RESTAURE SUA RELIGIÃO ORIGINAL

RESTAURE SUA RELIGIÃO ORIGINAL

Restaure

Sua Religião
Original

 

Muhammad Solaiman

 

00966127370736- 00966597503707
[email protected]

Tradução: Letícia Gouvêa
Revisão: Cláudia Sofia Simões

 

 

 


Todos os direitos reservados ao autor, exceto para aqueles que desejam distribuir gratuitamente.

 

 

Que Deus recompense todos os que contribuíram na escrita, revisão, ementas, tradução e impressão deste livro.

 

 

 


بسم الله الرحمن الرحيم

EM NOME DE DEUS, O MISERICORDIOSO, O MISERICORDIADOR

Sumário

1.     Introdução    6
2.    A Trindade     10
3.    Jesus é Deus ou Filho de Deus?    18
4.    Adoração de Mãe e Filho    26
5.    Deuses Salvadores Morrendo e Surgindo    32
6.    A Cruz    42
7.    Crucificação    46
8.    Festivais    55
9.    Como o Cristianismo foi Sequestrado?    64
10    A Bíblia é uma Obra de Deus?    78
11.    Adoração ao Sol ou Adoração a Deus?    88
12.    Muhammad na Bíblia    97
13.    Jesus no Alcorão    105
14.    Considerações Finais    111
15.     Referências    113

 

 

1.    INTRODUÇÃO
Crer em um Deus e submeter-se a Ele tem sido a mensagem de Deus à humanidade desde a criação de Adão e continuará sendo a mesma até o Dia do Juízo. Deus enviou uma cadeia de profetas, um após outro, para manter os crentes em Seu caminho reto.
O Antigo Testamento está cheio de passagens que são fortemente monoteístas (a crença em um só Deus), com nenhum indício de politeísmo (a crença em mais de um deus). Os exemplos são: “antes de Mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Isaías, 43:10) e “não há outro deus... Eu sou o Senhor e não há outro” (Isaías, 45:14-18).
Jesus (que a paz esteja com ele, PECE), por si mesmo, não foi enviado com uma mensagem diferente dos profetas anteriores. Ele não foi enviado para destruir a Lei de Deus, mas sim para cumpri-la (Mateus, 5:17). No entanto, com o desejo de fazer a igreja crescer, filósofos convertidos e adoradores do sol que haviam se tornado padres, criaram uma mistura da versão paulina do Cristianismo, politeísmo da adoração ao sol e o monoteísmo de Jesus numa forma da doutrina trinitária, que não é encontrada na própria Bíblia.
A doutrina trinitária foi acordada em Nicéia, em 325 d.C, e revisada no Conselho de Constantinopla em 381 d.C, o que significa que foi finalizada quase quatro séculos após Jesus (PECE). Esta crença foi imposta pelo imperador Constantino, que alegou ter se convertido ao Cristianismo, embora continuasse a cunhar moedas que apresentavam o deus-sol, Sol Invictus. Além disso, ele só foi batizado em seu leito de morte. Muitos que não aceitavam o novo credo da trindade foram torturados à morte.
De acordo com a trindade, Deus, Jesus e o Espírito Santo, são verdadeiramente distintos um do outro, co-iguais e, ainda, são considerados como um. Como um solar deus-sol, Jesus tornou-se um salvador encarnado, filho de Deus, que foi crucificado para carregar os nossos pecados e Maria se tornou a mãe de Deus e a rainha do Céu. E ainda, a cruz do deus-sol, Tammuz, se tornou o simbolo do Cristianismo e o domingo, ou o dia do sol, tornou-se um feriado oficial. Em outras palavras, em vez de destruir o paganismo, o Cristianismo o absorveu.
Centenas de manuscritos foram confiscados e queimados e a igreja escolheu os escritos de Marcos, Mateus, Lucas e João para se tornarem os Evangelhos Canônicos. Curiosamente, esses escritores escolhidos não foram testemunhas oculares de Jesus, e os escritos disponíveis destes Evangelhos não estão no idioma nativo de Jesus (PECE).


 
Uma pintura da Trindade
Corresponde à majestade do Criador do Universo infinito ser personificado como um homem velho?
“As vistas não O atingem enquanto Ele atinge todas as vistas. E Ele é O Sutil, O Conhecedor" (Alcorão, 6:103).
 
Alegação de Constantino da visão da cruz, o que foi a razão para sua conversão ao Cristianismo.

 
A presença do deus-sol, Sol Invictus (direita) nas moedas de Constantino, cunhadas depois de sua questionável conversão ao Cristianismo, demonstra sua fidelidade ao seu deus-sol.
No entanto, apesar de tudo o exposto acima, o espírito da mensagem de Jesus (PECE) ainda pode ser rastreado em meio aos versículos da Bíblia de hoje. Portanto, neste livro, alguns destes versículos serão discutidos, para revelar de novo a mensagem original oculta de Jesus (PECE). Você encontrará a mensagem original de Jesus (PECE) coerente com a mensagem transmitida por todos os profetas de Deus antes dele, e a mensagem do Profeta Muhammad (PECE) que foi enviado depois dele com a Mensagem final, com o Alcorão Sagrado que é a Palavra textual de Deus.
“Isto não é conversa forjada, mas confirmação do que havia antes dele, e aclaramento de todas as cousas e orientação e misericórdia para um povo que crê” (Alcorão, 12:111).
Neste livro, vamos demonstrar algumas semelhanças surpreendentes entre o Cristianismo e os mitos, crenças, rituais e símbolos de religiões pagãs de adoração ao sol que existiam nas sociedades do início do Cristianismo. Você descobrirá que Jesus (PECE) foi enviado como um profeta, e não como o filho de Deus, e para pregar a Unicidade de Deus e não a Trindade. Encontrará contradições entre o que a Bíblia diz ou o que proíbe e o que a igreja de hoje e os cristãos seguem. Além disso, você ficará surpreso ao encontrar na Bíblia de hoje, algumas profecias de Abraão, Moisés e Jesus (PECE), que provam que Muhammad (PECE) é o profeta esperado e ele foi enviado depois de Jesus (PECE) para restaurar a religião de Deus.
 Este livro não tem a intenção de comparar religiões antigas com o Cristianismo ou de ofender os cristãos ou a Igreja. A motivação para escrever este livro é porque amamos você. Por isso, fazemos questão de que os fatos sejam disponibilizados e não escondidos para que você possa tomar suas próprias decisões sem desorientação.
Deus nos deu a inteligência e a habilidade inatas de saber o que é certo e o que é errado e a habilidade de reconhecer e amar a verdade e abominar a falsidade. Portanto, por favor, enquanto você lê este livro, ponha de lado os preconceitos, abra sua mente, use a razão em vez da emoção e transcenda o que outros simplesmente dizem, pois: "A verdade chegou e a falsidade pereceu" (Alcorão, 17:81).

“Não é tempo, para os que crêem, de se lhes humilharem os corações à lembrança de Allah e ao que desceu da verdade” (Alcorão, 57:16).
“Guia-nos à senda reta, à senda nem dos que agraciaste; não à dos incursos em Tua ira à dos descaminhados” (Alcorão, 1:6-7) - (Amém).

 
Similaridade entre o triângulo da trindade grega de Hécate (esquerda) e o triângulo da trindade Cristã (direita).
 
Uma pintura de Deus, o Pai, retratado como um homem velho, Jesus segurando a cruz, o Espírito Santo como uma pomba, por trás da qual está o Sol dos deuses solares e Maria, mãe de Deus, como a deusa Semíramis, a Rainha do Céu.

2. A TRINDADE
A Origem da Trindade
Após a morte de seu marido, o Rei Nimrod, Semíramis proclamou que seu marido havia derrotado a morte e elevou-se como “o Sol” e ficou conhecido como o “deus Sol” (Baal). Semíramis alegou que Nimrod a tinha engravidado através dos raios do sol, e ela deu à luz a Tammuz. Ela alegou que Tammuz era Nimrod reencarnado e o Filho de “Deus”. Semíramis então elevou-se como “a Mãe de Deus” e “Rainha do Céu” e, em seguida, tornou-se Ishtar, a deusa da fertilidade.
Portanto, Tammuz era o deus-sol e Nimrod juntos na carne, e ele era um com o seu pai, que era um com sua esposa Semíramis, formando a primeira “Divindade Trinitária”.
Quando o povo da Babilônia se espalhou por várias partes da terra, eles propagaram a Trindade, com nomes diferentes, para culturas pagãs pré-históricas na África, Europa e Ásia, de uma forma ou outra. Embora muitas destas religiões tivessem muitas divindades menores, elas claramente reconheciam que havia um deus supremo, composto por três pessoas ou essências.
Várias Trindades em Religiões Pré-Cristãs Pagãs
•    A trindade babilônica: Nimrod (o pai), Tammuz (o filho e Nimrod encarnado) e Semíramis.
•    A antiga trindade egípcia: O deus Serápis, a deusa Ísis e o deus-criança Hórus; Osíris, Ísis e Hórus e também o deus Rá, Amon e Ptah.
•    A trindade assíria: A unidade de pai e mãe no céu, juntos com o rei assírio como seu representante na terra.
•    A trindade cananéia: Baal e sua irmã, a deusa Anat, e seu pai, o deus El.
•    A trindade suméria: Anu (deus do céu), Enlil (deus do ar) e Enki (deus da terra).
•    O deus-sol caldeu, Mitra, era chamado de “Triplo”.
•    A trindade hindu (Trimurti no hinduísmo): Brahma, Vishnu e Shiva. E também o deus Vishnu, Krishna e sua mãe Devaki.
 [          
Trindade Babilônica de Nimrod, o pai (esquerda), Tammauz, o filho e Nimrod encarnado (centro) e Semíramis, a deusa mãe e rainha do Céu (direita).
 
Trindade Assíria: cabeça e corpo de um idoso com um círculo representando a “semente” na simbologia pagã, e um pombo estendendo do idoso. A unidade das três entidades representa a trindade pagã.
     
Constantino e os Bispos do Conselho de Nicéia.    O manuscrito mais antigo da Crença Nicena, Século V, Londres.
•    Os budistas no Japão adoram Buda com três cabeças, sob o nome de “San Pao Fuh”.
•    A antiga trindade grega: Zeus, Atena e Apólo. Além disso, Zeus, Dionísio e sua mãe Semele.
•    A trindade romana de Júpiter, Juno e Minerva, comumente referida como “Tríade Capitolina”.
A Trindade é Bíblica?
Os termos de “Divindade Primária”, “Deus Pai”, “Deus Filho” e “Deus Espírito Santo” não são bíblicos, são anti-bíblicos. Nem a palavra trindade, nem a doutrina desta, aparecem no Antigo ou Novo Testamentos. Os doze apóstolos nunca subscreveram isto, nem foi recebida revelação sobre isto.
A “trindade” é simplesmente uma continuação errónea das trindades pagãs. Ela contradiz a Unicidade de Deus encontrada em ambos: Antigo e Novo Testamentos.
“Deus justo e Salvador não existe outro além de mim... porquanto Eu Sou Deus, e não há outro” (Isaías, 45: 21-22)
“o SENHOR é Deus, o Único. E além dele não existe nenhum outro!” (Deuteronômio, 4:35)
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Deuteronômio 6:4)
“E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Marcos 12:29)
A Adoção da Trindade pelo Cristianismo
Os pagãos, que se converteram ao Cristianismo, trouxeram para o Cristianismo algumas de suas crenças e práticas pagãs. Mais importante, muitos dos primeiros Padres da Igreja que se converteram do paganismo ao Cristianismo, eram filósofos pagãos treinados. Eles ajudaram a Igreja a combinar o monoteísmo que foi transmitido por Jesus (PECE), com os pensamentos de Paulo (favor ler o capítulo 9) e o politeísmo de suas antigas religiões e formularam a Trindade.
Quando o imperador romano Constantino alegou ter se tornado um Cristão, ele impôs a trindade ao Cristianismo no Conselho de Nicéia, 325 anos depois de Jesus (PECE). Os verdadeiros seguidores de Jesus que recusaram a doutrina da trindade foram perseguidos e muitos foram torturados e mortos.
A trindade foi, então, revisada no Concílio de Constantinopla, em 381 d.C. Não é bem estranho que uma doutrina de fé de uma religião tenha levado quatro séculos para ser finalizada?


A Crença da Trindade acima foi revisada e elaborada no Conselho de Constantinopla em 381 d.C.
     
A antiga Trindade Egípcia de Osíris, Ísis and Hórus.    Deus Brahma na forma de trindade, Índia.
     
Um deus trinitário identificado como Lugus, achado na França.    Divindade suméria com três cabeças.
O que Significa a Trindade?
A explicação da trindade é extremamente confusa e muitos crentes na trindade afirmam que: “É um grande mistério da fé”.
De acordo com a Trindade:
“O Pai não foi feito por ninguém, nem criado, nem gerado (nascido). O Filho é do Pai somente, nem feito, nem criado, mas gerado (nascido). O Espírito Santo é do Pai e do Filho; nem feito, nem criado, nem gerado, mas procedente”.
Dentro da trindade, há um Pai, um Filho e um Espírito Santo. E nesta trindade nenhum é antes ou após os outros, maior ou menor do que os outros; mas todos os três são co-eternos, co-iguais e distintos, e ainda todos os três são considerados e acreditados como sendo um só Deus!
Um Confuso Mistério da Fé!
Como podem a nossa mente e lógica aceitar esta confusão que as três cabeças da trindade, que coexistem, são distintas e co-iguais, são um e não três?
•    Se o Filho e o Pai são co-eternos, e o Filho foi gerado (nascido), onde estava o Filho antes do ato de gerar (nascimento)? E quem era sua mãe naquela época? Se antes do período de seu nascimento ele não tinha mãe, por que chamá-lo de gerado?
•    Se o Filho e o Pai são co-iguais, por que o Filho estava impotente no dia em que foi capturado e pediu ajuda do Pai? (Mateus 27:46). Por que o Filho não estava ciente daquele Dia, que só o Pai sabia? (Mateus, 24:36).
•    Se o Espírito Santo é co-igual a deus, o Pai, e deus o Filho, por que o Espírito Santo não conhecia a data da segunda vinda de Jesus (PECE)? (Marcos, 13:32).
•    Se de fato Jesus (PECE), filho de Maria, também é Deus, então isto não afirma que Maria é a Mãe de Deus? Esta não é uma ideia além dos limites da razão e um insulto a Deus, que a criou em primeiro lugar?
Deus, o Criador do Universo infinito, não é um ser humano para ter uma esposa, uma mãe ou um filho. Deus não gera e não é gerado. Nada é semelhante ou igual a Deus.
“Originador dos céus e da terra! Como poderia Ter prole, quando nunca teve esposa? E foi Ele Que criou tudo o que existe, e é Onisciente.” (Alcorão 6:101)
     
A Trindade de três cabeças de Hermes.    O deus de três cabeças encontrado na França.
       
Hecate, a deusa tríplice grega.    Brigid, uma trindade irlandesa cristo-pagã.
     
Trindade 3 cabeças Dinamarca.    Deus trinitário achado na Noruega.
“Dize: "Ele é Allah, Único. Allah é O Solicitado. Não gerou e não foi gerado. E não há ninguém igual a Ele”(Alcorão, 112:1-4).
Conclusão
•    A mensagem de Jesus (PECE) era originalmente monoteísta.
•    A palavra trindade ou a doutrina da trindade, como tal, não existe no Novo ou Antigo Testamentos.
•    A trindade é uma confusa mistura entre o monoteísmo de Jesus (PECE) e o politeísmo dos pagãos e foi formulada e aprovada pela Igreja, no século IV.
•    Deus enviou o Profeta Muhammad (PECE) e revelou-lhe o Alcorão Sagrado para guiar Seus crentes à Sua mensagem verdadeira e original.
“E atribuem semelhantes a Deus, para desviar os demais da Sua senda. Dize-lhes: Deleitai-vos (nesta vida), porque o fogo será o vosso destino.” (Alcorão, 14:30).
“O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em Seus mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho.” (Alcorão, 4:171).
“E, ao escutarem o que foi revelado ao Mensageiro (Muhammad), tu vês lágrimas a lhes brotarem nos olhos; reconhecem naquilo a verdade, dizendo: Ó Senhor nosso, cremos! Inscreve-nos entre os testemunhadores!” (Alcorão, 5:83).


     
A Trindade Grega (Zeus, Atena, e Apólo).    A Trindade Romana (Minerva, Júpiter e Juno).
     
A mais antiga representação conhecida da Trindade (350 d.C, Museu do Vaticano).    Uma Trindade Hindu, Vishnu, Krishna e a mãe Devaki.
     
Trindade Budista.    Trindade babilônica de três faces.
3. JESUS É DEUS OU FILHO DE DEUS?
Introdução
Na Bíblia, Jesus Cristo (PECE) é chamado de filho de Deus, e ele chamou a Deus “meu Pai”. Será esta uma referência explícita à sua divindade?
Antes de responder a esta pergunta, vamos lembrar que a Bíblia não é uma revelação das próprias palavras de Deus (favor ler o capítulo 10). Por exemplo, a vida, a mensagem e os ensinamentos de Jesus (PECE) são narrados em quatro Evangelhos diferentes, nas palavras de quatro escritores distintos e eles não são a palavra literal e Divina de Deus. Portanto, as palavras “filho de Deus” e “Pai” são expressões individuais e descrições de quem escreveu a Bíblia e não as próprias palavras de Deus.
Como Deus é o Criador, que protege, nutre e guia a humanidade, os escritores da Bíblia metaforicamente O descreveram como “o Pai” e descreveram os que Lhe eram agradecidos e próximos como “filhos de Deus”. Por milhares de anos, a metáfora do “filho de Deus” foi corretamente compreendida e não causou qualquer confusão para os judeus e os primeiros cristãos. Na verdade, Deus confirma no Alcorão o uso da expressão “filho de Deus” como uma metáfora no sentido correto, como usada pelos primeiros cristãos e judeus: “E os judeus e os cristãos dizem: ‘Somos os filhos de Allah e Seus bem-amados.’ Dize: ‘Então, por que Ele vos castiga por vossos delitos?’” (Alcorão 5:18).
É lamentável que, centenas de anos depois de Jesus (PECE), a Igreja tenha distorcido o significado da metáfora “filho de Deus” e a tenha usado como prova da divindade de Jesus (PECE). Neste capítulo, a evidência bíblica que nega estas alegações é apresentada.
Evidência bíblica da negação da divindade de Jesus (PECE)
1-    O Termo, “filho de Deus” não é restrito a Jesus (PECE)
Na Bíblia, a metáfora “filho de Deus” não é restrita a Jesus (PECE), então,  por que o Cristianismo a restringe a ele?
“...e Adão (filho) de Deus.” (Lucas 3:38)
“porque o escolhi (Salomão) para filho, e eu lhe serei por pai.” (1 Crônicas 28:6)
“Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas” (Gênesis 6:2)

A fim de atrair os pagãos ao Cristianismo, a aparência física de Jesus (PECE) foi descrita de todas as formas possíveis para criá-lo como um substituto dos pagãos filhos encarnados de deuses. Isto é demonstrado em algumas figuras apresentadas no presente capítulo.
         
Acima está Jesus (esquerda) retratado como o bom pastor, Hermes (meio e direita). Abaixo a partir da esquerda, Mitras, Apólo e Dumuzi. Observe as vestes de Jesus, Hermes e Mitras e as sandálias de Jesus e Hermes.
        
2-    Jesus realizou milagres através da vontade de Deus
“Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma...” (João 5:30)
“Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós” (Atos 2:22)
Os textos acima confirmam que Jesus (PECE) realizou milagres pela vontade de Deus e não como um deus ou o filho divino de Deus.
Ademais, Jesus não curou os cegos de Betsaida na sua primeira tentativa e só com permissão e vontade de Deus ele foi bem sucedido na segunda tentativa. (Marcos, 8:22-26). Será que Deus precisaria de duas tentativas para curar uma pessoa cega?
3-    Jesus foi descrito como um servo de Deus
“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu servo Jesus." (Atos 3:13)
“… e Jesus era considerado um servo de Deus” (Lucas, 11:2).
 “Eis aqui Meu servo (Jesus) a quem escolhi” (Mateus, 12:18).
Um filho de Deus divino poderia ser descrito como o ‘servo’ de Deus? Ou seria ele um servo de si mesmo?
4-    Jesus foi descrito como um profeta e mensageiro de Deus
“nenhum profeta é aceito na sua terra.” (Lucas 4:24).
“E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galiléia.” (Mateus 21:11).
“Respondeu-lhes Jesus: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.” (João, 7:16).
“na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.” (João, 13:16).
Nos versículos acima, Jesus (PECE) foi apresentado como um profeta, mensageiro e servo de Deus.
Um cristão deve crer no que Jesus disse ou crer naqueles que alegaram que ele é Deus e o Filho de Deus?
5-    Jesus não tinha qualquer autoridade própria
“Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.” (João, 12:49). Quem necessitaria autoridade e precisaria ser guiado: um ‘profeta’ ou ‘Deus’ ou o ‘Filho de Deus’?

