Orientação de Muhammad (que a paz e bênção de Deus estejam com ele) na adoração, nas transações e no modo de estar

trata-se de um livro que aborda as Orientação de Muhammad (que a paz e bênção de Deus estejam com ele) na adoração, nas transações e no modo de estar , aconselho a todos a lerem.

 

Orientação de Muhammad (que a paz e bênção de Deus estejam com ele) na  adoração, nas transações e no modo de estar

البرتغالي]-Português-portuguese]
        

 


Autor:
Ahmad Osman Al-mazd


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Tradução: Faruque Juma
Revisão: Mubin Hajat

 

هدي محمد صلى الله عليه وسلم
في عبادته ومعاملاته وأخلاقه


        

اسم المؤلف
دكتور أحمد عثمان المزدي


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ترجمة: فاروق جمعة
مراجعة: مبين حاجات

 

EM NOME DE DEUS O CLEMENTE E O MISERICORDIOSO
Prefácio

Louvado seja Deus, sua paz e suas bênçãos estejam sobre o Seu Mensageiro Muhammad e sua família e seus companheiros.
Sermos muçulmanos é uma das grandes dádivas que Deus nos outorgou, pois o islam é uma religião que vai com a natureza do ser humano, uma religião moderada, uma religião completa, uma religião de conhecimento e ética, uma religião compatível para todas épocas e aplicável em qualquer lugar, uma religião fácil e de misericórdia e uma religião que tem soluções para todos os problemas do dia-a-dia.
Quão é grande a necessidade em esclarecermos as pessoas sobre as particularidades desta religião e as boas maneiras que ela recomenda, principalmente nesta nossa era, pois assim fazendo desvendar-se-á para todos a verdadeira e clara imagem da religião islâmica.
Decerto a orientação do Muhammad (s.w) é a prática correcta nesta religião, pois na sua orientação encontram-se todas as particularidades que fazem da religião muçulmana a mais fácil na convicção e na prática, ela (religião) abrange tudo aquilo que é necessário na vida de um homem, tanto no que concerne a adoração, as transacções, a ética, assim como a vida material e a espiritual.
Este livro é resumo do livro (provisão para a Vida do Além na orientação do melhor servo) do Sheikh Ibin Al-qayyim, uma obra considerada a melhor e que foi compilada sobre a orientação do Profeta (s.w), pois nele fez-se uma abordagem de quase tudo que diz respeito a orientação do Profeta em várias esferas da vida para que possamos segui-lo e trilharmos pelo mesmo caminho nas suas orientações (s.w).
Rogamos a Deus que nos conceda a sinceridade, aceite as nossas acções e derrame sua bênção nesta obra.

 

 

 

 

 


SUA ORIENTAÇÃO (SW)

Na purificação e ao atender necessidades fisiológicas (maiores e menores).

Sua orientação ao atender necessidades:

1.    Quando entrava na retrete dizia o seguinte: “Allahumma inni auzubika minal khubuthi wal khabaith” – “ó Senhor meu procuro refúgio em Ti do mal e da sujidade” e quando saia dizia: “ghufranak” – “Tu és o Perdoador”.
2.    E era o seu hábito atender urina agachado.
3.    Por vezes usava a água para se lavar (istinja) depois de atender as necessidades e em outras ocasiões usava pedras (material sólido) para se limpar (istijmar), como também em alguns momentos usava a água e as pedras em simultâneo para se purificar.
NOTA: A sunnat é usar apenas três pedras ao se limpar.
4.    Ao se purificar das impurezas menores usava a mão esquerda.
5.    Terminado de se purificar com a água tocava o chão com a palma da mão esquerda.
6.    Quando estivesse de viajem com os seus companheiros e pretendendo atender as necessidades se afastava deles, de tal maneira que não o vissem.
7.    Abrigava-se por trás das dunas, às vezes tapava-se com palhas de tamareiras e por vezes com as árvores do vale.
8.    Atendia necessidades menores em solo permeável.
9.    Quando se posicionava para atender suas necessidades não levantava sua roupa até aproximar-se do chão.
10.    Quando alguém o cumprimentava enquanto atendia necessidade não o respondia.

Sua orientação na ablução:

1.    Muita das vezes fazia ablução para cada oração e raras vezes fazia as orações com uma única ablução.
2.    Usava pouca água quando fizesse o uso dela, isto é,  abluia-se com uma quantidade de água de mudd (uma medida equivalente a 600ml), e por vezes 2/3 dele (400ml) e em outros momentos algo mais que isso.
3.    Ao fazer ablução economizava a água e era muito rigoroso com seus seguidores no que concerne ao acto de usar água em quantidades desnecessariamente (israf).
4.    Às vezes ao fazer ablução lavava os seus membros uma, duas ou três vezes e por vezes fazia duas vezes em algumas partes e em outras três, porém nunca excedeu três vezes.
5.    Às vezes gorgolejava e aspirava uma vez usando a água na mão e em outros momentos fazia duas ou três vezes, gorgolejava e aspirava a água ao mesmo tempo.
6.    Usava a mão direita para gorgolejar e a mão esquerda para aspirar.
7.    Jamais fez ablução sem que tivesse gorgolejado e aspirado a água.
8.    Fazia passar a mão molhada de água sobre toda a sua cabeça e às vezes passava suas mãos molhadas a partir da frente até atrás e vice-versa.
9.    Por vezes quando quisesse passava a mão molhada sobre a cabeça, enquanto tinha o turbante, passava a mão molhada sobre a testa e completava a massah (acto de passar a mão molhada) por cima do seu turbante.
10.    Fazia passar a mão molhada nas suas orelhas, dentro e fora juntamente com a cabeça.
11.    Lavava os seus pés até aos tornozelos, em casos de não estiver usando meias ou peúgas de napa.
12.    A sua ablução era ordenada e nunca fê-la desordenadamente, nem se quer uma vez.
13.    Ao iniciar a sua ablução dizia: “bissmillah rahman rahim” – “em nome de Deus o Clemente e o Misericordioso” e ao terminar dizia: “ash hadu alla ilaha illa Allah wahda hu la sharikala hu, wa ash hadu anna muhammad habdu hu wa rassulu hu, Allahumma jaalni mina tawabina wa jaalni minal mutatwahhirin” – “testemunho que não há divindade digna de adoração além de Allah, O Único que não tem parceiro e testemunho que Muhammad é Seu mensageiro, ó meu Senhor, faça-me daqueles que se arrependem sempre a Ti e coloca-me com os puros”; dizia também: “subuhanaka Allahumma wa bihamdika ash hadu alla ilah illa anta asstaghafiruka wa atubo ilaika”- “Glorificado sejas Tu, Senhor louvado, testemunho de que não há divindade digna de ser adorada além de Allah, me arrependo perante a Ti e peço a Ti o perdão”.
14.    Nunca disse no seu começo (ablução): intenciono purificar-me ou iniciar a oração, tão-pouco permitiu seus companheiros que dissessem isso ao iniciarem a oração e nem mesmo foi narrado que um dos seus companheiros disse isso.
15.    Ao lavar as suas mãos e seus pés não ultrapassava os cotovelos e nem os tornozelos.
16.    Depois de terminar a ablução não limpava os seus membros molhados.
17.    Às vezes introduzia os dedos molhados na sua barba durante a ablução e não há nenhuma narrativa que confirme que ele fez aquilo com frequência.
18.    Ao lavar os pés introduzia os dedos das mãos entre os dedos dos pés (para fazer chegar a água) e não preservou esta prática, pois não fez frequentemente.
19.    Não era do seu hábito despejar a água para si mesmo enquanto fazia a ablução, mas por vezes e dependendo das circunstâncias e necessidade, alguém ajudava-lhe a despejar a água para seus membros para fazer ablução.


Sua orientação ao passar a palma da mão molhada nos pés quando estivesse de meias ou peúgas de napa

1.    Consta numa narração verídica que ele passou a mão molhada sobre as meias na viajem e na presença, também consta que colocou o limite de tempo de três dias para o viajante e um dia para aquele que não se encontra de viagem.
2.    Passava a palma molhada por cima do pé coberto de peúgas, meias e turbante, tocando um pouco os cabelos iniciais da testa.
3.    Não tinha preferência em fazer esta prática, pois dependia da condição em que os seus pés se encontravam e se estivesse de peúga passava a palma molhada por cima deles, caso não lavava-os.

Sua orientação ao se purificar com areia na falta de água (tayammam):
    
1.    Na falta de água purificava-se a partir da terra com pó ou com uma porção de terra arenosa ou pantanosa e dizia: “em qualquer canto (do mundo), onde um homem da minha nação estiver tem sua mesquita a sua purificadora (referindo-se a terra).
2.    Não levava areia consigo nas suas viagens, tão-pouco ordenou que aquilo fosse feito.
3.    Nada consta (nas narrativas) que fez ablução a partir da areia para cada oração, mas permitiu a purificação a partir da areia e considerou-a substituinte a purificação com o uso da água (o que significa que pode-se observar uma oração ou mais com única ablução a partir da areia, desde que ainda não haja água ou receia-se seu uso).
4.    Ao fazer ablução a partir da areia, tocava o chão com as palmas da mão uma vez, depois fazia passar as palmas da mão sobre o rosto e nas mãos até aos pulsos.
SUA ORIENTAÇÃO NA ORAÇÃO

Sua orientação na abertura de oração:
1.    Quando se levantava para rezar dizia: “Allah akbar” – “Deus é grandíssimo” sem dizer algo antes e nunca proferia a intenção abertamente.
2.    Levantava suas mãos em direcção ao Qiblah até a altura das orelhas (paralelamente a elas) e depois colocava a mão direita sobre a mão esquerda.
3.    Ao iniciar a oração recitava o seguinte: “allahumma daid baini wa baina khatwa yaya kama baatta baina maxrik wal magrib, allahumma ghissilni minal khatwayaya bil ma,i wa thalji wal baradi allahumma nakkini minal khatwayaya kama yukkau thaubu al abiyado mina danassi” - ó Deus dista-me dos meus pecados, tal como distaste o este do oeste, ó Deus lave os meus pecado com água, com gelo e com orvalho, ó Deus tira as falhas de mim como se tira uma nódoa da roupa branca; e às vezes dizia “wajjahtu wajiya lillazi fatwara samawat wal ardwi wa ana minal musrikini, inna salat wa nussuki wa mahyaya  wa mamati lillah rabbil al alamina la sharika lah wa bizalika umertu wana awwal mjusslimina” – “direccionei o meu rosto para aquele que criou os céus e a terra, monoteísta e submisso e não faço parte dos politeístas; decerto minha oração, minha imolação, a minha vida e a minha morte pertencem a Deus, é assim que me foi ordenado, portanto sou o primeiro submisso”.
4.    Depois de recitar a prece de abertura dizia: ”auzu billah mina shatuani rajim” – “procuro refúgio em Deus, contra o Satanás o apedrejado” e em seguida recitava o primeiro capítulo do Alcorão (Al-fatiha) ”.
5.    Tinha dois tempos de silêncio (pausa) ao iniciar a oração, o primeiro acontecia entre o taquibira tul-ihram (termo Deus é o maior) e a leitura, e os sábios divergiram-se sobre o segundo tempo de silêncio, alguns disseram acontecia depois de recitar alfatiha (capitulo1) e outros disseram que acontecia antes da genuflexão (rukuh).
6.    Quando terminava de recitar o primeiro capítulo, recitava outro capítulo, às vezes alongava a recitação e por vezes encurtava e muita das vezes era moderado na recitação.
7.    Na oração da alvorada recitava em média sessenta a cem versículos; dirigiu a mesma oração recitando o capítulo “qaf”, capítulo: os bizantinos; igualmente foi narrado que Profeta (sw) recitou o capítulo: o enrolamento e recitou em outras ocasiões o capítulo: o sismo nas duas rakats e outras vezes recitou os dois refúgios (isto aconteceu durante a viajem) e recitou o capítulo: os crentes e quando chegou o versículo que cita o Moisés e Arão no primeiro rakat teve tosse e fez a genuflexão.
8.    Era do hábito dele recitar na oração da alvorada da sexta-feira os capítulos a prostração e o ser humano.
9.    Quanto a oração do meio-dia alongava a recitação em algumas vezes e na oração da tarde recitava a metade do que recitava na oração do meio-dia.
10.    Na oração de al-magrib (depois do por do sol) consta que recitou o capítulo attur e capitulo os enviados.
11.    Na oração da noite (insha) recitou o capítulo o figo e aconselhou o Muhazz na recitação do capitulo o sol, também consta que recitou o capítulo O Altíssimo e criticou-lhe (Muhazz) quando recitou o capitulo a vaca.
12.    Uma das suas orientações era de recitar um capítulo completo na oração e às vezes dividia o mesmo capítulo para os dois rakats, às vezes recitava os versículos primários de um capítulo, contudo, não há nenhuma narração que diz que recitou no meio e no fim de um a capítulo.
Quanto a junção de dois capítulos num único rakat, o Profeta (s.w) fazia nas orações facultativas e raras vezes fazia isso, portanto, não especificava capítulos para recitar nas orações, somente nas orações de sextas-feiras e nas orações de Ides (festa dos muçulmanos após o jejum do mês de ramadan e a comemoração da festa da peregrinação, décimo segundo mês do calendário islâmico).
13.    Fez kunut (prece dentro da oração levantando as mãos para o céu) durante um mês e depois deixou e o motivo de fazer kunut foi por causa de um incidente  que houve na cidade de Madina na altura e quando passou o incidente deixou de fazer o kunut.
O Profeta fazia o kunut quando acontecia algo ruim numa comunidade, porém nunca especificou a oração da alvorada para fazer-se kunut.        

Sua orientação na prática da oração:

1.    Prolongava o primeiro rakat em relação ao segundo em todas orações.
2.    Quando terminava de recitar ficava em silêncio por alguns segundos para ganhar a sua respiração normal, depois fazia takbir levantando as mãos e ia a posição de genuflexão, ao genuflectir colocava as suas mãos nos joelhos, endireitava sua coluna e deixava seus braços bem estreitos juntamente com o pescoço sem levantar a cabeça e nem inclinar mais para baixo, mas sim mantinha-a paralelamente a sua coluna.
3.    Nesta posição (de genuflexão) dizia o seguinte: “subuhanaka rabia al adhim”- “glorificado meu Senhor, O Maior” e às vezes dizia: “subuhanaka allahumma rabbana wa bi hamdika allahumma ghirfli” (glorificado sejas Tu, Deus nosso Senhor! Todos louvores pertencem a Ti. Ó Deus perdoe-me”. Também dizia: “subbuhun guddussun rabbul malaikat wa ruh” – “Glorificadíssimo, Augusto, Senhor dos anjos e da alma (Gabriel) ”.
4.    O tempo normal no seu rukuh era equivalente a dez tassbih (o dito glorificado seja Deus equivalente trinta segundos aproximadamente), bem como a sua prostração, às vezes alongava a genuflexão e a prostração como na posição de pé, porém isso ele fazia nas orações nocturnas (orações facultativas) enquanto estivesse sozinho, contudo, nas orações normais rezava o tempo que lhe era suficiente.
5.    Depois do rukuh o Profeta levantava a sua cabeça enquanto dizia: “samia allah liman hamidah” - Deus ouviu a quem o louvou”, em seguida voltava para a posição recta e levantava suas mãos endireitando o seu tronco e assim fazia quando saísse da prostração, ele disse: “não será recompensado na oração todo aquele que não endireitar a sua coluna vertebral na genuflexão e na prostração”, quando fica-se na posição recta dizia: Ó Senhor nosso, todos louvores pertencem a Ti” e às vezes dizia: “Deus, Ó Senhor nosso, todos louvores pertencem a Ti”.
6.    Nesta posição, às vezes alongava a posição recta, equivalente ao tempo da prostração e dizia: “allahumma rabbana wa laka al hamdu mil,u samawati wa mil,ul ardi, wa mil,u mabaina huma wa mil,u ma shi,ita min shain baada, wa kulluna lakal hamdu, la mania lima aatwaita wala muuti lima manaata wala yanfah dhal jad minkal jad”– “Deus Senhor nosso todos louvores pertencem a Ti, os quais enchem os céus e a terra, enchem o espaço entre os céus e a terra, enchem também tudo o que Ti apraz entre eles, todo elogio e majestade pertencem a Ti, o melhor que um servo diz para o seu senhor e nos sem excepção somos Seus servos, não há impedimento daquilo que concedeste e não há ninguém que concederá algo que impediste e nem o sortudo lhe valerá a sua sorte”.
7.    Depois proferia o takbir (o dito Deus é o maior) e prosternava-se sem levantar as mãos, adiantando primeiro os joelhos e em seguida as mãos, finalmente sua testa juntamente com o seu nariz, prostrava-se com a testa e nariz, porém sem juntar a parte do turbante.
Muita das vezes prostrava-se na terra (areia) e por vezes na terra enlameada ou então sobre uma pequena esteira feita de palha de tamareira ou prostrava-se sobre um tapete feito de pele curtida de um animal.
8.    Quando se prostrasse colocava a sua testa e seu nariz no chão e separava os seus braços ao ponto de se ver a clareza das axilas.
9.    Nesta posição colocava as suas mãos paralelamente aos seus ombros e as orelhas e mantinha-se firme durante a prosternação e colocava os dedos dos pés no chão direccionado para o Quiblah e finalmente estendia as suas palmas das mãos e seus dedos sem as separar e nem fechava os dedos, mas deixava-os e direccionando-se ao Quibla.
10.    E dizia: “Glorificado seja Tu, Deus Senhor nosso, todos louvores pertence a Ti. Ó Deu! Peco, perdoe-me “ e dizia também: “Gloriosíssimo, Augusto Senhor dos anjos e da alma (anjo Gabriel) ”.
11.    Depois levantava a cabeça dizendo “Deus é o maior” sem levantar as mãos, em seguida sentava-se estendendo o pé esquerdo para sentar-se por cima dele e colocava o pé direito na posição vertical e as mãos por cima das coxas, os cotovelos colocava por cima das coxas também, as pontas dos dedos das mãos sobre os joelhos, dobrava os dois últimos dedos da mão direita (indicador e polegar) e os restantes deixava-os estendidos, levantava o indicador e depois mexia, depois dizia: “Ó Deus perdoe-me e abençoe-me, concerta-me, guie-me e sustente-me”.
12.    Esta sentada prolongava um pouco por período igual ao da prostração (sentada entre as duas prostrações).
13.    De seguida ao pretender retomar a posição de pé levantava-se com os peitos dos pés, apoiando-se das suas coxas e quando já estivesse pronto de pé recomeçava de imediato a recitação e não ficava um pouco no silêncio como no rakat de abertura, depois rezava o segundo como o primeiro, exceptuando quatro coisas: o silêncio, a prece de abertura, takibiratual-ihram (este takbir é um dos pilares da oração) e elongação, pois ele alongava o primeiro rakat, em relação aos restantes rakats, talvez alongava ao ponto de não se ouvir o ruído dos passos.
14.    Quando sentava-se para o tachahud (sentada prolongada na oração) colocava sua mão esquerda sobre a coxa esquerda e a sua mão direita sobre a coxa direita e apontava em direcção ao Quibla com o dedo indicador da mão direita, não apontava com tanta firmeza e nem o amolecia tanto, mas mantinha-o inclinado um pouco e mexia-o, enquanto unia o polegar e o médio, os restantes dois dedos dobrava e quando apontava com o indicador fazia suas preces e lançava sua vista para o mesmo.
15.    Fazia o tashahud nesta sentada e ensinava os seus companheiros também a fazerem dizendo: “as saudações, as orações e as bondades, são para Deus, paz para ti ó Profeta, misericórdia e bênção de Deus estejam contigo, que a paz esteja connosco, servos benfeitores, testemunho de que não há divindade digna de ser adorada além de Allah e testemunho que Muhammad é seu servo e Mensageiro”; tomava muito pouco tempo como se estivesse a rezar sobre pedras quentes, depois se levantava para a posição de pé apoiando-se das suas coxas e peitos dos pés, nesta posição levantava as mãos dizendo “Deus é o maior” e em seguida recitava o capítulo 1, talvez nos dois outros rakats recitava algo a mais para além do capítulo 1.
16.    Na última sentada (o segundo tashagud) colocava o seu pé direito na posição vertical no chão direccionando os dedos do mesmo para o Qibla e colocava a sua anca esquerda no chão e o pé esquerdo entre a coxa direita e o chão (tawaruk).
Colocava sua mão direita sobre a coxa direita dobrando os três dedos além do indicador, mantendo-o recto e fazia as seguintes súplicas: Ó Deus Ti peço que me afaste do castigo da sepultura peço-Te que me afaste da tentação do anti-cristo e peço-te que me afaste da tentação da vida e da morte, Ó Deus peço-te que me afaste dos pecados e das dívidas, as quais são difíceis de pagar; depois terminava com salam virando a cabeça para a direita e finalmente para a esquerda.
17.    Ordenou ao orador a colocar algo (como barreira) a sua frente enquanto observa a sua oração, algo como uma flecha ou uma bengala e durante as viagens, portanto, o Mensageiro colocava em frente dele a baioneta enquanto fazia a oração, ou então colocava seu animal, ou qualquer algo, de modo que se proteja de quem passa-se a sua frente e por vezes colocava o seu meio de transporte como barreira quando estivesse a rezar, às vezes desmontava o acento de cavalo para colocar como limite ao rezar.
18.    Quando rezava de trás de uma parede, aproximava-se tanto dela deixando apenas espaço da passagem dum cabrito, não se distanciava dela, aliás aconselhava a sua aproximação.

