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Аутор :

أحمد بن عثمان المزيد

Датум :

Tue, Aug 16 2016

Категорија :

Биографије и учењаци

Преузимање

Osman Ibn Afan

A Verdade Sobre os Califas Probos (3)

Osman Ibn Affan (R)

Você não se envergonha perante um homem que os anjos se envergonham perante ele?

Preparação: Dr. Ahmad Al Mazid
                    Dr. Ádel Ach Chadi

 


 

Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso

Louvado seja Allah, Altíssimo em Sua Magnificência. Que a paz e a graça de Allah esteja com o Seu Profeta e escolhido, Mohammad Ibn Abdullah, com os seus familiares, seus companheiros, quem pregar a sua missão e seguir a sua orientação até o Dia do Juízo.
A nossa jornada nos conduz ao terceiro homem no Islam, após o Mensageiro de Deus (S), a uma das lâmpadas da orientação, ao homem generoso, portador da hombridade e da honra: Osman Ibn Affan

O Homem das Duas Luzes (R)

É Osman Ibn Affan Ibn Abi Al ‘As, ibn Umaiya.
O coraixita omíade
Ibn Al Jauzi disse: “Fique sabendo que Osman (R) converteu-se ao Islam antes que o Profeta (S) frequentasse a casa de Arcam( local onde os muçulmanos se reuniam no início do Islam). Quando se converteu, o seu tio, Al Hakam Ibn Abi Al ‘As, prendeu-o. Quando constatou a sua firmeza na sua religião, soltou-o”
Ele emigrou duas vezes para Abissínia, acompanhado com Rucaiya, filha do Profeta (S).”
Ibn Hijr disse: “Converteu-se muito cedo, convidado pelo Siddik (R)”.
Imigrou para a Abissínia na duas vez e para Madina na terceira vez.
Casou com Rucaiya, filha do Rassulullah (S), antes da profecia. Ela faleceu nas noites da batalha de Badr. Ele não participou da batalha, por causa da doença da esposa e foi autorizado pelo Profeta (S). Este lhe garantiu a recompensa e o considerou como participante. A notícia da vitória dos muçulmanos chegou no dia do enterro de Rucaiya, em Madina.
Casou-se, então, com a irmã dela, Ummu Kulçum, que faleceu no ano 9 da Hégira.
Os sábios disseram: “Não se conhece ninguém que se casou com duas filhas do Profeta além dele, por isso foi denominado zunnurain (o homem das duas luzes)”.
É um dos primeiros muçulmanos, o primeiro a emigrar, um dos dez auspiciados pelo Paraíso, um dos seis que o Mensageiro de Allah (S), ao falecer, estava satisfeito com eles.
Um dos companheiros que compilaram o Alcorão em um livro e ditribui-lo para várias regiões
Já foi dito que o Siddik (R) compilou-o também, porém, Osman (R) se distinguiu em compilá-lo num livro, utilizando um só tipo de pronúncia, das sete em que foi revelado.
 O Mensageiro de Allah (S) o designou governador de Madina na expedição de Zátir Ricá e na expedição de Ghatfan.
Ibn Ishác disse: “Foi uma das primeiras pessoas a adotar o Islam depois de Abu Bakr, de Áli e de Zaid Ibn Háriça. Era de beleza ímpar.3
Ibn Kacir disse: “É um dos três que foram designados para ocupar o califado entre os seis. Posteriormente com o consenso dos muhajirin e ansar, foi designado como o terceiro califa probo, um dos líderes orientadores que o Rassulullah (S) ordenado que fossem seguidos”.

Seu Caráter
Tinha muita moral, pudor, generosidade, cuidava de seus familiares e parentes, por Deus, estimulando-os a preferir a vida futura a esta, imitando o Profeta (S). Assim fazia, com receio que Deus os lançasse no inferno, colocando em seus corações orientação e fé.

Suas Participações
Participou de Uhud, Khandaq e Hudaibiya. O Profeta (S) deu o voto de confiança por ele no dia de Hudaibiya, com uma das mãos. Participou de Khaibar e Amrat al Kadá. Participou da conquista de Makka, de Hawazan, de Taif e de Tabuk. Financiou o exército de apuro com trezentos camelos junto com todos os mantimentos.
Praticou o Hajj com o Rassulullah (S) na peregrinação de despedida. Quando o Profeta (S) faleceu, estava satisfeito com ele.
Foi excelente companheiro de Abu Bakr e quando este faleceu, estava satisfeito com ele.
Foi excelente companheiro de Ômar e quando este faleceu, estava também satisfeito com ele. Foi escolhido entre os seis do colegiado e foi o preferido deles.