Montar a carruagem de sol era uma lenda comum entre os diferentes deuses do sol. Você encontra abaixo um mosaico que apresenta Jesus montando um carro de sol com um disco solar atrás de sua cabeça, na gruta da Basílica de São Pedro, Vaticano (século III d.C). Por que Jesus (PECE) é representado da mesma forma que outros deuses do sol como Helios, Mitras, Zeus, Suria e Apólo?
     
Jesus    Helios
     
Mitras    Zeus
     
Suria     Apólo
“Pergunta-lhes: Existe algum ídolo, dentre os vossos, que possa guiar-vos à verdade? Dize: Só Deus guia à verdade. Acaso, Quem guia à verdade, não é mais digno e ser seguido do que quem não o faz, sendo ao contrário guiado? Que vos sucede pois? Como julgais assim?” (Alcorão, 10: 35).
6-    A fraqueza humana de Jesus
Jesus (PECE) foi um dos muitos profetas de Deus. Portanto, naturalmente ele compartilhou das fraquezas humanas dos profetas apresentadas nas seguintes incidências, o que, de fato, entre muitas outras presentes na Bíblia, demonstra que ele era um ser humano:
• Jesus estava com fome e não conhecia quando era a temporada de figos: “E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos” (Marcos, 11: 12-13). Deus teria fome? E por que Jesus, como Deus ou filho de Deus, não a fez produzir frutos?
"Sua ordem, quando deseja alguma cousa, é, apenas, dizer-lhe: "Sê", então, é" (Alcorão 36:82).
• Jesus aprendeu através da experiência: “aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu.” (Hebreus 5: 8). Por acaso Deus precisaria aprender?
• Jesus foi cauteloso: “Jesus, pois, já não andava manifestamente entre os judeus” (João, 11: 53-54). Por acaso Deus precisaria ser cauteloso?
• Jesus foi tentado: “E ele esteve no deserto quarenta dias, tentado por Satanás” (Marcos, 1:13). Faz algum sentido que Satanás, que não é mais do que uma criação de Deus, submeta Deus à tentação?
• Jesus foi humilhado: “E os homens que detinham Jesus zombavam dele, ferindo-o. E, vendando-lhe os olhos, feriam-no no rosto...” (Lucas, 22: 63-64). “Então cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam...” (Mateus, 26:67). Que tipo de Deus seria humilhado por homens?
As descrições bíblicas acima demonstram a natureza humana e a fraqueza de Jesus (PECE), o profeta de Deus. A soberania de Deus está tanto nos céus quanto na terra.
“E é Ele Quem, no céu, é Deus e, na terra, é Deus. E Ele é O Sábio, O Onisciente. E Bendito seja Aquele de Quem é a soberania dos céus e da terra e do que há entre ambos; e, junto dEle, há a ciência da Hora, e a Ele sereis retornados” (Alcorão, 84-85).
“Ele possui as chaves do incognoscível, coisa que ninguém, além d’Ele, possui; Ele sabe o eu há na terra e no mar; e não cai uma folha (da árvore) sem que Ele disso tenha ciência; não há um só grão, no seio da terra, ou nada verde, ou seco, que não esteja registrado no Livro lúcido.” (Alcorão, 6:59).
A origem da noção da divindade de Jesus
Nos tempos do Cristianismo primitivo havia muitas divindades pagãs do sol e os governantes romanos, que eram considerados como salvadores encarnados, filhos de deuses (mais detalhes no capítulo 5).

     
Um mosaico de Jesus na Catedral do Bispo Teodóro (esquerda) representado como Orfeu, o filho de Apólo, na catacumba de Domitilla, Roma (direita). Note que ambos estão segurando flautas.

       
Jesus (esquerda) representado como Antonius (direita). Note a similaridade entre suas cabeças, cruzes e a presença de uvas, que são símbolos do deus-sol Dionísio.
Paulo, que nunca conheceu Jesus (PECE), foi o primeiro a explicar a metáfora do “filho de Deus” fora de contexto, e o primeiro a criar a lenda da divindade de Jesus (PECE). Visto que Paulo apresentou a versão divina de Jesus (PECE) em paralelo aos governantes romanos e divindades solares (ver capítulo 9), seus seguidores, no início, eram principalmente os gentios romanos que aceitaram o Jesus divino como substituto para os seus filhos de deuses encarnados. Os primeiros cristãos que testemunharam Jesus (PECE), e acreditavam nele como um profeta e acreditavam na Unicidade de Deus, refutaram as alegações de Paulo.
Infelizmente, os pensamentos de Paulo foram aprovados pela Igreja, a fim de tornar o Cristianismo mais aceitável aos pagãos e a fim de satisfazer Constantino, o imperador romano, que estava inclinado à versão distorcida do Cristianismo. Portanto, o Credo da Trindade foi formulado pela Igreja no primeiro Conselho de Nicéia, em 325 d.C.
Conclusão
•    O termo ‘filho de Deus’ é usado repetidamente na Bíblia em referência a Jesus (PECE), mas em referência a outros profetas e pessoas justas é visto como uma metáfora e não como indicando um relacionamento divino para com Deus.
•    Não há uma única evidência, em toda a Bíblia, onde Jesus (PECE) tenha francamente mencionado sua divindade, seja como Deus ou filho de Deus.
•    Jesus (PECE) submeteu-se aos mandamentos de Deus e foi igualmente chamado de “servo”, “profeta” e “mensageiro” de Deus.
•    Jesus realizou milagres como prova de sua missão profética pela vontade e permissão de Deus e através de Deus.
•    Jesus (PECE) é retratado na Bíblia, juntamente com os outros profetas, como um ser humano falível, o que não se aplica ao Deus Todo-Poderoso.
•    A Igreja apresentou Jesus (PECE) como Deus e Filho de Deus encarnado, como uma transigência, para fazer o Cristianismo mais apelativo e aceitável aos pagãos.
“O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiro que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os versículos e observa como se desviam” (Alcorão, 5:75).

     
Cristo imberbe, em uma farda militar romana, carregando uma cruz e esmagando uma serpente.    O deus-sol Rá carregando o sol em um barco solar místico com Set, que está lutando contra a serpente Apep.
          
Cadmus lutando com a serpente.    Apólo matando um dragão.    Hércules matando uma serpente.

4. ADORAÇÃO DE MÃE
     E FILHO
A origem da deusa-mãe com seu filho
A história da deusa-mãe e seu filho foi firmemente escrita com a mente do adorador do sol. Numerosos monumentos da Babilônia mostram a deusa-mãe Semíramis com seu filho Tammuz nos seus braços.
Quando o povo da Babilônia se espalhou por várias partes da terra (Gênesis, 11:5-9), levaram a chamada mãe divina e seu filho com eles.
Exemplos de mães divinas
•    A deusa-mãe era conhecida como Ísis e seu filho Hórus no Egito Antigo; Nana para os sumérios; Afrodite ou Ceres para os gregos; Vênus e seu filho Aeneas para os romanos.
•    Os chineses tinham uma deusa-mãe da misericórdia chamada Madonna Guanyin e outra Santa Mãe chamada Shing Mu. Ambas aparecem com uma criança em seus braços e raios de glória ao redor de suas cabeças.
•    No Japão, a mãe era conhecida como Kishimojin e seu filho era conhecido como Buda.
•    Na Ásia e na Índia, ela era Indrani, carregando sua criança; Cybele e a criança Deoius; Maya e a criança Buda; Devaki e a criança Krishna.
•    Na Europa, ela era conhecida como Hertha, na Alemanha, e Disa, na Escandinávia.
Como Maria foi adorada?
Não há embasamento na escritura para o culto de Maria (PECE) e, portanto, não era uma parte da fé cristã original. Maria era vista como uma mulher virtuosa, dedicada e piedosa, e nenhum dos apóstolos ou o próprio Jesus (PECE) sequer insinuou a ideia de adorar Maria.
Quando os filhos de Israel se contaminaram com a adoração à deusa-mãe, a chamada “Rainha do Céu”, o profeta Jeremias os repreendeu. (Jeremias 44.17-19).
     
A mãe à esquerda não é Maria carregando Jesus. É Semíramis, a Rainha do Céu, a deusa da fertilidade, e seu filho Tammuz (2000 a.C). Note a similaridade com Maria e Jesus à direita.
          
Devaki e Krishna (Índia).    Ísis e Hórus (Egito).    Shing Moo e a Santa Mãe (China).
          
Vênus segurando Aeneas (deusa romana).    Deusa Indrani com sua criança (Índia).    Eirene e Ploutos
(deusa grega).
          
Madonna Guanyin, deusa da misericórdia, China.    Deusa azteca e sua criança.    Maya e a criança Buda (Índia).

Foi no tempo de Constantino que as pessoas começaram a olhar para Maria como uma deusa e a orar para ela. Este conceito se tornou ‘doutrina oficial’ no Conselho de Éfeso, em 431 d.C. Neste Conselho, Maria (PECE) foi considerada a verdadeira Mãe de Deus, pois havia dado à luz a Jesus (PECE), que era alegadamente conhecido como filho de Deus e a segunda pessoa da Trindade.
Representação de Maria como ‘A Rainha do Céu’
Depois de se tornar oficialmente a ‘Rainha do Céu’, Maria (PECE) foi retratada como outras rainhas do Céu, como Semíramis (Ishtar), Ísis, Semele e Diana, etc., a fim de atrair os pagãos ao Cristianismo. É lamentável que os cristãos de hoje, sem saber, cometam o pecado da idolatria a Maria e rezem para a sua estátua, assim como os pagãos fizeram para suas deusas.

     
Coroação de Maria no Céu.    Massa cristã é liderada a rezar para a estátua de Maria; sem estarem cientes de que praticam um ritual idólatra.

               
Maria    Ísis    Diana    Selene
           
Ishtar    Afrodite    Artemis
Maria representada com o crescente; o símbolo de inúmeras rainhas do céu pré-históricas.

 

               
Vênus    Afródite    Maria e Jesus    Coroação de Maria

Maria representada com a concha, um símbolo de deusas pré-históricas.
O segredo da Madona negra
A Maria negra e Jesus (PECE) têm santuários dentro de todos os países católicos e ortodoxos da Europa. Seus santuários são visitados por milhões de peregrinos todos os anos.
Os santuários de Ísis e Hórus do Egito antigo eram muito populares na Roma antiga. Alguns estudiosos24 acreditam que quando o Cristianismo se espalhou pela Europa, os santuários de Ísis e Hórus não foram destruídos; em vez disso foram transformados em santuários para Maria e Jesus (PECE) negros.


          
A Madona negra é adorada em alguns países católicos e ortodoxos.    É coincidência que Maria e Jesus (esquerda) tenham sido representados em cores como Ísis e Hórus (direita)?

Conclusão
•    O culto de Maria no Cristianismo de hoje substituiu o culto da Rainha do Céu da Babilônia, que existia em diferentes partes do mundo sob diferentes nomes.
•    A prática da adoração da mãe, rezando e prostrando-se para sua estátua, é idolatria, não-bíblica e contradiz a mensagem original de Jesus (PECE).

“E lembra-lhes de quando Allah dirá: "Ó Jesus, filho de Maria! Disseste tu aos homens: "Tomai-me e a minha mãe por dois deuses, além de Allah? Ele dirá: "Glorificado sejas! Não me é admissível dizer o que me não é de direito” (Alcorão, 5:116).     


     
Hindus carregando uma estátua de uma deusa em seus ombros.    Cristãos carregando uma estátua de Maria em seus ombros.
“Em seguida, põem-no sobre os ombros e carregam-no, colocam-no em um espaço reservado para que ali permaneça imóvel, sem se mexer da sua posição. Por mais que alguém o chame, ele não dá qualquer resposta, não tem reação, os deuses são incapazes de salvar quem quer que seja das suas aflições!” (Isaías, 46:7).

     
Papa João Paulo II curvando-se ante a estátua da Maria branca (esquerda) e da Maria negra (direita). O Papa não conhecia o seguinte versículo da Bíblia?!
“Portanto, não construireis ídolos, não levantareis imagem nem erguereis colunas ou pedras com imagens gravadas para adorar, pois Eu Sou Yahweh, vosso Deus” (Levítico, 26:1).

5. DEUSES SALVADORES MORRENDO E SURGINDO
Introdução
Dentro das sociedades do início do Cristianismo, havia mitos sobre filhos encarnados de divindades solares e deuses salvadores que precediam o Cristianismo por milhares de anos, como Osíris, Hórus, Mitras, Krishna, Tammuz e Átis. Os seguidores destas culturas atribuíam temas simbólicos em relação a seus filhos de deuses, como concepções milagrosas e nascimentos anunciados por homens sábios; tentações ou lutas contra as forças do mal; crucificações e mortes, descidas ao inferno e Ressurreição depois de três dias25. Neste capítulo, os mitos de alguns salvadores filhos de deuses são apresentados brevemente. Você encontrará semelhanças surpreendentes no plano geral das crenças, rituais e histórias míticas relacionados com os filhos encarnados de deuses e os de Jesus (PECE), como retratado pelo Cristianismo de hoje. Estas semelhanças surpreendentes não são coincidência; pelo contrário, elas sugerem que a Igreja reuniu diferentes mitos de diferentes filhos de deuses encarnados para criar Jesus (PECE) como um novo super salvador que poderia apelar a diversos pagãos de diferentes origens.
Dionísio
Quando o Cristianismo estava se estabelecendo no mundo mediterrâneo antigo, o culto de Dionísio da Grécia foi amplamente divulgado e era um rival profundamente enraizado. Dionísio era supostamente o filho de uma mortal, Semele, e o do deus Zeus. Foi dito que havia nascido milagrosamente e transformado água em vinho, como Jesus (PECE) foi indicado como tendo realizado mais tarde. Os seguidores de Dionísio também comeram uma refeição sagrada de pão e vinho que se tornou o corpo e o sangue do seu deus Dionísio. Um paralelo foi traçado de como Dionísio apareceu diante do rei Penteu sob a acusação de reivindicar divindade, e isto é comparado ao interrogatório de Jesus por Pôncio Pilatos. Em honra a Dionísio, dois grandes festivais eram celebrados na antiga Atenas; ‘A Grande Dionísia’, no final de março e início de abril, e ‘A pequena Dionísia’, no final de dezembro e janeiro.


 
Um idoso trazendo uma cruz para o bebê Dionísio como presságio de seu último destino.
 
Dionísio crucificado numa árvore com o sacramento do pão e vinho.
      
Dionísio com uvas em sua cabeça (esquerda) e uma pinha que é símbolo de fertilidade (direita).
Ísis/Osíris/Hórus
Os egípcios adoravam o sol como uma trindade de deuses; Osíris, o Pai, Hórus, o Filho, e Rá, o Maior Sol. Osíris representava o “sol poente” e tinha renascido como Hórus, o “sol nascente”. Rá representava o “sol do meio-dia”. Osíris era o irmão e marido de Ísis e pai de Hórus, que foi gerado milagrosamente depois de sua morte. Os Faraós eram, em geral, considerados como manifestações do deus Hórus na vida, e do deus Osíris na morte. Hórus era mais frequentemente descrito como um falcão. As semelhanças entre as alegorias de Osíris, Ísis e Hórus com histórias do Evangelho são impressionantes.

     
Hórus nasceu em uma mangedoura e foi visitado por três reis.    Jesus nasceu em uma mangedoura e três homens sábios visitaram-no com presentes.
 
Hórus com os braços estendidos (cruciformes) sobre a cruz de Ankh e a Coluna Djed (símbolo de Osíris), com as duas irmãs gêmeas Ísis e Néftis. À direita as duas Marias aos pés de Jesus.

Osíris veio à terra para o benefício da humanidade, com o título de “Manifestador do Bem e da Verdade”. Ele foi chamado de “O Bom Pastor”, e ele sempre foi retratado com um cajado de pastor. Osíris ressuscitou no terceiro dia para a vida eterna no Equinócio da Primavera. Hórus, com a idade de 12, não tinha rivais em leitura e escrita. Jesus com a mesma idade falou a vários judeus no templo e surpreendeu-os (Lucas, 2:39-52). Seu nascimento divino ocorreu no solstício de inverno e ele lutou contra Seth, seu inimigo, no deserto. Ele andou sobre as águas e foi ungido. As semelhanças com o Cristianismo são, novamente, impressionantes!

         
Os bons pastores: Osíris, Jesus e um bispo católico carregando cajados.
         
O olho que tudo vê de Hórus (esquerda) saindo de dentro do sol em uma igreja ortodoxa (meio) e uma igreja católica (direita).

     
Papa Pio XII carregado como os Faraós egípcios pagãos.
         
As cruzes Ankh do antigo Egito são encontradas em igrejas coptas no Egito de hoje.    Lázaro embrulhado como uma múmia egípcia, ressuscitado por Jesus, na Basílica de Santo Apolinário Novo, Ravenna, Itália.

Mitras
Na mitologia persa, o deus-sol Mitras era o deus da luz, o patrono dos guerreiros e reis, e o protetor do gado, da colheita, das águas e dos “pastos extensos”. Mitras nasceu milagrosamente de uma rocha. Após seu nascimento, ele foi adorado por alguns pastores.
No primeiro século, o mitraísmo começou a se espalhar em Roma, e no terceiro e quarto séculos foi incorporado no cânone religioso do Estado. Mitras fez muitos milagres extraordinários. A data de seu nascimento, 25 de dezembro, foi adotada no século IV como a data do aniversário de Jesus e hoje coincide com a maioria dos natais cristãos.
     
Mitras (esquerda) é representado no centro do zodíaco; Jesus (direita) é igualmente representado com o zodíaco.
     
A eucaristia (refeição sagrada de pão e vinho) de Mitras (esquerda) e o templo subterrâneo de Mitras numa caverna localizada abaixo da Igreja de São Clemente em Roma (direita).

Os templos de Mitras eram cavernas naturais que eram encontradas em muitos países do antigo Império Romano. Alguns deles foram convertidos em criptas sob igrejas cristãs.
O principal ritual de culto a Mitras era semelhante à Eucaristia Cristã - uma refeição sagrada de pão e vinho, com sinos e velas, e um ritual de purificação, o batismo, era realizado.
Era comum marcar a testa. As mulheres não eram admitidas aos mistérios da religião. No mais alto nível de iniciação, o chamado ‘Pater’ (Papa), sentava-se em um trono sagrado vestindo o barrete frígio e segurando uma haste e um anel que são muito semelhantes aos medidores, báculos e anéis de bispos cristãos.
Krishna
Krishna é reconhecido como a oitava encarnação (avatar) do Senhor Vishnu, e único e co-igual com o Senhor Vishnu e de um dos Trimurti (Trindade indiana). O rei Kansa, irmão de Devaki, estava aterrorizado por causa de uma profecia de que ele seria morto pelo oitavo filho dela. Por isso, ele decidiu prendê-la e a seu marido e matar todos os seus filhos recém-nascidos. No entanto, ele não conseguiu matar Krishna, que depois de seu nascimento, foi entregue aos seus novos pais adotivos. Segundo algumas fontes, o próprio deus Vishnu desceu para o útero de Devaki para nascer como uma encarnação divina. O Bhagavad Gita descreve sua infância e juventude entre os pastores, e os seus feitos heróicos como um guerreiro e professor. Ele matou os demônios enviados pelo rei Kansa e realizou milagres. Krishna foi mortalmente ferido por uma flecha de um caçador e o Mahabharata descreve a ascensão de Krishna - quando “todo o céu estava cheio de sua glória”.
          
Krishna de pele azulada    Krishna, o deus pastor    Krishna ascendendo aos céus após a morte.

Buda
Na noite em que Buda foi concebido, sua mãe, a rainha Maya, sonhou que um elefante branco com seis presas brancas veio pelo seu lado direito. A mãe de Buda morreu logo após seu nascimento e ele foi criado pela irmã mais nova de sua mãe. Seu pai, o rei Suddhodana, sabia, através de cartomantes brâmanes, que Buda se tornaria um homem santo em vez de um sucessor de seu trono. Por isso, ele o isolou do mundo exterior, entretanto não teve sucesso em mudar o seu destino. Como um buscador da verdade, Buda reuniu-se com os maiores sábios, no entanto, ele abandonou seus métodos extremos de auto-negação, etc., e meditou por 49 dias sob uma figueira sagrada. Ele foi tentado por um demônio da ignorância chamada Mara. Finalmente, através de seu método de meditação, Buda atingiu uma fase de plena iluminação e pregou seu primeiro e lendário sermão. Ele disse ter realizado muitos milagres e conquistado muitos discípulos, convertendo cortesãs e assassinos. Antes de entrar no chamado estado imortal final, Nirvana, e abandonar seu corpo terreno, deu muitas instruções detalhadas sobre os seus ensinamentos a seus discípulos (compare isso com a Santa Ceia de Jesus). No entanto, apesar de seu legado de ensinamentos, os budistas de hoje seguem muitas formas diversas e desleixadas de culto.