 

Sua orientação acerca das suas práticas dentro da oração:

1.    Não mexia-se excessivamente dentro da oração.
2.    Não fechava os seus olhos durante a oração.
3.    Quando observava a oração mexia sua cabeça antes.
4.    Às vezes decidia alongar a recitação, porém quando escutasse o choro de uma criança não alongava a recitação, pelo receio da mãe da criança perder por isso a concentração durante a oração.
5.    Às vezes rezava enquanto carregava Umamat, sua neta, isto numa das orações obrigatórias, quando retomava a posição recta, a carregava e aquando a sua prostração a colocava no chão.
6.    Às vezes quando estivesse a orar chegava Hassan e Hussein, subiam-no nas suas costas enquanto estivesse na prostração e ele alongava a prostração para evitar tira-los de suas costas.
7.    E às vezes orava na ausência da sua esposa (Aisha) e quando ela chegasse, enquanto ele ainda encontrava-se dentro da oração andava a fim de abrir a porta para ela e finalmente retomava o seu lugar anterior.
8.    Quando alguém lhe cumprimentasse enquanto orava, respondia gestualmente.
9.    Chorava dentro da oração e às vezes ficava trémulo dependendo da necessidade.
10.    Às vezes rezava descalço e por vezes calçado e ordenou aos seus companheiros que rezassem de calçado para contrariar os judeus.
11.    Às vezes rezava enquanto vestido de uma roupa e outras vezes de duas roupas e este último habito ( de usar dois panos) era o mais frequente.


Sua orientação (s.w) nas práticas depois da oração

1.    Quando terminava de orar recitava isstighifar (pedir perdão a Deus) três vezes, depois dizia: “allahumma anta salam waminka salam tabarakta ya dhal jalal wal ikram” – “ó Deus Tu és a paz e de Ti provem a paz, Misericordioso e enaltecido sejas Tu, ó Poderoso e Generoso” e não levava muito tempo sentado em direcção de qibla, somente um curto tempo equivalente a este tempo de recitar estes preces (duwa), mas depois de fazer estes preces virava-se de imediato para os crentes.
2.    Quando terminava de rezar a oração de alvorado sentava no muswalla (todo lugar que usa para efectuar uma oração) até o nascer do sol.
3.    Após cada oração obrigatória recitava as seguintes preces: “la ilah illa Allah, wahda hu la sharika la hu, lahu al mulk, wala hu al hamdu wa huwa la kulli shain qadir, allahumma la mania lima manaata wala muuti lima manaata, wala yanfah dhal djady minka djadu, wala haula wala kuwwata illa billah, la ilah illa Allah, wala naabud illa iyyahu, lahu niimati wala hu fadlu, wala hu sana,u al hussna la ilah illa allah, mukliswina lahu dini walau kariha al kafirun” – “não há outra divindade além de Allah, o Uno que não tem parceiro, a Ele pertence a soberania, os louvores e a cima de tudo tem poder, ó Deus não há impedimento algum daquilo que concedeste, e não concede dor daquilo que impediste, e nem o sortudo irá se beneficiar da sua sorte; não há força nenhuma fora da força divina, não há outra divindade além de Allah, não adoramos a ninguém além d’Ele, as dádivas, as virtudes, os elogios e a bondade os pertencem, não há outra divindade além de d’Ele, a Ele somos sinceros, a religião o pertence mesmo se contra vontade dos incrédulos”.
4.    E aconselhou aos seguidores que proferissem estas palavras a pós cada oração: “subuhana llahu” – “glorificado seja Deus” trinta e três vezes, “alhamdu lillah” – “louvado seja Deus” trinta e três vezes, “allah akbar” – “Deus é grandíssimo” trinta e três vezes e para completar cem “la ilah illa allahu wahda hu la sharika lahu, lahu almulku walahu alhamdu wa huwa ala kulli shain qadir” - não há outra divindade alem de Deus, o único que não tem parceiro, a Ele pertence a soberania, os louvores e tem poder acima de tudo”.

 

Sua orientação nas orações facultativas e nocturnas

1.    Era do seu hábito fazer as orações facultativas e outras sunnas (outro tipo de oração facultativa) na sua casa, principalmente a sunna da oração de almagrib (oração logo depois do por do sol).
2.    E sempre preservou na sua estadia, isto é, quando não estivesse de viajem os dez rakaat: dois rakat antes da oração de zuhri (a pós o meio dia), dois rakat depois da mesma, dois após a oração de almagrib, doiss rakat após a oração de al,isha (oração da noite) na sua casa e doiss antes da oração de alfajri (oração de alvorado).
3.    Preservava mais a sunna de alfajri que outras, pois esta e a sunna de alwitri (tem três rakat) nunca os deixou de praticar na sua estadia, bem como na viajem, e não há nenhuma prova que confirma que ele praticou outras sunnas na viagem.
4.    Após efectuar a sunna de alfajri deitava-se sobre o lado direito.
5.    Às vezes rezava quatro rakats antes da oração de zuhri e quando perdeu os dois rakats após a oração de zuhri observou-os depois da oração de assri (a oração do meio da tarde).
6.    E quanto as suas orações nocturnas, muita das vezes rezava de pé, às vezes sentado, ou então recitava enquanto sentado e quando faltasse um pouco para terminar a recitação levantava-se e ficava de pé para genuflectir enquanto de pé.
7.    Rezava oito rakats e em cada duas delas fazia salam (acto de terminar a oração) e rezava a witri de cinco rakats ligadas, sentava somente na última rakat; ou rezava às vezes a oração de witri (significa tudo o que é impar) de nove rakats ligando as oito para se sentar na nona rakat, depois levantava-se e rezava a nona para terminar; depois de terminar o witri rezava duas rakats, às vezes rezava a witri de sete rakats, (por isso foi classificada a witri de nove rakats), depois de terminar rezava duas rakats sentado.
8.    Às vezes ele rezava no princípio da noite, outras no meio da noite e outras na terça parte da noite e disse: (façam a witri como a vossa última oração da noite).
9.    Depois de observar a oração de witri rezava duas rakats sentado e às vezes recitava sentado e quando estivesse quase para terminar de recitar levanta-se para genuflectir enquanto de pé.
10.    Quando adormecesse, ou estivesse incomodado rezava as orações nocturnas durante o dia doze rakats (é uma forma de compensar o tempo perdido).
11.    E consta que uma das noites orou enquanto recitava um versículo até o despertar da madrugada.
12.    Às vezes recitava intimamente e outras vezes em voz alta, às vezes alongava a recitação outras vezes não.
13.    Era do seu hábito recitar os seguintes capítulos na oração de witri (o altíssimo, os incrédulos e a unicidade), ao terminar dizia: “glorificado seja o Soberano e o Augusto” por três vezes aumentado a voz na última vez.

 

 


Sua orientação (s.w) na oração de sexta-feira

1.    Uma das suas orientações era de enaltecer e valorizar o dia de sexta-feira, tornando-o num dia especial e uma das especialidades deste dia é de ter recomendado o banho, trajar-se com uma roupa limpa e manter-se o silencio na mesquita no momento em que se realiza o sermão a fim de escuta-lo, pois a sua escuta é obrigatória e devesse intensificar a oração a favor do Profeta (que a paz e bênçãos de Deus estejam sobre ele).
2.    Quando seus companheiros estivessem congregados na mesquita, ele saia ao encontro deles para cumprimenta-los e em seguida subia ao púlpito para dirigir o sermão, mas antes sentava para dar espaço ao Bilal para fazer adhana (chamamento dos muçulmanos para a oração) e quando o seu muadhin (a pessoa que faz o chamamento) terminasse de efectuar o adhan, de imediato (ele) começava com o sermão, ao dirigir o sermão apoiava-se de pé de azagaia ou bengala (antes de ser erguido o púlpito).
3.    Dirigia o sermão de pé e depois de um período sentava um pouco e posteriormente retomava para prosseguir com a segunda parte do sermão.
4.    Ordenava a sua aproximação e silêncio e se por acaso alguém dissesse para o outro “silêncio”, dizia ele (o profeta) para o falante: “te distraíste” e quem se distrai no decorrer do sermão perdeu o jumah (recompensas da sexta feira).
5.    Quando dirigia o sermão os seus olhos tornavam-se avermelhados, sua voz se engrossava, reflectia a zanga como se estivesse a encorajar um exército.
6.    Ao iniciar o seu sermão dizia o seguinte: “amma baad” – “ora bem”, era do seu hábito encurtar o sermão e alongar a oração.
7.    Dentro do seu sermão ensinava aos seus seguidores princípios e regras básicas do islão, ordenava-os, bem como os proibia algo.
8.    Às vezes interrompia seu sermão por necessidade e por vezes respondia a quem o perguntasse, depois retomava o seu sermão, e de vezes enquanto descia do púlpito por necessidade, e assim ordenava que lhe seguissem, quando visse um pobre ou um necessitado ordenava aos seus companheiros que doassem algo para ele, e incentivou a prática desta acção.
9.    Quando se recordasse de Deus, indicava com o seu dedo indicador e quando houvesse escassez de chuva, pedia a Deus a chuva em pleno sermão.
10.    Quando terminava de rezar a oração da sexta-feira entrava na sua casa e lá rezava dois rakats facultativos e ordenava a quem observa-se o juma que reza-se depois quatro rakats.

Sua orientação (s.w) nas orações de eid (festas dos muçulmanos)

1.    Era do seu hábito rezar as orações de eid num campo aberto e usava o melhor traje que tivesse.
2.    Quando fosse o eid al-fitri (a festa do eid que acontece depois do jejum do mês de ramadan (nono mês do calendário lunar) comia algumas tâmaras ímpares, diferentemente do que acontecia no eid al-adhá (festa do eid que acontece no décimo segundo mês do calendário lunar, no décimo dia do mesmo mês), pois nesta festa só comia depois da reza; Quanto ao tempo da reza, retardava-se a reza do eid al-fitri, mas rezava cedo o eid al-adhá.
3.    Saia a caminhar enquanto levava uma bengala (pequeno mastro) e quando chegava no local da reza, esta bengala era colocada a sua frente.
4.    E quando quisesse dirigir a oração, o fazia sem que tenha sido antecedida por iqamah (segundo chamamento para iniciar a oração) e nem adhan, não dizia também “a oração em congregação”, e também não consta que rezava alguma oração facultativa nem antes e nem depois.
5.    Começava com a oração antes do sermão, rezava duas rakats, depois proferia o takbir (Deus é grandíssimo) e o takbir al-ihram, (takbir de abertura de oração) em cada intervalo dos takbirates tomava um pouco o silêncio, quando terminava de proferir as takbirates iniciava de imediato a recitação, não consta nada sobre ele que recitava algo no intervalo entre os takbirates, e logo ao terminar proferia a takbir genuflectindo em seguida, e ao retomar o segundo rakat proferia a takbir por cincos vezes seguidos, em seguida retomava a recitação, ao terminar a oração subia o púlpito para de imediato dirigir o sermão aos fiéis enquanto sentados em fileiras, aconselhava-os, ordenava-os e proibia-os também; recitava os capítulos Qaf e dos profetas e às vezes o capitulo o Altíssimo e o evento assolador.
6.    Dirigia o sermão fora do púlpito, isto é de pé no chão.
7.    E permitiu a saída para quem não deseja-se escutar o sermão, e quem quisesse poderia não comparecer a oração de Jumah, caso o eid calhasse no dia de jumah (sexta-feira).
8.    Era do seu hábito trocar os caminhos a ida e ao regresso do campo de oração.


Sua orientação na oração do eclipse solar

1.    Quando ocorreu o eclipse do sol na altura, saiu na pressa e preocupado em direcção a mesquita arrastando a sua roupa e ao entrar na mesquita adiantou e dirigiu o sualat com dois rakats, nos quais, no primeiro recitou o capitulo1 e no segundo recitou um capitulo longo, recitando em voz alta, depois genuflectiu alongando a genuflexão, se levantou ficando na posição recta, alongando-a também, porém este não se refere a primeira paragem, após de retomar a paragem recitou: “samia allah liman hamidah, rabbana wa laka alhamdu” – “Deus ouviu a quem o louvou, nosso Senhor os louvores pertencem a Ti”, e em seguida recitou o alcorão e depois de terminar de recitar, genuflectia longamente, porém esta genuflexão era não longo como a primeira , depois abandonava a genuflexão em direcção da prostração, também alongava a prostração, assim fazia as mesmas práticas como as do primeiro rakat, portanto, em cada rakats havia duas genuflexões e duas prostrações, depois quando termina-se fazia o sermão e aconselhava incansavelmente as pessoas.
2.    No eclipse ordenou a recordação de Deus, orações, preces, pedir perdão, tirar caridade e sobretudo libertar escravos.


Sua orientação ao praticar a prece de isstissqá (pedido de chuva)

1.    Fazia esta prece no púlpito ao decorrer do sermão e em diferentes dias para além da sexta-feira, portanto, chegou de efectuar o pedido de chuva enquanto sentado na mesquita, onde levantou as suas mãos para o céu e ali pediu a Deus Todo-Poderoso.
2.    Consta a partir dele a seguinte prece: “allahumma issqui ibadaka wa bahaimika wa nshuru rahmataka wa ahyi baladaka al-mayyit”, “allahumma issquina ghaithan maghitahn, mari’an, marihaan, náfian ghairi dwarin, aajilan ghairi ajilin” – “ó Deus conceda algo de beber as Suas criaturas e aos Seus animais e derrame Sua bênção sobre Seus servos e reaviva Sua terra morta, ó Deus conceda-nos de imediato e não retardado, água boa beber, satisfatória e em grande quantidade, benéfica e não prejudicial”.
3.    Quando via nuvens de chuva e vento, via-se a satisfação no seu rosto, caminhava de um lado para outro e quando a chuva caia enchia-se de satisfação.
4.    Quando visse a chuva dizia: “allahumma sayyiban, nafiaan” – “ó Deus faça dela benéfica, estendia sua roupa para que se molhasse, quando foi lhe questionado acerca disso, respondeu: “porque é nova e vem da parte de Seu Senhor”.
5.    Quando a chuva caia muito, solicitavam a ele (o Profeta) que intercedesse pedindo ao seu Senhor de modo a diminuir a intensidade da chuva e ele dizia: “ allahumma hawalaina wala alaina, allahumma ala darrabi, wal akami, wa jibali, wa butin audiyat, wamabit shajara” – “ó Deus faça com que a chuva caia em abundância ao nosso redor e não sobre nós, ó Deus sobre as dunas, as vales, as montanhas e sobre as sementes das árvores”.


Sua orientação na oração do medo

1.    Quando estivesse perante o inimigo e chegasse a hora de oração, formava duas filas atrás, em seguida recitava a takbir e as duas filas seguiam a ele, depois genuflectiam e se levantavam, porém na prostração apenas os da primeira fila é que o seguiam ficando os da última fila de pé direccionados ao inimigo, quando os da primeira fila retomassem a posição primária (estar de pé) os da segunda fila prostravam por duas vezes, e os da primeira fila tomavam os lugares dos da segunda fila, primeiro para que adquirissem as virtudes da primeira fila na oração, segundo para que os da primeira fila os alcançarem através das duas prostrações e quando genuflectiam as duas filas repetiam o mesmo gesto que fizeram da primeira vez e quando sentavam para o tashahhud al- akhir (última sentada para terminar a oração), os da última fila prostravam por duas vezes e alcançavam os da primeira fila ainda no decorrer da última sentada terminando assim juntos a oração.
2.    E se por acaso a direcção não fosse a do Quibla, então os dividia em dois grupos, um no sentido frontal ao inimigo e outro o acompanhava na oração e um dos grupos rezava com ele um dos rakats, logo que aquele grupo terminava dirigia-se de imediato para o lugar do outro e ocupando assim o lugar daquele (grupo) que terminou a oração para rezarem com o imam o segundo rakat e o imam (líder na oração) ao terminar a oração, o último grupo levanta-se e completava o último rakat individualmente.
3.    E às vezes rezava na companhia de um dos grupos apenas um rakat, quando se levantava para o segundo, o grupo completava o segundo rakat enquanto ele permanecia de pé e o grupo terminava a oração antes de ele genuflectir, depois de este grupo terminar vinha o outro grupo para rezar com ele o segundo rakat, quando se sentava na tashahhud (sentada para terminar a oração) o grupo levanta-se para fazer o segundo rakat enquanto ele esperava-o na tashahhud para terminarem juntos a oração.
4.    E às vezes rezava com um dos grupos dois rakats e terminavam juntos a oração, depois vinham outros rezavam também juntos dois rakats e terminava a oração.
5.    A última forma era ele rezar com um dos grupos um rakat e terminar a oração sem que o grupo completasse e saia e de seguida vinha o outro grupo, com o qual rezava tal como rezou com o primeiro.

