto, é permissível que o peregrino corte ou arranque plantas ou árvores no Arafát (porque se encontra fora do perímetro vedado), mas não é permissível que faça o mesmo em Muzdalifah ou Muna (mina) porque se encntram dentro do perímetro vedado (haram). É também permissível que o peregrino estenda sua esteira por cima do capím mas sem a intenção de destruí-lo.

TEMPO E LOCAL ONDE SE DEVE VESTIR O IHRAM
Pergunta (257): Prezado Sheikh, quando o peregrino chega a Casa Sagrada, e depois de observar o tawáfu de Umrah e em seguida se livra do ihram dentro de Macca, porém, quando é que deve voltar a vestir o seu ihram e à partir de onde?
Resposta: o peregrino volta a vestir seu ihram no dia de Tarwiah (oitavo dia do mês de Dhil Hijjah), à partir do local onde se encontra hospedado. Deve vestir o ihram antes do sol passar o meridiano e depois dirigi-se a Muna (mina), observando em Muna as orações de dhuhr, assr, maghrib e ishá, conforme mencionamos quando falamos das características do Hajji.

SERÁ QUE DEVE SE OBSERVAR O TAWÁFU NO DIA DE TARWIAH OU DEVE SE VESTIR O IHRAM à partir DA CASA SAGRADA?
Pergunta (258): Prezado Sheikh, será que no oitavo dia do mês de Dhil Hijjah o peregrino deve observar o tawáfu ou deve vestir seu ihram à partir da Casa Sagrada?
Resposta: não, não deve observar o twáfu e nem deve vestir o ihram à partir da Casa Sagrada, e estes atos não fazem parte dos ensinamentos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), isto porque os companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com ele) que haviam se livrado do ihram depois do Umrah com o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) voltaram a vestir seus ihrams em lugares onde se encontravam, e o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não os ordenou a observar o tawáfu antes de vestirem os ihrams tampouco a vestirem-se de seus ihrams à partir da Casa Sagrada.

SENTENÇA DAQUELE QUE CHEGA AO ARAFÁT RETARDADO
Pergunta (259): Prezado Sheikh, podemos aprender à partir das características do Hajji, que o peregrino desloca-se de Muna a Arafát antes do sol passar o meridiano, porém, qual é a sentença daquele que não alcança a permanência no Arafát senão retardado?
Resposta: ficamos a conhecer que no oitavo dia do mês do Dhuil Hijjah o peregrino desloca-se a Muna permanecendo lá até na manha seguinte (do nôno dia), e em seguida desloca-se a Arafát. Mas se por acaso o peregrino não se desloca a Muna (no oitavo dia) mas sim desloca-se no nôno dia directamente a Arafát, será que o seu ritual é correcto? A resposata a esta questão é a seguinte: sim, o seu ritual é correcto, conforme o hadith de Ãurah binil Mudhris(que Allah esteja satisfeito com ele) cujo questionou ao Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) quando observou com ele a oração de fajr no Muzdalifah dizendo: Ó Mensageiro de Allah, eu fatiguei-me, e aluguei a minha montada, porém, não passei por nenhum montanha exceto parando diante dela; o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Aquele que presenciou esta nossa oração, e parmaneceu conosco (aqui no Muzdalifah) até prosseguirmos, e já permanecera (no Arafát) uma parte da noite ou do dia, já completou seu Hajji e já completou o seu asseio” (236). Esta é uma evidência clara que não é obrigatório ao peregrino parmanecer em Muna no oitavo dia do mês de Dhil Hijjah e na noite do nôno dia também, porém, se for directo para o Arafát o seu ritual é correcto, mas o melhor é permanecer em Muna antes do sol passar o meridiano do oitavo dia até ao nascer do sol da manha do nôno dia.
Quanto a vossa pergunta, que é a sentença daquele que chega ao a
Arafát retardado dizemos o seguinte: aquele que chega ao Arafát retardado mas permanece diante dele(monteArafát) antes da alvorada da manha do Eid (décimo dia do mês de Dhil Hijjah) seu ritual é correcto e não lhe impende nada, porém, a permanência diante do Arafát termina com o aparecimento da alvorada do dia de Eid.

PRINCÍPIO DE PERMANÊNCIA NO MUZDALIFAH E O SEU FIM
Pergunta (260): Prezado Sheikh, quando é que inicia a permanência no Muzdalifah, quando é que termina e qual é a sua sentença?
Resposta: a permanência no Muzdalifah cujo Álimos a denominam de “passagem de noite em Muzdalifah”, inicia com a terminação da permanência em Arafát, e não é correcto sua parmanência antes da permanência em Arafát; suponhamos que o peregrino chega a Muzdalifah durante a noite e permanece lá antes de permanecer em Arafát e posteriromente desloca-se a Arafát permanecendo e em seguida desloca-se directo a Muna, certamente que sua permanência em Muzdalifah não é considerada, conforme o dito de Allah O Altíssimo: “E, quando prosseguirdes do monte Arafãt, lembrai-vos de Allah junto do Símbolo Sagrado” (Alcorão 2:198), porém, Allah O Altíssimo determinou o Simbolo Sagrado como lugar de recordação depois de prosseguirem do Arafát, porém, a peramanência no Muzdalifah inicia logo que as pessoas prosseguem do monte Arafát, permanecendo em Muzdalifah até depois da oração de fajr (alvorada), continuando lá até o aparecimento do crepúsculo, e em seguida desloca-se a Muna.
É permissível para os débis que não suportam com a enchente durante o apedrejamento a prsseguirem de Muzdalifah no fim da noite, isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) ordenou aos débis da sua família que prosseguissem no fim da noite, e Asmah bint Abi Bakari (que Allah esteja satisfeito com ela) controlava o pôr da lua, e quando a lua se pós presseguiu (237).
Pergunta (261): Prezado Sheikh, que horas termina a permanência em Muzdalifah concretamente, que quando o peregrino se retarda não se considera permanente?
Resposta: conforme o hadith de Ãurah binil Mudhris (que Allah esteja satisfeito com ele) cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) diz nele: “Aquele que presenciou esta nossa oração, e parmaneceu conosco (aqui no Muzdalifah) até prosseguirmos...” (238) demonstra que se o peregrino chega a Muzdalifah antes da aurora e presencia a oração de fajr (alvorada) observada com o ghalass (escuridão do fim da noite associada com a luz matinal) conforme observava o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porém, isso o compensará; e como é conhecido dos Álimos, o peregrino deve alcançar uma parte da noite em Muzdalifah, isto é: deve chegar a Muzdalifah antes da aurora.