Seu califado
Foi nomeado califa depois de Ômar. Conquistou várias regiões, ampliando o império muçulmano, fazendo chegar a mensagem islâmica tanto ao Oriente como ao Ocidente. As pessoas consideraram-no a confirmação das palavras do Altíssimo: “Allah prometeu àqueles dentre vós, que creem e praticam o bem, fazê-los herdeiros da terra, como fez com os seus antepassados; consolidar-lhes a religião que escolheu para eles e trocar a sua apreensão por tranquilidade”. (24:55).
E as palavras do Altíssimo: “Foi Ele Quem enviou o Seu Mensageiro com a orientação e com a verdadeira religião, para fazê-las prevalecer sobre todas as religiões, ainda que isto desgoste os idólatras”. (61:9).
E as palavras do Mensageiro de Allah (S): “Quando Cesar morrer, não haverá outro depois dele. Quando Cosroé morrer, não haverá outro depois dele. Por Aquele em Cujas Mãos está a minha alma, os tesouros deles serão utilizados pela causa de Allah”. (Musslim). Tudo isso aconteceu durante o califado de Osman.

 

Osman do Bem
Hassan Al Bassri descreveu o período de Osman (R) dizendo: “Diariamente, as pessoas estavam dividindo algo. Eram convocados: ‘Ó muçulmanos, venham receber as doações e levavam em grande quantidade, venham receber os seus bens, venham receber a manteiga e o mel. Os bens eram vastos, o inimigo quieto, temeroso, muita fartura e muita fraternidade’”.
Um dos seus conselhos era: “Prometeu-lhes que haverá opulência. quando houver, tenham paciência. As espadas estavam guardadas entre os muçulmanos, então eles as utilizaram contra eles mesmos. Por Allah que continuarão a ser utilizadas até o dia de hoje. Por Allah, não quero ver as espadas sendo utilizadas entre vocês até o Dia da Ressurreição.”

 