 


Sua orientação (s.w) ao preparar um defunto

1.    Sua orientação na preparação de um defunto foi a mais completa, o que diferenciou assim a preparação de um defunto de outras nações, portanto foi constituída pela bondade de humanismo com o cadáver juntamente com sua família e seus parentes, deste modo a primeira coisa é o seu cuidado enquanto doente, lembrando-lhe da Vida do Além, lembrando-lhe também de preparar o seu testamento e o seu arrependimento, ordenando a quem estiver presente enquanto moribundo a fazer talaqquine (recordar o agonizado da expressão do monoteísmo “não há divindade digna de ser adorada excepto Allah”) para que seja a sua última palavra a proferir.
2.    Era a pessoa que mais se contentava com a decisão divina, também era o mais que O louvava, porém chorou pela morte do seu filho Ibraimo por pena e por amor a ele, mas ao mesmo tempo o seu coração se enchia de satisfação e gratidão pela decisão divina, a sua língua ocupada na recordação e louvor a Deus, enquanto dizia: “ os olhos lacrimejam e o coração se entristece, porém não dissemos somente o que satisfaz ao Senhor”.
3.    Proibiu bater a bochechas (auto-flagelação), levantar a voz com lamentações (mostrando descontentamento pelo sucedido) e chamamentos (que revelam desespero).
4.    E uma das orientações foi de apressar com a preparação do cadáver para o encontro do seu Senhor, purificando-o, limpando-o e vestindo-o a mortalha.
5.    Uma das suas orientações também foi de tapar o rosto, o corpo e os olhos do cadáver.
6.    E talvez beijava o cadáver (na testa).
7.    Ao lavar o cadáver ordenou que fosse feita por três vezes, ou cinco, ou então mais que isso, desde que seja em números ímpares e na última lavagem orientava que a água fosse perfumada com cânfora.
8.    E quanto ao mártir (aquele que morre na guerra santa em defesa da religião islâmica) não o lavava, apenas tirava-lhes os capacetes e o peitoral que usavam nas guerras, enterrava-o com a sua roupa sem os lavar e nem rezar por eles.
9.    Quanto a um cadáver peregrino ordenou que se lavasse com água misturada com folhas de sidra e que o seu ihram (dois panos de cor branca que um peregrino veste ao efectuar o ritual) seja como mortalha e proibiu a sua perfumação, bem como tapar a sua cabeça.
10.    Ordenava ao responsável do cadáver a perfeição ao vestir a mortalha ao seu ente-querido e que a mesma fosse de cor branca sem a exceder (a mortalha para o homem são três panos) ao vestir o cadáver.
11.    Quando a mortalha fosse insuficiente ordenava para se cobrir a cabeça e o corpo e quanto a parte das pernas cobria-a com folhas.

Sua orientação (s.w) na oração do defunto

1.    Era do seu hábito rezar para um defunto fora da mesquita e às vezes rezava para ele na mesquita, porém não fez com muita frequência.
2.    Quando lhe traziam um cadáver (para orar por ele) perguntava: “está endividado?” caso não, rezava para ele, caso sim, não observava a oração fúnebre para ele, porém ordenava seus companheiros que rezassem para ele (o endividado).
3.    Quando Deus o proporcionou com conquistas passou a rezar para o endividado responsabilizando-se no pagamento de dívidas do endividado e deixando a sua riqueza com seus herdeiros.
4.    Quando dirigia a oração fúnebre recitava a takbir depois louvava a Allah, elogiava e pedia misericórdia a favor do defunto.
Concernente a oração fúnebre consta que proferiu quatro takbirats e há versões que dizem que proferiu cinco takbirats.
5.    Ordenava a sinceridade na prece a favor do defunto, portanto, foi memorizado dele a seguinte prece “allahumma ghifir lihayina wa mayyitina, wa swaghirina wa kabirina, wadhakarina wa unthana, wa shahidina wa ghaibina, allahumma man ahyaita-hu minna fa ahyih ala islam, wa man tawaffaita hu mina fatawaffa-hu alal íman, allahumma la tahrimna ajra-hu wala taftinna baada hu”- “ó Deus perdoa aos nossos vivos e aos nossos mortos, os menores e os adultos, os homens e as mulheres, os presentes e os ausentes; ó Deus aqueles que dentre nós deres ainda a vida mantenha-o no islão, e a quem Tu tirares a vida dentre nós faça com que morra com a fé “no islão”, ó Deus não nos prive a recompensa pelo sucedido e não tenta a nossa fé depois dele”.
Igualmente memorizou-se a seguinte prece para o defunto: “ allahuma ghifir lahu warha hu wa afi anhu wa akrimi nuzula hu wa wassih mudkhala hu, wa ghisslhu bil ma’i wathaldji wal bardi, wa nakkih minal khatwaya kama yukkaa thaubu al abiyado mina danass, wa abdil hu daran khaira min dari hi, wa ahlan khaira min ahlih, wa zaudja khaira min zaudjih, wa adkhul hu jannat wa aiid hu mina aadhaby al qabri wa min aadhaby nar” – “ó Deus perdoa-lhe, tenha a compaixão com ele, conceda-lhe a paz e absolva-o das falhas, receba-o com honra e torne a sua campa espaçosa; Lave-o com água, neve e granizo, purifique-o dos pecados, tal como a roupa branca é purificada da impureza, proporciona-lhe uma casa melhor que a casa anterior e uma família melhor que a anterior, dei-lhe acesso ao paraíso e proteja-o do tormento da sepultura e do castigo do fogo”.
6.    Ao dirigir a oração fúnebre de um homem parava ao lado da cabeça e se for de uma mulher ao meio.
7.    Rezava para uma criança e não rezava por quem suicida-se a si próprio e nem para quem apodera-se alguma parte dos espólios.
8.    E rezou também para mulher (da tribo de Al-juhani) que em vida sofreu apedrejamento por pena de adultério.
9.    Rezou para o Rei da Abissínia (antiga Etiópia), sem o corpo presente, porém não era dos seus hábitos fazer a oração fúnebre a distância ou sem o corpo presente.
10.    E quando perde-se a oportunidade de observar a oração fúnebre para alguém observava ao pé do sepulcro.


Sua orientação (s.w) no inteiro e seus procedimentos

1.    Quando terminava de rezar para um defunto seguia o cortejo fúnebre e ficava em frente enquanto caminhava e orientava a quem estiver montado que seguisse atrás, quanto ao peão orientou que ficasse próximo do janai’ze, atrás ou afrente, ou vice-versa ou então de lado direito ou lado esquerdo e ordenava a apressar-se com o defunto.
2.    Não se sentava até que o cadáver fosse colocado na campa.
3.    Ordenava aos seus seguidores a se levantarem quando a janai-ze passasse a frente deles e outra versão diz que ele mantinha-se sentado.
4.    E uma das suas orientações foi a de não enterrar o cadáver logo ao nascer do sol, bem como ao pôr do mesmo.
5.    Depois de se fazer o covil para o inteiro, orientava que se fizesse uma covinha do estilo de uma gaveta que cabe o corpo do ser humano deitado de lado, o covil tinha que ser fundo e torna-lo espaçoso do lado da cabeça e dos pés.
6.    Ao tapar o covil lançava três vezes areia do lado da cabeça do cadáver.
7.    Depois de terminar o enterro parava e pedia a Deus firmeza a favor do defunto e ordenava aos seus companheiros que fizessem o mesmo.
8.    Jamais sentou-se ao lado da campa para ler e nem para fazer talakkin (ensinar ou lembrar aos defuntos as respostas que serão colocadas pelos dois anjos - “mukar wanakir”).
9.    Uma das suas orientações foi de proibir de se chorar fazendo-se menção o nome do moribundo.

Sua orientação (s.w) a sua ida as campas e nas condolências

1.    Não fazia parte das suas orientações a elevação, a construção e nem a edificação de murros em forma de ornamentação das campas.
2.    Enviou o Ali para Iémen e recomendou-lhe que destruí-se todo tipo de ídolo e estátua, bem como ordenou que nivelasse toda sepultura erguida, quer isto dizer que, orientou também que não houvesse distinção entre as campas.
3.    E proibiu rebocar-se (pôr argamassa) nas campas, bem como a sua edificação e a escrita nela.
4.    Sua orientação para quem quisesse sinalizar a campa do seu ente-querido era de colocar uma pedra sobre o sepulcro.
5.    Proibiu também a transformação de campas em mesquitas e acender chaminés/ velas nelas e amaldiçoou ao seu praticante.
6.    Proibiu a observação da oração direccionando-se as campas, bem como proibiu fazer-se sepulcro num local de visita (em tempo específico).
7.    E uma das suas orientações era o não menosprezo das campas e proibia de serem pisadas, sentar-se sobre elas, encosta-las e até mesmo enaltece-las.
8.    Visitava as campas dos seus companheiros a fim de orar e pedir perdão para eles e tornou facultativo para o visitante das campas dizer: “assalam haleikum ahla diyar minal mu’umina wal musslimina, wa inna insha Allah bikum lahikun, nass’alu Allah lana wa lakumul aafiah” – “que a paz esteja convosco, residentes deste local, crentes muçulmanos, se Deus quiser, decerto que juntar-nos-emos a vós. Suplicamos a Deus o perdão para vós e para nós.
9.    Visitava a família enlutada em gesto de condolência, porém não era das suas orientações congregar as pessoas para dar condolência e recitar alcorão ao pé da campa e nem em qualquer outro lugar.
10.    Uma das suas orientações era de não acarretar despesas a família enlutada em preparar comida para os visitantes, mas sim orientava aos visitantes que assim o fizessem.

 

Sua orientação (s.w) ao tirar zakat (caridade obrigatória) e swadaqat (caridade facultativa)
Sua orientação na zakat (caridade obrigatório):

1.    A sua orientação nesta questão é a mais completa, no que diz respeito ao seu tempo, a sua possibilidade, bem como a sua porção mínima; e a quem é obrigatório o seu pagamento, ao torna-la obrigatória preveniu significativamente o bem aos detentores de riqueza, bem como para os pobres, portanto, tornou obrigatória aos ricos doarem uma quantia significativa e suficiente para os pobres sem prejudicar aos ricos.
2.    Quando soubesse que alguém era necessitado dava-lhe a caridade, mesmo se alguém lhe pedisse dava-lhe, porém fazia depois de lhe informar que nesta caridade o possibilitado e o rico não tinham direito de a receber.
3.    Ao dividir a riqueza dava prioridade aos nativos da terra de onde a riqueza vinha e o que restava levava-se ante ele (profeta) para distribuir aos restantes necessitados.
4.    Ele enviava seus funcionários (os colectores das caridades) somente para os que possuíam riquezas visíveis, entre as quais, rebanhos, cultivos de cereais e frutas (as que guardam por um longo período como as tâmaras).
5.    Para colectar as caridades das culturas de tâmaras e de uvas, para cada espécie dessas (tâmaras e uvas) enviava alguém especializado para cada uma das culturas e cada um observava a cada a porção estipulada da sua doação (a porção estipulada para quem paga o zakat de uvas é sessenta vezes as duas mãos cheias) desta maneira calculava-se a porção estimada.
6.    O Profeta não orientava a cobrança do zakat do rebanho de cavalos, bem como de escravos, bezerros, burros, vegetais e frutas que não são guardadas por um longo período (citrinos por exemplo), como caridades de carácter obrigatória. Somente uvas e tâmara fresca, aliás quanto as tâmaras não diferenciava as húmidas das secas.
7.    Nao era da sua orientação ao colectar a caridade obrigatória (zakat) escolher os bens mais valiosos, mas sim levava as normais.
8.    Proibia ao doador comprar a sua própria doação, contudo, permitia ao rico aceitar o presente do pobre.
9.    Para o bem dos muçulmanos, às vezes se endividava somente para doar e outras vezes colectava as caridades obrigatórias por antecedência dos donos.
10.    Quando um homem trazia a caridade obrigatória orava por ele, dizendo: “Allahumma barik lahu fih wafi ibilih” – “ó Deus abençoa-lhe e abençoa seus camelos, às vezes dizia: “Allahumma swalli alaih” – “ó Deus abençoe-lhe”.


Sua orientação ao tirar a zakat al-fitri (caridade obrigatória no final do mês de ramadan)

1.    Tornou obrigatório o pagamento de zakat al-fitri na porção de swaah (quatro palmas das duas mãos cheias equivalente quase a dois kg) de tâmaras, farinha de trigo, uvas secas e aqiti.
2.    Orientou que se tira-se antes da oração do eid e disse: “ quem a tirar antes da oração cumpre com a obrigação de uma forma correcta e quem tirar depois da oração será considerada como uma simples caridade”.
3.    Esta caridade apenas dividia para os pobres sem incluir os oito mencionados no versículo que explanou os que tem direito a receber a caridade obrigatória.


Sua orientação (s.w) na caridade facultativa

1.    Era o mais que doava dentre as pessoas daquilo que ele detinha, não era o seu defeito agrupar daquilo que Deus o concedia, tão-pouco menosprezava o pouco que era dado.
2.    Quando alguém lhe pedia algo que ele possuía, dava-lhe mesmo sendo muito ou pouco.
3.    De toda vez que dava alguma caridade, a sua satisfação era maior que a satisfação sentida por quem recebesse.
4.    Quando lhe aparecia um necessitado preferia-o acima de si mesmo, dava-lhe de comer e supria-lhe de vestimentas.
5.    E quem se ajuntasse a ele, não tornava-se indulgente.
6.    Observa vários tipos de doações, por vezes eram presentes, às vezes eram caridades, outras vezes em ofertas, e por vezes comprava o produto e depois devolvia o produto e o valor para o vendedor, às vezes se endividava e ao reembolsar acrescentava um valor a mais daquele era devido e às vezes aceitava presentes e retribuía com a melhor forma.


Sua orientação (s.w) na prática do jejum

Sua orientação (s.w) na prática do jejum do mês de ramadan

1.    Era do seu hábito não iniciar com jejum do mês de Ramadan antes de ter visualizado a lua, de uma forma clara, ou então através de uma testemunha, caso não a visualizasse e nem alguém a testemunhasse de ter a visualizado completava o mês de Chaban (oitavo mês do calendário lunar) trinta dias.
2.    E quando o lado poente ficasse nublado na noite trinta do mês de Chaban, completava também os trinta dias e não iniciava o jejum a partir de um dia nublado e nem ordenava para tal.
3.    Terminava o jejum só quando testemunhassem duas testemunhas.
4.    Quando duas pessoas testemunhassem depois de passar o período da prática da oração do eid, quebrava e ordenava aos seus companheiros a quebrarem também e observava o eid no dia seguinte e no seu período.
5.    Apressava em quebrar quando chagava a hora e incentivava para tal, comia a refeição de sahur (a refeição tomada antes da aurora para quem deseja observar o jejum) retardava e incentivou tal prática.
6.    Comia iftar (refeição dos jejuadores no mês de ramadan) antes de rezar, uma das suas refeições eram tâmaras frescas, caso as tivesse e quando não as conseguisse quebrava o jejum a partir de tâmaras não frescas e se não as conseguisse também quebrava com água.
7.    Quando quebrava o jejum dizia: “Dhahaba dam’u wabtallat al uuruku wa thabatal ajira insha Allah” – “a sede se foi e as veias se encheram, e se Deus quiser a recompensa foi depositada”.
8.    E uma das suas orientações no mês de Ramadan era de praticar várias adorações distintas, o Anjo Gabriel aparecia-lhe no mês com intuito de lhe ensinar a recitação do nobre alcorão.
9.    Tirava caridade demasiadamente e era mais bondoso neste mês, intensificava a recitação do nobre alcorão, aumentava a recordação divina e praticava o itiqaf (retiro na mesquita na última dezena do mês de Ramadan somente para dedicar se a adoração).
10.    Especificava algumas adorações neste mês de Ramadan diferentemente o que acontecia em outros, às vezes interligava as práticas, porém proibia aos seus companheiros a interligarem, somente permitiu até depois da meia-noite.


Sua orientação (s.w) naquilo que é proibido e o que é permissível durante o jejum

1.    Proibiu ao jejuador proferir futilidade, bem como zangar-se e proferir ofensas e retroceder as ofensas, pelo que nestes casos aconselhou ao ofendido a responder que estou de jejum.
2.    Durante o mês do Ramadan o Profeta viajou de jejum em alguns casos e em outros quebrou-o, pelo que deu a opção de livre escolha aos seus companheiros, ou seja, eles podiam jejuar ou não.
3.    Quando o inimigo se aproximava a eles ordenava que quebrassem o jejum.
4.    Em casos de viajem não estipulava a distância exacta para quebrar o jejum.
5.    Quando seus companheiros iniciavam a viagem quebravam de imediato sem olhar a condição da ultrapassagem das casas habitadas e informavam as pessoas que esta é uma das orientações do profeta (s.w).
6.    Permanecia impuro (impureza maior que acontece depois de manter relações carnais com a esposa) até a entrada de aurora tomava banho e continuava com o seu jejum.
7.    Beijava suas esposas enquanto estivesse de jejum.
8.    Enquanto estivesse de jejum escovava os dentes, bochechava, inalava a água e entornava a água sobre a sua cabeça.
9.    E uma das suas orientações era de não invalidar o jejum de quem bebesse ou comesse por esquecimento em pleno jejum.
10.    Permitiu ao viajante e ao doente para não jejuarem, bem como a mulher grávida e aquela que está a amamentar se por caso recearem pela sua saúde.

 

Sua orientação (s.w) na prática do jejum facultativo

1.    O jejum facultativo foi uma das suas orientações mais completa, mais lucrativa e a mais fácil para a alma de um crente; o profeta jejuava até chegar ao ponto das pessoas acharem que jamais quebraria, ficava sem a observar ao ponto das pessoas pensarem que jamais iria jejuar. O profeta jamais completou um mês a jejuar fora do mês de Ramadan e fora do mês de Ramadan o mês que ele jejuava mais era o mês de Chaaban (o mesmo que antecede o mês de ramadan), este não terminava sem que nele o jejuasse alguns dias.
2.    E uma das suas orientações era de não especificar a sexta-feira como um dia de prática de jejum, portanto, procurava o jejum de segunda e quinta-feira.
3.    Nunca deixou de jejuar os dias treze, catorze e quinze de cada mês (calendário lunar), jejuava-os na estadia, bem como na viajem.
4.    O seu hábito era jejuar os três dias de cada mês.
5.    Acerca do jejum de seis dias do mês de Shawwal (décimo mês do calendário lunar) disse o seguinte: “seu jejum juntamente com o do mês de Ramadan equivale ao jejum de um ano”, preocupava-se mais em procurar o jejum do décimo dia do mês do Muharram (primeiro mês do calendário lunar) e em relação aos restantes meses de jejum facultativo e disse que o seu jejum apaga os erros cometidos no ano anterior.
6.    Acerca do jejum do dia de Arafat (no dia do décimo segundo mês do calendário lunar, no dia nove do mesmo mês os peregrinos se concentram no monte Arafat) o profeta disse: “seu jejum apaga os erros cometidos no transacto e o resto dos erros”, e uma das suas orientações era de comer em pleno local de Arafat.
7.    Não era sua orientação jejuar sem determinar os dias de jejum e disse: “quem jejuar sem determinar o tempo esta pessoa não está de jejum e nem quebrou”
8.    Às vezes intencionava fazer o jejum facultativo, mas depois não jejuava e outras vezes perguntava a sua família “ há comida”, quando lhe respondessem negativamente dizia “então estou de jejum”.
9.    E disse: “quando um de vocês for convidado para uma refeição enquanto estiver de jejum, então que diga que estou de jejum”.