SENTENÇA DA PASSAGEM DA NOITE EM MUNA NO DIA DE (an nahar) EID (décimo dia do mês de Dhil Hijjah)
Pergunta (262): Prezado Sheikh, mencionaste que uma das ações praticadas no dia de An'nahar (décimo dia do mês de Dhil Hijjah) é a passagem da noite em Muna, porém, qual é a sentença da passagem desta noite em Muna?
Resposta: a paasagem da noite em Muna como mencionamos anteriormente é uma das obrigações do Hajji, e como é conhecido dos Álimos, aquele que omite uma das obrigações do Hajji impenderá um resgate, fazendo um sacrifício ritual e distribuindo sua carne aos necessitados em Macca.

TEMPO LIMÍTE DA PASSAGEM DA NOITE EM MUNA
Pergunta (263): Prezado Sheikh, assistimos muita gente que deslexa-se da passagem da noite em Muzdalifah diminuindo a parmanência lá, e saindo para fora de Muzdalifaf na maior parte do tempo, e não retornam exceto em horas determinadas, porém, qual é a porção bastante (de tempo) de permanência em Muzdalifah ou da passagem da noite?
Resposta: o legislado no Islão é o peregrino permanecer em Muzdalifah todo o tempo, assim é a sunnat do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele); pois, o peregrino não deixou seu país, e não intencionou passar por dificuldades exceto para observar esta formidável adoração de acordo como veio do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), e não veio do seu país para este lugar para se aformosear ou seguir o que é mais fácil, contradizendo assim os ensinamentos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), porém, o legislado para o peregrino é permanecer no Muna dia e noite, mas concernente as regras dos Fuqahas( juristas Islâmicos) o obrigatório é o peregrino a maior parte das noites do décimo primeiro e décimo segundo dias do mês de Dhil Hijjah, e quanto as restantes noites e dias não são obrigatórios para eles; mas o peregrino deve limitar-se com o que veio da sunnat permanecendo no Muna noite e dia, e a questão não é senão dois dias somente, adicionando-se o dia de Eid, pois, é um dia e meio com um aumento mesquinho do dia de Eid.

ÉTICAS QUE O PEREGRINO DEVE OBSERVÁ-LAS NO MUNA
Pergunta (264): Prezado Sheikh, quais são as éticas que o peregrino deve observá-las durante sua permanência no Muna no décimo primeiro, décimo segundo e décimo terceiro dias para aquele que deseja retardar-se?
Resposta:o peregrino deve aproveitar esta oportunidade para conhecer a situação dos muçulmanos e encontrar-se com eles, fazendo palestras para eles, guiando-os e esclarecendo a verdade para eles, até se despersarem do ritual enquanto eles já observaram esta adoração e já tomaram este conhecimento Islâmico á partir do Alcorão e da Sunnat do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele); e se não percebem a língua dos palestrantes, porém, providencia um tradutor que conheça as duas línguas.
Nesses dias o peregrino deve estar cauteloso apresentando bom comportamento e boas ações, tais como ajudar e socorrer os que necessitam de ajuda, indicar o caminho aos perdidos e dentre outros bens para as pessoas, porque Allah, O Glorificado O Altíssimo diz: “E bem-fazei. Por certo, Allah ama os benfeitores” (Alcorão 2:195), e diz ainda: “Por certo, Allah ordena a justice e a benevolência e a liberalidade com os parentes…” (Alcorão 16:90), particualarmente nestes lugares virtuosos, porque os Álimos dizem: “As boas ações são duplicadas em tempos e lugares virtuosos”.
ALGUMAS PESSOAS PASSAM ESTES DIAS EM MUNA ESCUTANDO MÚSICAS E E CALUNIANDO AS PESSOAS
Pergunta (265): Prezado Sheikh, algumas pessoas passam estes dias em Muna escutando música ou falando mal de outrem, porém, qual é a sentença desta prática?
Resposta: esta prática é ilícita durante o Hajji tanto como fora do Hajji; por certo que as músicas acompanhadas com istrumentos musicais são ilícitas em todo o tempo e lugar, conforme o que consta no Sahihi Bukhári do hadith de Abi Málik al Ash'ari (que Allah esteja satisfeito com ele), o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Existirá no meu povo aqueles que ilicitarão o ouro, a seda, o álcool e os instrumentos musicais” (239). Dizer mal das pessoas e zombar delas, é ilícito dentro ou fora do ritual, dentro ou fora de Macca, conforme o dito de Allah: “Ó vós que credes! Que um grupo não escarneça de outro grupo - quiçá, este seja melhor que aquele – nem mulheres, de mulheres – quiçá, estas sejam melhores que aquelas – e não vos difameis, mutuamente, e não vos injurieis, com epítetos depreciativos. Que execrável a designação de “perversidade, depois da Fé! E os que se não arrependem, esses são os injustos” (Alcorão 49:11).