     
Rainha Maya e a criança Buda    Buda
(

Tammuz
Tammuz dos babilônios (Dumuzid em sumério) nasceu de Semíramis, que também era chamada Ishtar e a ‘Rainha do Céu’. Ela alegou ter ficado grávida através dos raios de seu ex-marido, o deus-sol Nimrod. Tammuz, que era um deus-pastor, morreu e desceu para o submundo e depois foi ressuscitado. Portanto, Tammuz era o filho encarnado de Nimrod. A cruz era um símbolo sagrado de Tammuz, estando na forma da letra mística ‘Tau’ (letra T em português), que é a letra inicial do seu nome. Tammuz, Nimrod e Semíramis representam a primeira Divindade Trinitária. A adoração de Tammuz era detestada por Ezequiel (Ezequiel, 8:14) no Antigo Testamento.
     
Tammuz com a bandana decorada com cruzes (esquerda) e a Ressurreição de Tammuz carregando a cruz (direita).

Átis
Átis era o deus frígio da vegetação e da primavera. Seu pai era Agdistis, um demônio, e sua mãe era Nana, filha do deus do rio Sangarius. Átis nasceu milagrosamente e era considerado o deus da vegetação. Em sua auto-mutilação, morte e Ressurreição após três dias, ele representava os frutos da terra, que morrem no Inverno apenas para aparecer novamente na primavera. Em memória à sua morte, seus adoradores cortavam um pinheiro (como a árvore de Natal) e então lamentavam sua morte por dois dias, e seguiam a isto com uma alegre celebração do dia da Ressurreição (como a Páscoa).

     
Átis com chapéu frígio (esquerda), segurando um cajado de pastor (direita).

Por que existem essas semelhanças surpreendentes?
É concebível acreditar que as semelhanças marcantes no esboço geral destas crenças, rituais e histórias míticas dos filhos encarnados de deuses, e as de Jesus (PECE), como retratado pelo Cristianismo hoje, são apenas uma coincidência?
Não, estas semelhanças não são mera coincidência! A fim de atrair os pagãos e criar um Cristianismo mais atraente, diferentes mitos de filhos encarnados de deuses foram reunidos para criar um novo salvador filho encarnado de Deus. Infelizmente, ao fazer isso, a mensagem monoteísta real de Jesus (PECE) foi comprometida e uma nova religião politeísta foi criada.
Por que Jesus não é tipicamente idêntico a qualquer filho de deus pré-histórico?
Isso é porque Jesus (PECE) foi redefinido a fim de compartilhar a divindade com o maior número possível dos atributos míticos dos filhos dos deuses, e ainda assim ser superior a todos eles a fim de atrair seus seguidores.
Conclusão
•    Os mitos de antigos salvadores filhos encarnados de deuses solares, com concepções milagrosas, crucificações, mortes, descidas ao inferno por três dias, juntamente com ressurreições, eram comuns nas sociedades do início do Cristianismo.
•    Para crescer e atrair mais seguidores, a Igreja amalgamou a verdadeira história do Profeta Jesus (PECE), com os mitos de diferentes filhos encarnados de deuses salvadores para criar de Jesus um novo super salvador falso.
•    A Igreja também adotou alguns rituais e práticas de algumas religiões pagãs, não se admira que o Cristianismo de hoje tenha algumas características em comum com o paganismo.
“Com efeito, são renegadores da Fé os que dizem: "Por certo, Allah é o Messias, filho de Maria". E o Messias diz: "Ó filhos de Israel! Adorai a Allah, meu Senhor e vosso Senhor." Por certo, a quem associa outras divindades a Allah, com efeito, Allah proíbe-lhe o Paraíso, e sua morada é o Fogo. E não há para os injustos socorredores.” (Alcorão, 5:72).
“Dizem: "Cremos em Allah e no que foi revelado para nós, e no que fora revelado para Abraão e Ismael e Isaque e Jacó e para as tribos; e no que fora concedido a Moisés e a Jesus, e no que fora concedido aos profetas, por seu Senhor. Não fazemos distinção entre nenhum deles. E, para Ele, somos moslimes.” (Alcorão, 2:136).
6. A CRUZ

A Origem da Cruz
O Cristianismo não é a origem da cruz. Cruzes gravadas e pintadas foram encontradas em cavernas habitadas por humanos há 10.000 anos. Isto significa que a cruz era adorada pelos pagãos muito antes de Jesus (PECE).
A cruz na antiga adoração do sol na Babilônia, era um símbolo sagrado de seu deus Tammuz estando na forma da letra mística ‘Tau’ (letra T em português), que é a letra inicial do seu nome.
Portanto, a cruz solar de adoração do sol é considerada o mais antigo símbolo religioso no mundo. O símbolo e culto da cruz se propagou da Babilônia a todas as antigas civilizações na África, Ásia e Europa, séculos antes do nascimento do Cristianismo.
Cruzes pré-cristãs, de uma forma ou de outra, estavam em uso como um símbolo entre os caldeus, os fenícios, os antigos egípcios, os antigos chineses e muitas outras nações.
A cruz Tau de Tammuz era chamada de sinal de vida. A cruz Ankh dos egípcios era considerada como um símbolo da vida eterna. Os budistas acreditam que a cruz representa tanto a árvore da vida quanto a nutrição espiritual. Os espanhóis, no século XVI, encontraram cruzes entre os índios do México e do Peru.
Como a cruz se tornou cristã?
Os cristãos sofreram perseguição nas mãos do Império Romano durante centenas de anos. Quando Constantino, que era um adorador do sol, se tornou imperador, ele queria promover a estabilidade do seu império. Por isso, ele iniciou um plano para unir os pagãos e cristãos. Alegou ter se tornado cristão depois de ver a cruz em um sonho e ouvir as palavras, “por este sinal vencereis”. Como mencionado anteriormente, apesar de suas reivindicações de ser um cristão, ele não foi batizado até seu leito de morte, e nunca deixou a cunhagem de moedas estampadas com o sol, que é o símbolo de seu deus anterior, Sol Invictus! No entanto, também deve ser mencionado que a cruz não se tornou um símbolo comumente encontrado em igrejas cristãs até 431 d.C.

          
Cruz solar pré-histórica, Creta, Grécia.    Cruz Frabillen pré-histórica, Alemanha.    Tammuz carregando duas cruzes.
     

 

Cruz assíria e a árvore da vida, 6000 a.C.    A cruz era um símbolo religioso do antigo Egito.    Altar de pedra no templo de Baal em Hatzor, Israel (1400 a.C).
           
Cruz Ankh faraônica antiga    As cruzes faraônicas Ankh foram adotadas e usadas nos monumentos coptas cristãos.


Embora no Cristianismo de hoje a cruz seja predominantemente associada com a crucificação de Jesus (PECE), a origem histórica do simbolismo e da antiga adoração da cruz foi escondida, ignorada ou esquecida.
A cruz é mencionada na Bíblia?
Jesus (PECE) nunca ensinou seus seguidores nada sobre a cruz; nem qualquer profeta de Deus o fez. Na verdade, não há nenhuma menção da cruz na Bíblia como um símbolo da religião.
Cristãos curvam-se diante da cruz, beijam-na e rezam para ela, assim como os pagãos fazem com seu deus Tammuz. É um grande infortúnio que, em vez de influenciar e orientar os pagãos para o caminho da adoraçã a Deus, o Cristianismo adotou seu paganismo.
Conclusão
A cruz é um símbolo pagão de adoração ao sol que não tem nada a ver com os ensinamentos de Jesus (PECE). Deus proíbe a adoção das práticas religiosas dos pagãos e nos guia através do Islam de volta para Seus ensinamentos originais.

“Ao contrário, derrubareis seus altares, quebrareis suas colunas e seus postes sagrados: Jamais adorarás nenhum outro deus, porquanto Yahweh, o SENHOR, cujo Nome é Zeloso, é de fato Deus, e Deus zeloso!” (Êxodo 34:13-14).
“E eles adoram, além de Allah, o que não os prejudica nem os beneficia, e dizem: "Estes são nossos intercessores perante Allah". Pretendeis ensinar a Deus algo que Ele possa ignorar dos céus e da terra? Glorificado e exaltado seja de tudo quanto Lhe atribuem!!” (Alcorão, 10:18).
“Dize: Ó adeptos do Livro, em nada vos fundamentareis, enquanto não observardes os ensinamentos da Tora, doEvangelho e do que foi revelado por vosso Senhor! Porém, o que te foi revelado por teu Senhor, exacerbará a transgressão ea incredulidade de muitos deles. Que não te penalizem os incrédulos.” (Alcorão, 5:68).

       
A cruz é um objeto proeminente no budismo.
     
Cruz Inca (América do Sul).    A cruz pendurada no pescoço do deus-sol Baal (Nimrod) está bordada em todo o Papa.
 
Curvando-se diante da cruz; o símbolo de Tammuz.        
A representação da cruz na testa, praticada pela Igreja, foi inicialmente introduzida por Semíramis.
7. CRUCIFICAÇÃO
A crucificação de Jesus (PECE), o “filho de Deus”, sua morte na cruz para expiação dos pecados da humanidade e sua Ressurreição após três dias são crenças fundamentais do Cristianismo atual. No entanto, uma pergunta crucial é levantada:  Jesus (PECE) realmente foi crucificado para carregar os pecados da humanidade e ressurrecto após três dias? Estes pontos serão discutidos neste capítulo.
A crucificação e Ressurreição de Jesus são únicas?
A mitologia no mundo está repleta de figuras religiosas pré-cristãs que passaram por sofrimento, crucificação, morte e Ressurreição, de uma forma ou de outra, semelhantes a Jesus, como retratado no Cristianismo de hoje. Dentre estas divindades estão Osíris e Hórus do Egito antigo, Mitras da Pérsia, Adónis e Dionísio da Grécia, Baal da Fenícia, Dumuzi/Tammuz da Síria, Átis da Frígia, Prometeu do Cáucaso, Ixion de Roma, Odín dos escandinavos.
A morte sacrifical de Jesus contradiz a Lei de Deus
O perdão de pecados através da morte e Ressurreição de Jesus (PECE), como uma reconciliação entre Deus e a humanidade, não encaixa na Lei de Deus.
“O indivíduo que pecar, este morrerá! O filho não levará a culpa do pai, tampouco o pai será culpado pelo pecado do filho. Assim, a justiça do justo lhe será creditada, e a malignidade do ímpio lhe será devidamente cobrada com a vida” (Ezequiel 18:20).
“...e se esse meu povo, que se chama pelo meu Nome, se humilhar, orar e buscar a minha face, e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e seus erros e curarei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).
Esta Lei de Deus foi pregada por todos os profetas de Deus antes de Jesus, cumprida por Jesus (PECE) e confirmada pelo Alcorão revelado a Muhammad (PECE).
“E nenhuma alma pecado arca com o pecado de outra” (Alcorão 17:15).
Portanto, a morte sacrifical de Jesus (PECE) na cruz, para a expiação dos pecados da humanidade, é uma violação da Lei de Deus.
Jesus não estava consciente de sua missão?
Se a missão de Jesus, “o filho de Deus”, era sofrer e morrer na cruz para a redenção dos pecados da humanidade, por que ele ficou tão afligido em morrer? Ele não estava ciente ou satisfeito com a sua missão? Ele não sabia que sua morte era o verdadeiro propósito de sua missão?
“Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes?” (Mateus, 27:46).
     
Hórus o filho de Osíris, com uma pose cruciforme.    A crucificação de Ixion de Roma, 400 a.C.
 
 
Homem pré-histórico crucificado, Chipre.    Átis de Frígia crucificado.
     
Deus budista nepalês em pose cruciforme.    Krishna em pose cruciforme com os braços estendidos no céu.

“Então compartilhou com eles dizendo: ‘A minha alma está sofrendo dor extrema, uma tristeza mortal. Permanecei aqui e vigiai junto a mim’. Seguindo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: ‘Ó meu Pai, se possível for, passa de mim este cálice! Contudo, não seja como Eu desejo, mas sim como Tu queres’” (Mateus, 26:38-39).
Tortura não é necessária para o perdão dos pecados
Será que o perdão dos pecados necessita que Deus seja encarnado como um filho para ser humilhado, torturado cruelmente, e pregado na cruz para morrer? Definitivamente, não, porque Deus é Compassivo e Perdoador. Deus não perdoaria os pecados e nos ordenaria perdoar uns aos outros?
“Se, contra ti pecar sete vezes ao dia, e por sete vezes vier a ter contigo, dizendo: ‘Arrependo-me do que fiz’. Perdoa-lhe” (Lucas 17: 3-4).
“Mas a Elohim nosso Deus, pertencem a misericórdia e perdão” (Daniel 9: 9).
“Dize: ‘Ó Meus servos, que vos excedestes em vosso próprio prejuízo, não vos desespereis da misericórdia de Allah. Por certo, Allah perdoa todos os delitos. Por certo, Ele é O Perdoador, O Misericordiador.’” (Alcorão 39:53).
A crucificação, como retratada, é uma prática questionável
A crucificação na cruz como retratada por artistas não era o tipo de execução praticado no tempo de Jesus (PECE). Historicamente, a literatura antiga grega, latina e hebraica descrevem punições de “suspensão” numa árvore ou estaca de madeira, e não crucificação. O interessante é que há uma representação na porta de Santa Sabina, Roma, onde Jesus (PECE) e os dois ladrões estão de pé e não crucificados em uma cruz (Favor ver a página oposta). Jesus (PECE) pendurado em uma árvore foi também mencionado em Atos (5:30;10:39;13:29) e 1Pedro (2:24).
“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando em uma árvore” (Atos, 5: 30, KJV).
A história da crucificação é cheia de contradições
A história da crucificação, sepultamento e Ressurreição nos quatro Evangelhos é cheia de contradições (Por favor, leia mais detalhes no Capítulo 10, sob o título “Contradições sobre a crucificação”). No entanto, a discussão aqui será limitada à história dos três dias de sepultamento e Ressurreição.
Em Mateus (12:40), Jesus disse: “Portanto, assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no coração da terra”. Se o sepultamento de Jesus (PECE) foi na noite de sexta-feira e sua Ressurreição na manhã de domingo, o tempo, então, no coração da terra foi de 36 horas e não 72 horas (três dias e três noites) assim como referido acima, Mateus (12:40).
       
Marsyas suspenso.    Prometeu crucificado.
 
Dionísio é levantado em uma árvore (crucificado) em rituais de primavera.

As representações de Marsyas, Prometeu e Dionísio (acima) e Jesus (ao lado à esquerda) demonstram o método de execução que era utilizado na época de Jesus.
     
Jesus com os dois ladrões, de pé, em vez pendurado em uma cruz como geralmente representado (século V esculpida na porta de madeira de Santa Sabina, em Roma).    Uma placa de bronze do século VIII mostrando Cristo sem barba e ricamente trajado em uma cruz, Irlanda.
Para justificar esta contradição, sugeriu-se que: (1) A crucificação havia sido na quarta ou quinta-feira, em vez de sexta-feira! (2) Os três dias e as três noites são expressões idiomáticas, referindo-se a partes de cada dia dos três dias.
No entanto, ainda assim o versículo acima, Mateus (12:40), e as justificativas feitas conflitam com outras histórias nos Evangelhos (incluindo outra história em Mateus), nas quais foi declarado que todo o processo, e não apenas o enterro, levou três dias. “Eles o matarão, mas no terceiro dia Ele será ressuscitado” (Mateus, 17:23).
A crucificação contradiz a promessa de Deus
Deus prometeu salvar Jesus (PECE) e Sua promessa em Salmos (91:11-15) foi citada por Lucas (4:10-11) e Mateus (4:5-6).
“Porque a seus anjos Ele dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos; com as mãos eles te susterão, para que jamais tropeces em alguma pedra... Porquanto ele Me ama, Eu o resgatarei; Eu o protegerei... Sempre que chamar pelo meu Nome hei de responder-lhe; estarei sempre com ele; nos momentos mais difíceis, Eu o resgatarei e farei que seja devidamente honrado.” (Salmos, 91:11-15).
“Durante seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em clamor e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, tendo sido ouvido por causa da sua reverente submissão.” (Hebreus 5:7).
Ironicamente, embora o diabo, enquanto tentando Jesus (PECE), estava ciente de que Deus iria salvá-lo, o apóstolo Paulo e a Igreja ignoraram a promessa de Deus e propagaram a história da crucificação.
“Se tu és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito: ‘Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e com as mãos eles te susterão, para que jamais tropeces em alguma pedra’” (Mateus 4:5-10).
Deus humilharia e almaldiçoria Jesus?
Segundo a Bíblia, havia uma maldição divina sobre pessoas penduradas em madeiros: “Um homem pendurado é amaldiçoado por Deus” (Deuteronômio 21:22-23). Deus permitiria que os inimigos de Jesus (PECE) o crucificassem e deixaria que ele fosse humilhado, amaldiçoado e miseravelmente assassinado numa cruz, ou Ele o honraria e salvaria como prometido? “Eu o resgatarei e farei que seja devidamente honrado” (Salmos, 91:11-15).
Curiosamente, o apóstolo Paulo propagou que Jesus (PECE) foi amaldiçoado e ele foi uma maldição para nós! Será que alguém que ama Jesus (PECE) acreditaria nisso?
“Foi Cristo quem nos redimiu da maldição da Lei quando, a si próprio se tornou maldição em nosso lugar, pois como está escrito: ‘Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro’” (Gálatas, 3:13).
    
Acima, os deuses Osíris (esquerda) e Shu (direita) são representados de braços estendidos em pose cruciforme. Da mesma forma, Jesus, Maria e o Menino Jesus (abaixo) são representados em pose cruciforme.
         

       
À esquerda, Jesus e as duas Marias a seus pés; no meio, Osíris como um pilar djed e Hórus na cruz Ankh cercado pelas duas irmãs, ou “as Merti”. À direita, um santuário em miniatura para ocultar Osíris durante sua Ressurreição.
Por que a insistência sobre a crucificação?
Se Deus não abandona Suas promessas e a história da crucificação, sepultamento e Ressurreição depois de três dias criou muitas contradições, por que a insistência sobre esta história?
É possível que “a falsa pena dos escribas” (Jeremias 8:8), tenha criado toda a história, como um compromisso para apaziguar os pagãos a se tornarem cristãos.
Como Jesus (PECE) foi salvo?
Na Bíblia em João (20:17), Jesus (PECE) mencionou sua ascensão ao céu. De acordo com Os Salmos, Deus ordenou que os anjos o elevassem ao céu.
“Eu estou ascendendo ao meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João, 20:17).
“...com as mãos eles te sustentarão; para que não tropeces em pedra” (Salmos, 91:12).
De acordo com o Alcorão, Deus salvou Jesus (PECE) assemelhando-o a outro homem, e elevando-o ao Céu.
“E eles (os judeus) dizem: 'Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus'. E eles não o mataram, nem o crucificaram, mas a semelhança de Jesus foi colocado sobre outro homem, e aqueles que discordam estão cheios de dúvidas. Eles não têm (certo) conhecimento, eles senão seguir conjecturas. Porque, certamente, eles não o mataram.” (Alcorão 4:157-158).
“Quando, Deus disse: ‘Ó Jesus, na verdade, eu vou levá-lo e levantá-lo para Mim mesmo e purificar-te daqueles que não crêem’”(Alcorão 3:55-58).
Conclusão
• A história de Jesus (PECE) como um filho salvador de Deus, que foi crucificado, sepultado e ressuscitou depois de três dias, assim como algumas divindades solares cultuadas, é questionável, irreal, cheia de contradições e ainda contradiz a Lei de Deus que Jesus foi enviado para cumprir.
• A evidência sugere que Jesus (PECE) não foi crucificado, nem enterrado ou ressuscitado depois de três dias, porque Deus o salvou.
• Embora a história da crucificação tenha sido concebida para enganar os pagãos e convertê-los ao Cristianismo, ela corrompeu a mensagem de Jesus (PECE) e enganou seus seguidores.

     
Jesus é retratado crucificado na porta de uma catedral suíça, com as uvas do deus-sol Dionísio (esquerda).
 
Dionísio é crucificado em um madeiro com hóstia e vinho. Os seguidores de Dionísio costumavam comer uma refeição sagrada de pão e vinho que se tornou o corpo e o sangue de seu deus Dionísio. Não é semelhante ao que os cristãos fazem em seu sacramento da santa comunhão?