Sua orientação (s.w) na prática do ritual de itiqaf (permanecer nas mesquita durante a última dezena do mês de Ramadan com o intuito de adorar Deus)

1.    Uma das suas orientações era permanecer na mesquita durante a última dezena do mês de ramadan e sempre o fez até a sua morte, perdeu uma vez e fez a reposição no mês de Shawwal.
2.    Começou primeiro por praticar a itqaf na primeira dezena, depois na segunda e por último na última com objectivo de procurar a noite do al-qadri (noite de poder e de bênção), depois descobriu que se encontrava na última dezena do mesmo mês e assim continuou a praticar (itqaf) até a sua morte.
3.    Não observava itiqaf somente quando estivesse de jejum.
4.    Ordenava para que se montasse uma tenda dentro da mesquita e nela se isolava para se interligar a Deus em adoração.
5.    O Profeta antes fazia oração de fajr e depois iniciava o itikaf.
6.    Colocava seu colchão e a sua cama dentro do seu isolamento entrava sozinho.
7.    Durante este período não frequentava a sua casa só por uma necessidade.
8.    Tirava a sua cabeça para fora enquanto o corpo encontrava-se na mesquita a fim de ser penteado por Aisha (uma das suas esposas), esta enquanto estava de período menstrual (no seu quarto).
9.    Quando uma das suas esposas o visitava enquanto na itqaf, ao regressar ele a acompanhava para casa.
10.    Não namorava suas esposas enquanto estivesse de itqaf, nem por beijo, tão-pouco por outras maneiras de namoro.
11.    Sempre fez itqaf em dez dias e quando foi o seu último ano de vida fez em vinte dias.

Sua orientação (s.w) na peregrinação e no umrah (peregrinação menor)

1.    Fez Umrah quatro vezes e uma delas a Umra de al-hudeibia (um lugar perto de Maca), porém não chegou de a concretizar porque foi impedido de entrar em Maca pelos idólatras, pelo que acabou degolando os animais que trazia com ele e também rapou cabelo naquele lugar onde foi interdito.
2.    A segunda Umrah, a não concretizada no ano anterior repôs no ano seguinte.
3.    A terceira juntou com sua primeira e última peregrinação.
4.    A quarta de jiiranah.
5.    Jamais fez o ritual de Umrah fora da cidade de Maca, sempre as efectuou dentro da cidade de Maca.
6.    Apenas fazia a Umrah uma vez por ano e nunca repetiu no mesmo ano por duas vezes.
7.    Todas vezes efectuou Umrah nos meses de peregrinação (meses de peregrinação são: o décimo, décimo primeiro e décimo segundo do calendário lunar).
8.    E disse: “a Umrah efectuada no mês de Ramadan equivale a uma peregrinação”

Sua orientação na hajj (peregrinação maior)

1.    Quando a hajj tornou-se obrigatório preparou-se de imediato para o seu cumprimento, quis faze-lo sem atraso e realmente observou apenas uma vez e observou o quiran (tipo de peregrinação que o seu praticante leva consigo o sacrifício).
2.    Sacrificou os animais depois da oração do meio-dia e em seguida respondeu o chamamento do hajj dizendo: “labbaika allahumma labbaika la sharika laka labbaika, innal hamda wa niimata laka wal mulka la sharika laka” – “eis me aqui presente ó meu Senhor, eis me aqui presente, nenhum parceiro está contigo, eis me aqui presente, de certeza que os louvores, as dádivas e a soberania a Ti pertencem, ninguém é seu parceiro nisso”; levantava a sua voz ao proferir aquele chamamento chegando ao ponto dos seus companheiros o ouvirem, pelo que ordenou-lhes a levantarem as suas vozes por ordem divina, manteve constante a sua voz enquanto os outros levantavam e diminuíam e não os condenou por isso.
3.    Ao fazer intenção disse para os seus companheiros escolherem um dos três tipos de rituais e quando se aproximaram a Maca e para os que não trouxessem animais de sacrifícios orientou-lhes a separarem a hajj e quiran para um umra.
4.    Fez seu hajj montado, não carregado por pessoas e nem dentro de uma carruagem, sua bagagem e sua alimentação encontravam-se no mesmo transporte; quando o Profeta entrou em Maca ordenou para quem não tivesse animal de sacrifício que fizesse umra e assim desfazia-se de hajj temporariamente e para quem tivesse animal de sacrifício que se mantivesse no seu ihram (continuar com intenção de hajji isto implica que a pessoa continue vestida dos dois panos brancos), depois prosseguiu com a caminhada até um lugar de nome tuwá (algures em Maca), de lá pernoitou na noite de domingo quatro de dhilhijja (décimo segundo mês do calendário lunar) e ali rezou a oração da alvorada, depois tomou banho e entrou em Maca na manha daquele dia do lado alto da cidade.
5.    Quando o Profeta entrou na mesquita dirigiu-se para a casa sagrada, sem efectuar os dois rakats que são saudação da mesquita, quando esteve frontal com a pedra negra, cumprimentou-a sem criar empurrões, depois dirigiu-se do lado direito colocando a casa no seu lado esquerdo, não consta ter feito prece algum na porta, nem por baixo de mizab, nem por cima de kaabah e nem nos seus cantos, apenas consta nas narrativas a partir dele a seguinte prece entre os dois pilares: “rabbana atina fi dunia hassana wa fil akhirat hassana wa qina aadhaba nar” – “ó Senhor nosso conceda-nos o melhor da vida mundana, bem com o da vida futura e afasta-nos do fogo infernal” e na circundação não especificou uma prece fora dessa.
6.    Deu marchas rápidas nas três primeiras voltas (tawaff) e quanto as restantes aumentava um pouco os passos e ao mesmo tempo controlava-os e no decorrer da circundação deixava fora um dos seus ombros; quando se deparava frontalmente com a pedra negra, cumprimentava-a ou indicava-a com a sua bengala, depois de a beija-la, dizia: “Allah akbar” – “Deus é grandíssimo”.
7.    O Profeta cumprimentou o pilar do lado de Iémen, porém não beijou-o e não beijou a sua mão no momento de cumprimento.
8.    Quando terminou de circundar dirigiu-se para a estância de Abraão (que a paz e bênçãos de Deus estejam sobre ele), onde parou a sua atrás, de lá recitou o versículo “wattakhidhu min maqam Ibarahima muswallah” – “adoptai a estância de Abraão por oratório” cap: a vaca; versi: 125; e naquele lugar rezou duas rakats e estância está entre a casa e na oração recitou o capítulo: os incrédulos, e a unicidade, quando terminou a sua oração dirigiu-se mais uma vez a pedra negra e a cumprimentou.
9.    Depois dirigiu-se para a montanha swafá, quando se aproximou dela recitou “Inna swafá wal marwata min shá’ir Allah” – “as colinas de Swafá e Marwa fazem parte dos rituais de Deus” cap: a vaca; versi: 158; depois trepava nele até ver a casa sagrada e direccionava-se a ela, em seguida unificava e enaltecia Deus dizendo: “la ilah illa allahu wahda hu la shakira lahu, lahul mulku walahul hamdu wa huwa ala kulli shain qadir, la ilaha illa allah wahada hu, anjaza waad hu wa naswara abda hu wa zamal ahzab wahdah” – “não outra divindade além de Allah, o único que não tem parceiro, a ele pertence a soberania, os louvores e sobre todas as coisas, Ele tem o poder, não há outra divindade além de Allah, o Único, simplificou a sua promessa, socorreu o seu servo e derrotou e sozinho derrotou os grupos”; depois pediu entre as duas colinas e recitou a prece anterior por três vezes.
10.    Depois desceu do Swafá caminhando em direcção a Marwa, quando os seus pés colaram no seio do vale intensificou a marcha até ao seu término e diminuiu a marcha trepando na colina de Marwa, isto dentro dos dois sinais verdes que encontram-se no vale; começou a sua marcha a pé e terminou montado devido ao enchente e quando chegou na colina de Marwa trepou-a e depois direccionou-se a Casa, enaltecendo a Deus e unificando O seu Senhor, portanto fazia como fez na colina de Swafá.
11.    Quando terminou sua marcha na colina de Marwa deu ordem para todo aquele que não trazia consigo animais de sacrifício que terminasse com o ritual, transformando em Umra, exceptuando o qarin e o mufrid.
12.    O Profeta não se desfez da hajj por ter levado consigo animais de sacrifício, pelo que disse: “se não tivesse trazido os sacrifícios não voltaria atrás, transformaria a hajj em umra” em seguida pediu a Deus a favor dos que raparam o cabelo por três vezes e uma vez para os que apenas diminuíram. Na sua estadia em Maca diminuía as orações compostas por quatros rakats para dois, rezava na sua residência em congregação até o dia de tarwia (oitavo dia do mes de zul hijjat).
13.    Quando o Profeta foi na manha do dia oito dirigiu-se para miná (lugar sagrado), onde permaneceu durante o dia todo rezando a oração do meio-dia e a da tarde e dormiu neste lugar e no dia seguinte ao nascer do sol dirigiu-se para Arafat e de entre os companheiros há quem recitava o talbia (responder o chamamento de Deus) e há quem enaltecia a Deus enquanto ele escutava-os, pelo que não proibiu a ninguém.
14.    O Profeta encontrou a sua tenda pronta depois de ter recomendado para se montar no local de nome namira (um lugar que se localiza a este de Arafat e está fora da área de Arafat), onde permaneceu em repouso até quando o sol ultrapassou o meridiano e deu ordem que fosse conduzida a sua Camela para a direcção central de Arafat enquanto ele montado dirigiu o sermão de peregrinação, um grande sermão, portanto, nele foram aprovadas algumas leis básicas religiosas e ao mesmo tempo aboliu leis dos politeísmo e de ignorância, porém algumas praticas inadequadas foram consentidas como ilícitas, pois eram ilícitas em outras religiões e também acabou com hábitos e juros da era da ignorância, aconselhou o bom tratamento para com as mulheres, aconselhou a sua nação a se apegar ao Livro (nobre alcorão) e repetidas vezes fez-lhes testemunhar perante Deus o seu cumprimento na missão que lhe fora incumbida, isto é, propagou, ensinou e cumpriu com a missão e aconselhou.
15.    Quando terminou o sermão deu ordens ao Bilal para que fizesse o chamamento, depois observou a oração do meio-dia em dois rakats recitando intimamente, foi numa sexta-feira, em simultâneo observou a oração do meio da tarde na companhia dos habitantes de Maca sem os ordenar a completar os dois últimos rakats e nem os impedir de fazerem parte da oração em sua companhia.
16.    Quando terminou a oração montou seu animal e chegado até um certo ponto, logo se apercebeu que os seus acompanhantes suspeitavam que ele estivesse de jejum, então pediu a Maimuna (uma das suas esposas) para que lhe mandasse leite fresco e ela o fez então tomou na presença de todos tirando assim a dúvida que ele não estava de jejum, depois parou ao lado de uma montanha sobre uma pedra, direccionando-se para o lado de Qiblah, colocando os peões a sua frente e fez prece enquanto montado, rebaixando-se e se humilhando perante O seu Senhor até ao pôr-do-sol.
17.    Ordenou as pessoas que ocupassem o seio do vale de Arafat depois disse: “ parei aqui, mas sabeis que toda área de Arafat pode se parar” isto quer dizer que, ao fazer a peregrinação não precisa parar exactamente o lugar onde o profeta havia parado, qualquer espaço de Arafat pode se ocupar.
18.    Ao efectuar a prece levantou as suas mãos juntas até ao peito, semelhante as de um pobre quando as levanta para pedir esmola e disse: “a melhor prece é aquela que é feita no dia de Arafat e o melhor que eu disse e os Mensageiros que me antecederam é - não há outra divindade alem de Allah, o único que não tem parceiro, aquele que a soberania e os louvores o pertence, e tem o poder sobre todas as coisas”.
19.    Quando o sol se pôs abandonou Arafat, montado e nas calmas carregando consigo Osamah Bin Zaid; no meio da multidão o Profeta dizia: ó gente caminhem com tranquilidade certamente a bondade não é adquirida com a pressa”.
20.    Ao abandonar Arafat usou caminho de al-ma’azimein e ao entrar na Arafat usou o caminho adwabbi, onde fazia uma marcha normal, porém quando encontravam espaço ao longo do caminho aumentava a marcha.
21.    Continuava a recitar a talbiah ao longo da sua marcha, parou ao longo do caminho para atender as necessidades menores, em seguida fez uma mini ablução, depois prosseguiu com a sua marcha sem parar para rezar até chegar a Muzdilafah, ao chegar fez ablução para oração, depois deu ordem para se efectuar o chamamento e iqamah (chamamento para começar a oração) e observou a oração do fim da tarde e antes de dar o descanso aos animais e antes também de desmontarem suas bagagens que se encontravam penduradas nos mesmos e quando removeram suas bagagens deu ordem para que fosse feita o iqamah da oração da noite (insha) sem ter rezado nada entre as duas orações, depois deitou-se e não se levantou naquela noite para juntar pedrinhas.
22.    Naquela noite, depois do desaparecimento da lua deu ordem a um grupo dos seus familiares que adiantassem para Miná, antes da madrugada sem efectuarem o ritual de apedrejamento antes de o nascer do sol.
23.    Quando a madrugada entrou, observou a oração da alvorada no primeiro momento do seu tempo, depois montou o seu animal, dirigindo-se ao lugar sagrado, porém esclareceu as pessoas que toda área de Muzdalifah é sagrada, pelo que qualquer lugar dela a pessoa pode parar e efectuar suas orações e preces, portanto direccionou-se a Qiblah retomando de novo as preces, se rebaixando, se humilhando, enaltecendo O seu Senhor até quando a clareza do amanhecer começou a aparecer, saiu de Muzdalifah acompanhado por Fadlu Bin Abbass no seu animal; e pelo caminho deu ordem ao Ibin Abbass para que apanhasse sete pedrinhas para ele a fim de fazer o apedrejamento, quando lhe foi entregue (as pedrinhas) mexia-as enquanto dizia: “que sigam os exemplos desses ao apedrejar e cuidado em fazer algo a mais” quando chegou no caminho plano aumentou a marcha e tomou o caminho que vai direito ao pilar maior de apedrejamento, percorreu assim até entrar em Mina enquanto recitava a talbiah sem parar de recitar até começar com o ritual de apedrejamento; apedrejou jamarat al – kubrah (pilar maior) montado, depois de o nascer do sol posicionando-se do lado superficial do vale, colocando a casa do lado esquerdo e Miná do lado direito, enquanto enaltecia O Senhor.
24.    Depois regressou para Miná e em seguida dirigiu um sermão extraordinário ensinando as pessoas acerca do sagrado dia de sacrifício, das suas virtudes e sobretudo da sagrada cidade de Maca, portanto, ordenou-lhes a escuta e a obediência a seus dirigentes governa-lhes com o livro de Deus, ensinou também as práticas do ritual da peregrinação, depois dirigiu-se para o altar de abate degolando sessenta e três camelos, degolava quadrúpedes, saudáveis e sem defeitos, depois parou e deu ordem a Ali que degola-se os cem restantes, depois ordenou ao mesmo a distribuir a carne aos pobres, porém ao distribuir que não incluísse o dono da carne.
25.    Ensinou-lhes também que qualquer lugar de Miná serve como altar de abate, bem como os caminhos para Maca e quando terminaram seus sacrifícios chamou o barbeiro para lhe rapar o cabelo, orientou-lhe a começar do lado direito, dando os cabelos cortados ao Abú Talha, depois rapou-lhe os de lado esquerdo, dando também os cabelos cortados ao mesmo homem, depois disse lhe: “divida os entre as pessoas” e em seguida orou a favor dos que raparam por três vezes e uma vez para os que apenas diminuíram o seu cabelo, por sua vez, a Aisha o perfumou antes de desfazer-se do ihram, em seguida foi a Maca montado antes do meio-dia para fazer a tawaf al – ifada, pois era antes de a fazer e era antes de fazer a marcha entre as colinas (Swafá e Marwa) e fez sem intensificar a marcha nesta e nem na circundação de despedida, apenas a intensificou na primeira circundação.
26.    Depois dirigiu-se ao poço de zam-zam, enquanto os outros bebiam sua água, por sua vez, o serviram a água e bebeu enquanto de pé, depois regressou a Miná pernoitando lá, porém seus companheiros divergiram-se acerca do lugar onde fez a oração do meio-dia, pois na opinião do Ibin Omar ele rezou em Miná e outra opinião que é de Jábir e Aisha defendem que rezou em Maca.  
27.    Quando chegou a manhã seguinte esperou até depois do meio-dia e seguiu para o local de apedrejamento levando consigo o seu animal, porém sem monta-lo, ao chegar fez o apedrejamento no primeiro pilar que esta diante da mesquita de al–khafif, onde lançou sete pedrinhas, dizendo “Allah akbar” em cada lançamento, depois parou  ao pé do pilar para fazer prece muito longa equivalente ao capítulo da Vaca.
28.    Depois foi para o meio do pilar, onde fez o apedrejamento, em seguida dirigiu-se para o lado esquerdo do mesmo que fica frontal do vale, direccionando-se para direcção de Qibla levantando suas mãos para o céu de modo a fazer prece quase equivalente a prece anterior; depois dirigiu-se para o terceiro pilar posicionando-se no seio do vale colando assim a casa do lado esquerdo e Miná do lado direito, em seguida lançou sete pedrinhas e assim que completou o apedrejamento voltou de imediato e não parou na terceira para fazer prece.
O mais certo nesta questão de apedrejamento são as versões que dizem que ele somente fazia o apedrejamento antes de ele observar a oração do meio-dia e quando regressa-se do apedrejamento observava a oração, portanto, permitiu ao Abbass que pernoitasse em Maca por motivo de sua tarefa de dar de beber aos peregrinos.
Não se apressou em abandonar Mina depois de dois dias, mas completou os três dias dos dias de tashriq (os três dias que seguem depois do decimo dia de hajj), dirigiu-se para al-muhasswin (área do clã de kinanah) e lá fez as quatro orações além da oração da alvorada, depois descansou por um período, ao levantar-se dirigiu-se direito para Meca para fazer a circundação de despedida na mesma noite e não intensificou as marchas nesta circundação e permitiu a Safia a não circundação a casa por estar menstruada.
Naquela noite Aisha fez umrah depois de fazer intenção da mesma a partir de taniim (algures em Maca) acompanhada do seu irmão Abdurahman, quando terminou a sua umrah, o Profeta deu voz de comando aos seus companheiros para partirem de regresso a Madinah.