As Virtudes de Osman
Há muitas tradições falando das virtudes de Osman (R), que só são negadas por petulantes que queriam tampar o sol com a peneira. Dentre essas tradições temos:
Primeira: o terceiro entre os virtuosos: Ibn Ômar (R) relatou: “Na época do Profeta (S) não preferíamos ninguém a Abu Bakr, nem a Omar, nem a Osman. Considerávamos o resto dos companheiros do Profeta (S) no mesmo nível”. (Bukhári).
Segunda: mártir: Ánas (R) relatou: “O Profeta (S), Abu Bakr, Ômar e Osman subiram em Uhud. O monte tremeu com eles, o Profeta (S) bateu seu pé com força no monte e disse: ‘Fique firme Uhud, pois está sobre você um Profeta, um Siddik e dois mártires’”. ( Bukhári).
Terceira: Osman, um dos habitantes do Paraíso: Abu Mussa Al Achári (R) relatou: “O Profeta (S) entrou num pomar e me pediu para guardar a porta. Um homem chegou e pediu licença para entrar, o Profeta (S) disse: ‘Permita-lhe a entrada e avise-o que irá para o Paraíso’. Era Abu Bakr. Outro homem veio lhe pedir licença para entrar, o Profeta (S) disse: ‘Permita-lhe a entrada e avise-o que irá para o Paraíso’. Era Ômar. Então outro entrou e pediu licença para entrar. O Profeta (S) ficou queito um pouco e disse: ‘Permita-lhe a entrada e avise-o que irá para o Paraíso depois de uma desgraça que irá lhe acontecer.’ Era Osman Ibn Affan.” (Bukhári e Musslim).
Quarta: Os anjos se envergonham perante Osman: Aicha (R) relatou: “O Profeta (S) estava, uma vez, deitado em minha casa, com as pernas descobertas. Abu Bakr pediu licença para entrar e o Profeta lha deu, permanecendo na mesma posição. Ficaram conversando até que Ômar pediu licença para entrar. O Profeta (S) lhe autorizou entrar, permanecendo na mesma posição. Ficaram conversando até que Osman pediu licença para entrar. O Profeta (S) endireitou-se, arrumou as suas vestes e então deu autorização para o Osman entrar. Após conversarem, Osman foi embora. Aicha perguntou: “Abu Bakr entrou e não se importou; Ômar entrou e não se importou; então Osman entrou e você sentou e arrumou as vestes.” O Profeta (S) disse: “Não devo me envergonhar perante um homem perante o qual os anjos se envergonham?” (Musslim)
Em outra narrativa Aicha (R) disse: “Ó Mensageiro de Allah, não o vi ter pudor perante Abu Bakr e Ômar como teve perante Osman. O Mensageiro de Allah (S) disse: “Osman é um homem com pudor. Fiquei com receio que se eu lhe permitisse entrar e eu naquela posição, não conseguiria me transmitir o que ele queria.” (Musslim).
O Profeta (S) disse: “O mais misericordioso de minha comunidade é Abu Bakr, o mais rigoroso na sua religião é Ômar e o que tem mais pudor é Osman.” (Ahmad e Tirmizi).
Quinta: Osman o Pródigo: Abu Abdel Rahman Assalami relatou que Osman (R), quando foi cercado, disse para os insurgentes: “Por Allah, peço a vocês e só peço aos companheiros do Profeta (S). Vocês não sabem que o Mensageiro de Allah (S) disse: ‘Quem equipar o exército do apuro ingressará no Paraíso?’ Eu os equipei. Não sabem que o Mensageiro de Allah (S) disse: ‘Quem abrir o poço de Ruma terá o Paraíso por recompensa?’ Eu o abri. Eles corroboraram o que ele disse.” (Bukhári).
Abdel Rahman Ibn Khubab relatou: “Presenciei o Profeta (S) incentivando a formação do exército do apuro. Osman Ibn Affan disse: ‘Ó Mensageiro de Allah, contribuo com cem camelos com todos os seus equipamentos pela causa de Allah.’ O Mensageiro de Allah (S) continuou incentivando. Osman disse: ‘Ó Mensageiro de Allah, contribuo com duzentos camelos com todos os seus equipamentos pela causa de Allah.’ O Mensageiro de Allah (S) continuou a incentivar pela equipagem do exército. Osman disse: ‘Ó Rassulullah, contribuo com trezentos camelos com todos os seus equipamentos pela causa de Allah.’ O Rassulullah (S) desceu do lugar que estava, dizendo: ‘Osman não deve mais nada depois disso’”. (Tirmizi).
Abdel Rahman Ibn Samara relatou: “Osman foi ter com o Profeta (S), que estava equipando o exército do apuro, levando mil dinares. Ele colocou as moedas no colo do Profeta (S). O Mensageiro de Allah (S) começou a mexer com elas, dizendo: ‘Nada irá prejudicar Osman depois de hoje pelo que fez, duas vezes.’” (Ahmad e Tirmizi).  
 
A Justiça de Osman
Dentre os aspectos da justiça de Osman é que ele obrigava os seus funcionários a comparecer no período do Hajj, todo ano. Escrevia para os cidadãos: “Quem tiver alguma reclamação deles que venha falar na época do Hajj, pois irei restituir o seu direito”.
Ele aplicava a lei tanto no próximo como no distante. Mandou açoitar, por ter bebido álcool, Walid Bin ‘Ucba, seu irmão por parte de mãe. Adiou o castigo até se certificar da acusação.

Seu Temor a Allah
Quando ficava na frente do túmulo de alguém, chorava até molhar a barba. Foi-lhe dito: ‘Você se lembra do Paraíso e do Inferno e não chora, mas chora perante o túmulo’? Respondeu que ouviu o Mensageiro de Allah (S) dizer: ‘O túmulo é a primeira fase da outra vida. Se o indivíduo escapar dela, o que virá depois será fácil. Se não escapar, tudo que virá depois será difícil. Ouvi, também, o Mensageiro de Allah (S) dizer: ‘Não vi uma cena mais terrível do que a cena do túmulo.’” (Tirmizi).

Suas Devoções
A sua esposa (R), quando Osman foi assassinado, disse: “Vocês o mataram, mesmo sabendo que ele praticava a oração da noite, recitando todo o Alcorão numa só unidade de oração.
Ele morreu com o Alcorão no colo.