8. FESTIVAIS

As festas cristãs da Páscoa e Natal são geralmente aceitas sem questionamento já que as pessoas presumem que os rituais, práticas e tradições de ambas as festas são baseados na história de Jesus (PECE) ou mencionados na Bíblia. No entanto, nenhum destes festivais são realmente encontrados na Bíblia, nem ordenados (ou comemorados) por Jesus (PECE). Além disso, há provas de que a Bíblia sugere que eles são até mesmo proibidos. Por que as pessoas, então, os celebram e qual é a sua real origem? Neste capítulo, vamos tentar responder a estas perguntas.
PÁSCOA
A Páscoa é o primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de março. Na Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus (PECE). No entanto, por um longo tempo antes do Cristianismo, os pagãos celebravam formas ancestrais da Páscoa chamadas por muitos nomes como: festivais de primavera e ressurgimento da vida. O nome Páscoa (Easter, em inglês) vem de Eostre; uma deusa saxônica da primavera. Seu símbolo era o coelho e os pagãos anglo-saxões faziam, no Equinócio Vernal, oferendas de ovos coloridos a ela. Por outro lado, a ideia da celebração da Ressurreição de Jesus (PECE) é paralela, de uma forma ou outra, à Ressurreição de deuses e deusas que existiam muito antes do Cristianismo. Exemplos disso são os mitos da Ressurreição de Baal, Hórus, Dionísio e Ishtar.   
Quaresma
Um dos rituais da Páscoa é a Quaresma (Lent, em inglês). Este é um jejum de quarenta dias seguintes à quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa. O termo Quaresma (Lent) foi derivado de lencten no inglês antigo, o que significa Primavera. Alega-se que os cristãos jejuam como Jesus (PECE) o fez depois do seu batismo. No entanto, ambas a quarta-feira de cinzas e a Quaresma não são encontradas em nenhum lugar da Bíblia e somente se tornaram comemorações oficiais no Conselho de Laodicéia, 360 anos depois de Jesus (PECE)!
A raiz da Quaresma retorna à história de Tammuz. Ele era o único filho da deusa-lua, Semíramis e do deus-sol, Nimrod (Baal). Depois de ser morto por um porco selvagem, sua mãe, Semíramis, lamentou por 40 dias (um dia para cada ano de sua vida), antes de o trazer, supostamente dos mortos, de volta à vida. Depois de sua Ressurreição, uma alegre festa de Ishtar (Easter) ocorreu. Por isso, a Quaresma é, evidentemente, um festival em comemoração à morte e Ressurreição de Tammuz. A Quaresma começa no que é chamado de “quarta-feira de cinzas”, na qual a Cruz de Tammuz é desenhada pelos padres na testa dos cristãos. Além disso, a carne do porco (presunto), que matou Tammuz, é consumida na Páscoa; apesar da proibição de se comer carne suína na Bíblia (Veja Deuteronômio, 14:8).

 
Ovos de Páscoa, tradicionalmente tingdos de vermelho, simbolizando o sangue de Cristo.    
O ovo é retratado como um símbolo do túmulo de pedra do qual Cristo ressuscitou.
 
O ovo de Babilônia, diz-se que caiu do céu, surgindo Ishtar.    
Hórus nasceu de Osíris dentro de um ovo como sinal de fertilidade.
 
Seb, o deus do Tempo e da Terra, diz-se que pôs o ovo universal.    
Universo mostrado como um ovo com a “árvore do mundo” nórdica.
Na Palestina, Síria e Iraque a Quaresma era celebrada em junho, portanto, este mês ainda é chamado de “Tammuz”.
“Então ele me levou para a entrada da porta Norte da Casa de Yahweh, o Templo. Lá eu observei mulheres assentadas, chorando e clamando pelo deus Tammuz. E ele indagou-me: ‘Viste isto, filho do homem? Pois verás abominações ainda maiores que estas!’”(Ezequiel, 8:14-15).
Sexta-feira Santa
Crê-se ser o dia em que Jesus (PECE) morreu na cruz e foi sepultado antes de sua Ressurreição após três dias, no domingo de manhã. No entanto, como discutido antes, este é apenas um dia e duas noites e não três dias e três noites como indicado em Mateus (12:39-40).
Pães de Páscoa, ovos e coelhinhos de chocolate:
Pães de Páscoa, ovos e coelhinhos de chocolate são costumes comuns da Sexta-feira Santa. No entanto, os cristãos não sabem sobre sua origem.
Fazer pães em formato de bolo era um ritual pagão para a celebração da festa de Ishtar (Ashtoreth e a Rainha do Céu). Os crentes não devem praticar rituais pagãos; em uma visão do profeta Jeremias, na Bíblia, a participação de algumas mulheres israelitas neste rito pagão foi condenada:
“Não vês tu como essas pessoas agem nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? Os filhos ajuntam a lenha, os pais acendem o fogo e as mulheres preparam a massa para fazerem tortas à deusa que é chamada de Rainha dos Céus; depois ainda fazem libações, ofertas de bebidas derramadas, a outras falsas divindades; tudo isso para me ferir e provocar a minha ira. Contudo, será que é a minha pessoa que eles estão ofendendo?”, questiona Yahweh...“Eis que a minha cólera ardente será derramada sobre este lugar...” (Jeremias 7:17-20).
Ovos e coelhos: Ambos, ovos e coelhos de Páscoa, são símbolos da fertilidade. Observe que Semíramis é a deusa da fertilidade. O ovo também serve como uma metáfora para o nascimento do universo. Nos festivais da primavera, antigamente e hoje em dia, egípcios e persas, em seus festivais “Sham El-Nesim e Nowruz”, muitas vezes têm ovos coloridos.
Pode-se concluir, portanto, que a Páscoa é um festival da primavera dos antigos adoradores do sol e foi amalgamada ao Cristianismo para acomodar os pagãos. Isto pode explicar por que hoje muitas igrejas na Páscoa oferecem “serviços ao nascer do sol”, que é semelhante a um ritual solar pagão. A celebração de festivais de deuses e deusas pagãos foram proibidos.
“Tirai imediatamente do meio de vós os deuses pagãos, estrangeiros. Dedicai inteiramente o vosso coração ao SENHOR e adorai somente a Ele.” (1Samuel, 7:3-4).
          
As culturas antigas tinham o hábito de mudar o nome de uma deusa quando a adotavam em sua própria cultura. Alguns dos nomes e títulos de Semíramis, a Rainha do céu e deusa da fertilidade eram: Ísis (egípcia), Ishtar (babilônica), Astarte (síria), Ártemis (grega), Cybele (romana) e Diana (efésia).
A deusa romana Cybele (esquerda) e a deusa grega Ártemis (direita) retratadas cobertas com ovos ou seios.    
     
Bolos de pão consumidos na Páscoa foram originalmente cozidos para a deusa Ishtar (Astarte) e foram condenados (Jeremias 7:17-20).
    Wenut é uma antiga deusa da fertilidade egípcia, representada como um coelho.
      
Shem El-Nesim, um festival de primavera dos antigos egípcios, tem sido comemorado por milhares de anos.     Nowruz, um festival de primavera herdado da antiga Pérsia, tem sido comemorado por mais de 3.000 anos.
NATAL
Milhões de cristãos e não-cristãos celebram o Natal. A Igreja encoraja a observância deste festival de inverno26 “em honra ao nascimento de Cristo”. Isso levanta uma importante pergunta: Jesus nasceu no inverno?
Quando Jesus nasceu?
Celebrações de aniversário são mencionadas apenas duas vezes na Bíblia e estão associadas ao ego e egocentrismo de reis pagãos (Gênesis, 40:20-22; Mateus 14:6-12). Pelo contrário, não há um único versículo na Bíblia que descreva as datas de nascimento ou a celebração do nascimento de qualquer um dos profetas de Deus, como Noé, Abraão, Jacó, Moisés, etc. A data de nascimento de Jesus Cristo (PECE) também não foi registrada na Bíblia. Portanto, como os apóstolos e os primeiros cristãos não comemoravam o aniversário de Jesus (PECE), a sua data exata não é conhecida.
No Evangelho de Lucas (15:23-24), um anjo informou Zacarias, pai de João Batista, que sua esposa teria um filho. A esposa de Zacarias concebeu em meados de junho. Depois de nove meses, João Batista teria nascido em meados de março. Como Jesus (PECE) foi concebido cerca de seis meses após João (Lucas 1: 24-31), ele teria, então, nascido em torno do meio ou final de setembro.
Evidência que confirma o nascimento de Jesus no outono
Na Bíblia, no momento do nascimento de Jesus (PECE) “havia pastores que estavam nos campos e cuidavam do seu rebanho durante a noite” (Lucas, 2:8). Se Jesus houvesse nascido em 25 de dezembro, seria muito frio nas montanhas ao redor de Belém para os pastores estarem com os seus rebanhos nos campos.
No Alcorão, Maria (PECE) comeu tâmaras maduras depois de dar à luz Jesus (PECE). Tâmaras amadurecem no início do outono, um fato que também confirma o nascimento de Jesus (PECE) no outono e não em dezembro (inverno).
“E move, em tua direção, o tronco da tamareira, ela fará cair, sobre ti, tâmaras maduras, frescas. Então, come e bebe e refresca de alegria teus olhos." (Alcorão 19:25-26).
Por que o nascimento de Jesus é celebrado no inverno?
25 de dezembro sempre desempenhou um papel significativo no calendário pagão pré-cristão. Esta data marcava o que era conhecido como o solstício de inverno, que sinaliza o dia mais curto do calendário solar. O solstício de inverno era comemorado por adoradores do sol de diferentes formas em todo o mundo. No solstício de inverno, os babilônios faziam um festival para seu deus Marduk, e os antigos egípcios celebravam o nascimento de Rá e Hórus. Em Roma, o solstício de inverno marcava a Saturnália, que era celebrada em honra do seu deus-sol Saturno.
    
Em Belém, o clima em dezembro é muito frio e, às vezes, é acompanhado pela neve (foto à esquerda). Pastores neste clima frio precisam trazer suas ovelhas a abrigos protegidos durante a noite.
          
Seguidores do sol cultuavam deuses como Saturno, Hórus, Mitra e o deus asteca Huitzilopochtli e costumavam fazer suas festas em dezembro.

          
O azevinho era uma planta sagrada do deus Saturno. Foi adaptado para simbolizar o sangue e a coroa de Jesus.    Baco (Dionísio), o deus-sol, com a coroa de azevinho natalina.
Além disso, Mitras, o deus-sol mais comumente adorado na Europa, nasceu no solstício de inverno. Os pagãos escandinavos celebravam um festival de inverno chamado Yule que era realizado no final de dezembro e início de janeiro. Na Inglaterra, Yule é sinónimo de Natal, e a palavra Yule ainda está em uso em alguns países europeus. Outro festival de inverno pagão é Koliada/Koleda que é um ritual de inverno eslavo pré-cristão. Koleda foi, mais tarde, incorporado no Natal, e ainda é usado no idioma eslavo eclesiástico antigo.
O azevinheiro é a origem da árvore de Natal
Após a morte de Nimrod, Semíramis afirmou que a partir de um tronco de árvore morta (simbolizando Nimrod) um azevinheiro brotou para uma nova vida durante a noite (simbolizando Tammuz). Ela também afirmou que a cada aniversário de seu nascimento, em 25 de dezembro, Nimrod visitaria a árvore perene e deixaria presentes perto dela.
A palmeira era sagrada para os antigos egípcios que costumavam trazer folhas verdes da palmeira para suas casas durante todo o solstício de inverno. A mãe do deus-sol Adónis foi considerada como misticamente transformada em uma árvore e ela deu à luz seu divino filho morto que era reconhecido como o homem-ramo. Além disso, durante a festa romana de Saturnália, pagãos decoravam suas casas com pedaços de arbustos verdes (azevinho) e enfeitavam os arbustos com pedaços de metal e réplicas de seu deus Baco.
Em meados do ano 500, os alemães começaram a usar azevinheiros como um símbolo de esperança para a chegada da primavera. Esta prática evoluiu dos rituais pagãos mencionados anteriormente e fundiu-se com a celebração do Natal. A árvore de Natal foi introduzida na Inglaterra em 1841, quando o marido da rainha Victoria trouxe uma árvore de Natal, como as da Alemanha, e colocou-a no Castelo de Windsor.
O costume de usar árvores verdes nas casas é proibido na Bíblia, porque é uma prática pagã.
“Ora, os costumes religiosos das nações são inúteis: corta-se uma árvore da floresta, um artista a modela com suas ferramentas; enfeitam-na com prata e ouro, prendendo tudo com martelo e pregos, para que não balance e caia ao chão.” (Jeremias 10 3-4).
Embora alguns reformadores cristãos tenham condenado o costume pagão da árvore de Natal, ele foi aceito pela maioria dos cristãos e mesmo aqueles que não seguem o Cristianismo.
O mito de Santa Claus (Papai Noel)
Santa Claus, ou Papai Noel, é uma figura mítica que, em muitas culturas ocidentais é conhecida por trazer presentes às casas das boas crianças na Véspera de Natal.
          
Ishtar, a árvore da vida.    A árvore da vida assíria.    Árvore da Pérsia da deusa Mitra.
          
Tammuz brotando como uma árvore verde de um tronco morto.    Nimrod com a árvore e um cervo.    Deusa Hathor emergindo de uma acácia; “a árvore da vida”.
          
Árvores de Natal (à esquerda) na Saturnália romana costumavam estar iluminadas com velas, como representado à direita.     Uma manifestante contra as árvores de natal.

Papai Noel era São Nicolau? A Igreja Católica deu ao costume de dar presentes do Papai Noel um sabor cristão reconstruindo a partir da origem de São Nicolau na Ásia Menor. No entanto, em 1969, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de São Nicolau fosse retirada do calendário católico romano oficial porque a vida do santo foi documentada infielmente.
Qual é a origem do Papai Noel? A tradição de deuses ou deusas que presenteavam precedeu o Cristianismo em milhares de anos. Os escandinavos acreditavam que a deusa Hertha aparecia em suas lareiras e trazia boa sorte para as casas. Na Roma pré-cristã, os imperadores obrigavam seus cidadãos a trazerem oferendas e presentes durante a Saturnália (em dezembro). O deus pagão Odín também era conhecido por deixar presentes especiais sob árvores verdes.
Papai Noel, com suas renas e trenó, é uma versão mista de deuses como Saturno, Thor, Odín e outros. Portanto, porque, na mitologia da Holanda, Odín montou um cavalo branco através do céu, o Papai Noel é normalmente representado montando um cavalo branco em vez das renas e trenó.
Conclusão
•    Para conciliar entre adoradores pagãos e Cristianismo, as festas deles foram amalgamadas para produzir misturas de rituais chamados Páscoa e Natal. Ambos os festivais não são encontrados em nenhum lugar na Bíblia, e nunca foram celebrados por Jesus (PECE) ou pelos primeiros cristãos.
•    A Páscoa e o Natal foram profissionalmente comercializados para atrair as pessoas a gastarem seu dinheiro.
•    A celebração de festas pagãs é proibida na Bíblia.
“Não procedereis como se faz na terra do Egito, onde vivestes; não procedereis de acordo com o costume da terra de Canaã, para onde vos conduzo. Não seguireis suas práticas” (Levítico, 18:2-4).
•    Quando os judeus se desviaram da lei de Deus, Jesus (PECE) foi enviado a eles para voltarem à Lei de Deus. Da mesma forma, porque o Cristianismo se desviou da mensagem de Jesus (PECE) e foi misturado a rituais e práticas de pagãos, Deus enviou Muhammad (PECE) para restaurar a Sua mensagem.
“E, quando se lhes diz: ‘Segui o que Allah fez descer’, dizem: ‘Não. Mas seguimos aquilo em que encontramos nossos pais.’ Seguí-lo-ão, ainda que Satã os convoque ao castigo do Fogo ardente? E quem entrega sua face a Allah, enquanto benfeitor, com efeito, ater-se-á à firme alça. E a Allah é o fim de todas as determinações” (Alcorão 31:21-22).

          
Saturno, o deus romano dirigindo um carro com quatro cavalos no céu (190 a.C); Thor, um deus pagão nórdico dirigindo um carro com cabras no céu.
        
Na Holanda, Papai Noel é normalmente representado montando um cavalo branco no céu (esquerda) como o deus Odín (direita).
     
A representação comum de Papai Noel montado em seu trenó com renas pelo céu.    Uma árvore de Natal pagã e um obelisco egípcio antigo erguido no Vaticano.
9. COMO O CRISTIANISMO FOI SEQUESTRADO?

Como foi demonstrado em capítulos anteriores, a Igreja acomodou rituais, doutrinas e práticas dos pagãos para obter mais convertidos. Portanto, o Cristianismo de hoje está longe dos ensinamentos da Bíblia e da vida e ensinamentos de Jesus (PECE). Neste capítulo, vamos descobrir como o Cristianismo foi, sutilmente e gradualmente, sequestrado ao longo dos séculos.
Paulo, o Apóstolo
Paulo era originalmente conhecido como Saulo de Tarso. Embora ele não fosse um dos doze apóstolos e nunca houvesse conhecido Jesus (PECE), sua influência sobre os pensamentos e práticas cristãs é profunda. Ele escreveu quatorze dos vinte e sete livros do Novo Testamento e os seus escritos são as raízes vitais da teologia, culto e vida pastoral nas tradições cristãs católicas, protestantes e ortodoxas.
Cristianismo Paulino
No Novo Testamento, Paulo escreveu que era judeu e avançado no Judaísmo. Também é afirmado que ele perseguiu os primeiros seguidores do Cristianismo. Paulo afirmou que, enquanto estava na estrada para Damasco, o ressuscitado Jesus (PECE) lhe apareceu sob uma forte luz. Ele ficou cego por três dias até sua visão ser restaurada. Paulo, então, designou a si mesmo como um apóstolo e afirmou que as Epístolas que pregava eram revelações de Jesus Cristo (PECE) (Gálatas 1:12).
Desta forma, Paulo se fez superior aos apóstolos de Jesus (PECE) quando alegou ter sido inspirado diretamente de Jesus ressuscitado (PECE). Paulo, em suas epístolas, ensinou os seguintes conceitos do Cristianismo que são completamente contraditórios aos ensinamentos de Jesus (PECE), como será discutido:
•    Jesus é a encarnação divina e filho unigênito de Deus.
•    Jesus morreu na cruz e ressuscitou dos mortos para expiação dos nossos pecados.
•    Um novo pacto foi estabelecido através da morte e Ressurreição de Jesus em que a salvação é baseada na fé e não nas “obras da lei”.
A fim de atrair pagãos adoradores do sol ao Cristianismo, a Igreja adotou seus símbolos pré-históricos como o peixe, as pinhas, a vieira, o cajado de pastor e o tridente, como demonstrado nas figuras deste capítulo.
               
Os antigos egípcios consideravam o peixe como um símbolo do renascimento, ventre, fertilidade e força vital. A deusa Ísis usava o peixe como coroa e vestido.
               
O peixe mitra do deus-peixe solar Dagon (esquerda) é usado pela deusa dos filisteus e Papas da Igreja Católica.
          
Papa Francisco com peixes representados na sua cruz.    Jesus representado com quatro peixes.    Peixe, na arte copta do Cristianismo primitivo, Egito.
Formulação da Trindade
Em 325 EC, após a ‘suposta’ conversão do imperador romano Constantino ao Cristianismo, foi realizada a reunião de todas as denominações cristãs em Nicéia. Nesta reunião o Cristianismo Paulino, os aspectos de várias religiões pagãs e o Cristianismo de Jesus foram amalgamados no Credo da Trindade.
Consequentemente, a Igreja compilou cânones bíblicos selecionados do Antigo e do Novo Testamentos, que serviam o seu propósito, e, consequentemente, queimou centenas de escritos religiosos que eram incompatíveis com o credo recentemente introduzido. Os verdadeiros seguidores de Jesus (PECE), que recusaram a Trindade, foram perseguidos e exterminados por acusações de heresia.
Descobrindo a verdadeira Mensagem de Jesus
Embora quatorze dos vinte e sete livros do Novo Testamento tenham sido escritos por Paulo, como já foi mencionado, e embora os autores dos quatro evangelhos canônicos escolhidos pela Igreja não tenham sido testemunhas oculares de Jesus (PECE), ainda existem alguns versículos no novo Testamento de hoje que refletem a mensagem original de Jesus (PECE). Estes são coerentes com a mensagem do Velho Testamento e a mensagem do Islam; ambos enfatizam a Unicidade de Deus e a importância da adesão à Sua Lei.
•    Unicidade de Deus:
“Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus é o único Senhor. Amarás, portanto, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos, 12:29-30).
“Dize, Muhammad; "Sou, apenas, homem como vós; revela-se-me que vosso Deus é Deus Único. Então, sede retos com Ele, e implorai-Lhe perdão." E, ai dos idólatras” (Alcorão, 41:6).
•    Profetas foram enviados para guiar as pessoas à Lei de Deus:
“Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir” (Mateus, 5:17-18).
“E, na pegada daqueles, fizemos seguir a Jesus, de Maria, para confirmar a Tora, que havia antes dele. E concedêramo-lhe o Evangelho; nele, há orientação e luz” (Alcorão, 5:46).
•    Compromisso com a Lei de Deus:
“Nem todo aquele que diz a mim: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai” (Mateus, 7:21-23).
         