O PROPÓSITO DO APEDREJAMENTO
Pergunta (266): Prezado Sheikh, qual é o propósito do apedrejamento nos três dias do mês de Dhul Hijjah (décimo primeiro, décimo segundo e décimo terceiro dias)?
Resposta: o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) esclareceu o propósito do apedrejamento no seu dito: “O twáfu na Casa Sagrada, o vai-vém entre safa e marwah e o apedrejamente são para elevar a recordação de Allah” (240). Ainda no apedrejamento concretiza-se a adoração de Allah, isto porque o peregrino apedreja não conhecendo com clareza o seu propósito, mas sim o faz como forma de adoração e recordação de Allah, como também, faz o apedrejamento como forma de seguir os ensinamentos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejm com ele), isto porque o Profeta apedrejou e disse: “Que aprendam de mim os vossos rituais” (241).
AS CARACTERÍSTICAS DO APEDREJAMENTO
Pergunta (267): Prezado Sheikh, quanto ao apedrejamento, gostariamos que nos falasses também das características do apedrejamento?
Resposta: o que o peregrino deve fazer aquando se direcciona para o apedrajamento do Jamaratul Ãqabah (o pilar maior no dia de Eid) é de ir proferindo o talbiyah, e logo que começar o apedrejamento deve cortar o talbiyah; e quando vai para apedrejar os três jamarats deve ir com serenidade, humildemente com o temor a Allah O Todo Poderoso, e se fizer o takbir (dizer Allahu Akbar) durante a sua marcha é melhor ainda porque o takbir aqui é generalizado, mas não deve julgar que este takbir seja por causa da sua ída ao jamarat, mas sim deve julga-lo como algo legislado de forma generalizada.

SÚPLICAS DURANTE O APEDREJAMENTO
Pergunta (268): Prezado Sheikh, será que se faz súplica durante o apedrejamento?
Resposta: sim, fizemos menção que depois do apedrejamento do primeiro jamarat direcçiona-se ao Qiblah erguendo suas mãos e observando uma longa súplica, o mesmo faz depois de apedrejar o segundo jamarat, mas depois de apedrejar o terceiro não faz nenhuma súplica.
Pergunta (269): será que existe uma súplica específica para o apedrejamento?
Resposta: pelo que eu saiba não existe nenhuma súplica específica para o apedrejamento.

O APEDREJAMENTO IMPENDE A PUREZA?
Pergunta (270): Prezado Sheikh, condiciona-se a pureza durante o apedrejamento?
Resposta: a pureza não é nenhuma condição nos rituais de Hajji exceto no tawáfu. Não é permissível que a mulher no cíclo menstrual observe o tawáfu, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) a Aisha (que Allah esteja satisfeito com ela): “Faça tudo o que os peregrinos fazem, exceto o tawáfu a Casa” (242).

QUAL É A SENTENÇA DE LAVAR AS PEDRINHAS DO APEDREJAMENTO?
Pergunta (271): Prezado Sheikh, qual é a sentença de levar as pedrinhas?
Resposta: as pedrinhas não são lavadas, e se por acaso o peregrino as lavar julgando uma adoração isto se torna numa inovação porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não praticou este ato.

SENTENÇA DAQUELE QUE SE ESQUECE DO NÚMERO DE VOLTAS DURANTE O TAWÁFU OU NO VAI-VÉM (ENTRE SAFA E MARWAH)


Pergunta (272): Prezado Sheikh, qual é a sentença daquele que se esquece do número de voltas do tawáfu ou no vai-vém?
Resposta: se o peregrino se esquece do número de voltas no tawáfu ou no vai-vém mas logo se recorda, porém, completa a volta que falta; como por exemplo: se ele observa seis voltas a Casa e posteriormente se direcciona para o Maqamu Ibrahim para observar os dois rakats, e durante sua ida ao Maqami Ibrahim lembra-se que só deu seis voltas, porém, deve voltar ao Hajar Aswad (pedra preta) e começar a partir de lá a volta que lhe falta.
Mas caso não se recorde exceto depois de muito tempo, e o tawáfu for tawáfu do ritual, é obrigatório que repita todo o tawáfu, isto porque o seu primeiro tawáfu não foi válido porque estava incompleto, e nem deve considerar o número de voltas que já havia dado por causa do intervalo longo entre o esquecimento e a recordação. O mesmo dissemos do vai-vém; mas isso se considerarmos que o intervalo longo entre o esquecimento e a recordação seja uma das condições para a validade do vai-vém, mas se dissermos que não é uma condição conforme alguns Álimos dizem porém, deve somente completar o número de voltas que lhe faltam. Mas o melhor é começar o tawáfu novamento se o intervalo entre o esquecimento e a recordação for longo.