 

Sua Piedade pelo Rebanho
Ele era piedoso, de coração sensível pelo seu rebanho, como muito pudor e modéstia. Talvez fosse isso que encorajou os insurgentes de atacá-lo, acusando-o de coisas falsamente. A respeito disso, Ibn Ômar (R) declarou: “Vocês condenaram Osman por atos que, se Ômar as tivesse cometido, não o teriam condenado.”
A sua piedade pelas pessoas se manifesta pelo seu interesse por todos, querendo saber de suas situações, seus negócios, seus enfermos e quanto a outras situações.

Descrição de seu Assassinato
Huzaifa relatou: “A primeira intriga foi o assassinato de Osman; a última intriga será o aparecimento do Anti-Cristo. Por Aquele em Cujas Mãos está a minha alma, todo aquele que morrer e tiver no coração o tamanho de uma semente de concordância quanto ao assassinato de Osman, irá seguir o anti-Cristo, se o alcançar.
Ibn Assákir (R), baseado em Hassan (R), disse: “Osman foi assassinado enquanto Áli estava ausente, em alguma terra de sua propriedade. Ao saber da notícia, disse: ‘Ó Allah, não aceito nem concordo com isso.’”
Abdel Rahman Ibn Mahdi relatou: “Dois atributos de Osman que nem Abu Bakr nem Ômar tiveram: O ser paciente consigo mesmo até ser assassinado e a reunião das pessoas para compilar o Alcorão.
Ibn Ômar (R) relatou que Osman foi ter com os insurgentes estando cercado por eles. Disse-lhe: “Por que querem me matar? Ouvi o Mensageiro de Allah (S) dizer: ‘O sangue de alguém só pode ser derramado por três casos: Por adultério, através de apedrejamento, por assassinato intencional, que merece execução, por apostasia, que deve merecer a morte. Por Allah, não cometi adultério nem na época pré-islâmica nem durante o Islam, nunca matei ninguém para ser executado, nem cometi apostasia desde que me converti, pois presto testemunho de que não há outra divindade além de Allah e que Mohammad é o Mensageiro de Allah.’” (Ahmad e Nissá-i).

Osman Rejeita a Intervenção dos Companheiros
Os insurgentes cercaram Osman (R) e cortaram-lhe a água e a comida. Os companheiros do Mensageiro de Allah (S) quiseram combatê-los, mas Osman rejeitou. Disse-lhes: “O melhor entre vocês é aquele que não utilizará a mão nem as armas.”
Disse ao Hassan, Hussein, Ibn Omar, Azzubair e outros jovens companheiros (que Allah esteja satisfeito com todos eles) que se postaram para protegê-lo: “Peço-lhes, por Allah, não devem derramar um pingo de sangue por minha causa.” Áli foi dar-lhe apoio. Disse-lhe: “Não preciso de combate nem de derramamento de sangue!”
Osman insistiu com eles para irem embora e deixarem-no enfrentar o seu destino, sem luta e derramamento de sangue. Fez isso para proteger as vidas dos muçulmanos, temendo o surgimento de intriga. Ele tinha visto o Profeta (S) em sonho, que lhe disse: “Ó Osman, quebre o seu jejum conosco.” Ele passou a jejuar e foi morto naquele dia. (Hákim).

Os Últimos Instantes
Nas suas últimas horas Osman (R) libertou vinte escravos, pediu uma calça que vestiu para que suas partes pudicas não aparecessem se fosse morto, pois tinha muito pudor.
Colocou o Alcorão entre as mãos e começou a recitá-lo e se rendeu à vontade de Allah, negando-se a lutar, aconselhou os criminosos, mostrando-lhes as suas virtudes no Islam, mas não se abstiveram.
Invadiram a casa e o mataram.
Foi narrado que a primeira gota de sangue foi derramada quando ele estava recitando: “Allah ser-vos-á suficiente contra eles, e Ele é o Oniouvinte, o Sapientíssimo” (2:137). Estava com oitenta e dois ou oitenta e quatro anos de idade.Isso é um sinal da injustiça feita com Osman Ibn Affan(R)
Azzubair oficiou a sua oração fúnebre e foi sepultado no cemitério de Baqui’, atendendo à sua vontade.
Que Allah esteja satisfeito com Osman Ibn Affan (R). Ó Senhor seja testemunha de que o amamos, a todos os califas probos e a todos os companheiros de Seu Profeta.
Que Allah abençoe e dê paz ao nosso Profeta Mohammad(S), aos seus familiares e a todos os seus companheiros.