 

Sua orientação (s.w) nas oferendas, na uzihiyat e ao fazer aqiqa (comemoração em gesto de agradecimento por Deus ter concedido um filho)

1.    Fez oferendas de cabritos, de camelos e vacas em nome de suas esposas, fez as oferendas na sua residência, no hajj, bem como na umrah.
2.    Era do seu hábito pendurar algo no pescoço do animal que dá como oferenda sem o sinalizar e quando incumbisse a alguém dar oferenda de um animal em substituição dele enquanto presente em sua casa não tornava-se nada proibido daquilo que antes era permissível.
3.    Quando oferecia um camelo pendurava algo no pescoço e sinalizava-o no lado esquerdo da corcova até escorrer um pouco de sangue.
4.    Quando enviava uma oferenda recomendava ao seu mensageiro, caso observa-se alguma anomalia no animal que degolasse, depois que pintasse suas patas com sangue do mesmo animal e também que pintasse um dos lados do animal como sinal, porém não podia consumir a sua carne, mas sim que a divide-se.
5.    Ordenava a seus companheiros associarem nos animais de sacrifício (camela e vaca) porém, uma camela era sacrificada em nome de sete pessoas, assim como uma vaca era dada como oferenda em nome de sete pessoas.
6.    Permitiu a quem da uma oferenda a monta-la, enquanto não encontra um outro animal para montar, com a condição de tratar a sua oferenda com cuidado.
7.    Era sua orientação degolar o camelo de pé, isto é sem o estender no chão, amarando uma das suas patas e degolava em nome Deus e enaltecia-o dizendo “Allah Akbar”.
8.    Era do seu hábito degolar seus sacrifícios com as suas próprias mãos e raras vezes incumbia a alguém.
9.    Quando degolava um cabrito o estendia no chão e em seguida pisava-lhe um dos lados, depois mencionava o nome Deus e enaltecia-o dizendo “BismiLhah Allah Akbar”.
10.    Permitiu ao seu povo que comessem as suas oferendas e seus animais de uzihiyat e que levassem uma parte dela como provisão.
11.    Por vezes dividia a carne das oferendas e por vezes dizia: “quem quiser que a partilha”.
12.    E uma das suas orientações era de degolar os sacrifícios de umrah na muru’at e os de qiran em Miná e jamais degolou seus animais de sacrifício antes de desfazer o Ihram e também nunca os degolou antes ao nascer do sol e depois do apedrejamento; nunca terá permitido praticar o sacrifício de animais antes do nascer do sol.


Sua orientação (s.w) no sacrifício de adwahi (sacrifício de animal feita depois da oração de eidul-azha)

1.    Nunca deixou de praticar a udhiya (animais que são sacrificados depois da reza do eidul-azha), sacrificava duas ovelhas, depois da oração de eid e disse: “em cada dia de tashriq há sacrifício” (são três dias que se seguem depois do nono dia de hajj).
2.    E recomendou que todo aquele que for a degolar um animal antes da oração o seu animal não faz parte do sacrifício referido, mas conta-se como uma carne que ele tira para a família.
3.    Recomendou aos seus seguidores a sacrificarem gado caprino de seis meses de vida e camelos de cincos anos e quanto a vaca deve ter três anos.
4.    Uma das suas orientações era de escolher os animais para o sacrifício, os melhores e sem defeitos, pelo que proibiu que se sacrificassem animais com defeitos (como por exemplo: um que não tem uma das orelhas ou então aquele que partiu um dos chifres, um zarolho, coxo e quebrado) e sempre recomendava que se observasse nos olhos e nas orelhas dos animais a fim de verificar-se as anomalias.
5.    E ordenava a quem quisesse sacrificar um animal a não tirar algo do seu corpo (unha, cabelo, etc.) assim que estivesse nos dez dias do mês de Zul Hijjah.
6.    E uma das suas tradições era de sacrificar os animais no local onde fez a oração (mussala).
7.    De acordo com a sua orientação uma ovelha é suficiente para sacrifício numa família inteira mesmo se o número dos membros da família for maior.

Sua orientação (s.w) na prática da aaqiqah (corte de animal em gesto de agradecimento a Deus ao agraciar-lhe com um filho)

1.    Consta que ele disse: “ toda criança está hipotecada ao Satanás até que realize o seu aqiqat que degola-se o animal para ela no sétimo dia do seu nascimento, depois rapa-se o seu cabelo e é atribuído nome”.
2.    E disse: “ ao rapaz dois cabritos e para a rapariga apenas um”.


Sua orientação (s.w) nas transacções comerciais e tratamento social

1.    Fazia negócios e também comprava, porém depois de se tornar mensageiro comprava mais do que vender, fazia aluguer e alugava serviços de outrem, responsabilizava e era tomado como agente, era mais tomado como agente equiparando o que ele tomava ao outrem de agente.
2.    Fazia contratos a vista, assim como fazia compra a crédito, pedia intercessão a alguém e por vezes era solicitado a sua intercessão, fazia compras e hipotecava algo e por vezes não dava nenhuma hipoteca pela dívida e também por vezes pedia algo emprestado.
3.    Dava e era dado, oferecia e era oferecido e compensava por isso com algo melhor, caso não aceita-se o presente justificava-se para quem trouxe-se a oferta, alguns imperadores ofereciam a ele, recebia suas ofertas e distribuía para seus companheiros.
4.    Era o melhor no tratamento das pessoas e quando se endividava ao restituir dava um pouco mais do que devia e ainda por cima pedia a Deus que abençoasse a família e a riqueza do tal homem (credor).
Certa vez levou um camelo por empréstimo e depois o dono veio ante ele, atrás do seu direito e exaltou-se até ao ponto dos seus companheiros quiserem revoltar-se contra o homem, ele por sua vez proibiu-lhes e disse: “deixem – no! decerto o proprietário de um bem tem direito a fala”.
5.    Não se deixava levar com o ódio dos ignorantes, mas sim era paciente para com eles e os perdoava; ordenou ao aborrecido a fazer ablução de modo a esfriar a chama da zanga e para se sentar se estiver de pé e procurar refúgio a Deus da maldade do Satanás.
6.    Nunca se orgulhou perante alguém, aliás era humilde perante seus companheiros, dedicava saudações a todos, tanto para os mais velhos, assim como para os mais novos.
7.    Fazia brincadeiras de piadas, porém as suas piadas não constitua senão a verdade e fazia figuras de estilo e não dizia nas suas figuras de estilo senão a verdade.
8.    Preocupava-se na progressão da sua pessoa, pois concertava suas sandálias, cosia sua roupa, exprimia leite do seu animal com suas próprias mãos, fazia a serventia a sua família e carregava tijolos com seus companheiros na edificação da sua mesquita.
9.    Era servo que tinha peito mais limpo, isto é, não guardava rancor contra alguém, era o mais bondoso dentre os servos.
10.    E nunca lhe foi lhe colocado duas opções para escolher uma delas, senão escolhia o mais fácil, porém desde que não fosse ilícito.
11.    Nunca se vingava com alguém por uma injustiça que ele sofreu, mas sim zangava-se quando fossem transgredidos os parâmetros de Deus.
12.    Opinava e aceitava as opiniões dos outros, visitava o doente, presenciava o enterro, aceitava o convite, e preocupava-se com as viúvas e os pobres, de maneira a resolver suas necessidades
13.    Fazia preces a favor daquele que lhe fazia algo bom, e dizia o seguinte: “ quem lhe for feito o bem e de seguida dizia: que Deus lhe recompense o melhor, acabou de retribuir da melhor forma”.

Sua orientação ao contrair o matrimónio e da vida conjugal

1.    Consta numa das suas narrações que ele disse: “ no mundo fui me concedido o amor pelas mulheres, o gosto de perfume e sinto o frescor dos olhos quando estou dentro da oração”, numa outra narração disse: “ ó jovens quem de vós tiver condições para casar então que se case”, e numa outra versão disse: “desposai as mulheres amáveis e férteis”.
2.    Quanto a sua vida conjugal era de boa convivência com suas esposas, e sobretudo o bom comportamento para com elas, diz ele: “o melhor dentre vós é aquele que trata bem sua família e eu sou o melhor no seio de vós no que concerne ao bom tratamento a minha família”.
3.    Quando uma das suas esposas gosta-se de algo ele consentia o desejo dela, desde que não fosse algo proibido no sharia; ele mandava as filhas dos answares (habitantes de madinah) que brincassem com Aisha (sua esposa), e quando ela usava um recipiente para beber (água ou qualquer liquido) ele por sua vez bebia no mesmo recipiente colocando a sua boca no lugar onde ela havia colado, e às vezes colocava a sua cabeça no colo dela enquanto ela se encontrava no período menstrual e lhe ordenava que cobre-se a parte privada e a namorava nesse estado, sem que haja o acto sexual.
4.    Quando terminava de rezar a oração do meio da tarde, dirigia-se para as casas de suas esposas procurando saber da situação delas e de noite apenas se dirigia para aquela que a noite era dela.
5.    Dividia o tempo para com elas de forma equitativa, bem como as noites, as convivências e as despesas, e talvez esticava sua mão para pegar uma das esposas na presença das outras.
6.    Às vezes unia-se (no acto sexual) com a sua esposa nas últimas horas da noite e às vezes nas primeiras horas, quando mantivesse as relações nos primeiros momentos da noite às vezes tomava banho e dormia ou então fazia ablução e dormia.
Ele disse: “ quem fizer o sexo anal com sua esposa será amaldiçoado” e disse também: “se um de vocês ao unir-se com a sua esposa e disser antes, ó Deus! Afasta-nos aquilo que nos concedeste do Satanás, decerto se Deus os conceder uma criança, a mesma jamais será prejudicada pelo Satanás”.
7.    Quando um de vocês ter uma esposa, uma serva ou um animal, tem de colocar a sua mão por cima da sua cabeça e pedir a Deus bênção e recitar “bissmillah” – “em nome de Deus” e depois diz: ó Deus, peço-te que eu seja o melhor para ela e que ela seja a melhor para mim, procuro refúgio em Ti do mau que provem dela, bem como o mau que provem de mim contra ela”
8.    Orava para os recém-casados: “ baraka Allahu lakuma, wa baraka alaikuma wa jamaa bainakuma ala al khair” – “que Allah abençoe-vos e abençoe o vosso matrimónio e que vos una para o bem”.
9.    Quando quisesse viajar, fazia sorteio entre as suas esposas a fim de escolher uma delas para que pudesse viajar com ele.
10.    Não era da sua orientação preocupar-se com o embelezamento das casas, ornamentação, edifica-las em andares.
11.    Divorciou-se (que a paz e bênçãos de Deus estejam sobre ele) e depois reconciliou-se, afastou-se por um mês, porém jamais tornou ilícita para ele uma das mulheres com o dito “ tu pareces as costas da minha mãe”.

Sua orientação (s.w) na alimentação e na bebida

Sua orientação (s.w) na alimentação:

1.    Não rejeitava o que havia e não procurava o que não havia, tudo o que lhe era servido de bom comia, salvo se não gostar, deixava-a e não tornava-o ilícito, tão-pouco se sentia obrigado a comer como se de imposição se tratasse; jamais tirou defeitos a comida, quando lhe apetecia comia, caso não, a deixava, como quando foi lhe convidado a comer um prato de que não era do seu habitual (prato de salamandra).
2.    Comia o que conseguia-se, caso tivesse necessidades torna-se paciente, consta que amarrava a sua barriga com pedra por excesso de fome, passavam meses e meses sem se acender-se lume não sua casa.
3.    Não era sua orientação comer um tipo de refeição constantemente deixando as outras.
4.    Consta que comia doces e mel gostava-os, comia também a carne de camelo, de cabrito, de galinha, lulas, do burro selvagem (zebra), do coelho, comida aquática, carne assada, comia tâmaras secas e frescas, comia pão com carne, comia pão com óleo (de azeite), comia abóbora preparada e gostava, comia tâmaras com zabad (um tipo de iogurte).
5.    Gostava de carne, gostava mais da carne de cabrito, sobretudo a parte dos membros inferiores e a parte da frente do animal.
6.    Comia a fruta da sua terra quando colhida, porém não se apegava tanto a elas.
7.    Era frequente serem colocadas as suas refeições na esteira.
8.    Ao comer ordenava aos seus companheiros a comerem com a mão direita e proibia comer-se com a mão esquerda, e dizia: “ na verdade o Satanás come e bebe com a mão esquerda”.
9.    Pegava a comida com três dedos ao comer e quando terminava lambia-os.
10.    Não Comia deitado e comer deitado compreende três formas: a primeira apoiando-se de um dos lados, a segunda central, sem se apoiar de um dos lados, terceira apoiar-se a uma das mãos enquanto come com a outra e todas essas formas são detestáveis, e sua forma de sentar-se ao comer era de apoiar-se (sentar-se) com as suas nádegas enquanto dobrava suas pernas e disse: “somente sento-me como se senta um servo e como da mesma maneira que come um servo”.
11.    Quando colocava sua mão na comida dizia: “bissmillah” – “em nome Deus” e ordenava a pessoa que estivesse a comer antes o proferisse, dizia também: “se um de vocês estiver a comer então que mencione o nome de Deus, O Altíssimo, então se por a caso esquecer-se, então que o diga: “bissmillah fi awwalih wa akhir hi” – “em nome de Deus no inicio da minha comida e no fim”.
12.    Depois disse: “o Satanás não come a comida em que foi mencionada o nome de Deus”.
13.    Conversava enquanto comia e insistia no convite ao hóspede para a comida assim como fazem os generosos.
14.    Quando terminava de comer dizia: “alhamdu lillah hamdan kathiran toyyban mubarakan fih ghaira mukaffin w ala muddain w ala musstaghna an hu rabbana” – “todos os louvores pertencem a Deus, benignas e incessantes de Um ser Abastador, Indispensável, O Precisado nosso Senhor”.
15.    E quando comia perante as pessoas não abandonava-as até orar por elas. Dizia: “aftara indakum swá’imun wakala taamukumul abrar wa swallat alaikum mala’ikah” – “da vossa comida os jejuadores quebraram (o jejum), os virtuosos comeram a vossa boa comida e os anjos oraram por vocês”.
16.    Orava para todo aquele que dava de comer aos pobres e o incentivava.
17.    Gostava de ser acompanhado ao comer, independentemente de o acompanhante ser criança ou mais velho, um livre ou escravo, beduíno ou citadino.
18.    Quando lhe serviam comida enquanto estivesse de jejum dizia “estou de jejum” e recomendou a todo aquele que for servido comida que orasse por aquele que lhe serviu, se não estiver de jejum que se sirva.
19.    Quando fosse convidado em casa de alguém para comer e se alguém o seguisse, ao chegar informava ao dono da casa acerca da pessoa que lhe seguiu, dizendo: “na verdade ele me seguiu se quiseres o permites caso contrário ele volta”.
20.    Deu ordem a aqueles que se queixaram de que não saciavam que comessem juntos e que se recordassem antes do nome de Deus.
21.    Disse: “o ser humano jamais encheu recipiente pior que o seu estômago, pois é suficiente ao ser humano alguns goles de comida para ganhar forças (de manter-se vivo), se achar que queira comer mais, então que seja um terço (do seu estômago) para a sua comida, outro terço para a sua bebida e ainda outro para a sua respiração”.
22.    Certa noite entrou na sua casa e procurou por comida, mas sem sucesso, em seguida disse: “Ó Senhor meu, alimenta a quem me alimentou, e dá de beber a quem me deu de beber”

Sua orientação na bebida
1.    A sua orientação era a mais completa nas bebidas, as quais eram benéficas para a saúde, a bebida mais preferida por ele era al’halwa fresco (um tipo de sumo), às vezes tomava iogurte puro (leite) e outras vezes tomava misturado com água, ao tomar dizia: “allahumma barik lana fihi, wa zidna min hu fa’ina hu laissa shai’un yujzi’u mina taam wa sharaabi illa labanan” – “ó Deus abençoa-nos com esta refeição e aumenta-nos através dele, pois dentre a comida e a bebida não há nada que se compara com o leite”.
2.    Não era seu hábito tomar o iogurte depois da refeição, preparava-se na noite anterior para tomar na manhã seguinte e na noite seguinte, bem como no almoço e na outra noite, quando restava algo servia ao seu empregado ou então dava ordem para se despejar.
Nota: nabidh é um tipo de bebida que se mistura com tâmara depois deixa-se para fermentar, porém não tomava depois de três dias por receio em se transformar em líquido embriagante.
3.    Era do seu hábito tomar qualquer bebida sentado e criticava todo aquele que tomava de pé, mas consta que ele bebeu de pé, porém foi por uma desculpa e consta que esta sentença foi revogada e outros dizem que ambas posições são permitidas.
4.    Respirava três vezes ao tomar algo de um recipiente, isto é, não tomava em corneta, dava três pausas, e dizia “ que desta forma era melhor e benéfica para o organismo”. E o significado de respiração ao beber é: o processo de colocar a boca fora do recipiente e respirar fora dele, como consta nesta narração: “quando um de vocês estiver a tomar que não respire no recipiente, mas, que coloque a sua boca distante do recipiente”; e proibiu beber da parte furada do recipiente e beber da boca do recipiente que se coloca água (jarra e etc.).
5.    Mencionava o nome de Deus ao beber e louvava-o ao terminar, disse: “certamente Deus fica satisfeito com seu servo cujo quando come O louva e quando bebe também O louva”.
6.    Gostava de água limpa e doce que não era salubre e de preferência da noite anterior (fresca).
7.    Quando terminava de beber dava primeiro (o resto da água) aquele que estivesse do lado direito mesmo se a pessoa que estivesse do seu lado esquerdo fosse a mais velha.
8.    Recomendava tapar-se e fechar-se o recipiente que continha água, mesmo se antes fosse mencionado o nome Deus.


Sua orientação (s.w) na propagação
1.    Convidava as pessoas para o islão de noite e de dia, secretamente e visivelmente, propagou o islão em Maca secretamente três anos, quando lhe foi revelado o versículo “proclama, pois, o que te tem sido ordenado e afasta-te dos idolatras” cap: al hijri; vers: 94, portanto, proclamou daquilo que lhe foi ordenado, sem ter medo da parte de Deus a censura do censurador, pois convidou para a palavra de Deus, crianças e adultos, o livre e o escravo, homens e mulheres, génios e seres humanos.
2.    Quando o castigo contra seus companheiros piorou deu ordens aos mesmos para que imigrassem para antiga Abissínia (Etiópia).
3.    Foi para Ta’if (uma cidade próxima de Maca) propagar e com esperanças de que o seu povo (habitantes de Ta’if) irá lhe socorrer depois de aceitarem o convite, porém foi o contrário do que previa, foram duros com ele, e saboreou deles um castigo que nunca tinha saboreado do seu povo (Quraix) o expulsaram das suas terras até abrigar-se nas terras de um homem de nome Mutham Bin Adi.
4.    Porém não se desanimou, continuou propagando durante dez anos visivelmente, aproveitando as congregações das pessoas no mês de dhul hijja para convida-lás, seguia os peregrinos até nas suas residências e nas feiras de ukadhi, majjinata e dhil majaz, consta que até perguntava acerca de cada tribo e sua residência.
5.    Até que se encontrou com seis homens da tribo de Khazraj e convidou-lhes para o islamismo e estes aceitaram o islão e quando regressaram a Madinah convidaram seus habitantes a abraçarem o islão, então a propagação do islão proliferou-se nela ao ponto do islão penetrar em todas casas de Mandinah.  
6.    Quando foi o ano seguinte vieram ante ele doze homens, os quais prometeram-lhe juramento de fidelidade no caminho de uma montanha, ali fizeram juramento de fidelidade na escuta, na obediência e nas despesas, na exortação para o bem e na proibição do mal, que falariam por Deus sem ter o medo da censura do censurador, o defenderiam da mesma maneira que defendem a si próprios, suas esposas e seus filhos e o socorriam, portanto se assim cumprissem teriam o paraíso, depois regressaram a Madinah, mandou com eles dois professores, o Abdullah Bin Ummi Maktum e Mussab Bin Omeir para lhes ensinar o nobre alcorão.
7.    Depois deu ordem aos seus companheiros para emigrarem rumo a Madinah e de imediato começaram a emigrar e depois emigrou ele e seu companheiro (Abú Bacri).
8.    Ao chegar em Madinah fez irmandade entre os Muhajirinas (emigrantes) e os Answares (os nativos - socorristas) e eram noventa homens.