O QUE O PEREGRINO DEVE FAZER QUANDO SE FAZ O IQAMAT ESTANDO ELE OBSERVANDO O TAWÁFU OU O VAI-VÉM?
Pergunta (273): Prezado Sheikh, quando é feito o Iqamat e o peregrino no twáfu ou no vai-vém, o que ele deve fazer?
Resposta: quando o Iqamat é feito enquanto o peregrino observa o tawáfu ou o vai-vém, deve interromper o tawáfu ou o vai-vém, entrando para oração em congregação com os outros oradores e depois de terminar a oração dá a continuidade do seu twáfu ou vai-vém á partir do local onde interrompera não precisando de voltar ao hajarul aswad (pedra negra) para recomeçar a volta que interrompera. Suponhamos que o peregrino esteja na sua Terceira volta e se faz o Iqamat, porém, deve interromper o seu vai-vém e observando a oração à partir do lugar onde se encontra; mas se por acaso não tenha alguém ao seu redor, pode então, deslocar-se para enfileirar-se com outrem, e depois de terminar a oração volta para o vai-vém recomençando o seu vai-vém do lugar onde interrompera sem precisar de recomeçar o vai-vém do princípio; o mesmo dizemos do tawáfu.
Pergunta (274): Prezado Sheikh, é obrigatório interromper seu tawáfu ou seu vai-vém ou é somente perimissível?
Resposta: se a oração que estiver prestes a ser observada for uma oração obrigatória, é obrigatório que ele interrompa seu tawáfu ou seu vai-vém para observar a oração porque a observação da oração em congregação é obrigatório, e o peregrino está permitido a interromper o seu tawáfu ou seu vai-vém para observar a oração em congregação que é obrigatório.
Mas se a oração que estiver para ser observada for facultativa, como se fosse a oração de taraweih durante o ramadhan por exemplo, como é conhecido, não precisa interromper seu tawáfu nem seu vai-vém para observa-la, mas o melhor é ele observar o seu tawáfu ou vai-vém depois ou antes desta oração facultativa para que não perca as virtudes da oração nocturna em congregação.
Pergunta (275): prezado Sheikh, se o adhan (chamamento para a oração) for feito e o peregrino se encontra observando o vai-vém entre o safa e o marwah e se encontra também com a impureza menor, e isto é permissível, porém, deve sair da Mesquita do Haram afim de fazer a ablução, e voltar para observar a oração em concregação para em seguida completar o seu vai-vém ou deve começar de novo?
Resposta: sim, deve interomper e sair para fazer a ablução e em seguida observar a oração em congregação. E nesta situação se o intervalo for longo, deve recomeçar o seu vai-vém, mas se os balneários(lavatórios) estiverem próximo da mesquita e o intervalo for curto que logo que volta do balneário a oração é estabelecida, porém, este interval se considera curto e deve somente continuair com o seu vai-vém sem precisar de recomeçá-lo de novo.

SENTENÇA DAQUELE QUE SE ESFREGA AOS MURROS E PANO DO KAABA
Pergunta (276): Prezado Sheikh, durante o tawáfu pode se assistir algumas pessoas se esfregando as paredes do Kaaba, seu pano, maqamu Ibrahim e no hajar aswad, porém, qual é a sentença desta prática?
Resposta: as pessaos praticam estes atos com o intuito de com isso se aproximarem a Allah, O Todo Poderoso e como forma de adoração, porém, toda ação que se prática com o intuito de aproximação a Allah e como forma de adoração e que não tenha nunhuma essência no Islão é uma inovação; o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) alertou acerca disso dizendo: “Cuidado com os atos inovados, por certo que toda inovação é uma perdição” (243), não consta que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tocou exceto o rukunil yamáni (o canto precedente ao hajaru aswad) e o respectivo hajarul aswad, nesse context, se a pessoa tocar um dos cantos ou lados dos lados do Kaaba que não sejam o rukunil yamáni ou o hajarul aswad considera-se num inovador; quando Abdullah bun Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois) viu Muãwiyah bun Abi Sufian(que Allah esteja satisfeito com ele) tocando os dois cantos esquerdos o proibiu e o Muãwiyah (que Allah esteja satisfeito com ele) disse: não há nada da casa que tenha sido abandonado; e o Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois) recitou este versículo: “Com efeito, há, para vós, no Mensageiro de Allah, um belo paradigma” (Alcorão 33:21) e disse: “Eu vi o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) tocando estes dois cantos, isto é: o rkunil yamáni e o hajarul aswad, então o Muãwiyah (que Allah esteja satisfeito com ele) foi em conformidade com o dito de Ibn Abbas(que Allah esteja satisfeito com eles os dois) pelo dito de Allah: “Com efeito, há, para vós, no Mensageiro de Allah, um belo paradigma” (Alcorão 33:21).
Pergunta (277): Prezado Sheikh, qual é a sentença daqueles que se apegam ao pano do Kaaba suplicando longamente?
Resposta: o ato destes também não tem nenhuma essência na Sunnat, porém, também é uma inovação; os aprendizes do Din devem esclarecer para esta gente que esta prática não faz parte dos ensinamentos do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele).
Quanto a apegação das pessoas entre o hajurul aswad e o Kaaba, consta dos companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles), porém, não há nenhum problema, mas com muita enchente e apertos conforme podemos assistir nestes dias, as pessoas não devem molestiar a si próprios ou molestiar a outrem em algo que não faça parte das obrigções.