Deus-peixe solar Dagon e um sacerdote cristão e outro budista praticando o ritual da aspersão de água benta.    Peixes sob forma de Trindade.
 
       
A pinha que representava o poder de regeneração de Tammuz foi herdada por outros adoradores do sol. Acima estão pinhas do deus-sol assírio (esquerda), deus Osíris (meio) e deus Dionísio (direita). Abaixo estão as pinhas do deus Baco (esquerda), o Papa João Paulo II (meio) e uma grande pinha, no Tribunal da Pinha, no Vaticano!
        
 “Por que me perguntas a respeito do que é bom? Há somente um que é bom. Se queres entrar na vida eterna, obedeça aos mandamentos” (Mateus, 19:17).
“O dito dos crentes, quando convocados a Allah e a Seu Mensageiro, para que este julgue, entre eles, é, apenas, dizerem: ‘Ouvimos e obedecemos.’ E esses são os bem-aventurados” (Alcorão, 24:51).
•    Responsibilidade sobre o que se diz:
“Porque pelas tuas palavras serás absolvido e pelas tuas palavras serás condenado” (Mateus, 12:37).
“Ele não profere dito algum sem que haja, junto dele, um observante presente” (Alcorão, 50:18).
•    Deve-se obedecer aos profetas de Deus:
Se você ama Jesus (PECE), não pode ignorá-lo e seguir Paulo.
“Se vós me amais, obedecereis aos meus mandamentos” (João, 14:15).
“Dize: ‘Obedecei a Allah e ao Mensageiro.’ E, se voltarem as costas, por certo, Allah não ama os renegadores da Fé” (Alcorão, 3:32).
•    Sem pecado original:
Será que Deus, o Criador do vasto universo, precisa nascer como filho de Deus encarnado do ventre de Maria (PECE) para ser submetido à fraqueza da humanidade, que Ele mesmo criou, e depois ser torturado, crucificado, sepultado e ressuscitado para carregar os pecados humanos, como os mitos dos deuses solares?
Será que o pecado original está em conformidade com Deus, o Criador Supremo, o Amabilíssimo, o Clemente e o Misericordioso? De acordo com a Lei de Deus, que Jesus (PECE) foi enviado para cumprir, e que Muhammad (PECE) foi enviado para confirmar:
“O indivíduo que pecar, este morrerá! O filho não levará a culpa do pai, tampouco o pai será culpado pelo pecado do filho. Assim, a justiça do justo lhe será creditada, e a malignidade do ímpio lhe será devidamente cobrada com a vida” (Ezequiel, 18:20).
“...dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e seus erros e curarei a sua terra” (2 Crônicas, 7:14).
“Quem se guia se guiará, apenas, em benefício de si mesmo, e quem se descaminha se descaminhará, apenas, em prejuízo de si mesmo. E nenhuma alma pecadora arca com o pecado de outra. E não é admissível que castiguemos a quem quer que seja, até que lhe enviemos um Mensageiro” (Alcorão, 17:15).
A concha era o emblema de várias deusas como Vênus e Afrodite. Era comumente usada pelos pagãos como símbolo de renascimento, Ressurreição, vida eterna e imortalidade.
          
A concha era o símbolo de várias deusas como Vênus e Afrodite.    Nehalennia, uma deusa da fertilidade, Holanda.
     
A Trindade de Júpiter, Juno e Minerva abaixo de uma concha, Alemanha.    As três mães aufanianas; antigas deusas alemãs, Bonn, Alemanha.
         

A trindade da deusa mãe em uma concha, Lyon, França.    O símbolo pagão da concha na veste e cadeira papais.

•    Jesus foi um profeta de Deus:
“Em verdade, em verdade vos asseguro: quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna” (João, 5:24).
“Jesus lhes afirmou: “Não há profeta sem honra, a não ser em sua própria terra, e em sua própria casa” (Mateus, 13:57).
 “Então as multidões exclamavam: “Este é o profeta Jesus, vindo de Nazaré da Galiléia!” (Mateus 21:11).
“O Messias, filho de Maria, não é senão um Mensageiro; antes dele, com efeito, os outros Mensageiros passaram. E sua mãe era veracíssima” (Alcorão, 5:75).
•    Jesus distinguiu entre Deus e ele mesmo:
“Por que me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus!” (Marcos 10:18).
“Meu Pai é maior que eu” (João, 14:28).
“a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o filho, senão exclusivamente o Pai” (Mateus 24:36).
“Por mim mesmo, nada posso fazer; conforme ouço, assim julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco agradar a meu próprio desejo, mas satisfazer a vontade do Pai que me enviou” (João, 5:30).
“Em verdade vos afirmo que nenhum escravo é maior do que seu senhor, como também nenhum enviado é maior do que aquele que o enviou” (João, 13:16).
 “Pois Eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordens sobre o que Eu deveria dizer e o que proclamar” (João, 12:49).
“De vossos ídolos, há quem guie à verdade?" Dize: "Allah guia à verdade. Então, quem é mais digno de ser seguido: quem guia à verdade ou quem não se guia senão enquanto guiado? Então, o que há convosco? Como julgais?” (Alcorão, 10:35).
•    Filho de Deus é uma metáfora:
Não é só Jesus que foi chamado de filho de Deus. A Bíblia está cheia de filhos de Deus.
Davi foi ainda descrito como o filho nascido de Deus (Salmo 2:7). Portanto, o termo filho de Deus, na Bíblia, é usado como uma metáfora para profetas e qualquer um que seja justo (Por favor, leia o Capítulo 2).
“E os cristãos dizem: ‘O Messias é filho de Allah.’ Esse é o dito de suas bocas. lmitam o dito dos que, antes, renegaram a Fé” (Alcorão, 9:30).

         
Santiago com a concha, combinado com a cruz à direita, Santiago, Espanha.    Concha no séc. VI, Evangelho Sião, Espanha.
     
Manto em formato de concha de Maria (PECE) durante sua coroação no céu.    Maria e Jesus embaixo de uma concha.
         
Conchas e peixes, em uma igreja copta, Egito.    Conchas de água benta são comuns em igrejas.

Além disso, Jesus (PECE) afirmou claramente que Deus é o seu Deus como Ele é Deus de seus seguidores.
“...estou ascendendo ao meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (João, 20:17).
“Allah é meu Senhor e vosso Senhor: então, adorai-O” (Alcorão, 19:36).
A Lei de Deus é uma maldição?
Paulo afirmou que a Lei de Deus é uma maldição e considerou sua versão do Cristianismo mais madura que o Cristianismo de Jesus!
 “Sendo assim, considerando conhecidos os ensinos básicos a respeito de Cristo, prossigamos rumo à maturidade, sem lançar novamente o fundamento do arrependimento de atitudes inúteis e que conduzem à morte; da fé em Deus” (Hebreus, 6:1).
“Pois todos os que são das obras da Lei estão debaixo de maldição. Porquanto está escrito: “Maldito todo aquele que não persiste em praticar todos os mandamentos escritos no Livro da Lei” (Gálatas, 3:10).
“Foi Cristo quem nos redimiu da maldição da Lei quando, a si próprio se tornou maldição em nosso lugar, pois como está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro” (Gálatas, 3:13).
Ao contrário da presunção filosófica de Paulo sobre a crucificação e redenção, ambos: Antigo Testamento e Jesus (PECE) no Novo Testamento, enfatizam a importância do compromisso com a Lei de Deus e até consideram amaldiçoados aqueles que não aplicam a Lei de Deus.
“Maldita seja toda pessoa que não puser em prática as palavras desta Lei! E todo o povo pactuará, respondendo: Amém, é verdade, assim seja!” (Deuteronômio, 27:26).
“Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Eu não vim para anular, mas para cumprir” (Mateus, 5:17).
“E, quanto a esse povo comum, que nada sabe da Lei, são uns malditos!” (João, 7:49).
A quem você seguiria?
Podemos concluir que nós temos duas versões de religiões cristãs: uma pertencente a Jesus (PECE) e outra a Paulo. Infelizmente, em 325 EC, no Conselho de Nicéia a Igreja decidiu adotar o Cristianismo Paulino.
Portanto, embora o termo cristão supostamente signifique um seguidor de Jesus Cristo (PECE), os cristãos de hoje em dia são, na verdade, seguidores de Paulo.
Aquele que ama Jesus seguiria Paulo embora ele tenha distorcido a mensagem original de Jesus e considerado a Lei de Deus como uma maldição?

O tridente era um símbolo de várias trindades pagãs pré-históricas. Após a aprovação da Trindade, no Conselho de Nicéia em 325 d.C, o tridente pagão tornou-se um símbolo cristão.
       
O deus sumério Hadad (esquerda) e o deus hitita Teshub (direita) com tridentes.    Netuno, o deus romano do mar, com um tridente.
       
Deuses hindus com tridentes.    Tridente na cabeça de Jesus.
        
Duas versões da cruz tridente de Santiago.    Cruz com quatro tridentes, Catedral de São Paulo, Londres.
Será que aquele que ama Jesus seguiria Paulo embora Jesus (PECE) houvesse advertido os verdadeiros seguidores a não se desencaminharem por falsos apóstolos que viriam em seu nome?
 “Cuidai para que ninguém vos iluda. Pois muitas pessoas virão em meu nome... A estes não sigais!” (Luke, 21:8).

Conclusão
•    Jesus (PECE) foi um profeta que pregou a Unicidade de Deus e o compromisso com a Sua Lei (Islam).
•    O termo “filho de Deus” na Bíblia é uma metáfora para as pessoas justas e os profetas.
•    Embora Paulo nunca tivesse conhecido Jesus, ele alegou ter tido revelações diretas dele e pregou o Cristianismo Paulino que é contraditório à mensagem original pregada por Jesus (PECE).
•    Jesus (PECE) predisse e advertiu dos falsos apóstolos.
•    No quarto século depois de Jesus, os Padres da Igreja adotaram os conceitos de Paulo e criaram o credo da Trindade.
•    Obedecer aos padres da Igreja que distorceram a mensagem original de Deus é como tomá-los como rivais de Deus.
“Tomam seus rabinos e seus monges por senhores, além de Allah” (Alcorão, 9:31).
•    Deus enviou Muhammad (PECE) para guiar-nos de volta para a mensagem original de Jesus e de todos os profetas (PECE).
“Isto não é conversa forjada, mas confirmação do que havia antes dele, e aclaramento de todas as cousas e orientação e misericórdia para um povo que crê” (Alcorão, 12:111).
“E quem obedece a Allah e a Seu Mensageiro, com efeito, triunfará, com magnífico triunfo” (Alcorão, 33:71)

 

 

          
Jesus    Papa Francisco    Clero cristão
O cajado representado com Jesus e o clero cristão foi adotado dos deuses e deusas pré-históricos para atrair os pagãos ao Cristianismo.
               
Anu    Atena    Tutankamón    Átis


     
Uma pintura de Paulo a escrever suas, supostamente inspiradas, Epístolas.    Paulo é descrito como um apóstolo impostor em uma cópia do Evangelho de Barnabé, escrito 1500 anos atrás, em aramaico. Museu Etnográfico, Ancara, Turquia.

10. A BÍBLIA É UMA OBRA DE DEUS?
Introdução
A Bíblia consiste em uma coleção de sessenta e seis livros separados. Estes livros foram especificamente escolhidos pela Igreja no Conselho de Cartago em 397 d.C (quase quatro séculos depois de Jesus). É composto por duas seções principais: O Antigo Testamento, que é a história dos primeiros israelitas, e o Novo Testamento, que lida com o que Jesus ensinou e fez.
O Novo Testamento é composto por vinte e sete livros que foram escritos originalmente em grego e discutem os ensinamentos e Jesus como pessoa, bem como os eventos do Cristianismo no primeiro século. O Novo Testamento é dividido em quatro Evangelhos canônicos, os Atos dos Apóstolos, vinte e uma Epístolas, e o Livro do Apocalipse.
A Bíblia descreve a si mesma como uma inspiração de Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ministrar a verdade, para repreender o mal, para corrigir os erros e para ensinar a maneira certa de viver” (2 Timóteo, 3:16). Não obstante, em muitos livros bíblicos, sempre que eventos são continuamente relatados, existem discrepâncias significativas. Além disso, há passagens faltosas e algumas passagens relacionadas a Deus conflitam com o senso comum e negam Sua Onipotência.
Desencorajando a leitura da Bíblia
Durante o curso do primeiro milênio de sua existência, a Igreja desencorajou a leitura da Bíblia. A Igreja propagou a infalibilidade de toda a escritura da Bíblia, e afirmou que a Bíblia deveria ser mantida em língua latina, não traduzida por medo de interpretação errada do texto inspirado. No entanto, a própria Bíblia atesta que ela é falível.
“A pena fraudulenta dos escribas a transformou em mentira” (Jeremias, 8:8).
Por que há insconsistências na Bíblia?
A composição dos vários livros do Antigo Testamento começou pré-historicamente e, portanto, as histórias orais de pai para filho foram incluídas. Além disso, de inúmeros Evangelhos, a Igreja selecionou apenas quatro. Surpreendentemente, nenhum dos autores dos quatro evangelhos selecionados foram discípulos ou testemunhas de Jesus (PECE), e suas histórias são narrações sob suas próprias palavras a respeito da vida, ensinamentos e mensagens de Jesus (PECE). A Bíblia foi revista, editada e traduzida inúmeras vezes, e as mudanças
 
Deus é retratado como um idoso durante a criação de Adão

foram tanto acidentais quanto intencionais. O que se segue é apenas uma amostra de inconsistências, que demonstram que a Bíblia, em suas versões presentes e múltiplas, pode não ser o trabalho original do Deus Onipotente.
Amostras de inconsistências inaceitáveis
Humanização de Deus
•    Deus supostamente participou de uma luta com Jacó e ganhou por uma lesão do quadril de Jacó (Gênesis, 32: 24-30). Será que Deus lutaria?
•    Deus se alimentou com Abraão (Gênesis, 18: 1, 7-8). Será que Deus precisa comer?
•    Deus decide “descer” para ver o que está acontecendo (Gênesis, 18: 20-21). Será que Deus não sabe o que está acontecendo?
•    Deus e Judá não puderam derrotar os habitantes do Vale, pois eles possuíam carros de ferro (Juízes, 1:19). Deus seria derrotado por um carro de ferro?
•    Os israelitas tiveram de marcar suas casas com sangue para que Deus visse as casas que ocupavam, para as ignorar (Êxodo, 12:13). Será que Deus não sabe onde seus adoradores estão?
•    Deus quebrou sua promessa (Números, 14:30) e iludiu as pessoas para que fosse capaz de condená-las (2 Tessalonicenses 2:11-12). Será que Deus quebra suas promessas e engana as pessoas?
•    O Senhor quis matar Moisés, PECE (Êxodo, 4:24). Por que Deus mataria o Seu próprio profeta?
•    Deus anda sobre as alturas da terra (Miquéias, 1:3-5). Será que Deus anda sobre as alturas?
•    Deus assobia para chamar as moscas do delta do Nilo no Egito e as abelhas da terra da Assíria (Isaías 07:18). Será que Deus assobia?
•    Deus bateu Suas mãos e satisfez Sua indignação (Ezequiel, 21:17). Será que Deus bate palmas?
Comportamento impróprio de profetas
Acaso os Profetas de Deus cometeriam o seguinte?
•    Enquanto Ló estava bêbado, suas duas filhas dormiram com ele, ficaram grávidas e deram à luz a sua descendência (Gênesis, 19:30-38).
•    Davi dormiu com a mulher de Urias e ela concebeu (adultério). Depois enviou Urias para lutar na linha de frente, onde foi morto, e então Davi casou-se com sua esposa (2 Samuel, 11:1-27).
•    Oséias casou-se com uma prostituta, que lhe deu um filho, porque Deus o instruiu a fazê-lo (Oséias, 1:2-3).
•    Balaão era um profeta de Deus (Números, 22-24), que até profetizou a vinda do Messias, e que amava os frutos da maldade (2 Pedro 2:15).
•    Moisés ordenou os judeus a saquear artigos de prata, ouro e roupas dos faraós (roubar) antes de seu êxodo do Egito! (Êxodo, 12:35-36).
•    Quando Salomão envelheceu, suas esposas perverteram o seu coração, dirigindo-o a seus deuses e deusas e Deus se zangou com ele (1 Reis, 3-4-13).
Contradições ao senso comum!
•    Há criaturas aladas que andam em quatro pernas (Levítico, 11:20-21). Aves andam em duas, insetos possuem seis ou oito e morcegos usam duas pernas. Quais são essas criaturas?
•    A cura para a lepra envolve encantamentos e sangue de um pássaro (Levítico 14:49-53). Se era o caso, por que tantos permaneceram sem cura?
•    O templo de Salomão tinha noventa pés de comprimento por trinta pés de largura (1 Reis, 6:2, 2 Crônicas, 3:3). Ainda, para construí-lo, 183.300 pessoas foram empregadas (1 Reis, 5:15-16) por sete anos. Cerca de 7.500.000 libras de ouro (1 Crônicas, 22:14) e 75.000.000 de libras de prata (1 Crônicas 23:4) foram utilizadas. O número de supervisores era 24.000 e 6.000 eram oficiais e juízes empregados para administrar. Tal pequeno edifício necessita de tanta riqueza e mão de obra para ser construído?
•     Há uma montanha tão alta onde, sobre ela, todos os reinos do mundo podem ser vistos (Mateus, 4: 8). Isto implica que a terra é plana!
•    Um pai pode vender uma filha como escrava para pagar uma dívida (Êxodo, 21: 711). Você realmente acredita que Deus criou as mulheres como moeda descartável?

 
É concebível que Deus tenha lutado contra David (PECE)?

Contradições quanto ao amor
•    Com a aprovação do Senhor, Josué destruiu todos os homens, mulheres e crianças no fio da espada nas cidades de Jericó (Josué, 6:21-27), Ai (Josué, 8:22-25), Gibeão (Josué, 10:10-27), Maqueda (Josué, 10:28), Libna (Josué, 10:30), Lachish (Josué, 10:32-33), Eglon (Josué, 10:34-35), Hebron (Josué, 10:36-37) e Debir (Josué, 10:38-39).
“...Josué tomou posse de todo aquele território... Não permitiu que sobrevivesse um só inimigo. Exterminou todo ser que respirava, como anátema, tudo em conformidade com o que Yahweh, o Deus de Israel, havia expressamente lhe instruído” (Josué, 10:40). Deus teria aprovado este genocídio?
“Vai, pois, agora e investe contra Amaleque, condena-o ao anátema, consagrando-o ao SENHOR para destruição de tudo quanto houver na terra em que habitam; não tenhas piedade dele e de seu povo, mata homens e mulheres, crianças e recém-nascidos, bois e ovelhas, camelos e jumentos...' E Saul... passou todo o povo ao fio da espada” (1 Samuel, 15:3, 7-8). O Misericordiosíssimo ordenaria tal coisa?
“Tombarão todos ao fio da espada; seus filhinhos serão partidos em pedaços e suas mulheres grávidas serão abertas ao meio” (Oséias, 13:16). Você atribuiria essas coisas terríveis a Deus?
Inconsistências no Antigo Testamento
•    As aves foram criadas antes do homem (Gênesis 1:20-21; 26-27). O homem foi criado antes das aves (Gênesis 2: 7, 19). O que veio primeiro?
•    Os animais foram criados antes do homem (Gênesis 1: 24-27). O homem foi criado antes dos animais (Gênesis 2: 7, 19). Mais uma vez, o que veio primeiro?
•    Acazias tinha quarenta e dois anos quando começou a reinar; sucedeu seu pai, que morreu com a idade de quarenta (2 Crônicas, 21:20, 22:1-2). Assim, Acazias era dois anos mais velho que seu pai. Algumas traduções editadas usam “vinte e dois” para corrigir esta discrepância, mas o hebraico é claro que Acazias tinha 42. Quantos anos tinha Acazias?
•    O número de militares israelitas que participaram no Êxodo era mais do que 600.000 (Êxodo, 12:37, Números, 1:45-46). Todos os israelitas, incluindo crianças, eram apenas 7000 em um momento posterior (1 Reis, 20:15). Que significativa diferença em números!
•    Arpachade / Arphaxad era o pai de Selá (Génesis, 11:12). Cainã era o pai de Selá (Lucas, 3: 35-36). Quem era o pai de Selá?
•    O sogro de Moisés era Jetro em Êxodo (3:1) e Hobabe em Números (10:29) e Juízes (4:11)? Quem era o sogro de Moisés?
•    Será que a praga matou 24.000 (Antigo Testamento, Números, 25:9) ou 23.000 (Novo Testamento, 1 Coríntios, 10:8)? Quantos foram mortos?
•    Nenhum homem, afora Jesus, subiu aos céus (João, 3:13). No entanto, Elias subiu aos céus (2 Reis, 2:11), um homem conhecido como Paulo, subiu aos céus e voltou (2 Coríntios 12: 2-4), Enoque foi elevado aos céus (Hebreus, 11:5). Em qual versículo acreditar?
Inconsistências no Novo Testamento
•    A linhagem de Jesus é traçada através do filho de Davi, Salomão (Mateus, 1:6-7). E é traçada através do filho de Davi, Natã (Lucas, 3:23-31). A linhagem é traçada desde quem?
•    Havia vinte e oito gerações entre Davi e Jesus (Mateus, 1:17). Havia quarenta e três (Lucas, 3:23-38). Quantas gerações havia?
•    Jacó era o pai de José (Mateus, 1:16). Eli era o pai de José (Lucas, 3:23). Quem era o pai de José?
•    “Ele será chamado Emanuel” (Mateus, 1:23). “E José colocou-lhe o nome de Jesus” (Mateus, 1:25). Qual é o seu nome?
•    Após o nascimento de Jesus, José e Maria fugiram para o Egito por medo de Herodes abater Jesus (Mateus, 2:13-16). Eles permaneceram na área de Jerusalém quarenta dias e depois voltaram para Nazaré sem ir ao Egito e sem menção do abate do menino (Lucas, 2:22-40). Qual é a história correta?
•    João percebeu a verdadeira identidade de Jesus (como o Messias) antes do batismo (Mateus 3:11-14, João, 1:31-34). Depois do batismo, ele perguntou se Jesus era o Messias (Mateus, 11:2-3). Quando João soube da identidade de Jesus?
•    Imediatamente após seu batismo, Jesus passou quarenta dias no deserto, resistindo à tentação do demônio (Mateus, 4:1-11, Marcos 1:12-13).
 