Sua orientação (s.w) ao tratar acordos, termos de responsabilidade e no tratamento dos mensageiros
1.    Certificou-se dele dizendo: “a responsabilidade para os muçulmanos é única, independentemente do grau”, e disse “quem tiver acordo com um certo povo então que não o desfaça até que expira o seu tempo, ou então que sejam eles a desfaze-lo”.
2.    Disse também: “quem dar segurança a um homem e depois o matar então que saiba que estou longe dele”.
3.    Quando os dois mensageiros do Mussailama, trouxeram -lhe a mensagem, e depois de fazerem chegar a mensagem que traziam, disse ele (profeta): “ se não fosse pela imunidade dos mensageiros (não serem mortos) tiraria vossos pescoços”, portanto através deste incidente virou tradição de não se matar os mensageiros.
4.    Se o mensageiro preferisse a sua religião (de politeísmo) não o aprisionava, mas sim o devolvia para sua terra.
5.    Quando um dos seus inimigos fizesse tratados com um dos seus companheiros cujo trato não prejudicasse aos muçulmanos mesmo contra sua vontade, permitia.
6.    Fez acordo com os coreixes, que a guerra deveria parar por dez anos, se um muçulmano que residia em Maca até o momento do acordo, se conseguisse fugir para Madinah tinham que lhe mandar de volta, e no caso de um muçulmano que residia Madinah quisesse voltar a residir em Maca, que não o impedissem, porém este acordo Deus o tornou inválido para as mulheres, portanto, para as mulheres muçulmanas que se encontravam reféns nos descrentes se caso conseguissem escapulir para o profeta não as devolvia para os antigos maridos descrentes mesmo se viessem exigir que fossem devolvidas, apenas ordenava aos seus companheiros a restituírem os valores de dotes, porém depois de examina-las se na verdade emigraram pela causa divina.
7.    O mensageiro de Deus ordenava-lhes a restituírem o dote de quem casou dentre os  descrentes, que  exigisse a restituição por parte da emigrante, portanto antes de toma-las como esposas devolviam o dote ao ex-marido descrente.
8.    Não impedia aos descrentes caso viessem exigirem devolução de um muçulmano fugitivo, assim como não obrigava ao mesmo a sua permanência perante ele, caso não quisesse ficar, e nem lhe dava ordens para voltar, se por a caso tivesse matado alguém ou então tomasse a riqueza considerava como sacrifício seu, se não fosse apanhado não o criticava pela acção feita e também não lhe dava nenhuma garantia perante ele.
9.    Depois da batalha de Kheibar entrou em acordo com povo de Kheibar, quando derrotou-lhes e no caso de expatria-los, que cada um saísse apenas com o que leva um cavalo e que o mensageiro de Deus se apoderaria do ouro, da prata e das armas.
10.    Também fez acordos de repartição da colheita conseguida anualmente, metade para o povo de Kheibar e outra para ele e que tomasse a decisão que ele quisesse para com eles, portanto, mandava alguém para controlar o que eles colhiam anualmente, que fazia uma estimativa daquilo que iriam colher para estipular a porção dos muçulmanos e deles.

Sua orientação (s.w) no envio dos seus mensageiros com cartas para monarcas do mundo

1.    Quando regressou de Al – hudeibia escreveu cartas para os monarcas de toda face da terra na altura, portanto, enviou a carta para o imperador de Roma, consta que ele ao receber a carta havia decidido a abraçar o islão e quase que convertia mas não o fez.
2.    Mandou a carta para o rei Negos da antiga Abissínia e este se converteu.
3.    Enviou Aba Mussa Al– ashariyyi e Muaazy Bin Jabali para Iémen, nesta zona a maioria dos seus habitantes se converteu sem que houvesse  guerra.
Sua orientação (s.w) ao tratar os hipócritas
1.    Aceitava o visível deles e deixava o invisível nas mãos de Deus, combatia-lhes com argumentos e demonstrava-lhes, era duro para com eles, e usava termos fortes e profundos ao se referir a eles.
2.    Nunca os matou somente para que as pessoas não comentassem “ que Muhammad está a matar seus companheiros”.
Sua orientação (s.w) na recordação (de Deus)
1.    Era a pessoa que mais se recordava de Deus, aliás toda sua fala resumia-se na recordação de dEle, nos seus princípios, na ordenação da prática do bem e na proibição do mal baseava-se na Sua recordação, mesmo quando estivesse no silêncio recordava-se dEle intimamente, aliás a sua respiração esteve sempre junto com a recordação de Deus, de pé, sentado, deitado, bem como ao caminhar, recordava de Deus, montado, na viajem e na presença.


Sua orientação (s.w) na recordação de Deus de manha e de tarde
1.    Ao amanhecer dizia: “assbahna ala fitratl isslam, wakalimat al – isslam, wa dino nabiyyina Muhammadin swalla allahu alai hi wallama, wa millat abina Ibarahima hanifan musliman wa maka na minal musrikin – “amanhecemos com a essência do islão com a religião do nosso profeta Muhammad (s.w) e com a religião do nosso pai Abraão, o monoteísta submisso, e jamais foi entre os politeístas”, e dizia também: “allahumma bika assbahna wa bika amsaina, wa bika nahya wa na mut wa ilaika nushur” – “ó Deus por Ti amanhecemos e entardecemos, por Ti vivemos e morremos, e por Ti os mortos serão ressuscitados no Dia de Juízo Final”, disse também: quando um de vocês amanhecer que o diga “assbhna wa assbaha al mulk lillah rabbi ala lamina, allahumma inni ass’aluka khaira hadha alyaum, wa auzubika min sharri ma fih, wa sharri ma baada hu, thumma idha amssa faliya qul mithil dhalika” – “ó Deus amanhecemos com a soberania toda Sua, Senhor do universo, ó Deus certamente eu Ti peço o bem deste dia e refugio-me em Ti da maldade deste dia e do outro. Portanto, ao entardecer que diga mesmo”.
2.    E disse: “sayyid al-isstighfar,na yaqula al-abdu: allahumma rabbi la ilah illa allahanta khaqtani wa Ana abduka, wa na ala aadika wa waadika ma isstaatu auuzu bika min sharri ma swanaatu, abuu’u laka biniimatika alayya, wa abu’u bidhammi, faghfirli li dhamby, inna hu la yaghfiro dhunuba illa anta” – “esta prece é o senhor do perdão: ó Deus Tu és meu Senhor, não há outro além de Ti, criaste-me e eu sou servo, e eu estou sobre sua ordens, porém daquilo que for capaz, procuro refúgio em Ti do mal que cometi, reconheço tuas dádivas a mim concedidas, assim como reconheço meus pecados, então perdoa-me”, em seguida disse: “quem as proferir com certeza ao amanhecer e ao entardecer entrará no paraíso”.
3.    Disse também:” quem dizer ao acordar “la ilah illa Allah wahaduhu la sharika lahu, lahu almulku wala hu alhamdu, wa huwa ala kully shain qadir” – “ não há divindade digna de ser adorada excepto Allah. O único que não tem parceiro e possui o poder acima de todas coisas – cem vezes ao dia terá a recompensa equivalente a de libertar dez escravos, e escrever-se-á dez recompensas a mais, e ao mesmo tempo irão se apagar cem dos seus pecados, também terá uma protecção contra Satanás naquele dia até ao entardecer e nenhum tarará uma acção que a dele somente se fazer a mesma mais que ele”.
4.    Orava no inicio do dia e no fim da noite por estas preces: “allahumma inni ass’aluka al – afiata fi dunia wa al – akhirat, allahumma isstir aurat wa ámin rauaat, allahumma ihfadni min bain yadaya wa khalfi wa an yamin wa an shamali, wa min fauqi, wa auzu bi adumatika an agtalu min tahti” – “ ó Deus Ti peço o bem-estar cá neste mundo e no outro, ó Deus esconde a minha nudez e dê segurança a minha família, ó Deus proteja-me de cima, de frente, de traz, do lado direito, bem como do lado esquerdo, e procuro refúgio da sua grandeza não matar alguém por distracção”.
5.    E disse: “não há nenhum servo que diz todas manhas e tardes: “bissmillah alladhi la yadhurru maa issmih shaiu fila l-ardwi wala fi sama’i wa huwa sami’u al aaliim” – “em nome de Deus aquele que nada prejudica quando o seu nome for recordado antes, na terra e no céu, e Ele é Oniouvinte e Omnisciente” três vezes por dia a não ser que nada do mal irá lhe acontecer”.
6.    E disse Abú Bacri: ensinou-me (profeta) o que devo dizer ao amanhecer e ao entardecer, pois disse diga: “allahumma fatir samawat wal arde, ali mal ghaib wa shahadah, rabbu kulla shai’in wa malikih wa málikih, ashaa alla ilah illa Allah auuzu bika min sharri nafsi, wa min sharri shaitwanah wa shirkih, wa na aktarifu ala nafsi su’na ao ajurru hu ila muslimin” – ó Deus! Criador dos céus e da terá, Conhecedor do oculto do visível, Senhor de tudo e o Seu Soberano, testemunho de que não há outra divindade além de Ti, procuro refúgio em Ti da minha maldade, da maldade do Satanás e do seu associado, e de induzir a minha pessoa para o erro ou então induzir o muçulmano para o mesmo”, disse (profeta): “diga quando amanheceres, entardeceres e ao ti recolher a cama”.

Sua orientação (s.w) na recordação ao sair da sua casa ou ao entrar

1.    Quando saia da sua casa dizia: “bissmillah tawakkaltu ala Allah, allahumma inni auzuibika an adwilla au udwalla, au azilla au uzalla, au adlima au udlama, au ajhala au ujhala alayya” – “em nome de Deus confio, ó Deus procuro refúgio em Ti, se porventura venha me perder ou eu faça alguém se perder, ou venha a tropeçar num erro ou eu faça alguém tropeçar, ou seja injustiçado ou venha injustiçar alguém, ou venha a ignorar alguém ou eu seja ignorado”.
2.    Disse “quem dizer ao sair da sua casa “bissmillah tawakkaltu ala Allah wa haula wala kuwwata illa billah”, - “em nome de Deus confio, não há força e nem salvação somente de Deus, dirá se para ele: foste guiado e protegido o suficiente, e o Satanás afastar-se-á dele”.
3.    Quando saia da sua casa dizia: “allahumma ijal qalbi nuran, wajal lissani nuran, wajal fi samii nuran, wajal baswari nuran, wajal min khalfi nuran, wajal min amami nuran, wajal min fauqi nuran, wajal min tahti nuran, allahummah aazzim li nuran” – “ó Deus ilumina meu coração, minha língua, meus ouvidos, minha vista, por cima e por baixo de mim, minha frente e a minha atrás; ó Deus aumenta a minha luz”.
4.    E disse: “quando um homem entrar na sua casa que diga: “allahumma inni ass’aluka khairan mulidja wa khairan makrajan, bissmi allah walajana” – “ó Deus Ti peço que me concedas boa entrada e o bem de saída, em nome de Deus entramos, nosso Senhor confiamos-lhe, depois cumprimenta sua família”.

Sua orientação (s.w) a entrar e a sair da Mesquita

1.    Quando entrava na Mesquita dizia: “auzu billah al  aazzim, wa bi wajihih al kariim, wa sultani hi qadiim mina shaitan rajiim” – “procuro refúgio em Deus o Maior, o qual de face generosa e do Seu poder outrora, contra Satanás o apedrejado”, ao dizer isso, diz o Satanás: este foi protegido de mim o dia todo”.
2.    Disse: “quando um de vos for a entrar na Mesquita que ore pelo Profeta (s.w) e que diga em seguida: “allahumma iftah li abwaba rahmatika” – ó Deus peço que abras para mim as portas das suas misericórdia” e quando estiver a sair que diga: “allahumma ass’aluka min fadlika” - ó Deus peço-te Tuas virtudes”.

Sua orientação (s.w) ao visualizar lua nova
1.    Quando visualizava a lua dizia: “allahumma ahilla hu alaina bil amni wal íman, wa salámat wal isslam, rabbi wa rabbuka Allah” – “ó Deus conceda-nos segurança e fé através desta lua, bem como paz e submissão, meu Senhor e O seu ”

Sua orientação ao aspirar e ao bocejar

1.    Consta num relato verídico que ele disse: “de certeza que Deus gosta de aspiração e detesta o bocejo, se um de vocês aspirar e em seguida louvar Deus, será do dever de todo muçulmano que escutar responder a ele dizendo que Deus tenha misericórdia contigo (yarhamuka Allah), ao posso que o bocejo é proveniente do Satanás, então se um de vocês bocejar, que devolva-o segunda sua capacidade, isto porque quando um de vocês bocejar o Satanás se ri dele”.
2.    Quando bocejava tapa sua boca com a mão ou então com pano e não levantava a voz.
3.    Quando aspirava e em seguida alguém dissesse para ele - “que Deus tenha misericórdia contigo” por sua vez ele dizia “que Deus tenha misericórdia connosco e nos perdoe”.
4.    E disse: “quando um de vocês aspirar então que diga: “alhamdu lillah” – “louvado seja Deus”, e que o seu irmão ou companheiro que diga em seu favor: “yarhamuka Allah” – “que Deus tenha misericórdia contigo”, e ele por sua vez torna a dizer: “yahdikumu Allah wa yas’luhu balakum” – “que Deus vos guie e que solucione as vossas preocupações”.
5.    E disse também: “se um de vocês aspirar e em seguida louvar Deus, então que o retrocedem com bênção em seu favor, caso não, não intercedam bênção em seu favor”, e quem aspirasse mais de três vezes não rogava bênção por ele, dizia “que esta constipado”.
6.    Consta também num relato verídico que os judeus aspiravam e louvavam a Deus com esperança de que ele (profeta) rogasse bênçãos por eles, e ele apenas dizia: “yahdikumu Allah wa yassluhu balakum” – “que Deus vos guie e melhor vossas preocupações”.

Sua orientação (s.w) e o que dizia ao ver alguém que foi atentado

Disse (s.w): “todo aquele que ver um atentado (alguém que sofreu tentação) e em seguida dizer “alhamdu lillah allazi afani mima ibtalaka bih, wa faddwalani ala kathir miman khalaqa tafdilan”, – “louvado seja Deus aquele que me absteve daquilo que ti testou, preferiu-me no meio das demais criaturas, seja o que for irá perecer”.

Sua orientação (s.w) ao ouvir a voz do burro e a canção do galo

Ordenou a sua nação que quando escutarem a voz de burro que procurassem refúgio em Deus contra o Satanás o apedrejado, e quando escutarem a canção do galo que pedissem a Deus suas virtudes.

Sua orientação (s.w) para alguém que ficasse muito aborrecido

Recomendou fazer ablução para quem estiver muito aborrecido e sentar-se por ventura a pessoa estiver de pé, e deitar-se para quem estiver aborrecido enquanto sentado e antes procurar refúgio em Deus contra o Satanás o lapidado.

 

Sua orientação (s.w) na adhana (chamamento) e suas recordações

1.    A adhan (chamamento) vigorizou a sua efectuação, de maneira repetida por duas vezes na entoação, assim como uma vez,o mesmo acontece com a iqamah (segundo chamamento), e nunca tornou obrigatório a entoação da expressão “a oração está sendo observada”.
2.    Recomendou para o ouvinte do chamamento a repetir o que o mudhan (a pessoa que efectua o chamamento) diz, somente nesta expressão “hayya ala salat, hayya ala falah” – “vindem a oracao, vindem ao sucesso”, o certo é dizer “la haula wala kuwwata illa billah” – “Não ha força nem poder senão com a ajuda de Deus”
3.    E consta também que quem diz “ashaadu alla ilah illa allah, wa anna Huhammd rassulu allah, radwitu billah rabba, wa bil isslami Dina, wa bi Muhammadin rassula” - “ eu testemunho de que não há outra divindade além de Allah, e Muhammad é seu servo e mensageiro, estou satisfeito por ser servo do Senhor, por ter o islão como religião e o Muhammad como mensageiro” ao ouvir o chamamento, quem dizer estas palavras seus pecados serão perdoados.
4.    E recomendou também que o ouvinte orasse para o mensageiro (s.w) ao terminar o chamamento, dizendo: “allahumma rabba hadih daawat tammat wa sala tal qa’imah atti Muhammad anil wassilata wal fadwilata, wa baath hu maqamma mahmuda allati waadta hu” – “ó Deus, Senhor deste chamamento, e das orações preste a serem observadas, conceda ao Muhammade a intercessão assim como as virtudes, e ressuscita-lhe no lugar louvado, assim como havias o prometido.”
5.    E informou que a prece jamais é devolvida quando é efectuada entre os dois chamamentos.

Sua orientação na recordação dentro do mês de Dhul Hijja (mês de peregrinação)

Intensificava preces na primeira dezena do mesmo de Dhul Hijjah e recomendou a intensificação no enaltecimento e vanglória em Deus, bem como a Sua unificação.

 

 


Sua orientação (s.w) ao recitar Alcorão

1.    Tinha a sua parte de hizb (subdividida do alcorão) que recitava diariamente e nunca faltava de o fazer por preguiça.
2.    A sua recitação era feita segundo as regras de recitação, sem apressar na recitação e nem era feita devagar, mas sim fazia uma recitação tranquila, articulando cada letra segundo sua origem.
3.    Dava pausa no término de cada versículo, isto é, sem interligar com o versículo seguinte, recitava um capítulo comprido, acompanhando com o outro.
4.    Prolongava nas letras de prolongação, como por exemplo nas palavras “arahmán e arihím” – “o Clemente e o Misericordioso”.
5.    Ao iniciar a recitação, era do seu hábito em pedir refúgio a Deus contra o Satanás, dizia: “aazu billah mina shaitwan rajiim” – “ó Deus, peço refúgio em ti contra o Satanás apedrejado”, ou dizia: “allahumma inni aauzu bika mina shaitwan rajiim min hamzih, wanafkih wa nafthih” – “ó Deus, certamente refugio-me em ti contra a tentação do Satanás”
6.    Recitava o alcorão enquanto de pé, sentado e deitado, impuro (impureza menor), portanto o único estado que ele proibia a sua recitação era da impureza maior (impureza maior acontece quando a pessoa se envolve com a sua esposa sexualmente).
7.    Recitava na forma de cântico e dizia: “não é dos nossos quem recita o alcorão não em forma de cântico”
8.    Gostava de escutar a recitação de outrem.
9.    Quando recitava um versículo cujo nele citava-se a prostração, de imediato recitava a takbir (Deus é grandíssimo) e prostrava e dizia na sua prostração: “sajada wajhi lillazi khalaka hu, wa swwara hu, wa shaqqa samha hu wa baswarahu bi haulih wa quwwati hi” – “o meu rosto prostrou para quem o criou, o desenhou, e colocou nele ouvidos e olhos, através do seu poder e força” ou então dizia: “allahumma uhtut la hu wizra, waktub li biha ajra, wajaalha indika dakhran, wa taqabbal há kama takabbalta há min indaka Daud” – “ó Deus, através desta recitação remova os meus pecados, e regista as minhas recompensas, e deposita-as junto de Ti, aceita de mim (a boa acção) assim como aceitaste do teu servo Daud (David), porém há não nenhum registo que diz que ele recitava a takbir ao sair da prostração, não sentava na tashhud, e nem deu salam.