CARACTERÍSTICAS DA APEGAÇÃO
Pergunta (278): Prezado Sheikh, qual é a característica do apegamento, será que é pendurar-se nessa parte do Kaaba entre o hajarul aswad e Kaaba ou então é manter-se em pé e fazer súplicas?
Resposta: a apegação é parar nesse sitio e agarrar-se a ele; a pessoa agarra-se a ele com as suas mãos seus braços sua cara.

EXCLUSIVIDADES DA ÁGUA DE ZAM-ZAM
Pergunta (279): Prezado Sheikh, mencionaste também que não se deve esfregar-se com a água de zam-zam ou algo dela, porém, quais são as exclusividades da água de zam-zam?
Resposta: das exclusividades da água de zam-zam, o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “A água de zam-zam é conforme o fim para que é bebida” (244), se a pessoa a bêbe para matar a sede, mata sua sede, e se a bêbe para matar sua fome, mata sua fome, porém, estas são as exclusividades da água do zam-zam.

SENTENÇA DAQUELE QUE PROCURA A SORTE (tornar-se sortudo) COM OS SINAIS(SÍMBOLOS) DE MACCATUL MUCARRAMAH
Pergunta (280): Prezado Sheikh, sorteiar-se (procurar a sorte para o seu quotidiano) com os sinais ou pedras de Macca ou do Kaaba é uma das exclusividades de Macca ou do Kaaba?
Resposta: não, não é uma das suas exclusividades. Das exclusividades de Macca é não arrancar suas árvores, seu capim porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) proibiu esta prática, exceto o Al idh'khar (uma espécie de capim), porque usa-se na cobertura das casas, na ferragem e nas sepulturas, neste contexto dizemos: não se deve sorteiar ou esfregar-se com as pedras do Haram ou de Macca, ou transportá-las para outro país.

SENTENÇA DE DENOMINAR O MONTE QUE SE ENCONTRA NO ARAFÁT DE JABALUL RAHMAH (MONTE DE MISERICÓRDIA)
Pergunta (281): Prezado Sheikh, denomina-se o monte de Arafát de monte de misericórdia, qual é a sentença desta denominação?
Resposta: não conheço a essência desta denominação na Sunnat, isto é: a monte que se encontra no Arafát cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) parmaneceu em pé diante dele denomina-se de monte de misericórdia; se essa denominação não tiver essência na Sunnat não devemos denominar esse monte de monte de misericóridia. Talvés as pessoas que denominaram este monte de monte de misericórdia observaram que este lugar é um local formidável, elucida-se nele o perdão de Allah e sua misericórdia para aqueles que se encontram permanetntes no Arafát. Mas o melhor é não denominar o monte com esse nome, mas sim denominá-lo de monte de Arafát ou de monte que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) parou diante dele.

SENTENÇA DA VISITA DESTE MONTE E A ORAÇÃO POR CIMA DELE
Pergunta (282): Prezado Sheikh, alguns peregrinos apegam-se na visita deste monte antes do Hajji ou depois dele, e observam orações por cima dele, porém, qual é a sentença da visita deste local, e qual é a sentença da observação da oração por cima dele?
Resposta: a sentença deste acto como é conhecido das regras do Islão, que todo aquele que realiza uma ação que não esteja legislada no Islão com o intuito de adorar a Allah o Altíssmo é um inovador; neste contexto, sabemos que intencionar ir para este monte e relizar orações sobre ou diante dele, ou esfregar-se a ele ou algo semelhante conforme fazem algumas pessoas é uma inovação (na religião) e que se deve proibir o praticante dizendo-se o seguinte: este monte não tem nenhuma exclusividade, mas sim o que faz parte da Sunnat do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) é o peregrino permanecer em frente das pedras (do monte) no dia de Arafát, conforme permaneceu o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), considerando que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) permaneceu perante as pedras e disse: “Permaneci aqui, mas todo o Arafáf é lugar de permanência” (246), neste contexto, o peregrino não deve massar-se no dia de Arafát em ir ao Monte, talvés se desperce-se do seu grupo, e se fatigue do sol e sede, cometendo pecados por isto, porque sacrificou-se em algo que Allah não obrigou para ele.

SENTENÇA DE DIRECCIONAR-SE AO MONTE E VIRAR AS COSTAS AO KAABA
Pergunta (283): Prezado Sheikh, à cerca desse monte, muitos peregrinos no dia de Arafát direccionam-se ao monte virando as costas ao Kaaba, porém, qual é a sentença deste ato, e qual é a sentença de levantar as mãos durante as súplicas?
Resposta: o legislado para os peregrinos no dia de Arafát aquando se ocupam com as suas súplicas e recordações, é de direccionaram-se ao Kaaba, mesmo estando a montanha a trás ou em frente deles, porém, o Profeta não direccionou-se ao monte por causa dele, mas sim porque o monte se encontrava no meio entre o Profeta e o Kaaba. E quanto ao levantar das mãos durante as súplicas no Arafát, o peregrino deve fazé-lo exagerando-se na submissão a Allah, O Todo Poderoso, porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) levantou as suas mãos aquando suplicava, até que quando a corda da sua montada caiu ele a apanhou com uma das mãos continuando com a outra mão em cima suplicando; isto demonstra que é aconselhável levantar as mãos neste lugar, e consta que o Profeta (que paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “Por certo que Allah é vivo generoso, envergonha-se do seu servo quando ergue suas mãos(suplicando) em devolvé-las sem nada” (247).