Na audição perante Pilatos, Jesus respondeu a todas as questões (João, 18:33-37) ou não respondeu a nenhuma (Mateus, 27:11-14)?

Três dias após o batismo, Jesus estava no casamento em Canaã (João 2:1-11). Jesus poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo?
•    Os nomes dos doze discípulos de Jesus são diferentes em Mateus, (10:2), Marcos (3:16-19), Lucas (6:13-16) e Atos (1:13, 26). Quais são os nomes deles?
•    Pedro era um apóstolo para os judeus e não deveria chegar perto dos gentios (Mateus, 10:2, e 5-6). Ele foi um apóstolo para os gentios (Atos, 15:7). A quem você acha que Pedro foi enviado?
Inconsistências quanto à crucificação
•    Judas barganhou com os sacerdotes-chefe antes da refeição (Mateus, 26:14-25, Marcos 14:10-11, Lucas 22:3-23). Ele barganhou após a refeição (João, 13:21-30). Quando Judas barganhou?
•    Os discípulos adormeceram três vezes (Mateus, 26:40-45, Marcos 14:37-41). Uma vez (Lucas, 22:45). Quantas vezes os discípulos adormeceram?
•    Após sua prisão, Jesus foi levado primeiro a Caifás, o sumo sacerdote (Mateus, 26:57, Marcos 14:53, Lucas 22:54). Ele foi levado primeiro a Anás, genro de Caifás, e então a Caifás (João, 18: 13-24). Onde Jesus foi levado após sua prisão?
•    A audiência inicial de Jesus foi à noite na Páscoa e ele foi levado a Pilatos na parte da manhã (Mateus, 26:18-20, 57-68, 27:1-2, Marcos 14:16-18, 53-72, 15:1). A audiência inicial ocorreu na manhã da Páscoa (Lucas, 22:13-15, 54-66). Realizou-se no dia anterior à Páscoa, no Dia da Preparação (João, 18:28; 19:14). Quando foi a audiência?
•    Jesus foi julgado por todo o Sinédrio [os chefes dos sacerdotes e todo o concelho] (Mateus, 26:59-66, Marcos 14:55-64). Não houve julgamento, mas apenas um inquérito realizado pelo Sinédrio (Lucas, 22: 66-71). Não houve comparecimento perante o Sinédrio, apenas audiências privadas diante de Anás e Caifás (João, 18:13-24). Jesus foi julgado e por quem?
•    Judas jogou as moedas de prata (Mateus, 27:5). Ele usou as moedas para comprar o campo (Atos, 1:18). Será que Judas manteve ou gastou a prata?
•    Simão de Cirene carregou a cruz de Jesus (Mateus, 27:32, Marcos 15:21, Lucas 23:26). Jesus carregou sua própria cruz (João, 19:17). Quem carregou a cruz?
•    Foi a terceira hora em que Jesus foi crucificado (Marcos, 15:25). Foi depois da sexta hora, desde o momento em que Jesus ainda estava diante de Pilatos e não havia sido condenado (João, 19:14-15). Quando, supostamente, Jesus foi crucificado?
•    Ambos os que foram crucificados com Jesus zombavam dele (Mateus, 27:44). Apenas um zombava e foi repreendido pelo outro (Lucas, 23:39-42). Quantos zombaram de Jesus?
•    Foi oferecido a Jesus vinagre para beber (Mateus, 27:48, Lucas 23:36, João 19:29). Era vinho e mirra, e ele não bebeu (Marcos, 15:23). Ele bebeu (João, 19: 29-30). O que foi oferecido a Jesus? Ele bebeu ou não?
•    Os primeiros visitantes do túmulo foram Maria Madalena e a outra Maria (dois) (Mateus, 28:1). As duas (Marias) mais Salomé (três) (Marcos, 16:1). Maria Madalena, Joana, Maria, mãe de Tiago e outras mulheres (pelo menos cinco) (Lucas, 23:55-24:1, 24:10). Maria Madalena unicamente (um) (João, 20:1). Quem visitou o túmulo primeiro?
•    Em sua primeira aparição, Jesus deixou Maria Madalena e a outra Maria segurarem-no pelos pés (Mateus, 28:9). Ele as proibiu de o tocarem (João, 20:17). Jesus foi segurado pelos pés ou não?
•    Foi próximo à madrugada quando eles chegaram (Mateus, 28:1). Foi depois do nascer do sol (Marcos, 16:2). Era de madrugada (Lucas, 24:1). Quando eles chegaram?
•    As mulheres entraram no sepulcro (Marcos 16:5, Lucas 24:3). Elas não o fizeram (João, 20: 1-2, 11). As mulheres entraram no sepulcro ou não?
•    A primeira aparição da Ressurreição de Jesus foi no sepulcro (João, 20:13-14). Nas imediações do Emaús [sete milhas de distância de Jerusalém] (Lucas, 24:13-15). Onde foi a primeira aparição de Jesus após a Ressurreição?


 
Maria Madalena, sozinha, foi a primeira visitante no sepulcro (João, 20:1) ou com outros em diferentes números (Mateus, 28:1; Marcos, 16:1, Lucas, 23:55-24:1, 24:10)?

•    A ordem das aparições da Ressurreição foram: Maria Madalena e a outra Maria, em seguida, os onze discípulos (Mateus, 28:1-18). Maria Madalena, em seguida, outros dois, então os onze (Marcos, 16:9-14). As duas, então Simão (Pedro?), então os onze (Lucas, 24:15-36). Maria Madalena, em seguida, os discípulos sem Tomás, em seguida, os discípulos com Tomás, em seguida, os onze discípulos de novo (João, 20:14 - 21:1). Quem viu Jesus e quando?
•    A Ascensão teve lugar depois do jantar, em Betânia (Lucas, 24:50-51). Ela ocorreu após 40 dias, no Monte das Oliveiras (Atos 1:9-12). Nenhuma menção é feita sobre a Ascensão (Mateus, 28:16-20). Será que houve Ascensão e quando?
É óbvio que existem inúmeras e claras contradições em relação à história da crucificação. Deus certamente não contradiz a Si Mesmo, o que é uma clara evidência de que toda a história da crucificação foi escrita por mãos de pessoas!
“A pena fraudulenta dos escribas a tornou uma mentira” (Jeremias 8:8).
“Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado. E, por certo, os que discrepam a seu respeito estão em dúvida acerca disso. Eles não têm ciência alguma disso, senão conjeturas, que seguem. E não o mataram, seguramente; mas, Allah ascendeu-o até Ele” (Alcorão 4:157-158).

Os textos ausentes da Bíblia
Há pelo menos 31 textos aos quais a Bíblia faz referência e, no entanto, eles não existem; ou seja, eles estão faltando. Como isso poderia acontecer em um Livro Inspirado por Deus?
Na tabela a seguir são apresentados seis exemplos:

Alguns textos em falta citados na Bíblia    Citados em
Atos de Natã, o profeta     1 Crônicas 29:29
Visões de Ido, o vidente    2 Crônicas 9:29
Visão de Isaías, o profeta    2 Crônicas 32:32
Livro das Crônicas    Neemias 12:23
As crônicas dos reis da Média e da Pérsia    Ester 10:2
Livro de Samuel    1 Samuel 10:25

Conclusão
•    A Bíblia foi formulada pelo Conselho de Cartago 397 anos depois de Jesus (PECE). Ela inclui o Antigo Testamento registrado a partir de relatos orais e livros falíveis e quatro Evangelhos registrados por escritores que não eram nem discípulos nem testemunhas oculares de Jesus (PECE).
•    A Bíblia compilada que temos hoje é uma mistura entre os ensinamentos de Deus e outras palavras que acidentalmente ou intencionalmente sofreram alterações que levaram a contradições. Além disso, há textos em falta na Bíblia de hoje.
•    As contradições na Bíblia conflitam com o senso comum, a decência dos Profetas e a onipotência de Deus.
•    Todos os acontecimentos da crucificação e Ressurreição estão cheios de grandes discrepâncias.

“E não ponderam eles o Alcorão? E, fosse vindo de outro que Allah, encontrariam nele muitas discrepâncias” (Alcorão 4:82).

     
A ascensão de Jesus foi depois do jantar em Betânia [esquerda] (Lucas, 24:50-51) ou depois de 40 dias no Monte das Oliveiras [direita] (Atos 1:9-12)?


     
A pedra do sepulcro (esquerda) e o jardim do túmulo (direita).
Ambos os locais foram tomados como o local do sepulcro de Jesus (PECE); no entanto, evidências científicas sugerem que eles não foram! Não é estranho que não haja registro histórico do local do enterro de Jesus Cristo?

 

11. ADORAÇÃO AO SOL OU ADORAÇÃO A DEUS?
Como foi demonstrado em capítulos anteriores, há muitos relatos de deuses solares de diferentes culturas, que são surpreendentemente semelhantes aos relatos de Jesus (PECE) retratados pela Igreja. Além disso, há muitos aspectos de religiões solares antigas como mitos, crenças, rituais e símbolos que são semelhantes aos do Cristianismo de hoje.
Estas semelhanças consistentes são coincidências? Definitivamente não, porque a Igreja intencionalmente criou-as, mesclando a mensagem monoteísta original de Jesus (PECE) com aspectos de religiões politeístas de culto ao sol para criar uma nova mistura de Cristianismo que poderia atrair novos crentes.
Além disso, como mencionado anteriormente, para promover a estabilidade do seu império, Constantino, o imperador romano, planejou unir pagãos e cristãos. Ele proclamou sua conversão ao Cristianismo e, com a ajuda da Igreja, reforçou o Cristianismo distorcido dentro do seu Império.
Neste capítulo, vamos resumir brevemente alguns aspectos do Cristianismo de hoje e demonstrar como eles foram influenciados pelas religiões solares. Alguns detalhes estão contidos dentro dos capítulos anteriores.
Alguns aspectos influenciados por religiões solares
1.    Orar direcionado ao leste
Os primeiros cristãos em suas orações costumavam voltar-se, como os judeus, em direção a Jerusalém. No entanto, após a distorção do Cristianismo, pelo menos em seu culto público, os cristãos voltaram, em suas orações, à direção do nascer do sol.
Isto foi justificado pela Igreja por citações da Bíblia, tais como:
“A glória do Senhor entrou no templo pela porta que dava para o oriente, a leste”(Ezequiel, 43:4).
“Pois, da mesma maneira como o relâmpago parte do oriente e brilha até no ocidente, assim também se dará a vinda do Filho do homem” (Mateus, 24:27).
No entanto, apesar dos versículos acima, Jesus (PECE) e os primeiros cristãos oravam voltados para Jerusalém e não para o leste. Os cristãos se voltaram ao leste em suas orações públicas depois que o Cristianismo foi comprometido com a adoração ao sol. Voltar ao sol nas orações é proibido na Bíblia.
“E no mesmo instante me transportou ao átrio de dentro, o pátio interior da Casa de Yahweh, o Templo do SENHOR; e lá estavam cerca de vinte e cinco homens, à entrada do Santuário do Eterno, entre o pórtico e o altar, de costas para o Templo de Yahweh, e tinham seus rostos voltados para o Oriente, e estavam prostrados adorando o deus-sol” (Ezequiel, 8:16).
               
O globo solar atrás do Jesus crucificado.    O Espírito Santo no centro do sol, Vaticano.    Esquerda, crescente assíria (deusa Semíramis) e o sol (deus Nimrod); direita, ostensório da lua e do sol.
            
O brilho solar, atrás das cabeças de Maria e Jesus.    Akhenaton voltado ao sol em sua oração.    O papa, vestindo a mitra do deus-sol, Dagon, está oferecendo a missa do domingo de Páscoa ao nascer do sol.
             
Um mosaico de Jesus retratado em uma carruagem solar (esquerda), nas grutas do Vaticano sob a Basílica de São Pedro. Observe a semelhança entre Jesus e o deus-sol Helios representado à direita.     Papa Leão Magno (esquerda) e um monge com o seu cabelo raspado como uma tonsura para honrar o globo solar. Esta prática foi abandonada por uma ordem papal em 1972.
2.    Quaresma e Quarta-feira de cinzas
Quando Tammuz foi morto por um porco selvagem, sua mãe Semíramis lamentou por quarenta dias (um dia para cada ano de sua vida), até sua suposta Ressurreição. Este luto foi substituído no Cristianismo pela Quaresma: 40 dias de jejum antes da Páscoa. A Quaresma começa no que é chamado de “Quarta-feira de cinzas”, na qual a cruz do deus do sol Tammuz é desenhada pelos sacerdotes na testa dos cristãos. Além disso, a carne de porco (presunto), o animal que matou Tammuz é consumida na Páscoa! Jesus (PECE) nunca tocou um porco ou o comeu e, de acordo com a Lei de Deus na Bíblia que Jesus foi enviado para cumprir, a carne suína é impura e proibida (Deuteronômio, 14:8).
3.    Domingo em vez de sábado
A observância do domingo pelos cristãos, ou “o dia sagrado do Sol” se originou em Roma, no início do século II e não no tempo de Jesus (PECE) ou dos primeiros cristãos. A influência do culto ao sol e da ideia de atrair os pagãos ao recém-inovado Cristianismo são explicações plausíveis para a escolha do domingo como dia santo.
4.    Data de nascimento de Jesus Cristo
A data de 25 de dezembro não é a real data de nascimento de Jesus (PECE). Esta data foi escolhida pela Igreja para coincidir com uma importante data para os amantes do sol (Mais detalhes são encontrados no Capítulo 8).
5.    Globos solares
O deus-sol Mitras e outros deuses solares são geralmente retratados com o círculo do Sol em torno de suas cabeças. Este disco solar ou auréola, no Cristianismo de hoje, é geralmente associado a Maria, Cristo e santos cristãos.
6.    A morte, sepultamento e Ressurreição de Jesus
A história da morte, sepultamento e Ressurreição de Jesus (PECE), depois de três dias na primavera, é semelhante às histórias dos deuses solares (Mais detalhes são encontrados nos capítulos 5 e 7).
7.    Representação de Jesus (PECE) semelhante aos deuses solares
Para ser mais atraente aos pagãos, Jesus (PECE) foi retratado pela Igreja, em todos os sentidos possíveis, como substituto de filhos encarnados de deuses pagãos solares, como demonstrado nas fotos de diferentes capítulos deste livro.
8.    Adoção de símbolos de deuses solares
Vários símbolos de religiões pagãs solares, como a cruz, peixe, concha, mitra em forma de peixe (chapéu), crescente das Rainhas do Céu, disco solar, cajado de pastor, pinha, tridente, etc., foram adotados pelo Cristianismo. Jesus (PECE) nunca endossou estes símbolos.

       
O deus-sol grego Apólo no Templo de Apólo (esquerda) e semelhanças encontradas em igrejas de Roma (meio) e da Escandinávia (direita).
          
Papa segura hóstia eucarística em forma solar.    O sol em uma igreja ortodoxa.    Uma estátua na Catedral de São Pedro sob um globo solar.
                    
Um disco solar sobre as cabeças do deus-sol Rá (esquerda), Sol Invictus em uma moeda de Constantino (meio) e Krishna (direita).    A marcação da cruz na quarta feira de cinzas nos cristãos parece ser derivada da marca de cruz na testa de Semíramis.

9.    Personalização de Deus
Deus, Criador do Universo infinito, é descrito na Bíblia como um homem velho no céu, (ver, por exemplo, Apocalipse, 1:14-16). Embora deuses pagãos tenham sido descritos como homens velhos, e embora isto fosse aceitável para pagãos ingênuos ou primeiros cristãos, não se encaixa na lógica de pessoas racionais que vivem no século 21. Por favor, leia mais versículos bíblicos sobre este tópico no capítulo 11. Os versículos seguintes descrevem Deus no Alcorão:
“As vistas não O atingem enquanto Ele atinge todas as vistas. E Ele é O Sutil, O Conhecedor” (Alcorão, 6:103).
“Dize: 'Ele é Allah, Único.  Allah é O Solicitado. Não gerou e não foi gerado. E não há ninguém comparável a Ele'”(Alcorão, 112:1-4).
Implicações do compromisso da Igreja
•    Contradições graves: As práticas adotadas pela Igreja, comprometendo-se com os pagãos, criaram algumas contradições estranhas entre o que a Bíblia diz e o que a Igreja faz. Por exemplo, embora imagens, obeliscos, colunas e ídolos sejam comumente encontrados no Vaticano e nas diferentes Igrejas de todo o mundo, a Bíblia os proíbe.
“Ao contrário, derrubareis seus altares, quebrareis suas colunas e seus postes sagrados: Jamais adorarás nenhum outro deus, porquanto o SENHOR, cujo Nome é Zeloso, é de fato Deus, é Deus zeloso!” (Êxodo, 34:13-14).
“Portanto, não construireis ídolos, não levantareis imagem nem erguereis colunas ou pedras com imagens gravadas para adorar, pois Eu Sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico, 26:1).
“Destruirei vossos altares idólatras, despedaçarei vossas colunas de incenso” (Levítico 26:30).
Ironicamente, a Praça de São Pedro, no Vaticano, é designada como uma praça pagã, onde encontramos uma roda do sol do deus-solar, Shamash, um obelisco dos egípcios pagãos, e um formato de chave que é o símbolo de Semíramis (deusa da fertilidade). Também sob a Basílica de São Pedro, no Vaticano, há um mosaico de Jesus (PECE) retratado como o deus-sol Helios (Capítulo 2) e há um Tribunal do Cone de Pinha, que representa o poder de regeneração de Tammuz (Capítulo 9).
•    Introdução de práticas idólatras: Muitos rituais e práticas idólatras foram introduzidos no Cristianismo, por exemplo o Natal e a Páscoa, a prostração perante, e beijo na cruz de Tammuz, estátua de Maria, etc.
“...não levantareis imagem nem erguereis colunas ou pedras com imagens gravadas para adorar, pois Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico, 26:1).
 
Deus sol Shamash com a roda do sol, que é representado abaixo na Praça de São Pedro, Vaticano.    
Papa Benedito com um ostensório.     
Eucaristia no centro de um ostensório.
 