Sua orientação (s.w) no sermão

1.    Quando fazia o sermão seus olhos se avermelhavam e sua voz aumentava, ficava furioso como se estivesse a discursar com um exército, dizia: “amanhecestes e entardecestes”, dizia também: “ fui me enviado eu com a Hora como estes dois dedos (demonstrava os seus dedos indicador e o do meio, para entender que a ressurreição está próxima), ao iniciar o seu sermão introduzia o seguinte: “ora bem….certamente a melhor narração, é o livro de Deus e a melhor orientação é a do profeta (s.w) e os piores acontecimentos são as inovações (inovação religiosa) e tudo o que é inovação é perdição”.
2.    Sempre que dirigia um sermão louvava a Deus, e O elogiava como introdução.
3.    Ensinava seus companheiros o sermão de necessidade “alhamdu lillah nahmadhu wa nassta iinu hu wa nassta ghafirhu, wa na uzu billah min shurur anfussina wa min sayy,at aamalina, man yahdih la hu fala mudwilala hu, wa man yudlilhu fala hádia la hu, wa ashaada alla ilaha illa Allah wahda hu la sharikala hu wa ashaadu na Muhammadan abdu hu wa rassulu hu” – “todos louvores pertencem a Deus o qual pedimos ajuda e perdão, e dele também procuramos refúgio contra as nossas más acções, a quem Deus o guiou jamais se desencaminhará, e vice-versa, e testemunho também de que não há outra divindade além de Allah, o único que não tem parceiro, também testemunho que o Muhammad é Seu mensageiro”, depois recitava os três versículos: “Ó crentes temei Deus, tal como deve ser temido, e não morrais senão como muçulmanos” cap: a família do Imran; versi: 102, “ó humanos, temei o vosso Senhor, que vos criou de um só ser” cap: as mulheres; versi: 1 e “ó crentes temei Deus e dizei palavras apropriadas”.
4.    Ensinava a oração al – isstikhara (orar com intenção de pedir a Deus que ajude alguém na escolha caso a pessoa está equivocado num certo assunto), em todas ocasiões como se estivesse a ensinar capítulos alcorânicos, dizia: “quando de vocês tomar qualquer decisão que faça duas rakats antes, depois que diga: “allahumma inni asstakhiruka bi ilmika, wa asstaqriduka bi quduratika, wa ass’aluka min fadlika al adiim fa innika taqdir wala aqdiru, wa taalmu wala aalam, wa anta allam al –ghuyub, allahumma in kunta taalam anna hadha al – amri, yussammi hajata hu, khariyu lli fy dini, wa ma iishi wa aaqibat amrii – “ó Deus peço que me ajude na minha escolha através do seu conhecimento e poder, e peço-te com suas dádivas grandiosas, pois Tu és capaz e eu sou incapaz, sabes e eu não, Tu és o Conhecedor do oculto, ó Deus se sabes que este assunto será benéfico para mim e para a  minha religiosidade e no meu dia-a-dia então facilita-me e abençoa-me ou então se for a dizer: “aajilu hu wa ájil, fassrifu hu anni wassrifu hu na’hu, wa qidirhu li likhairan haithu kana thumma raddini bih” – “cedo ou tarde, e sebes que esta questão é prejudicial então que me afaste dela e me restitua o melhor e faz com que eu fique satisfeito com o que me restituíste.”

Sua orientação (s.w) ao dormir, ao acordar e ao sonhar

1.    Às vezes dormia sobre colchão, às vezes sobre a pele de animal estendida, às vezes sobre esteiras e às vezes no chão, o seu colchão era de pele curtida.
2.    Não dormia senão o necessário, nunca sacrificava o seu organismo de repouso.
3.    Dormia cedo para acordar no meio da noite e às vezes dormia tarde por se preocupar com o bem-estar dos muçulmanos.
4.    Quando dormia durante a viagem deitava-se (de noite) do lado direito e quando deitava-se quase para o amanhecer enquanto de viagem estendia o seu braço e encostava.
5.    Quando dormia não o acordavam até que acordasse sozinho, porém apenas dormiam seus olhos e o seu coração não dormia.
6.    Quando se recolhia para sua cama dizia: “bissmika amutu wa ahya” – “ em seu nome vivo e morro” soprava nas palmas das suas mãos e em seguida recitava os três últimos capítulos do alcorão (são conhecidas como protectores contra o satanás e feiticeiros ao dormir), em seguida esfregava o sopro nas partes do seu corpo, começava a esfregar as suas mãos e braços, depois o rosto e depois as restantes partes do corpo, por três vezes.
7.    Era do seu hábito deitar-se sobre o seu lado direito, colocava a sua direita por cima da almofada, depois dizia: “allahumma qinni aazabaka yauma tabaath ibaka” – “ó Deus poupa-me do Seu castigo no dia em que vais ressuscitar seus servos”, e disse para alguns dos seus companheiros: “quando ti recolheres a tua cama faça ablução, em seguida deita-te do teu lado direito em seguida diga “allahumma inni sallamtu nafsi ilaika, wa wajjahtu wajhi ilaika, wa fawwadtu amri ilaika, wa aljahtu dahri ilaika, raghabatan wa rahbatan ilaika, fa in mittu min laitika mittu ala fitrat” – “ó Deus, entrego-Te a minha alma, direcciono o meu rosto em Ti, assim como as acções, refugio-me em Ti, por amor e por temor em Ti, pois não há refugio e salvação somente em Ti, acreditei no livro o qual revelaste e do mensageiro que lhe enviaste, se por ventura morrer neste, espero morrer sobre sua religião”.
8.    Quando acordava durante a noite dizia: “allahumma rabbi Jibiril, wa Mika’il, wa Issrafil, fatwir samawat wa al ardwi, álim al ghaib wa shahada, anta tahkumu baina ibadika fima kanu fih yakhtalifuna, ihdini lima ikhtalafu fih minal haqqi bi izinika, innaka tahdi ilal haqqi man tasha’a ila swiratil musstaquim” – “ó Deus! Senhor do Jibril (anjo Gabriel), do Mika’il (anjo Miguel), do Issrafil (o anjo que foi incumbido a tarefa de soar a trombeta), Criador dos céus e da terra, Conhecedor do oculto e do visível, Tu julgará os teus servos com justiça naquilo que eles se divergiam, certamente que guias para a senda recta a quem te apraz”.
9.    Quando acordava de manha dizia: “ – “louvado seja Deus aquele que nos ressuscitou depois ter levado as nossas almas”, em seguida escovava os dentes e às vezes recitava os últimos dez versículos do capítulo: a família do Imran.
10.    Quando despertava enquanto o galo cantava, enaltecia a Deus, e pedia-o.
11.    E disse” quem tiver visto um bom sonho então que saiba que é da parte de Deus, e o pesadelo é do Satanás, portanto, quem tiver um mau sonho, que sopre o seu lado esquerdo por três vezes e que procure refúgio de Deus contra o satanás e que fique tranquilo que nada de mal irá lhe acontecer, porém que não revele a ninguém e se vir um sonho lindo que  possa dar as alvissaras, mas somente a quem ele gosta”; recomendou para a pessoa que tiver um pesadelo para se virar para o outro lado ou então que acorde e reze.

Sua orientação (s.w) na sua natureza ao se organizar e ao se embelezar

1.    Gostava muito de embelezar-se e gostava mais de bons aromas e preferia mais perfumes.
2.    Gostava muito de escovar, escovava até de jejum, ao acordar do sono, ao fazer ablução, ao observar a oração e quando entrava na sua casa.
3.    Gostava de pintar os olhos com kuhul (uma massa preta que usa para pintar os olhos), disse: “o melhor da khuhul é aquele que é feito através de issmid, pois ela limpa as vistas e faz crescer o cabelo”.
4.    Às vezes se penteava e de vezes enquanto a Aisha sua esposa o penteava. Ao cortar o cabelo às vezes rapava todo e às vezes não.
5.    Não se narrou dele o rapar do cabelo somente no sacrifício dos animais, e de salientar que o seu cabelo era descaído até as pontas dos ouvidos.
6.    Proibiu cortar cabelo de um lado e deixar outro, isto é, cortar de tamanhos diferentes.
7.    Disse: “contrariem os incrédulos criando as barbas e diminuindo os bigodes”.
8.    Usava a roupa que tinha feitos de lã, às vezes tecidos de linho, porém sua roupa preferida por ele era a túnica.
9.    Vestia também de um tecido feito no Iemen e outro de cor verde e agasalhos de capuchinho, assim como calças, izar e rida (dois panos, um para cobrir a parte inferior do corpo e outro a parte superior), usava peúgas e sandálias e turbante.
10.    Ao vestir o turbante embelezava-o com fios metálicos que descaiam pelo seu rosto, e por vezes deixava o rabo de turbante descaído nas suas costas.
11.    Vestiu-se de preto, vestiu hullatu (é izar e rida’a) de cor vermelha.
12.    Punha anel de prata no seu dedo anelar.
13.    Quando conseguia uma roupa nova atribuía nome e em seguida dizia “allahumma anta kassautani, hadha al qamiiss ao rida’a ao amamah, ass’aluka khaira hu wa khaira ma suna’a lahu, wa azu bika misharrih wa sharri ma sunia lahu” – “ó Deus, Tu é que me vestiste esta camisa nova, ou este pano, ou este turbante, portanto, peço- Ti o bem deste veste e o bem de que foi feito, e refugio-me em Ti do seu mal e do mal que nele foi fabricado.
14.    Ao trajar se começava do lado direito.
15.    Ao calcar, ao pentear, ao se purificar, ao receber e dar algo, gostava de começar e fazer do lado direito.
16.    Era do seu hábito tapar a sua a boca com a mão ou com lenço ao aspirar e não levantava a sua voz ao bocejar.
17.    Sentia vergonha mais que uma virgem no seu quarto.
18.    Ria-se daquilo que se riam as pessoas, a maior parte do seu riso era o sorriso, e o término do mesmo era quando se via seus dentes molares, e o seu choro era igual ao seu riso, isto é, nunca chorava em som alto, mas sim os seus os olhos lacrimejavam e ouvia-se o trémulo do seu peito por choro.

 


Sua orientação (s.w) ao saudar e ao pedir permissão para entrar

1.    Uma das suas orientações era saudar as pessoas quando se dirigia a elas, o mesmo fazia ao abandonar o local e ordenou a sua expansão.
2.    E disse “ cumprimenta-se a criança ao adulto, a quem caminha ao sentado, o montado e ao peão, e um número exíguo de pessoas ao maior”.
3.    Porém era do seu hábito ser o primeiro a saudar e quando alguém o antecipava na saudação retrocedia de imediato da mesma forma ou melhor, o não responder de imediato a saudação acontecia por um motivo como por exemplo: caso estivesse na oração ou então a atender necessidades.
4.    Ao saudar dizia: “assalamu haleikum wa rahmatu Allah” – “ que a paz e bênçãos de Deus estejam convosco”, e detestava quando alguém o saudasse dizendo “aleika salam” – “que a paz esteja contigo”, então ao responder dizia: “walaika salam” – “que a paz esteja contigo”.
5.    Ao saudar os demais repetia três vezes, de modo a ter certeza que a saudação chegou a todos.
6.    E uma das suas orientações era de saudar a Mesquita efectuando dois rakats logo ao entrar, depois dirigia se as pessoas.
7.    Jamais respondeu a saudação com gestos, nem com a cabeça, nem com as mãos e nem com os dedos, somente quando estivesse na oração.
8.    Passou perto de uma criança e de uma mulher as saudou, os seus companheiros saudaram uma idosa quando vinham da mesquita depois da oração de sexta – feira.
9.    Ao saudar um ausente incumbia alguém para lhe fazer chegar e também carregava saudação de um ausente caso alguém lhe incumbisse para fazer chegar.
10.    Foi questionado se alguém pode inclinar para seu irmão (por respeito)? Disse: “não”, em seguida foi questionado se pode o beijar? Disse: “não”, foi questionado outra vez se pode apertar-lhe a mão? Disse: “sim”.
11.    Jamais apareceu perante sua família de surpresa e quando a encontrava começava por saudar, ao entrar perguntava qualquer coisa, ou então perguntava a cerca dela.
12.    Quando se dirigia a sua família de noite, saudava de maneira que só escutava o acordado e não ouvia quem estivesse a dormir.
13.    Quando alguém pedisse permissão para entrar e fosse questionado quem é? Orientou que respondesse, sou fulano filho de fulano, ou então dizer a sua alcunha, porém nunca dizer “eu”.
14.    Ao Pedir licença efectuava três vezes, caso não o respondessem ia-se embora.
15.    Ensinava seus companheiros a saudarem antes de pedir permissão para entrar.
16.    Quando parava numa porta para pedir permissão de entrar, não parava frontalmente com a porta, mas sim parava do lado direito ou do lado esquerdo da mesma, e dizia: “na verdade o com licença foi instituído por causa do olhar”.

Sua orientação (s.w) ao falar, ao manter-se no silêncio, ao controlar as expressões e ao ser cuidadoso com a sua língua

1.    O profeta (s.w) era o mais eloquente, o mais que tinha bons modos de falar, o mais rápido nas palavras e nos bons modos de fala.
2.    Era silencioso e não falava somente por necessidade e não falava o que não lhe dizia respeito, somente falava aquilo que esperava por isso a sua recompensa.
3.    Ao falar usava poucas palavras com sentido amplo, a sua fala era nas calmas o ouvinte conseguia contar as palavras, não interrompia a sua fala por precipitação e nem por gaguejar.
4.    No discurso escolhia os melhores termos e as melhores expressões abstendo-se assim das expressões insultuosas e ofensivas.
5.    Detestava usar termos nobres para alguém que não fosse, assim como usar termos detestáveis para alguém que não fosse, pois proibiu tratar-se um hipócrita por senhor, proibiu também de chamar o Abú Jahli, de abúl hakam (pai da prudência) e para um sultão de rei dos reis ou sucessor de Deus.
6.    E recomendou ao possuído por Satanás a dizer: “bissmillah” – “em nome de Deus”, e não o amaldiçoar e nem o insultar, e muito menos dizer: o Satanás colocou-se na miséria ou algo idêntico.
7.    Gostava de nomes lindos e havia recomendado que quando lhe mandassem um distribuidor de cartas, que escolhessem um de nome e de rosto lindo, levava os nomes segundo seus significados e depois correlacionava entre o nome e o nomeado.
8.    E disse acerca desta questão: “certamente os nomes mais desejados perante Deus são Abdullah e Abdurahman (servo de Deus e servo d Clemente), assim como Harith e Hammam, e os mais detestados: Harbun wa Murrah (guerra e amargo) ”.
9.    Mudou o nome de uma menina de “Áswiyah” (pecador) para “Jamilah” (linda) e mudou nome de um jovem, de “Assrum” para “Zuhra”, quando se mudou para Madinah, na altura era denominada por “Yatrib” mudou seu nome (Yatrib) para “Twibah”.
10.    Atribuía alcunhas aos seus companheiros e até as crianças, o mesmo fez com algumas suas esposas.
11.    Era do seu hábito atribuir alcunha a quem tivesse filho e quem não o tivesse, e disse: “denominais-vos do meu nome, porém não se alcunhai da minha alcunha”.
12.    Proibiu que se abandonasse nosso o termo ishá (oração da noite) para atamat, o mesmo proibiu de denominar a uva de generosa e disse: “a generosidade é o coração de um crente”.
13.    Proibiu também alguém dizer: que choveu por causa daquela estrela, dizer aquilo que Deus quis e tu quiseste, e jurar em  nome de uma divindade além de Deus, exagerar o juramento, como por exemplo ao jurar:
“Ele é um judeu se fizer isso”;
Um fulano dizer para o seu escravo “meu servo e minha serva”;
E alguém dizer para si mesmo “a minha alma é suja”;
Dizer “que o Satanás descaminhou -se”;
Dizer também: ó Deus perdoa-me se quiser.
14.    Proibiu insultar o tempo, o vento, a febre, o galo quando canta e promover convites para hábitos da era da ignorância, como por exemplo: promover o tribalismo e fanatismo.

 


Sua orientação (s.w) ao andar e ao sentar

1.    Ao andar inclinava para frente um pouco como se estivesse a cair, de entre as pessoas era o que mais andava de pressa, porém com o bom estilo.
2.    Andava descalço e às vezes de calçado.
3.    Montava Camelo, cavalo e burro, uma vez montou cavalo com e sem o acento.
4.    Sentava-se sobre a terra, sobre esteira sobre pele.
5.    Encostava almofada, às vezes seu lado esquerdo e às vezes seu direito.
6.    Proibiu que alguém sentasse entre o sol e a sombra.
7.    Proibiu que um grupo de pessoas sentasse numa sentada onde não se recorda Deus, disse: “ quem se sentar numa sentada onde não se recorda Deus, em frente de Deus tem tirah.
8.    Disse: “quem se sentar numa sentada onde porventura exagerar-se assuntos sem interesse e retirar-se do mesmo sem que antes diga:“ubuhanaka allahumma wa bihandika, ashahd alla ilah illa anta, asstaghafiruka wa atubu ilaika, illa ghufirala hu ma kana fi majlissih” – “Glorificado sejas Tu, ó Deus os louvores Ti pertencem, testemunho de que não há outra divindade além de Ti, me arrependo e Ti peço perdão, não abandonará aquele lugar somente que seja perdoado”.


Sua orientação (s.w) aos seus companheiros a praticar a prostração de gratidão ao ser concedido uma dádiva ou afastamento da vingança

O Profeta (s.w) quando fosse dado boas novas de algo, prostrava-se a Deus em gesto de gratidão.