SENTENÇA DA VISITA A MESQUITA DO PROFETA, SERÁ QUE TEM ALGUMA RELAÇÃO COM O HAJJI?
Pergunta (313): Prezado Sheikh, depois de conhecermos bastante acerca do Hajji, suas acções, erros cometidos nele, gostariamos de mudar de assunto com os irmãos peregrinos, para o que lhes interessa nas visitas; visita a mesquita do Profeta, porém, qual é a sentença da visita a mesquita do Profeta, será que alguma relação com o Hajji?
Resposta: visita a mesquita do Profeta é uma sunnat, conforme o dito do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “Não se deve preparar uma viajem exceto para três mesquitas: masjidil haram (Macca), esta mesquita (mesquita do Profeta) e masjidil aqswa (Jerusalém)” (306). Mas quando o peregrino viaja para Madinah deve intencionar somente observar a oração na mesquita do Mensageiro (que Allah esteja satisfeito com ele), e depois de chegar lá visita a campa do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e dos dois companheiros Abu Bakr e Omar (que Allah esteja satisfeito com eles os dois) de forma recomendada pelo Islão, sem cometer inovações nem extremismos. E quanto ao teu dito na Pergunta, será que a visita a mesquita do Profeta tem alguma relação com o Hajji?
 Resposta: não tem nenhuma relação com o Hajji, e a visita a mesquita do Profeta está separada das ações do Hajji e do Umrah, mas os Álimos(que Allah esteja satisfeito com eles) fazem menção da visita a mesquita do Profeta no capítulo de Hajji ou no fim do capítulo de Hajji, isto porque nos tempos passados as pessoas sentiam dificuldades em separar o Hajji e Umrah numa viajem expecifica e a visita noutra viajem, porém, quando obseravam o Hajji passavam por Madinah para visitor a mesquita do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), nisso não há nenhuma relação entre o Hajji e a visita a mesquita do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele).

ÉTICAS ISLÂMICAS A OBSERVAR AQUANDO DA VISITA A MESQUITA DO PROFETA
Pergunta (314): Prezado Sheikh, fizeste menção da visita da campa do Profeta e dos dois companheiros quando o muçulmano chega a Madinah, quais são as éticas recomendadas pelo Islão durante a visita da campa do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele)?
Resposta: as éticas recomendadas é a pessoa visitar a campa do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) de maneira educada, parando em frente a sua campa, saudando dizendo o seguinte: Assalam aleika ayyuhan nabiyu wa rahmatullahi wa barakátuh, salla Allah alaika wa sallam wa báraka, wa jazakallahu an ummatika khairal jazái, depois dá um passo para sua direita para se manter em frenta a cara de Abi Bakr (que Allah esteja satisfeito com ele) e dizendo o seguinte: assalam aleika ya khalifata rassulillahi warahmatullahi wa barakátuh, wa jazakallahu an ummati muhammadin khairan, em seguida dá mas outro passo para a sua direita para se manter em frente a cara de Omar bin Khattab (que Allah esteja satisfeito com ele) e dizendo o seguinte: assalam aleika ya amiral muh'minin wa rahmatullahi wa barakátuh, jazakallahu an ummati muhammadin khairan, e me seguida se despersa; esta é que é a visita recomendada.
Quanto ao que algumas pessoas fazem se esfregando as paredes do al hijri (quarto de Aisha) ou procurando a sorte com ele, ou algo semelhante, tudo isso é uma inovação; o pior disso tudo é súplicar o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) para aliviar as dificuldades, e alcançar os seus desejos, por certo que isto é uma idolatria que tira a pessoa do Islão (tornando-se desse jeito num incrédulo); o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) não possui para si próprio benefícios nem prejuízos, nem possui para outrem, e não conhece o incognoscível. O Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) já morreu assim como os outros humanos morrem, ele é um humano que vive como os outros vivem, e morre como os outros morrem, e não é nenhum provedor do universo, diz Allah O Altíssimo, isto é: diz ao Seu Mensageiro: “Dize: Por certo, que não possuo, para ós, prejuizo nem retidão – Dize: Por certo, ninguém me protegerá de Allah, e não encontrarei, fora dEle, refúgio algum” (Alcorão 72:21;22) e diz ainda: “Dize: Não possuo, para mim mesmo, nem benefício nem prejuízo, exceto o que Allah quer” (Alcorão 7:188), e diz ainda: “Dize: Não vos digo que tenho os cofres de Allah nem que conheço o Invisível, nem vos digo que sou anjo. Não sigo senão o que me é revelado” (Alcorão 6:50).
O Mensageiro (que a paz e benção de Allah estejam com ele) precisa de Allah O Todo Poderoso, e não deixa de O precisar nem num piscar do olho, não benefecia nem prejudice a nimguém, mas sim ele é um servo imposto como os outros seres humanos, mas se especifica naquilo que Allah o agraciou da mensagem cuja não fora agraciada a alguém antes nem depois dele, e essa é a mensagem formidável que com ele foi enviada para toda a humanidade até ao dia da Ressureição.