Praça de São Pedro no Vaticano (esquerda), na forma do símbolo do deus-sol Shamash como aparece no altar de pedra no templo de Baal (Página superior, esquerda e inferior, direita). No centro da praça, um obelisco egípcio, enviado e erguido na praça de São Pedro, em Roma. O obelisco foi usado no culto ao sol como um símbolo fálico. Portanto, Semíramis ergueu um obelisco na Babilônia para representar o falo do deus-sol Baal ou Nimrod.
“Destruirei vossos altares idólatras, despedaçarei vossas colunas de incenso” (Levítico 26:30).
•    Perda do impacto do Cristianismo na vida: De acordo com o Cristianismo Paulino, Jesus (PECE) salvou os cristãos pelo seu sangue, e a salvação é baseada na “fé” e não nas “obras da lei”. Portanto, não há necessidade de submissão à lei de Deus, e, consequentemente, a lei de Deus perdeu seu impacto na vida dos cristãos.
•    Desencorajamento da leitura da Bíblia: Por medo de descobrir discrepâncias na Bíblia (ver Capítulo 10) e excessos introduzidos de práticas solares que contradizem a infalibilidade reivindicada da Bíblia, a Igreja desencorajou sua leitura por muitos séculos, através de sua retenção na língua latina. Observe que as escrituras originais eram em hebraico, aramaico ou grego. O latim é, na verdade, uma tradução.
Conclusão
•    Para atrair os pagãos adoradores do sol ao Cristianismo, a Igreja adaptou alguns dos seus rituais e práticas. Isto pode explicar a presença de tantos traços comuns com estas religiões.
•    Portanto, os cristãos têm sido enganados e eles não estão cientes de que:
    Embora amem e acreditem em Deus, associam Jesus (PECE) e o Espírito Santo como parceiros a Ele.
    Embora amem e acreditem em Deus, eles praticam muitos rituais dos adoradores do sol.
    Embora amem Jesus (PECE), seguem um Cristianismo Paulino.
    Embora amem Jesus (PECE), derrubaram a Lei à qual ele foi enviado para cumprir.
    Embora amem Maria (PECE), oram e se curvam para sua estátua como os pagãos fizeram com suas deusas.
•    Porque Deus nos ama e quer nos orientar de volta para Ele, Ele resume as razões para o desvio de Sua mensagem e fornece pontos-chave para restaurar a religião original.
“Dize: ‘Ó seguidores do Livro! Não vos excedais, inveridicamente, em vossa religião, e não sigais as paixões de um povo que, com efeito, se descaminhou, antes, e descaminhou a muitos, e se tem descaminhado do caminho certo” (Alcorão, 5:77).

“Dize: ‘Ó seguidores do Livro! Vinde a uma palavra igual entre nós e vós: não adoremos senão a Allah, e nada Lhe associemos e não tomemos uns aos outros por senhores, além de Allah.’ E, se voltarem as costas, dizei: ‘Testemunhai que somos moslimes.’” (Alcorão, 3:64).


          
Jesus (esquerda) é representado com raios solares no centro de um zodíaco, como o deus-sol Mitras (centro e direita).
                      
Deus bíblico    Netuno    Zeus    Odín    Saturno
“Sua cabeça e seus cabelos eram brancos como a neve” (Apocalipse 1:14-16). Deus é descrito na Bíblia como um velho como deuses pagãos antigos. Você acha que assim é Deus, o criador do Universo infinito?
          
Jesus durante o batismo, costumava ser retratado jovem e sem barba (esquerda e centro). No entanto, em representações posteriores, apareceu com barba e mais velho como deuses pagãos (direita).
12. MUHAMMAD NA BÍBLIA

Existem várias profecias sobre o envio do Profeta Muhammad (PECE) como um mensageiro de Deus, na Bíblia. Promessas foram feitas a Abraão e profecias foram preditas por Moisés e Jesus (PECE) sobre a vinda de Muhammad (PECE).
Promessas a Abraão
    Segundo a Bíblia, Abraão se casou com Sarah, que não poderia ter filhos. Portanto, ela lhe deu Hagar (sua escrava liberta) para ser sua esposa. Abraão teve seu primeiro filho (Ismael, PECE) com Hagar. No entanto, catorze anos depois, ele teve outro filho (Isac, PECE) com Sara, sua primeira esposa.
    Abraão, no Antigo Testamento, foi prometido por Deus que seria o pai de grandes nações. Além disso, Deus prometeu especificamente fazer de Ismael uma grande nação.
“Quanto a mim, eis que este é o meu pacto contigo: tu serás pai de muitas nações” (Gênesis, 17:4).
“Mas, do filho da escrava (ou seja, Ismael) farei uma grande naçãotambém, pois ele é a sua semente” (Gênesis, 21:13).
“Ergue-te (Hagar), erga o menino (Ismael), e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação” (Gênesis, 21:18).
    Sem dúvida a grandeza mencionada por Deus está fundada na fé e liderança religiosa. Promessas semelhantes também foram feitas a Isac (ex: Gênesis, 17:2, 21:12) e foram cumpridas por meio dos profetas israelitas como Jacó, José, Davi, Moisés e Jesus (PECE). Uma vez que Deus não esquece nem renega suas alianças, a promessa de Ismael será ou já foi cumprida.
 Muhammad (PECE) é descendente de Ismael. Os muçulmanos que constituem quase um quarto da população do mundo acreditam na sua liderança espiritual e profecia. Portanto, não é preciso muito esforço para chegar à conclusão de que a promessa de Deus a Abraão sobre fazer de Ismael uma grande nação foi cumprida, através do envio de Muhammad (PECE) como Profeta final e Mensageiro de Deus para toda a humanidade.


Brilhando de Parã
“O Senhor veio do Sinai, e surgiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua mão direita havia, para eles, uma lei de fogo” (Deuteronômio).
As palavras: “O Senhor veio do Sinai” referem-se à revelação de Deus a Moisés (PECE). “Ele surgiu de Seir” refere-se à Sua mensagem dos nazarenos. Então, a que se refere “resplandeceu desde Parã”? Os israelitas [incluindo Jesus (PECE)] tinham algo a ver com Parã? A resposta é NÃO.
Segundo a Bíblia, Hagar e seu filho Ismael habitaram no deserto de Parã (Génesis, 21:21). De Ismael veio Quedar que deu origem aos árabes. Os árabes a partir desse momento até agora são os habitantes de Parã. Muhammad (PECE), descendente de Ismael e Quedar, é o único profeta que apareceu no deserto de Parã. O Profeta Muhammad (PECE) teve de fugir com seus, então poucos, seguidores, de Meca e reocuparam-na novamente com dez mil crentes (referidos como santos nos versículos acima) e transmitiu a lei de fogo de Deus. Estes incidentes históricos encaixam-se perfeitamente nesta profecia.
O Povo de Quedar
“O deserto e as suas cidades levantem a voz com os povoados habitados por Quedar; exultem os que habitam nas rochas e clamem do cimo dos montes; declarem honra a Yahweh e anunciem a sua glória em todas as terras sobre o mar! O Eterno sairá como valente, homem poderoso, como guerreiro despertará o seu zelo; com forte brado exclamará: Guerra! E demonstrará toda a sua força contra os seus inimigos.” (Isaías, 42:11-13).
“Todos os rebanhos de Quedar se ajuntarão diante da tua presença, e os carneiros de Nebaiote a servirão; e serão também aceitos como ofertas e sacrifícios em meu altar, e cobrirei de esplendor a minha Casa gloriosa!” (Isaías, 60:7).
Estas profecias se referem:
•    À reunião dos árabes (Povo de Quedar) em torno do Profeta Muhammad (PECE) e à sua aceitação da sua missão profética (Todos os rebanhos de Quedar se ajuntarão diante da tua presença).
•    À vitória do Profeta Muhammad (PECE) sobre os descrentes (E demonstrará toda a sua força contra os seus inimigos).
•    À peregrinação de milhões de muçulmanos de todo o mundo para a casa de Deus (minha Casa gloriosa), em Meca, para renovar sua aliança e para se submeter a Deus. Lá eles levantam as suas vozes do topo das montanhas para louvar a Deus.
A Profecia de Moisés
“E o Senhor disse (a Moisés)...vou suscitar para eles um profeta como tu, no meio dos seus próprios irmãos. Colocarei as minhas palavras em sua boca e ele lhes comunicará tudo o que Eu lhes ordenar. E será que qualquer pessoa que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu Nome, Eu mesmo lhe pedirei contas.” (Deuteronômio, 18:17-19).
Em Atos (13: 22-23) Paulo interpretou mal esta profecia como uma referência a Jesus (PECE). No entanto, esta profecia se refere a Muhammad (PECE). Vamos ver o porquê.
Dentre seus irmãos: Os irmãos dos israelitas (judeus) são os ismaelitas (árabes) (ex.: Gênesis, 16:12 e 25:18). O próprio Jesus (PECE) era um israelita; portanto, ele não é dos irmãos. Por outro lado, Muhammad (PECE) era dos ismaelitas (irmãos).
Como Moisés: Ambos Moisés e Muhammad (PECE) nasceram e morreram naturalmente, tiveram família e crianças, foram forçados a migrar em sua vida adulta, trouxeram uma nova Lei de Deus revelada a eles e foram estadistas que lutaram contra seus inimigos e obtiveram a vitória física sobre eles. Por outro lado, Jesus (PECE) nasceu milagrosamente, não morreu naturalmente, não lutou em batalhas, não migrou em sua vida adulta, não se casou e não foi um estadista.
Palavras de Deus em sua boca: Os Dez Mandamentos foram revelados a Moisés escritos em tábuas de pedra (Deuteronômio, 4:13). A revelação de Deus do Alcorão a Muhammad (PECE) foi de forma oral, em seguida, com precisão, memorizada de coração pelos crentes e registrada exatamente como foi revelada. A recitação de milhões de muçulmanos hoje ainda é exatamente como originalmente revelada e recitada pelo Profeta Muhammad (PECE), nem uma única letra ou palavra foi alterada.
“E não fala por paixão, sua fala não é senão revelação a ele revelada” (Alcorão, 53:3-4).
Ao contrário de Moisés e Muhammad (PECE), as revelações de Deus para Jesus (PECE) foram registradas em narrativas de vários escritores. Quatro versões dos Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) estão disponíveis na Bíblia de hoje, no entanto, nenhum dos seus escritores eram discípulos de Jesus (PECE).
Ele fala em Meu Nome: o Profeta Muhammad (PECE) e seus seguidores começam cada ação em sua vida diária com “Em Nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso”. Allah é o nome de Deus ao contrário das palavras Pai ou Deus usadas por outros.
    
Milhões de peregrinos se reúnem em Meca, onde elevam suas vozes para renovar a sua aliança e compromisso com Deus.

A Profecia de Jesus
Em seu último discurso aos seus seguidores no Evangelho de João, Jesus (PECE) previu o advento do Paracleto orientando a humanidade depois dele. Paracleto/paráclito é uma palavra da língua grega koine traduzida pela Igreja como Conselheiro, Consolador, Advogado, Ajudante e Amigo. No entanto, a Igreja desconsiderou seu significado real que é “O Louvado”.
O Paracleto no Evangelho de João
“Se vós me amais, obedecereis aos meus mandamentos. Jesus promete o Espírito Santo. E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Advogado (paracleto),a fim de que esteja para sempre convosco... Esses ensinamentos vos tenho ministrado enquanto ainda estou presente entre vós. Mas o Advogado, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu Nome, esse vos ensinará todas as verdades e vos fará lembrar tudo o que Eu vos disse” (João, 14:15-16, 25-26).
“Todavia, Eu vos asseguro que é para o vosso bem que Eu parta. Se Eu não for, o Advogado não poderá vir para vós; mas se Eu for, Eu o enviarei... Eu ainda tenho muitas verdades que desejo vos dizer, mas seria demais para o vosso entendimento neste momento. No entanto, quando o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos revelará tudo o que está por vir. O Espírito me glorificará, porque receberá do que é Meu e vos anunciará” (João, 16:7, 12-14).
A necessidade do Paracleto
O Paracleto é necessário, em primeiro lugar, porque a missão de Jesus (PECE) chegou ao fim e ainda havia outras coisas que precisavam ser transmitidas “Eu ainda tenho muitas verdades que desejo vos dizer, mas seria demais para o vosso entendimento neste momento” (João, 16:12) . Em outras palavras, a orientação de Deus é para ser concluída através do Paracleto.
Em segundo lugar, a mensagem de Jesus (PECE) precisava ser restaurada. A última ordem de Jesus a seus seguidores foi: “Se vós me amais, obedecereis aos meus mandamentos” (João, 14:15). Os mandamentos de Jesus (PECE) de obediência e submissão a Deus, o Único, infelizmente foram comprometidos pela “trindade” politeísta. Os cristãos, portanto, precisavam do Paracleteto para restaurar a mensagem original verdadeira. “esse vos ensinará todas as verdades e vos fará lembrar tudo o que Eu vos disse” (João, 14:26).
O Paracleto é um ser humano ou espírito?
“Outro Paracleto” (14:14): Significa que Jesus (PECE) foi um Paracleto e outro viria para substituí-lo. Portanto, o Paracleto deveria ter natureza humana como a de Jesus (PECE).
“receberá do que é Meu” e “não falará por si mesmo”  (16:13-14): Significa que o Paracleto receberia o conhecimento da mesma fonte que Jesus (PECE) (isto é, de Deus). Além disso, ele não teria autoridade para falar por si mesmo. Ambos são imcompatíveis com um Espírito Santo reivindicando ser a “Terceira Cabeça de Deus”. Receber a revelação de Deus é missão de um profeta e não de um Espírito Santo.
“dirá tudo o que tiver ouvido” (16:12): Ambos audição e fala são atributos dos seres humanos, como os profetas.
“Se Eu não for, (ele) não poderá vir para vós” (16:12): De acordo com a própria Bíblia, o Espírito Santo não existia na época de Jesus (PECE). Portanto, este Paracleto que estava vindo, se Jesus (PECE) fosse, seria impossível ser o Espírito Santo.
O Profeta esperado
Quando os judeus queriam saber a identidade de João Batista, perguntaram acerca de três personalidades independentes. “Por que batizas então, se você não é Cristo, nem Elias, nem o profeta?” (João 1:25).
Cristo é o título de Jesus (PECE), e Elias é o título dado a João Batista por Cristo (Mateus 17:12-13), então, quem é o profeta? O profeta esperado pelos judeus foi o predito por Moisés (PECE) dentre seus irmãos (Deuteronômio, 18:18).
 
Os primeiros versículos revelados do Alcorão: “Lê, em nome de teu Senhor, que criou, que criou o ser humano de uma aderência. Lê, e teu Senhor é O mais Generoso, Que ensinou a escrever com cálamo. Ensinou ao ser humano o que ele não sabia” (Alcorão, 96:1-4).
O advento deste mesmo profeta foi referido como sendo o Paracleto por Jesus (PECE).
Muhammad é o profeta esperado
Sua revelação: “não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos revelará tudo o que está por vir" (João, 16:13). O Profeta Muhammad (PECE) costumava ouvir a revelação de Deus a partir do Anjo Gabriel antes de transmiti-la aos crentes.
“E não fala, por paixão; Sua fala não é senão revelação a ele revelada” (Alcorão, 53:3-4).
Sua mensagem: “e vos fará lembrar tudo o que Eu vos disse” (João, 14:26). A mensagem de Jesus e todos os outros Mensageiros (PECE) foi da mesma obediência de um só Deus e não associando parceiros a Ele (Islam). A Trindade foi formulada 325 anos depois de Jesus (PECE) e desviou seus seguidores. Muhammad (PECE) trouxe à lembrança e restaurou aos cristãos e a toda a humanidade aquilo que Jesus (PECE) e todos os outros profetas haviam pregado.
“Não se te diz senão o que já foi dito aos Mensageiros, antes de ti” (Alcorão, 41:43).
Honrando Jesus (PECE): “Ele me glorificará” (João, 16:14). Como um profeta e como todos os outros profetas, Jesus (PECE) foi honrado por Muhammad (PECE). Muçulmanos, que constituem quase um quarto da população do mundo, têm um grande respeito e amor por Jesus (PECE) como um profeta de Deus.
“Dize: 'Cremos em Allah e no que foi revelado para nós, e no que fora revelado para Abraão e Ismael e Isaque e Jacó e para as tribos; e no que fora concedido a Moisés e a Jesus, e no que fora concedido aos profetas, por seu Senhor. Não fazemos distinção entre nenhum deles. E, para Ele, somos moslimes’” (Alcorão, 2:136).
A verdade completa: “Ele vos guiará em toda a verdade...” (João, 16:13). A revelação do Profeta Muhammad foi completa e perfeitamente preservada; portanto, ele é o último Profeta (PECE).
“Hoje, eu inteirei vossa religião, para vós, e completei Minha graça para convosco e agradei-Me do Islão como religião para vós” (Alcorão, 5:3).
Especulações
1.    Por que a Igreja ignorou as profecias da Bíblia acima mencionadas que contam sobre a vinda de outro profeta depois de Jesus (PECE)?
2.    Barnabé foi um dos discípulos de Jesus (PECE) e ele escreveu um Evangelho em que mencionou a vinda de outro profeta24. Por que o seu Evangelho foi omitido pela Igreja, ao passo que os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, que nunca conheceram Jesus (PECE), foram considerados canônicos?
Não é possível que a Igreja tenha escolhido os Evangelhos que eram consistentes com o Cristianismo distorcido formulado pelo Conselho de Nicéia?
3.    Jesus (PECE) em seu último discurso no Evangelho de João, mencionou a vinda do “Paracleto”, que foi interpretado pela Igreja como o Espírito Santo.
No entanto, como discutido anteriormente, a descrição do Paracleto sugere que ele é um ser humano e não um espírito. Além do mais, a palavra aramaica “Paracleto” usada por Jesus (PECE) significa “O Louvado”. Muhammad (PECE), tinha também o nome Ahmed. Ambos os nomes em árabe significam “O Honrado” ou “O Louvado”. Por que, então, a Igreja interpretou mal a palavra “Paracleto”?
4.    O último discurso de Jesus (PECE) não consta nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Como poderia tal importante acontecimento ser desperdiçado pelos escritores dos três dos Evangelhos? É possível que tenha sido deliberadamente omitido?
“A pena fraudulenta dos escribas a transformou em mentira” (Bíblia, Jeremias 8:8).
“Mas eles esqueceram parte do que lhes fora lembrado” (Alcorão 5:14).
“Ó seguidores do Livro! Por que confundis o verdadeiro com o falso, e ocultais a verdade, enquanto sabeis?” (Alcorão, 3:71).
Conclusão
Muhammad (PECE), o descendente de Abraão através de Ismael, é o último profeta de Deus esperado e predito pela Bíblia.
Jesus (PECE) em seu último discurso disse aos seus seguidores sobre o advento de Muhammad e ordenou que o seguissem. Portanto, se você ama Jesus, restaure a sua religião original, obedecendo a seu último comando, e siga Muhammad.
“Os que seguem o Mensageiro, O Profeta iletrado — que eles encontram escrito junto deles, na Tora e no Evangelho - o qual lhes ordena o que é conveniente e os coibe do reprovavel, e torna lícitas, para eles, as cousas benignas e torna ilícitas, para eles, as cousas malignas e os livra de seus fardos e dos jugos a eles impostos. Entao, os que crêem nele e o amparam e o socorrem e seguem a luz , que foi descida, e esta com ele, esses sao os bem-aventurados.” (Alcorão 7:157).
“Ó Profeta! Por certo, enviamo-te por testemunha e alvissareiro e admoestador, e convocador de Allah, com Sua permissão, e luzeiro luminoso” (Alcorão, 33:45-46).

 

 


 
A Mesquita do Profeta Muhammad em Medina, na Arábia Saudita.
“E não te enviamos (Muhammad) senão como misericórdia para os mundos” (Alcorão, 21:107).


13. JESUS NO ALCORÃO
Alcorão, Surah Al-Imran (A Família de Imran), 3:42-60.
Deus escolheu Maria como a mãe de Jesus
“E lembra-lhes, Muhammad, de quando os anjos disseram: "O Maria! Por certo, Allah te escolheu e te purificou, e te escolheu sobre as mulheres dos mundos. Ó Maria! Sê devota a teu Senhor e prosterna-te e curva-te com os que se curvam esses são alguns informes do Invisível, que Nós te revelamos. E não estavas junto deles, quando lançavam seus cálamos, para saber quem deles cuidaria de Maria. E não estavas junto deles, quando disputavam.”  (3:42-44).
As boas novas à Virgem Maria
“Lembra-lhes de quando os anjos disseram: ‘O Maria! Por certo, Allah te alvissara um Verbo, vindo dEle; seu nome é O Messias, Jesus, Filho de Maria, sendo honorável na vida terrena e na Derradeira Vida, e dos achegados a Allah. E falará aos homens, no berço, e na maturidade, e será dos íntegros’. Ela disse: ‘Senhor meu! Como hei de ter um filho enquanto nenhum homem me tocou?’ Ele disse: ‘Assim é! Allah cria o que quer. Quando decreta algo, apenas, diz-lhe: ‘Sê’ então, é.’”(3:45-47).
Um Mensageiro apoiado por milagres
“E ensinar-lhe-á a Escritura, e a sabedoria, e a Tora, e o Evangelho. E fá-lo-á Mensageiro para os filhos de Israel, aos quais dirá: ‘Cheguei-vos com um sinal de vosso Senhor. Eu vos criarei do barro uma figura igual ao pássaro e, nela, soprarei e será pássaro, com a permissão de Allah. E curarei o cego de nascença, e o leproso, e darei a vida aos mortos, com a permissão de Allah. E informarvos-ei do que comeis e do que entesourareis em vossas casas. Por certo, há nisso um sinal para vós, se sois crentes’” (3:48-49).
Jesus confirmou a Lei de Deus
“E cheguei-vos para confirmar o que havia antes de mim: a Tora, e para tornar lícito, para vós algo do que vos era proibido. E cheguei-vos com um sinal de vosso Senhor. Então, temei a Allah e obedecei-me. ‘Por certo, Allah é meu Senhor e vosso Senhor. Então, adorai-O. Essa é a senda reta’” (3:50-51).
Discípulos de Jesus
“E quando Jesus lhes sentiu a renegação da Fé, disse: ‘Quem sao meus socorredores, no caminho para Allah?’ Os discípulos disseram: ‘Nós somos os socorredores de Allah; cremos nEle, e testemunha tu que somos moslimes.
 