 

 

Sua orientação (s.w) ao superar infelicidade e tristeza

1.    Quando tivesse uma infelicidade dizia: “la ilah illa Allah al adwimul haliim, la ilah illah rabbul arshil aadwiim, la ilah illa Allah rabbu samawat sab’aa, wa rabbul ardwi rabbul arshi kariim” – “não há outra divindade além de Allah, o Maior e o Sapientíssimo, não há outra divindade além de Allah, o Senhor do maior trono, não há outra divindade além de Allah, Senhor dos sete céus, Senhor da terra e Senhor do trono generoso”.
2.    Quando algo lhe preocupasse, dizia: “ya hayyu ya qayyum, bi rahmatika asstaghithu” – “Ó Vivente e Auto-substente, imploro-te” e disse: “prece de uma infelicidade “allahumma rahmatika arju, fala takilnii ila nafsii tarfata ainin, wa asslih li sha’ani kullah, la ilah illa anta” – “ó Deus, por Ti espero a sua bênção, portanto não me abandone nem por um piscar de olho e repara para minhas preocupações, pois não há outra divindade Além de Ti”; e quando algo lhe preocupasse rezava.
3.    E disse: “não há nenhum servo que lhe acontece uma infelicidade ou tristeza e em seguida diz “allahumma inni abduka, Bin abdika, Bin amatika, náswiyati bi yadika, madwi fi hukumika, adlu fi qadá’ika, ass”aluka bi kulli issmin huwa laka, sammaita bih nafsaka, ao anzalta hu fi kitabika, ao allamta hu ahadan min khalqika, ao issta’atharta fi fi ilmi ghaibi indica, an tajaal al cura’an rabii fi qalbi, wa nura swadri, wa jala’a huzni, wa dhaháb hammi – illa adhaba Allah huzna hu, wa hamma hu, abdala hu maka hu farha” – “ó Deus, sou seu servo, filho do seu e da sua serva, meus cabelos da frente estão nas tuas mãos, entrego-me a suas ordens, com justiça no seu julgado, portanto, Ti peço por todo seu nome, ou se auto nomeaste, ou revelaste no teu nobre livro, ou ensinaste um dos teus servos, ou então ocultaste no teu conhecimento ocultado junto de Ti. Faça que o alcorão seja gravado no meu coração, que seja a luz do meu peito e a causa da ida da minha tristeza – a não ser que Deus troque a sua tristeza e infelicidade pela alegria”.
4.    No momento de pânico ensinava-lhes: “azubikalimat Allahi tammati min ghadwabih, wa iqabih, wa sharrih ibadih, wa min hamazamat shayatwin, wa auzu bika rabbi na yahdurun” – “refugio-me nas palavras sublimes de Deus, contra sua ira, seu castigo e o mal que vem dos seus servos e das tentações do Satanás, refugio-me em Ti ó meu Senhor caso me traiam”
5.    Não há nenhum servo cujo lhe acontece alguma infelicidade e em seguida diz: “inna lillah wa inna ilah rajiiun” – “na verdade nos somos de Deus e para Ele voltaremos” – “allahumma ajirni fi muswibat wa khulufli khairn min’há” – “ó Deus compense-me pela minha perda e me restitua melhor que ele” – a não ser que Deus o amparará da sua infelicidade e restituirá o melhor”.


Sua orientação (s.w) na viajem

1.    Era do seu hábito sair de viajem nas manhas e nas quintas-feiras.
2.    Detestava quando um viajante viajasse sem companhia, duma forma geral detestava viajar sozinho.
3.    E ordenou os viajantes quando fosse um grupo de três pessoas que escolhessem um como chefe.
4.    Quando se montava no seu meio de transporte enaltecia Deus três vezes depois dizia: “subuhana ladhi sakhara lana hadha wa kunna lahu mukrinin, wa inna ila rabbina la munqalibun” – “Glorificado aquele que nos responsabilizou isso, se não fosse por ele não nos juntaríamos a isso e para o nosso Senhor regressaremos” depois dizia “allahumma inni ass’aluka fi safari hadha albirri wa taqwa, wa minal Amal ma tardwa, allahumma hawwina aliana safarina hadha wa twi anna buudah, allahumma anta swahib fi safari, wal khalifat fi ushubuna fi safarina, wa khuluftana fi ahlina” – “ó Deus Ti peço nesta minha viajem, o temor e a benevolência, e acções que Ti deixam satisfeito; ó Deus facilita-nos a viajem e encurte a sua distância; ó Deus Tu és o companheiro na viajem e o sucessor na família; ó Deus acompanhe-nos netsa nossa viajem e sucede-nos nas nossas famílias” quando regressasse da uma viajem dizia “áibuna, tá’ibuna, áabiduna li rabbina hámiduna” – “regressamos, adoramos nosso Senhor e O louvamos”.
5.    Quando subia numa rampa durante a viajem enaltecia o seu Senhor e quando descia da mesma glorificava-o.
Um senhor veio ter com ele e disse: “estou para viajar”, por sua vez ele disse (profeta): “ aconselho-te o temor e enaltecer a Deus em tudo o que é sagrado”.
Quando a madrugada entrasse enquanto ele de viajem, dizia: “sammaa sámiu bihamdi allah, wa hussni balá’ih alaina, rabbana swahibina wa afdal alaina á’izan billah mina nar” – “ouviu-lhe o Oniouvinte, por louvores de Deus e a sua boa decisão sobre nós, nosso Senhor acompanhe-nos e nos afaste do fogo infernal”
6.    Quando se despedia dos seus companheiros dizia a um deles: “asstawudii Allah diinaka, wa amánataka, wa khawátim aamálika” – “deixo sua religiosidade, sua responsabilidade e suas últimas acções no critério de Deus”.
7.    E disse: “ quando um de vocês estiver a passar num lugar que diga “auuzu bika kalimati Allah tammati min sharri ma khalaqa” – “ refugio-me nas palavras sublimes de Deus contra a maldade que criou” – nada de mal irá lhe acontecer até deslocar-se daquele lugar”.
8.    Ordenava ao viajante a regressar para sua família logo que terminasse o assunto que ia tratar.
9.    Proibia a mulher viajar sem mahram (familiar direito que é ilícito se casar com ela) mesmo se a distância fosse de doze milhas, também proibia a um viajante levar consigo o nobre alcorão caso viajasse para a terra do inimigo, receando a tomada do livro por inimigo.
10.    E proibiu a permanência de um muçulmano na terra dos incrédulos se tiver condições de emigrar e disse: “ abstenho-me de todo muçulmano que vive numa terra de incrédulos” e disse: “quem fornicar e viver com uma politeísta então é igual a ela”.
11.    Teve quatro tipos de viajem que são: a emigração, para batalha (era a mais frequente), e para peregrinação menor e maior.
12.    Diminuía as orações constituídas por quatro rakats para duas, logo no momento que partia até ao seu regresso.
13.    Na viajem observava somente as orações obrigatórias deixando as facultativas, somente a oração de al witri (a oração impar da noite) e as duas rakats facultativas antes da oração de alvorado.
14.    E não estipulou a distância exacta para sua nação para a diminuição das orações e nem para um jejuador quebrar o seu jejum durante a viajem.
15.    Não era da sua orientação juntar as orações enquanto montado para partir e nem logo ao regresso da mesma, mas sim ao decorrer da viajem e quando chegava o tempo da reza enquanto marchava; Quando viajasse antes do meio-dia retardava a oração do meio-dia para o tempo do meio da tarde, juntando as duas, porém quando o sol se inclinava antes de partir rezava a oração do meio-dia e depois partia, quando estivesse de pressa retardava a oração do fim da tarde para juntar com a oração da noite.
16.    Quanto as orações facultativas observava enquanto montado direccionando-se para qualquer lado, genuflectindo e prostrando pelas inclinações porém diferenciando entre as inclinações de genuflexão e prostração.
17.    Viajou dentro do mês de Ramadan sem jejuar e deu opção de escolha (jejuar ou quebrar durante a viajem) aos seus companheiros.
18.    Usava peúgas de napa sempre que viajasse, ou quase sempre.
19.    E proibiu que alguém batesse a sua porta caso demorasse na sua ausência.
20.    E disse: “os anjos não acompanham aquele que estiver na companhia de uma viajem com algo sonoro”
21.    Quando regressava de uma viajem primeiro entrava na Mesquita para fazer dois rakats e depois ia dar abraço aos mais novos da sua casa.
22.    Abraçava um seu familiar quando regressava de viajem.

Sua orientação (s.w) na medicina, na medicação e ao visitar um doente

1.    E uma das suas orientações era de se auto-medicar e medicava também seus familiares e companheiros quando ficavam doentes.
2.    E disse: “ Deus não mandou uma doença sem que mandasse com ela sua cura”.
3.    Tinha três formas diferentes de como tratar uma doença:
a)    Por medicação natural;
b)    Por medicação espiritual;
c)    Juntava as duas formas anteriores (natural e espiritual)
4.    Proibiu se curar através de bebida embriagante e a partir de impureza.
5.    Visitava seus companheiros quando ficavam doente, visitou um jovem judeu que lhe prestava serviços domésticos e visitou também seu tio enquanto politeísta, a esses dois enquanto adoeciam convidou-lhes para o islão, porém aceitou o jovem e o tio não.
6.    Quando visitava um doente se aproximava da sua cabeça para lhe perguntar acerca do seu estado.
7.    Não era sua orientação marcar um dia ou horário para as visitas ao doente, mas sim orientou o seu povo a visitar os doentes a qualquer hora, de dia ou de noite, enfim em qualquer tempo.

 


Sua orientação (s.w) no tratamento com medicamentos naturais

1.    Disse (s.w): na verdade a febre resulta do aquecimento do inferno então refrescai com a água.
2.    E disse: “quando um de vocês tiver febres então que despeja sobre ele água fria durante três noites”.
3.    Quando tivesse febres pedia que lhe trouxessem água para molhar a cabeça e tomar banho; e num certo dia mencionou-se a febre na sua presença e um homem que estava naquela sentada insultou (a febre) e ele (profeta) interviu de imediato dizendo: “ não ensulte – a, pois ela remove os pecados como o ferro remove a ferrugem).
4.    E apareceu-lhe um homem se queixando de que seu irmão está com fortes dores de barrigas, disse-lhe: dê o mel”, misturava-a com água e saliva.
5.    E um grupo de homens que se delegou a Madinah se queixando duma doença e ele (o profeta) aconselhou-lhes dizendo: “vão ao encontro dos camelos de donativos e tomem  suas urinas e leites” assim fizeram e ficarão saudaveis. Este povo se queixava de dores de barriga e inflamação da mesma.
6.    Quando ficou ferido na batalha de Al – uhdi a Fatima (sua filha) pegou em alguma erva queimou-a e a sua cinza punha na ferida cortando assim a hemorragia sanguínea.
7.    O Profeta mandou medico para Ubayya Bin Kaabi que cortou-lhe uma veia e aqueceu-o, depois o profeta disse: “a cura está em três formas: “tomar o mel, remover o sangue coagulado e aquecer-se com fogo, porém é proíbo o meu se aquecer com fogo” e disse “ não gosto de me aquecer”. Com isso está a nos indicar de que o tratamento com ferro em brasa ou fogo tem de ser o último recurso, isto é, se a necessidade nos levar até lá.
8.    Fez o tratamento de sangue coagulado e pagou a pessoa que lhe tratou e disse: “o melhor tratamento é o de coagulação de sangue”.
9.    Fez o tratamento de sangue coagulado na cabeça enquanto esteve na peregrinação por dores de cabeça e fez no pé por dores que ele sentia dentro do osso.
10.    Fez o tratamento de sangue coagulado três vezes: um nas suas costas e dois no pescoço. E consta que quando comeu a carne do cabrito envenenada fez este tratamento três vezes no pescoço e ordenava seus companheiros a tirarem o sangue coagulado.
11.    E todo aquele que se queixava perante ele de dores de cabeça apenas dizia-lhe “ faça o tratamento do sangue coagulado”, o mesmo dizia para quem queixava de dores na perna.
12.    E no livro de Tirmizi (sábio) consta num relato feito pela empregada do profeta de nome Salmá ummu Rafi “quando o Profeta tivesse um ferimento ou fosse picado por um pico medicava-se com hannaa (um tipo de ervas vermelhas);
13.    E disse: “medicamento para as dores das ancas femininas é o rabo de cabrito, toma-se por metade diariamente”. E a dores das ancas femininas doem a partir das ancas descendo até as coxas.
14.    Disse: “Quem consumir sete tâmaras (de ajwa) ao amanhecer, não terá efeito sobre a feitiçaria nem mesmo o veneno”
15.    E disse: “o melhor  kuhul ( um pó cosmetico  que se usa no médio-oriente para colocar-se nas pestanas) que tendes é o issmid (um tipo deste pó), pois  limpa os olhos e faz crescer o cabelo”.
16.    E disse: “não obriguem aos vossos doentes a comer e nem a beber, Deus os alimenta e os dá de beber”
17.    Disse: “Se uma mosca pousar no vosso recipiente contendo liquido , então mergulhem-no mais a fundos, pois  a mosca numa das suas asas tem doença e na outra a cura”
18.    Disse: “A talbinat (um medicamento feito a partir da farinha de cevada) éum excelente acalmante,pois ele alivia a angústia do doente”.
19.     E disse: “Aconselho-vos a se importar o habat sauda( grão-preto), pois é curativo para todas as doenças menos a morte”.
20.    E disse: “Fuja do leproso da mesma que foges do leão” e disse també numa outra narrativa: “Não se pode colocar um saudável ao lado de um doente”.
21.    Consta que a delegação de Tahqif veio ante ao Mensageiro( que a paz e bênção de Deus estejam com ele) e no grupo havia um homem leproso, o Mensageiro mandou regressar e disse: “aceitamos os seus votos (dados a Deus e Seu Mensageiro)”.

 

 

 

 

Sua orientação (que a paz e  bênção de Deus estejam com ele) no tratamento de doenças a partir de meios recomendados por Deus
1.Era do seu habito pedir refúgio conta o mal dos génios , e do mal pela admiração( ain) do ser humano, e orientou a seu ummat a fazer exorcismo da admiração e disse: “A admiração( ain) certamente tem os seus efeitos, e se houvesse algo que disputaria o destino seria o ain, e se um de vós for solicitado o banho( para aliviar a outrem do ain) então que aceite”.
2.Certa vez viu uma rapariga que no seu rosto apresentava sinais de quem foi possuida ( com o olhar de  génio) e disse: “curem-na a partir do exorcismo, pois ela está possuida”.
3.Informou a um dos seus companheiros quando fez o exorcismo a partir do primeiro capitulo do Alcorão para um fulano que tinha sido picado por um escorpião e as dores desapareceram, “o que te faz saber sobre ele( o capitulo) que é o meio ideal de exorcismo”

 

 

 


Indice
Prefácio………………………………………………....………1
Sua orientação (s.w) ……………………………………………2
Sua orientação (s.w) ao atender necessidades………………….3
Sua orientação (s.w) na ablução…………………………..……4
Sua orientação (s.w) ao passar palma da mão molhada nos pés quando estivesse de meias ou peúgas de napa………………….7
Sua orientação (s.w) ao se purificar com areia na falta de água (tayammam) ……………………………………………………8
Sua orientação na abertura de oração………………………….9
Sua orientação na prática da oração………………………..…12
Sua orientação acerca das suas práticas dentro da oração……19
Sua orientação (s.w) nas práticas depois da oração…………..20
Sua orientação nas orações facultativas e nocturnas……….…22
Sua orientação (s.w) na oração de sexta – feira………………25
Sua orientação (s.w) nas orações de eid (festas dos muçulmanos) ……………………………………………………………...…27
Sua orientação (s.w) na oração do eclipse solar………………29
Sua orientação (s.w) ao praticar a prece de Isstssqá (pedido de chuva) …………………………………………………………30
Sua orientação na oração do medo……………………………32
Sua orientação (s.w) ao preparar um defunto………………...34
Sua orientação (s.w) na oração do defunto……………………36
Sua orientação (s.w) no inteiro e seus procedimentos ………. 39
Sua orientação (s.w) na sua ida as campas e nas condulencias…………………………………………………...40
A sua orientação (s.w) ao tirar zakat (caridade obrigatória) e swadaqat (caridade facultativa) ……………………………... 42
Sua orientação (s.w) na zakat (caridade obrigatória) …………42
Sua orientação (s.w) ao tirar zakat al – fitri (caridade obrigatória no final do mês de ramadan) …………………………………44
Sua orientação (s.w) na caridade facutativa…………………..45
Sua orientação (s.w) na prática do jejum……………………..46
Sua orientacao (s.w) na prática do jejum do mês de ramadan...46
Sua orientação (s.w) naquilo que é proibido e o que é permissível durante o jejum……………………………….......48
Sua orientação (s.w) na prática do jejum facultativo……….....50
Sua orientação (s.w) na prática do ritual de itqaf (permanecer na mesquita durante a última dezena do mês de ramadan com o intuito de adorar a Deus) …………………………………......52
Sua orientação (s.w) na peregrinação e no umrah (peregrinação menor) ……………………………………………………..…53
Sua orientação (s.w) na hajj (peregrinação maior). ……….... 54
Sua orientação (s.w) nas oferendas, na uzihiyat e ao fazer aqiqa (comemoração em gesto de agradecimento por Deus ter concedido um filho) …………………………………………. 67
Sua orientação (s.w) no sacrificio de adwahi (sacrifício de animais feito depois da oração de eidul – azha) ……………. 69
Sua orientação (s.w) na prática da aqiqah (corte de animal em gesto de agradeciemento a Deus ao agraciar – lhe com um filho) ………………………………………………………….........71
Sua orientação (s.w) nas transacções comerciais e tratamento socila…………………………………………………………71
Sua orientação ao contrair o matrimónio e na vida conjugal...74
Sua orientação (s.w) na alimentação e na bebida…………….77
Sua orienta (s.w) na alimentação
Sua orientação (s.w) na bebida……………………………….81
Sua orientação (s.w) na propagação………………………….82
Sua orientação (s.w) ao tratar acordos, termos de responsablilidade e no tratamento dos mensageiros…………86
Sua orientação (s.w) no envio dos seus mensageiros com cartas para os monarcas do mundo…………………………………89
Sua orientação (s.w) na recordação (de Deus) ……………. 90
Sua orientação (s.w) na recordação de Deus de manhã e de tarde……………………………………………………….....91
Sua orientação (s.w) na recordação ao sair da sua casa ou ao entrar………………………………………………………....94
Sua orientação (s.w) ao entrar e ao sair da mesquita………...95
Sua orientação (s.w) ao visualizar lua nova…………………96
Sua orientação (s.w) ao aspirar e ao bocejar…………………97
Sua orientação (s.w) e o que dizia ao ver alguém que atentado……………………………………………………....98
Sua orientação (s.w) ao ouvir a voz do burro e a canção do galo…………………………………………………….........99
Sua orientação (s.w) que ficasse muito aborrecido ….......…99
Sua orientação (s.w) na adhana (chamamento) e suas recordações………………………………………………......99
Sua orientação (s.w) dentro do mês de dhul hijja (mês de peregrinação) ……………………………………………......101
Sua orientação (s.w) ao recitar alcorão …………………......101
Sua orientação (s.w) no sermão…………………………......104
Sua orientação (s.w) ao dormir, ao acordar e ao snhor……...106
Sua orientação (s.w) na sua natureza ao se organizar e ao se embelezar………………………………………………….....109
Sua orientação (s.w) ao saudar e pedir permissão para entrar.111
Sua orientação (s.w) ao falar, ao manter – se no silencio, ao controlar as expressões e ao ser cuidadoso com a língua……114
Sua orientação (s.w) ao andar e ao sentar……………………116
Sua orientação (s.w) aos seus companheiros a praticar a prostração de gratidão por ser concedido uma dádiva ou afastamento da vingança…………………………………......118
Sua orientação (s.w) ao superar infelicidade e tristeza………118
Sua orientação (s.w) na viajem……………………………....120
Sua orientação (s.w) na medicina, na medicação e ao visitar um doente………………………………………………………..125
Sua orientação (s.w) no tratamento com medicamentos naturais………………………………………………………126
Sua orientação no tratamento de doenças a partir de meios recomendados por Deus........................................................130
Índice………………………………………………………131