SENTENÇA DA VISITA AO BAQI (CEMITÉRIO DE MADINAH) E AO SHUHADÁ UHD (CAMPAS DOS MÁRTIRES DA BATALHA DO UHD)
Pergunta (315): Prezado Sheikh, qual é a sentença da visita de alguns cemitérios de Madinah como por exemplo o Baqi e o shuahadá uhd?
Resposta: visita de campas é uma sunnat em todo o lugar, particularmente visita ao baqi onde muitos dos companheiros(do Profeta) (que Allah esteja satisfeito com eles) foram enterrados, tais como o Amirul Mu'minin Othuman bun Affan(que Allah esteja satisfeito com ele), também faz parte da sunnat visistar as campas dos mártires do uhd, lá se encontra a campa de Hamzah bin abdil Muttalib, tio paterno do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), também deve visitar a mesquita de Qubá, saindo de casa puro observando lá dois rakats, por que há nisso virtudes formidáveis; além disso que citamos, não se visita mais nada em Madinah.

ALGUÉM SENTE NO SEU CORAÇÃO UMA INCLINAÇÃO DE PEDIR INTERCESSÃO OS HABITANTES DAS SEPULTURAS, O QUE DEVE FAZER?
Pergunta (316): Prezado Sheikh, questionamos acerca da sentença da vista dos cemitérios que se visitam em Madinah, e mencionaste que os sítios que se visitam em Madinah são cinco; citaste também que não se pode suplicar aos habitantes dessas sepulturas, porém, o que deve fazer aquele que sente no seu coração uma inclinação de pedir intercessão aos habitantes destas sepulturas, ou pedir para resolver alguns problemas ou para curar de alguma doença?
Resposta: aquele que sente alguma inclinação de pedir intercessão aos habitantes das sepulturas, e se esses habitantes das sepulturas forem dos benfeitores(antes de morrerem praticavam o bem), e a pessoa prospera que Allah os faça intercessores para ele no dia da ressureição, nisso sem pedir a eles(habitantes das sepulturas) mas sim deseja que sejam intercessores para ele no dia da ressureição, isso não tem nenhum problema, porque todos nós desejamos que o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) seja um intercessor para nós, mas não dissemos para ele: Ó Mensageiro de Allah, interceda para nós, mas sim pedimos a Allah que o faça intercessor para nós, assim como os bem feitores, deseja-se deles a intercessão; certamente que a intercessão no dia da Ressureição dividir-se-á em duas partes:
Uma parte exclusiva do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele), nimguém se associará a ele nesta intercessão, esta que é a intercessão formidável, cujo Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) intercederá para as criaturas pedindo seu Senhorpara que as julgue, porque as criaturas no dia da Ressureição serão assoladas pela angústia e tristeza insuportáveis, dirão (uns aos outros): porque não vão ter com alguém que interceda para nós diante de Allah O Todo Poderoso; então irão ter com Adão, depois com Noé, depois com Abrão, depois com Moisés, depois com Jesus( que a oração e a paz estejam com eles) e todos estes não irão interceder, até que irão ter com o Mensageiro Muhammad (que a paz e benção de Allah estejam com ele) e ele intercederá diante a Allah O Todo Poderoso para que julgue Seus servos, porém, Allah julgará Suas criaturas.
A segundo intercessão, é a intercessão do Profeta Muhammad (que a paz e benção de Allah estajm com ele) para os habitantes do paraíso entrarem no paraíso.
Quanto a intercessão geral que nela participa o Profeta Muhammad e os outros Profetas, os verdadeiros, os mártires e os benfeitores, porém, esta intercessão é para aqueles que foram introduzidos no fogo infernal para que sejam retirados de lá; os desobidientes crentes quando entrarem no inferno e forem castigados consoante seus pecados, Allah permitirá a quem lhe apraz dentre os Profeta, os verdadeiros, os mártires, os bem feitores para que intercedam para estes para que sejam retirados do fogo infernal.

SENTENÇA DA VISITA DOS MASÁJID SABAÃ (AS SETE MESQUITAS) E DOUTROS LUGARES DE VISITA
Pergunta (317): Prezado Sheikh, fizeste menção que os sítios que se visitam em Madinah são cinco, mas não fizeste referência por exemplo dos masájid sabaã ou masjidil Ghamámah, e entre outros lugares onde os peregrinos visitam, porém, qual é a sentença destas visitas?
Resposta: nós dissemos que não se visita em Madinah senão esses cinco locais que são: 1-mesquita do Profeta, 2- a sua campa e dos dois companheiros; 3-baqi (cemitério de Madinah) e tem lá a campa de Othman(que Allah esteja satisfeito com ele), 4- campas dos mártires de Uhd, tem lá a campa de Hamzah tio do Profeta (que Allah esteja satisfeito com ele), 5- mesquita de Qubá, e além disso tudo não se visita nenhum outro sítio porque não tem nenhuma essência na Sunnat do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele). E se alguém fizer estas visitas com o intuito de adoração a Allah é um inovador, isto porque não consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele).