“Jesus filho de Maria” escrito na caligrafia islâmica seguido por “a paz esteja com ele”.
¬¬¬¬¬¬¬¬
Senhor nosso! Cremos no que fizeste descer e seguimos o Mensageiro. Então, inscreve-nos entre as testemunhas’. E eles usaram de estratagemas contra Jesus; e Allah usou de estratagemas. E Allah é O Melhor em estratagemas.” (3:52-54).
Jesus foi elevado aos Céus
“Lembra-lhes, Muhammad, de quando Allah disse: "Ó Jesus! Por certo, findarei teus dias na terra e ascender-te-ei até Mim e apartarte-ei dos que renegam a Fé e farei estar os que te seguiram acima dos que renegam a Fé, até o Dia da Ressurreição. Em seguida, a Mim será vosso retorno. E julgarei, entre vós, naquilo de que discrepáveis. Então, quanto aos que renegam a Fé, castigá-los-ei, com veemente castigo, na vida terrena e na Derradeira Vida. E não terão socorredores. E, quanto aos que crêem e fazem as boas obras, Ele os compensará com seus prêmios. E Allah não ama os injustos. Isto, recitamo-lo, para ti, dos versículos e da sábia Mensagem” (3: 55-58).
Jesus e Adão
“Por certo, o exemplo de Jesus, perante Allah, é como o de Adão. Ele o criou de pó; em seguida, disse-lhe: ‘Sê’, então foi. Esta é a Verdade vinda de teu Senhor. Então, não sejas dos contestadores.” (3: 59-60).
Jesus e Maria eram humanos
“O Messias, filho de Maria, não é senão um Mensageiro; antes dele, com efeito, os outros Mensageiros passaram. E sua mãe era veracíssima. Ambos comiam alimentos como os demais. Olha como tornamos evidentes, para eles, os sinais; em seguida, olha como se distanciam destes.”  (5:75).

Alcorão, Surah Mariam (Maria), 19:16-36
Reclusão e boas novas a Maria
“E menciona, Muhammad, no Livro, a Maria, quando se insulou de sua família, em lugar na direção do oriente, E colocou entre ela e eles um véu; então, enviamo-lhe Nosso Espírito, e ele apresentou-se-lhe como um homem perfeito. Ela disse: ‘Por certo, refugiome n’O Misericordioso, contra ti. Se és piedoso, não te aproximes.’ Ele disse: ‘Sou, apenas, o Mensageiro de teu Senhor, para te dadivar com um filho puro.’” (19:16-19).
Maria era virgem
“Ela disse: ‘Como hei de ter um filho enquanto nenhum homem me tocou, e nunca fui mundana?’ Ele disse: ‘Assim teu Senhor disse: ‘Isso Me é fácil, e sê-lo-á para fazer de1e um sinal para os homens e misericórdia de Nossa parte.’ E foi uma ordem decretada.’ Então, ela o concebeu, e insulou-se com ele, em lugar longuínquo” (19:20-22).
Nascimento de Jesus
“E as dores do parto levaram-na a abrigar-se ao tronco da tamareira. Ela disse: ‘Quem dera houvesse morrido antes disto, e fosse insignificante objeto esquecido!’ Então, abaixo dela, uma voz chamou-a: ‘Não te entristeças! Com efeito, teu Senhor fez correr, abaixo de ti, um regato. E move, em tua direção, o tronco da tamareira, ela fará cair, sobre ti, tâmaras maduras, frescas.’ Então, come e bebe e refresca de alegria teus olhos. E, se vês alguém, dos mortais, dize: ‘Por certo, fiz votos de silêncio aO Misericordioso, e, hoje, não falarei a humano algum.’ E ela chegou, com ele, a seu povo, carregando-o. Disseram: ‘Ó Maria! Com efeito, fizeste uma cousa assombrosa’” (19:23-27).
Justificativa para o nascimento de Jesus
“Ó irmã de Aarão! Teu pai não era pessoa atreita ao mal e tua mãe não era mundana! Então, ela apontou para ele. Eles disseram: ‘Como falaremos a quem está no berço, em sendo infante?’ O bebê disse: ‘Por certo, sou o servo de Allah. Ele me concederá o Livro, e me fará Profeta, E me fará abençoado, onde quer que esteja, e me recomendará a oração e az-zakah, enquanto permanecer vivo, E me fará blandicioso para com minha mãe, e não me fará tirano, infeliz; E que a paz seja sobre mim, no dia em que nasci, e no dia em que morrer e no dia em que for ressuscitado, vivo!’ Esse é Jesus, filho de Maria. É o Dito da verdade, que eles contestam” (19: 28-34).
Deus não gera
“Não é admissível que Allah tome para Si um filho. Glorificado seja! Quando decreta algo, apenas, diz-lhe: ‘Sê’, então, é –  E, por certo, Allah é meu Senhor e vosso Senhor: então, adorai-O. Esta é uma senda reta” (19:35-36).
Alcorão, Surah Al-Ma'idah (A Mesa Provida), 5:46-48
Missão de Jesus
“E, na pegada daqueles, fizemos seguir a Jesus, de Maria, para confirmar a Tora, que havia antes dele. E concedêramo-lhe o Evangelho; nele, há orientação e luz e confirmação da Tora, que havia antes dele, e orientação e exortação para os piedosos” (5:46).
Os cristãos não aplicam a Lei de Deus
“E que os seguidores do Evangelho julguem conforme o que Allah fez descer nele. E quem não julga conforme o que Allah fez descer, esses são os perversos” (5:47).
Muhammad foi enviado para confirmar a Lei de Deus
“E, para ti, Muhammad, fizemos descer o Livro, com a verdade, para confirmar os Livros que havia antes dele e para prevalecer sobre eles. Então, julga, entre eles, conforme o que Allah fez descer. E não sigas suas paixões, desviando-te do que te chegou da Verdade. Para cada um de vós, fizemos uma legislação e um plano. E, se Allah quisesse, haveria feito de vós uma única comunidade, mas não o fez, para pôr-vos à prova, com o que vos concedeu. Então, emulai-vos, pelas boas ações. A Allah será o retorno de todos vós. E Ele vos informará daquilo de que discrepáveis.” (5:48).
Judeus descreram em Jesus
“E, com efeito, concedemos a Moisés o Livro, e fizemos seguir, depois dele, os Mensageiros. E concedemos a Jesus, Filho de Maria, as evidências e amparamo-lo com o Espírito Sagrado. E, será que cada vez que um Mensageiro vos chegava, com aquilo pelo que vossas almas não se apaixonavam, vós vos ensoberbecíeis? Então, a um grupo desmentíeis, e a um grupo matáveis.” (2:87).
Alcorão, Surah An-Nisa’ (As Mulheres), 4:157-175
Jesus não foi crucificado
“E por seu dito: ‘Por certo, matamos o Messias, Jesus, Filho de Maria, Mensageiro de Allah.’ Ora, eles não o mataram nem o crucificaram, mas isso lhes foi simulado. E, por certo, os que discrepam a seu respeito estão em dúvida acerca disso. Eles não têm ciência alguma disso, senão conjeturas, que seguem. E não o mataram, seguramente; Mas, Allah ascendeu-o até Ele. E Allah é Todo-Poderoso, Sábio.”  (4:157-158).
Jesus não foi crucificado
“E não há ninguém dos seguidores do Livro que, antes de morrer, deixe de nele crer. E, no Dia da Ressurreição, ele será testemunha contra eles.” (4:159).
Punições e recompensas
“Então, por injustiça dos que praticam o judaísmo, proibimo-lhes cousas benignas, que lhes eram lícitas; e por afastarem a muitos do caminho de Allah; E por tomarem a usura, enquanto foram coibidos disso; e por devorarem, ilicitamente, as riquezas dos outros homens. E, para os renegadores da Fé, dentre eles, preparamos doloroso castigo. Mas os que, dentre eles, estão enraizados na ciência e os crentes crêem no que foi descido para ti e no que fora descido antes de ti. E aos que cumprem a oração e aos que concedem az-zakah, e aos crentes em Allah e no Derradeiro Dia, a esses concederemos magnífico prêmio.” (4:160-162).
Mensageiros foram enviados a toda humanidade
“Por certo, Nós te fizemos revelações, Muhammad, como fizemos a Noé e aos profetas, depois dele. E fizemos revelações a Abraão e a Ismael, e a Isaque e a Jacó, e às tribos e a Jesus, e a Jó e a Jonas, e a Aarão e a Salomão; e concedemos os Salmos a Davi.  E enviamos Mensageiros, de que, com efeito, te fizemos menção, antes, e Mensageiros, de que não te fizemos menção; — e Allah falou a Moisés efetivamente – Mensageiros por alvissareiros e admoestadores, para que não houvesse, da parte dos humanos, argumentação diante de Allah, após a vinda dos Mensageiros. E Allah é Todo-Poderoso, Sábio.” (4:163-165).
Muhammad foi enviado com a verdade
“Mas Allah testemunha o que fez descer para ti. Ele o fez descer com Sua ciência. E os anjos, também, o testemunham. E basta Allah por Testemunha! Por certo, os que renegam a Fé e afastam os homens do caminho de Allah, com efeito, descaminham- se, com profundo descaminhar. Por certo, aos que renegam a Fé e são injustos, não é admissível que Allah os perdoe nem os guie a vereda alguma. Exceto à vereda da Geena; nela, serão eternos, para todo o sempre. E isso, para Allah, é fácil. Ó humanos! Com efeito, o Mensageiro chegou-vos com a Verdade de vosso Senhor; então, crede: é-vos melhor. E, se renegais a Fé, por certo, de Allah é o que há nos céus e na terra. E Allah é Onisciente, Sábio.” (4:166-170).
Não há trindade
“Ó seguidores do Livro! Não vos excedais em vossa religião, e não digais acerca de Allah senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria não é senão o Mensageiro de Allah e Seu Verbo, que Ele lançou a Maria, e espírito vindo dEle. Então, crede em Allah e em Seus Mensageiros, e não digais: ‘Trindade’. Abstende-vos de dizê-lo: é-vos melhor. Apenas, Allah é Deus Único. Glorificado seja! Como teria Ele um filho?! DEle é o que há nos céus e o que há na terra. E basta Allah por Patrono!” (4:171).

Uma prova chegou a você
“O Messias não desdenhará ser servo de Allah nem os anjos a Ele achegados. E aos que desdenham Sua adoração e se ensoberbecem, Ele os reunirá, a todos, a Ele. Então, quanto aos que crêem e fazem as boas obras, Ele os compensará, com seus prêmios, e lhes acrescentará algo de Seu favor. E, quanto aos que desdenham Sua adoração e se ensoberbecem, Ele os castigará com doloroso castigo, e não encontrarão, para si, além de Allah, protetor nem socorredor. Ó humanos! Com efeito, chegou-vos uma provança de vosso Senhor, e fizemos descer, para vós, evidente luz. Então, quanto aos que crêem em Allah e a Ele se agarram, fá-los-á entrar em misericórdia, vinda d’Ele, e em favor, e guiá-los-á até Ele, por uma senda reta” (4: 172-175).

 
A linhagem de oito proeminentes profetas (PECE) de acordo com o Islam. Os profetas estão marcados com quadrados vermelhos. As linhas tracejadas indicam várias gerações.

 

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A mensagem de Deus para a humanidade tem sido uma única e a mesma desde a criação de Adão e permanecerá inalterada até o Dia do Juízo. Esta mensagem é a religião do Islam escolhida por Deus, que significa crer em um Deus, e obedecer e se submeter somente a Ele.
Deus enviou uma sucessão de profetas para manter a humanidade no Seu Caminho Reto. Um destes profetas foi Jesus (PECE), que foi enviado aos israelitas para restaurar e cumprir a Lei de Deus.
Infelizmente, Paulo, que era hostil aos cristãos e nunca se encontrou com Jesus (PECE), intitulou-se um apóstolo e alegou ter tido revelações diretas de Jesus. Ele distorceu o Cristianismo por dentro abolindo a Lei de Deus e falsificando a divindade de Jesus (PECE). Paulo afirmou que Jesus (PECE) é o filho salvador de Deus que morreu na cruz e ressuscitou para carregar os pecados dos homens. Portanto, o Jesus (PECE) de hoje é surpreendentemente similar aos salvadores deuses encarnados pré-históricos, como Mitras, Átis, Osíris, Hórus, Dionísio, etc. Embora, Jesus (PECE) tenha alertado sobre falsos apóstolos, como Paulo, os cristãos de hoje seguem Paulo em vez de Jesus (PECE).
325 anos depois de Jesus (PECE), no Conselho de Nicéia, a Igreja amalgamou a religião ensinada por Jesus (PECE) com as inovações de Paulo e as religiões de culto ao sol e formulou o Credo da Trindade. Esta crença, que nunca foi mencionada por Jesus (PECE), foi adotada e imposta pelo imperador romano Constantino.
A Bíblia, na sua forma atual, não é a obra original de Deus. Não há acordo entre as Igrejas quanto aos livros do Antigo Testamento e os livros do Novo Testamento foram selecionados para serem coerentes com o credo da Trindade. Muitas outras escrituras que não estavam em conformidade com a fé recém-inovada foram queimadas. Os 27 livros do Novo Testamento de hoje foram considerados canônicos no final do século IV, no Concílio de Cartago (397 d.C). Portanto, não é de se admirar o porquê da Bíblia de hoje estar repleta de discrepâncias e contradições.
Deus enviou o Profeta Muhammad (610 EC), o descendente de Abraão através de Ismael, com o Alcorão Sagrado para guiar a humanidade de volta à Sua mensagem original. Deus revelou o Alcorão a Muhammad (PECE) em uma forma que nunca poderá ser alterada, uma vez que foi perfeitamente preservado nas memórias e corações dos crentes, mesmo antes de ter sido escrito. O Profeta Muhammad (PECE) foi predito em profecias feitas por Abraão, Moisés e Jesus (PECE), e ainda pode ser rastreado na Bíblia de hoje.
Porque nós amamos você, este livro foi escrito para demonstrar os fatos como eles realmente são, e não como as pessoas podem imaginar, assumir ou reivindicar. Esperamos que você deixe de lado preconceitos e use a razão ao invés da emoção para enxergar a verdade. Esperamos que você leia com racionalidade e analise as provas apresentadas. Com seu intelecto, lógica e habilidade inata para distinguir o que é certo e o que é errado, e antes de tudo com a orientação e ajuda de Deus, nós esperamos que você chegue às conclusões certas.   

 

“Dize, Muhammad: ‘Informar-vos-emos dos mais perdedores, em obras? São aqueles cujo esforço, na vida terrena, se descaminha, enquanto supõem que eles fazem o bem. Esses são os que renegam os sinais de seu Senhor e Seu deparar; então, serão anuladas suas obras e, no Dia da Ressurreição, não lhes estipularemos peso algum.
É que sua recompensa será a Geena, porque renegaram a Fé e tomaram Meus sinais e Meus Mensageiros por objeto de zombaria.
Por certo, os que crêem e fazem boas obras terão os Jardins de Al-Firdaus, por hospedagem; neles, serão eternos e de onde não buscarão mudança.’
Dize: ‘Se o mar fosse tinta para registrar as palavras de meu Senhor, em verdade, o mar exaurir-se-ia antes de se exaurirem as palavras de meu Senhor, ainda que fizéssemos chegar outro igual, em auxílio.’
Dize: ‘Sou, apenas, um mortal como vós; revela-se-me que vosso Deus é Deus Único. Então, quem espera pelo deparar de seu Senhor, que faça boa ação e não associe ninguém à adoração de seu Senhor.’ (Alcorão, 18:103-110).
“Dize: ‘Ó humanos! Com efeito, a verdade chegou-vos de vosso Senhor. Então, quem se guia se guiará, apenas, em benefício de si mesmo, e quem se descaminha se descaminhará, apenas, em prejuízo de si mesmo. E, sobre vós, não sou patrono’” (Alcorão, 10:109).

“Guia-nos à senda reta, à senda nem dos que agraciaste; não à dos incursos em Tua ira à dos descaminhados” (Alcorão, 1:6-7).

15. Referências
1. O Nobre Alcorão.
2. A Bíblia Sagrada.
3. All About God (2015). Was Jesus Born on December 25?  http://www.allaboutjesuschrist.org/was-jesus-born-on-december-25-faq.htm
4. Barna G and Viola F (2008). Pagan Christianity? Exploring the Roots of Our Church Practices, Barna Books. Beard M; North, J and Price, S (1998). Religions of Rome Volume 1: A History. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 266, 301.
5. Price RM (2009)."Jesus at the Vanishing Point", em James K. Beilby & Paul Rhodes Eddy (Edições.). The Historical Jesus: Five Views. InterVarsity Press.
6. Garnier J (1904). The Worship of the Dead. Chapman & Hall, Limited, 1904, Digitalizado 26 Out 2005.
7. Hislop, A (1916). The Two Babylons and Papal Worship. http://www.biblebelievers.com/babylon/
8. Hutado L (2006). The Staurogram in Early Christian Manuscripts: the Earliest Visual Reference to the Crucified Jesus? Em Kraus, Thomas. New Testament Manuscripts. Leiden: Brill.
9. Jenner, H (2004), [1910]. Christian Symbolism. Kessinger Publishing.
10. McMullan R (1984). Christianizing the Roman Empire  d.C 100–400, Yale University Editora.
11. Graves K (2001). The World's Sixteen Crucified Saviors, Adventures Unlimited Editora, Capítulo 32, Página 279. (1875; Reeditado 2001).
12. Lee W B (2009). Dying and Rising Gods. Em David A. Leeming, Kathryn Madden e Stanton Marlan (edições) Encyclopedia of Psychology and Religion. Springer.
13. Leeming D (2011). Dying God. The Oxford Companion to World Mythology. Oxford University Editora, 2004. Oxford Referência Online. Oxford University Editora. UC Irvine. http://www.oxfordreference.com/views/ENTRY.html?subview=Main&entry=t208.e469.
14. Mettinger, T N D (2001). The Riddle of Resurrection: Dying and Rising Gods in the Ancient Near East, Collectanea Biblica, Old Testament, Stockholm: Almqvist&Wiksell.
15. Pinch G (2004). Egyptian Mythology, a Guide to the Gods, Goddesses, and Traditions of Ancient Egypt, Oxford Univ. Editora.
16. Smith, J Z (1987). Dying and Rising Gods. Em The Encyclopedia of Religion: Vol. 3. Ed. MirceaEliade. New York: Simon & Schuster Macmillan.
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19. Ward, HD (1871). History of the Cross, the Pagan Origin, and Idolatrous Adoption and Worship of the Image.  Reimpresso in 2007 pela CosimoInc, Old Chelsea Station, New York.
20. Wikipedia, (2015). Paul the Apostle. http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_the_Apostle.
21. Wikipedia, (2015). Dying and Rising God, http://en.wikipedia.org/wiki/Dying-and-rising_god.
22. Wikipedia, (2015). Jesus Christ in Comparative Mythology, http://en.wikipedia.org/wiki/Jesus_Christ_in_comparative_mythology
23. Wikipedia, (2015). The Gospel of Barnabas. https://en.wikipedia.org/wiki/Gospel_of_Barnabas#Prediction_of_Muhammad
24. “Mary a Central Figure", Six Academic Experts, BBC Religion & Ethics, 2 Outubro 2002, pesquisada em 5 Setembro 2009.
25. Endsjø, D Ø (2009). Greek Resurrection Beliefs and the Success of Christianity. New York: Palgrave Macmillan.
26. Nota da tradutora: cita-se inverno, pois o local suposto do nascimento de Jesus é no hemisfério norte do globo terreste.