O QUE DEVE FAZER AQUELE QUE TEVE O PRIVILEGIO DE OBSERVAR O HAJJI?
Pergunta (318): Prezado Sheikh, o que deve fazer aquele cujo Allah o privilegiou em terminar seu ritual de Hajji e Umrah, o que deve fazer depois disso tudo?
Resposta: o que ele ou outros que Allah os agraciou com observação desta adoração é agradecer a Allah, O Altíssimo, por ser um dos bem sucedidos nesta adoração e suplicar a Allah para que a aceita, e saber também que o sucesso que teve da parte de Allah para esta adoração é uma graça que merece gratidão; deve também ser cauteloso para que esteja distante das más ações depois de Allah o agraciar e apagar seus pecados com o Hajji, isto porque o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele) disse: “O Hajji aceita não tem recompensa senão o Paraíso” (308), e diz ainda o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “As cinco orações, a oração da sexta feira até a outra sexta, o jejum do mês de Ramadhan até outro Ramadhan, é uma expiação do que se encontra entre eles, excetuando os pecados maiores” (310), e diz ainda o Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “De um Umrah para o outro é uma expiação do que está entre eles(pecados menores)” (311).
Pergunta (319): Prezado Sheikh, há algum sinal de aceitação do Hajji ou Umrah que se possa notar nas pessoas?
Resposta: pode existir alguns sinais daqueis em que Allah aceitou deles, entre os peregrinos, os jejuadores, os caritativos e os oradores, que é felicidade dos seus corações, brilho dos seus rostos. Porém, os sinais das obediencias salientam-se pelo corpo do obediente, pois, fora e dentro do seu corpo; alguns Antecessores dizem: um dos sinais de aceitação dum bem é a pessoa ser sucedida por um outro bem.

AS OBRIGAÇÕES DAQUELE QUE VOLTA JUNTO A SUA FAMÍLIA DEPOIS DE OBSERVAR O HAJJI
Pergunta (320): Prezado Sheikh, qual é a obrigação do muçulmano quando termina o seu Hajji e regressa deste local santo para junto da sua família, seu clã e aqueles que vivem no meio dele?
Resposta: estas obrigações que você mencionou são obrigatórias para aquele que observou o Hajji assim como para aquele que não o observou, é obrigatório para todo aquele cujo Allah o tomou como responsável sobre algo em observar os seus direitos, e consta do Profeta (que a paz e benção de Allah estejam com ele): “O homem é responsável da sua família, e será interrogado por esta responsabilidade” (312), porém, deve ensinar e educá-los conforme ordenou o Profeta (que a paz e benção de Allah esteja com ele) ou como ordenava àqueles que chegavam a ele para que voltassem para junto dos seus familiares para posteriormente os ensinarem e educarem, todo aquele que Allah o responsabilizou sobre a sua famíla será quiestiona do no dia da Ressureição, conforme indica o versículo:Ó vós que credes! Guardai-vos, a vós mesmos e a vossas famílias, de um fogo, cujo combustível são os homens e as pedras” (Alcorão 66:6), Allah relacionou os familiares com o próprio responsável, isto é: assim como a pessoa é resposável por sí própria, deve ser cautelosa logrando para sí o que seja benéfico, como também, é resposável pela sua família devendo assim ser cauteloso trazendo para eles o que seja benéfico e afastando deles o que seja prejudicial na medida de sua capacidade.

EFEITOS DO HAJJI NO MUÇULMANO
Pergunta (321): Prezado Sheikh, quais são os efeitos do Hajji no muçulmano?
Resposta: fizemos menção disso, quando questionaste quais são os sinais da aceitação do Hajji?
Dos efeitos do Hajji é a pessoa sentir um sossego e quietação em si e brilho no seu coração.
Dos efeitos do Hajji também é o que a pessoa aprende do conhecimento benéfico, durante o ritual através das palestras que acompanha na Mesquita Sagrada de Macca e nas tendas em Muna e Arafát.
Dos efeitos do Hajji é a pessoa aumentar o seu conhecimento no mundo Islâmico.
Dos efeitos do Hajji semear o amor mútuo entre os crentes.
Dos efeitos do Hajji, a pessoa pode beneficiar-se de algo à partir dos seus negócios, conforme diz Allah: “Para presenciar certos benefícios seus e para mencionar, em dias determinados, o nome de Allah, sobre o animal dos rebanhos que Ele lhes deu por sustento” (Alcorão 22:28) E conforme diz ainda: “Não há culpa sobre vós, ao buscardes favor de vosso Senhor em vossos negócios” (Alcorão 2:198), quantas pessoas obtiveram bons lucros durante o Hajji através dos seus negócios?
Dos efeitos do Hajji é a pessoa habituar-se a ser paciente, docil.

CONSELHOS ÀQUELE QUE OBSERVOU O HAJJI
Pergunta (322): Prezado Sheikh quais os conselhos que deixas para aqueles que observaram o Hajji?
Resposta: meu conselho para ele é o seguinte: ter o temor a Allah, O Todo Poderoso, observando tudo o que Ele instituiu nas outras adorações, como a oração, o zakat, o hajji, benevolência com os pais, ligação dos laços familiares, a prática do bem para os outros e aos rebanhos, e dentre outros cujo Allah ordenou a sua observação, mencionado tudo neste dito de Allah: “Por certo, Allah ordena a justice e a benevolência e a liberalidade para com os parentes, e coíbe a obscenidade e o reprovável e a transgreção. Ele vos exorta, para meditardes. – E sede fiéis ao pacto de Allah, quando já o pactuastes, e não desfaçais os juramentos, após haverem sido firmados, uma vez que, com efeito, fizestes a Allah vosso Fiador. Por certo, Allah sabe o que fazeis” (Alcorão 16:90;91)




وصلى الله وسلم و بارك على نبينا محمد و على آله وصحبه أجمعين
(QUE A PAZ E A BENÇÃO DE ALLAH ESTEJAM COM O NOSSO PROFETA MUHAMMAD, SUA FAMÍLIA E TODOS SEUS COMPANHEIROS)